21 de maio de 2011

O MEDO - de Paramahansa Yogananda

"Seja qual for o seu medo, desvie sua mente dele e entregue o caso a Deus. Tenha fé Nele. Muito do sofrimento é devido apenas às preocupações.

Por que sofrer agora, se a doença ainda não chegou? Uma vez que a maioria de nossas doenças é provocada pelo medo, se você o abandonar estará imediatamente livre.

A cura é instantânea.

Todas as noites, antes de dormir, afirme:

“O Pai Celestial está comigo, estou protegido.”

Mentalmente, sinta-se envolvido pelo Espírito e por Sua energia cósmica, e pense: “Qualquer germe que me atacar será eletrocutado”.
Cante “OM” três vezes, ou a palavra “DEUS”.
Isso o protegerá. Você sentirá Sua maravilhosa proteção.
Não tenha medo. È a única maneira de ser saudável.

Se comungar com Deus, a verdade Dele fluirá para você. Saberá que é uma alma imperecível.

Sempre que sentir medo, coloque a mão sobre o coração, junto à pele; esfregue da esquerda para a direita e diga:

“Pai, eu sou livre. Apaga esse medo do rádio de meu coração.”

Assim como você apaga a estática em um rádio comum, se esfregar continuamente o coração, da esquerda para a direita, e concentrar-se constantemente na idéia de que deseja eliminar o medo, assim também ele desaparecerá e você experimentará a alegria de Deus.

Nada é impossível, a não ser que você pense que é.

Há muito o que falar sobre o tema da cura. A idéia principal é que devemos depender mais do poder mental, que é ilimitado.

As regras de prevenção contra a doença devem ser: autocontrole, exercícios, dieta apropriada, abundância de sucos de frutas, jejum ocasional e sorrisos o tempo todo - de dentro para fora.
 
Esses sorrisos nascem da meditação. Você encontrará então o poder eterno de Deus. Em êxtase com Ele, você trará conscientemente para o seu corpo a divina presença curativa."

Paramahansa Yogananda – A Eterna Busca do Homem e Afirmações Científicas de Cura.
Fonte:http://semfronteirasparaosagrado.blogspot.com

20 de maio de 2011

DESAPEGO!

 
“Por vezes é difícil perceber que o medo da dor é maior que a própria dor.
Ele a antecipa e a eleva à condição de sofrimento.
Pergunte-se:

Tenho medo de que?
A circunstância de que tenho medo é irreversível ou
é uma mera projeção do que me é indesejável?
Qