20 de maio de 2011

Pensar não é ser - de Satyaprem

"Se você se apega aos sentidos, existe separação.
Se olha com a alma, não tem separação.
Separação é uma noção nascida da ignorância da realidade.

Karma é apenas uma limitação na forma, nada pode ser feito a respeito.
Não se trata de um castigo divino;
a noção de castigo decorre de uma leitura supersticiosa do assunto.

Karma é a limitação da forma no mundo - a limitação e a expressão -,
Gal Costa tem o karma de cantar, por exemplo.
E você diria que é um bom karma, mas não é mau nem bom.
Nesse campo, junto com uma coisa vêm outras.
Viver o seu karma é aceitar as coisas como são.

Você não pode ser o que você não é, você só pode ser o que você é.
Encontre o seu parto, você tem que nascer para a sua verdade,
e a sua verdade é simples: Quem é você?
Tem tamanho? Forma? Nome? Nasceu em algum lugar?
Isso tem que ser olhado com olhos nus, coração aberto, sagrando em vunerabilidade,
sem nenhuma pré-concepção.
 
Nenhuma delas nos servem. Jogue todas as concepções de lado,
olhe de frente e veja! Você está fadado a ver aquilo que todos os budas viram:
não existe ninguém chamado "eu" em lugar nenhum.
Somente quando você se pensa, existe um "eu".

Mas pensar não é saber. Pensar não é ser. Pensar é, simplesmente, pensar.
O que existe na mente, não existe em lugar nenhum a não ser na mente.

A árvore existe somente na sua mente.
Aquilo que vemos não é uma árvore.
O mundo que você vive está sendo construído e desconstruído o tempo todo pelas suas ideias a respeito de tudo.

Eu proponho: desconstrua a sua ideia de mundo e veja o paraíso em que se encontra.
Ao se deparar com um limite, uma limitação na forma,
no mundo de Samsara, veja que ele é vazio de substância e o abandone intencionalmente.

Abandone as ideias!
Você se "de-limita" e não vê que o que tem que acontecer está acontecendo,
inclusive, à revelia dos seus interesses pessoais. Pois não há quem escolha.
Tudo é fruto da Consciência.

O karma do corpo é sofrer disso ou daquilo, mas a mente procura saída para a morte.
No entanto, ao mesmo tempo em que construímos enormes hospitais, com a última tecnologia, na tentativa de curar o coração dos homens,
mais doenças do coração aparecem.
 
É um paradoxo.
Essa é a brincadeira divina.
Quando sabemos de uma coisa, ignoramos outra equivalente, de modo a eliminar uma ou outra.
É tudo uma grande brincadeira. Mas você se leva a sério e quer brincar de Deus.

Mas o jogo é dele... Quem é você?"
 
Satyaprem
Fonte:http://satyaprem.blogspot.com

19 de maio de 2011

Para além da noite escura da alma !

  
"Há um determinado nó na investigação espiritual que precisa ser desfeito, que necessita ser desemaranhado. Ele não é novo. Você certamente já ouviu falar dele. Trata-se da tendência e o hábito de buscar a verdade, a perfeição ou a realização fora de si mesmo. É importante compreender como isso acontece. E talvez esta compreensão possa ser o meio de desatar este nó tão apertado.

No decorrer de uma vida, pode ocorrer um momento precioso e importante, no qual se reconhecem os maus hábitos, os vícios, o horror, a violência e a imundície que temos chamado de "eu". É um grande choque, um grande abalo; isso é muito importante, caso contrário, o horror e a imundície simplesmente continuam a ser acumulados, em nome e a serviço da exultação de "mim" e da "minha história". 
 
Este reconhecimento é um choque espiritual, e pode haver (e geralmente há) um grande estremecimento, seguido de um desejo de descobrir o que é verdadeiro, o que é real, o que é puro, o que é sagrado, o que é livre. Portanto, a busca começa "lá fora".

Temos muitos exemplos primorosos de "lá fora". Em todas as épocas, houve sábios, santos, messias, homens e mulheres para quem podemos apontar e dizer: "Está presente neles. Por que não consigo chegar lá?" Então, há muitas tentativas de consertar o que se percebe como revoltante e limitado, para que possa ser mais como o que se imagina que é puro e sagrado.
 
Todos vocês já tentaram isso. Isso não é nenhuma novidade, certo? Há esforço e trabalho, um sentido de estar ganhando terreno, e uma sensação de estar perdendo terreno, até que, finalmente, ocorre um outro grande choque espiritual. Eu o chamo de "a grande desilusão". Quando se reconhece que toda tentativa de consertar o caráter, a personalidade, os hábitos ou os vícios nem sequer toca aquele o abismo de separação entre quem você é e a própria perfeição, há uma grande desilusão. Um abismo enorme aparece então.
 
Este é o anseio da alma por Deus. E você vê claramente que todo o esforço, a luta, a áspera escalada, com todos os seus ganhos, ainda não tocaram a profundeza deste anseio. Isto é crucial. Esta é a noite escura da alma. É o reconhecimento de que "Eu nunca conseguirei fazer isso. Eu tentei, trabalhei duro, mas jamais conseguirei fazê-lo."

Há muitos caminhos que podem desviá-lo deste momento. Você pode encorajar a si mesmo com pensamentos como este: "Sim, você pode fazer isso. Espere e Deus virá até você. Esforce-se mais. Não desanime."

Mas, em vez de seguir qualquer um destes atalhos, eu o convido a deixar-se cair no fio desta espada de dois gumes: a desilusão e o anseio. Caia bem no meio, para que a espada dilacere este sentido de um abismo de separação. Caia direto dentro do abismo. Recuse-se a seguir qualquer caminho que possa lhe trazer conforto ou esperança ou, a estas alturas, até uma crença. Na verdade, disponha-se a encarar a espada, e deixe que ela dilacere o seu coração.

Este é o verdadeiro convite do satsang. É um convite radical: aceitar não se mover diante do anseio, da desilusão, para descobrir: Quem sou eu, realmente? O que está aqui realmente? É aceitar ver o que existe em um nível mais profundo do que a percepção; o que é mais profundo do que se percebe com os sentidos. É aceitar morrer. Todo o condicionamento é para não morrer. Todo o apoio, a esperança e a crença são de que "Eu não vou morrer", ou "Se eu morrer, irei para o céu, onde me encontrarei com minha avó, ou meus amigos que já foram antes de mim". Por debaixo de todas estas esperanças e crenças está este anseio.
 
Convido você a mergulhar neste anseio. Não na história do anseio, mas no próprio anseio. Ele não está separado da desilusão. A verdadeira desilusão é sagrada: a ilusão é destruída. E o que não pode ser imaginado, o que não se sujeita à estimulação da mente é revelado.

É maravilhoso encontrar alguém, ou viver um momento que abala a ilusão e, embora isto mereça ser reverenciado, é muito importante ver como a mente individual cria um abismo de separação. Todos os grandes mestres disseram que "Você e eu somos um", "Eu e meu pai somos um" ou "Tudo é o mesmo Ser." É irônico como a mente transforma isto em uma ilusão de separação: "Ele e seu pai são um", "Ela e eles são o mesmo", ou "Tudo é um, menos eu; eu fui excluído." Isso soa familiar, não é? Esses hábitos do pensamento são fortes e são reforçados mais ainda, mesmo com as melhores intenções.
 
Com a disposição de parar de alimentar estes hábitos de pensamento, o anseio e a desilusão são encarados diretamente, assim como Cristo na cruz encarou o aparente abandono de Deus.

Isto é oferecido a todos. De alguma maneira, você aceitou o convite até um certo ponto. Mas há sempre mais. Vá mais fundo, penetre mais profundamente, até você, finalmente, não conseguir encontrar distinção entre dentro e fora, entre pai e filho, entre Deus e alma, entre mim e você. Esta é a possibilidade revelada pelo convite ao satsang. Isto é possível para você também. Não se limita ao Buda ou a Cristo. Não se limita a Ramana. Não se limita a Gangaji. Não se limita a nada, e este é o maior ensinamento. Ela é ilimitada. A presença de Deus é onipresente; está em toda parte, o tempo todo."

Gangaji - Intensivo em San Diego, Califórnia
Fonte:http://faroldobuscador.blogspot.com

18 de maio de 2011

O lindo desacontecer no silencio -de Satyaprem

"Pensar a si mesmo como um objeto é parte de uma tremenda incompreensão. Você se pensa.  Foi programado a pensar que acaba no limite da sua pele.  Mas você não acaba aí. É tudo energia. Só não temos acesso, porque não temos os óculos corretos. Então nos enganados a respeito da realidade.

Mas, se você se deixar cair no Silêncio, indo mais e mais fundo, indo para dentro, você vê. Essa energia está sempre em movimento – ela nunca para, caso você goste ou não. A observação, no entanto, nos dá a maestria sobre os acontecimentos.  Um breve olhar e você pode ver que está implícito no que está acontecendo, o desacontecer. Tudo desacontece mais cedo ou mais tarde. Tudo é temporário.

Se houver uma grande turbulência, não se preocupe tanto, porque assim como veio, vai passar. Todas as coisas passarão e isso é inevitável.  Por que você está se preocupando tanto? A sua preocupação pertence a uma profunda ignorância. Acorde! Não há nada para se preocupar.

Agora, ouça bem: isso não significa que você não deva ir trabalhar. Vá! Trabalhe. Apenas saiba que não é você que está indo trabalhar. Este é simplesmente mais um evento, no tempo e no espaço. Faça o que for necessário que seja feito e nada mais além disso.

Lembre-se que tudo está preso a uma enorme rede de energia. Você não pode voluntariamente interromper a evolução dessa rede, pelo simples fato de não estar separado dela.  Não estamos falando a respeito de regular a sua vida. Você não precisa disso. Estamos falando a respeito de quem você é.

Investigue e deixe cair os seus conceitos. Aliás, eventualmente eles largarão você. Desperte e veja que eles não sobrevivem onde há luz.  Os conceitos vivem na escuridão, eles se alimentam da ignorância.  Se você acende a luz, eles somem."
 
Satyaprem
Fonte:http://satyaprem.blogspot.com

17 de maio de 2011

Despertar da compaixão!

"A compaixão não é uma teoria. É um sentimento, uma experiência. Não é algo que possa ser adquirido nem é criada por qualquer processo bioquímico.

A compaixão brota de forma imediata no momento em que nos deparamos diretamente com o sofrimento e percebemos a sina dos seres que, quase sempre, reagem de uma forma que apenas intensificará a sua trágica condição.

Uma qualidade natural, um aspecto de nossa verdadeira natureza, a compaixão está adormecida em nós e precisa ser despertada.

Esse despertar é doloroso, pois nos obriga a contemplar a fundo o sofrimento de incontáveis seres. Sem entender o seu infortúnio, não podemos sentir compaixão. Mas, uma vez que tenhamos realmente compreendido o sofrimento, a compaixão começa a brotar sem que possamos impedi-la de fluir.

Por enquanto, a nossa compaixão é tendenciosa e restrita. Pensamos que algumas pessoas a merecem, outras não. A compaixão que sentimos pela família e pelos amigos, por exemplo, baseia-se em nosso apego por eles.

Mas todos, por mais desorientados que estejam, merecem a nossa compaixão, e temos de expandi-la até que ultrapasse os limites do apego para abarcar a todos os seres, o tempo todo."

Chagdud Tulku Rinpoche
Para abrir o coração

O que é samsara !

"O Buda descreveu todos os fenômenos mundanos como tendo três características: impermanência, sofrimento e não-ser. 

Sofremos porque imaginamos aquilo que é não-ser como sendo o ser, aquilo que é impermanente como sendo permanente, e aquilo que de um ponto de vista final é dor como sendo prazer.

A existência com essas três características é chamada “samsara”, que significa fluir continuamente, seguir em frente, de um momento para o próximo momento e de uma vida para a outra vida. 

Samsara não é o mundo externo real ou a própria vida, mas a maneira como os interpretamos.

Samsara é a vida como a vivemos sob a influência da ignorância, o mundo subjetivo que cada um de nós cria para si próprio.

Este mundo contém bem e mal, alegria e dor, mas eles são relativos, não absolutos; podem ser definidos somente em relação uns aos outros, estão continuamente mudando para seus opostos.

Embora samsara pareça ser todo-poderosa e toda abrangente, é criada pelo nosso próprio estado mental como um mundo de sonho, e pode ser dissolvida no nada, como o despertar de um sonho.

Quando alguém desperta para a realidade, mesmo por um momento, o mundo não desaparece, mas é experimentado em sua verdadeira natureza: puro, brilhante, sagrado e indestrutível."

Francesca Fremantle, em “Vazio Luminoso
Fonte: http://samsara.blog.br/2008/08/o-que-samsara/

14 de maio de 2011

O Tempo do Tempo de Paulo Roberto Gaefke


 
 "Mesmo com toda a pressão do mundo;não se cobre tanto, faça o que é possível.

O possível, por vezes, é quase nada, então, não se culpe, nem perca o juízo, apenas, espere.

O agricultor olha para o tempo e sabe:que se lançar as sementes e não chover,perderá todo o seu trabalho e o dinheiro.

Se chover demais no mesmo dia, as sementes serão jogadas para fora das covas.

Tempo, dinheiro e trabalho perdidos.

Por isso, não acredite que esse tempo de espera é inútil, as vezes o chamado do emprego não veio, pois virá outro melhor, talvez o relacionamento acabou, pois não era esse o seu amor.

Quem sabe, esse concurso deu errado pois você não estudou o suficiente, e as vezes, nem gostaria de trabalhar nessa vaga.

Quem garante que esse avião que você perdeu a hora, vai chegar ao destino sem turbulências horrorosas, ou até mesmo chegar?

Por quê essa preocupação com a próxima terça-feira, se ainda estamos na quinta e nem sabemos se chegaremos lá?

Preocupe-se com o dia de hoje!

O Universo não anda com relógio, não marca o tempo.

Para ele, e para nós, só o agora é o infinito.

Viva bem este momento, pois só ele é o seu "tempo", o resto é aventura, sonho ou pesadelo, depende das suas expectativas e emoções.

Crie a paz, respire, envolva-se pela paz.

Este é o melhor dia da sua vida, todos os dias."

 Paulo Roberto Gaefke

13 de maio de 2011

SINCRONICIDADE!

"Quando a SINCRONICIDADE acontece
é sempre uma surpresa.

Como aquela inacreditável seqüência de
"coincidências" pode desencadear-se diante
dos nossos olhos, sem nenhuma explicação?

O que ela significa?

Por que acontece?

Que mecanismos ocultos
acionariam esse processo?

Um dos livros mais vendidos no mundo
nos anos 90 - A PROFECIA CELESTINA,
do americano James Redfield (Ed. Objetiva)
- se ocupa exatamente disso. Segundo o
autor, cada vez mais pessoas estão se
conscientizando da importância da
SINCRONICIDADE e já pautariam suas
vidas pelas indicações encobertas pelas
"coincidências".

Ele afirma que
elas acontecem quando estamos
sincronizados com a ordem celeste
- enfim, quando nossos passos
desenham a vontade de Deus.

"A SINCRONICIDADE é a linguagem
do divino para orientar nossa vida.
E o divino atua tanto dentro
quanto fora de nós."

Precisamos cada vez mais nos tornar
sensíveis para perceber a SINCRONICIDADE
pontuando o nosso "Destino".

A SINCRONICIDADE abre um caminho
para você escutar a si mesmo e ativa a
sua intuição.
Às vezes, precisamos de muita coragem
para abandonar estruturas que construímos
durante a vida e seguir os sinais que nos
indicam novos caminhos.

Quem primeiro reconheceu que os eventos
sincrônicos, ou "coincidências" significativas
tinham um sentido maior e que se
relacionavam com a nossa psique (mente)
foi o psicólogo suíço, Carl Gustav Jung,
que viveu na primeira metade do século XX.

Os eventos sincrônicos tendem a se repetir
mais intensamente quando estamos num
estado equilibrado de ser.
"Jung afirmava que temos quatro funções básicas:

Razão

Emoção

Sensação

e

Intuição.

No nosso ser, geralmente, uma delas
é predominante.
Mas, quando trabalhamos internamente
na direção equilíbrio, uma nova função
é acrescentada: a SINCRONICIDADE".

Com o despertar dessa nova função,
tudo acontece como se a vida deslizasse harmoniosamente de acordo com uma
ordem cósmica, divina, que flui com a
melhor parte de nós.

Os eventos sincrônicos nos mostram não
só que o externo e o interno acham-se
interligados, mas que existe um
sentido maior em tudo o que nos acontece.

O Universo tem uma lei, uma harmonia, que,
às vezes, desconhecemos.
Choramos quando alguém muda e
foge de nossas mãos.
Não deixamos as mudanças ocorrerem,
seguramos a vida.

Quando finalmente aceitamos que
o desenho da nossa vida não nos pertence
e que existe no Universo uma trama
de fios grandiosa e complexa, tudo "muda".

Seguindo esse sentido mais amplo, ficamos
mais atentos aos sinais que nos mostram
os caminhos da ação correta,
a ação que aceita e se entrelaça
amorosamente com os desígnios divinos.

"Enfim, nos submeteremos,
não somos mais um ego
que tenta controlar tudo
a qualquer custo.
Finalmente cedemos
e mudamos."

Texto extraído da
Revista Bons Fluidos

Oração poderosa! de Paulo Coelho

 "Senhor,
Proteja as nossas dúvidas,
porque a dúvida é uma maneira de rezar.

É ela que nos faz crescer, porque nos obriga
a olhar sem medo para as muitas respostas
de uma mesma pergunta.E para que isto seja possível,
Senhor,proteja as nossas decisões,
porque a decisão é uma maneira de rezar.

Dai-nos coragem para, depois da dúvida,
sermos capazes de escolher entre um
caminho e outro.
Que o nosso sim seja sempre um sim,
e o nosso não seja sempre um não.

Que uma vez escolhido o caminho,
jamais olhemos para trás,nem deixemos que nossa alma
seja corroída pelo remorso.
E para que isto seja possível,
Senhor,proteja as nossas ações,porque a ação é uma maneira de rezar.

Fazei com que o pão nosso de cada dia
seja fruto do melhor que levamos dentro de nós mesmos.

Que possamos, através do trabalho e da ação,
compartilhar um pouco do amor que recebemos.
E para que isto seja possível,Senhor,proteja os nossos sonhos
,porque o sonho é uma maneira de rezar.

Fazei com que, independente de nossa idade
ou de nossa circunstância, sejamos capazes
de manter acesa no coração a chama sagrada
da esperança e da perseverança.

E para que isto seja possível,Senhor,
dai-nos sempre entusiasmo,
porque o entusiasmo é uma maneira de rezar.

É ele que nos liga aos Céus e à Terra,
aos homens e às crianças,e nos diz que o desejo é importante e merece nosso esforço.
É ele que nos afirma que tudo é possível,
desde que estejamos totalmente comprometidos
com o que fazemos.

E para que isto seja possível,Senhor,
proteja-nos, porque a Vida é a única maneira
que temos para manifestar o Teu milagre.

Que a terra continue transformando a semente
em trigo, que nós continuemos transmutando o
trigo em pão. E isto só é possível se tivermos
amor – portanto, nunca nos deixe em solidão.

Dai-nos sempre a Tua companhia, e a companhia
de homens e mulheres
que têm dúvidas, agem,
sonham, se entusiasmam,e vivem como se cada dia
fosse totalmente dedicado à Tua glória.

Amém."


Paulo Coelho

12 de maio de 2011

FOME ESPIRITUAL - Paulo Roberto Gaefke

 "Fome espiritual do coração, sede de paz e justiça. Isso é o que os homens mais precisam nos dias atuais. Por isso, se enveredam por caminhos tristes, em busca de saciar o vazio que atormenta a alma.

É por isso, que muitos se entopem de comida, outros, de drogas diferentes, maléficas. Há ainda, os que só desejam a vingança, os que querem apenas um cargo, ou aplauso fácil.

Há os que vendem o corpo, a alma, e a vida, em troca de migalhas que caem da mesa dos ricos.

Pobre dos que ainda não descobriram, que a fome que tem, é do espírito Santo, o único capaz de preencher, de satisfazer, todos os desejos, toda a ansiedade, trazendo a paz e a serenidade.

Pare! Reflita, não corra atoa pelo mundo vazio, que oferece descontos nas roupas supérfluas. Nos sapatos que não vestiremos, nas roupas que deixaremos, nas jóias que não usaremos, no rancor que nos consumirá.

É tempo de Buscar! De deixar a Paz que vem do Mais Alto, tocar de verdade a sua alma aflita.E assim, ao sentir esse amor, nada lhe faltará.

Deixe a Luz do céu entrar na sua casa. Oração, jejum, adoração, louvor, que isso faça parte da sua vida, que tudo seja fruto do amor.

Amor que Deus sente por você, e entrega agora, em forma de benção sem medida. Tudo para iluminar de vez, a sua vida."

Que assim seja ! 
Paulo Roberto Gaefke

10 de maio de 2011

Tornando-se uma pessoa melhor!!!

 "Você precisa amar a si mesmo antes de poder amar qualquer outra pessoa. Precisa acreditar nisso se quiser se aprimorar. 
 
Quando somos autocríticos demais, tendemos a nos ressentir com as pessoas que estão se saindo melhor do que nós. Ou seja, quando os outros estão se saindo bem em alguma coisa, nós nos sentimos pouco à vontade, e então criticamos.

Na verdade, essas críticas não têm nada a ver com os outros, mas com o conceito que temos de nós mesmos... Quando vemos apenas nossos defeitos, esperamos que os outros também vejam apenas os nossos defeitos. Por isso, a triste verdade é que sempre estaremos esperando ser rejeitados.

Compararmos nós mesmos com os outros é uma armadilha. Sempre haverá pessoas mais talentosas, ricas, inteligentes, espirituosas e populares do que nós. 
 
Nossos pais, professores, amigos e parceiros podem dizer: “Por que você não age como fulano?”. E a resposta deve ser só uma: “Porque eu não sou fulano!”... Em algum ponto, cada um de nós deve concluir: “Eu sou uma pessoa única. Não tenho de ser uma xerox de ninguém!”.

E mais! Podemos afirmar: “Não sou perfeito, mas estou fazendo o melhor que posso com a informação disponível. Estou tentando me tornar uma pessoa melhor e me aceito como sou no momento”...

Quando paramos de viver nos comparando com os outros, nos sentimos livres para apreciar – e elogiar – as pessoas... Amar a si mesmo não é ficar se gabando para todo mundo. É uma questão de auto-aceitação, de ter noção de suas qualidades tanto quanto de seus defeitos."

Andrew Matthews, no livro "Faça Amigos"

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...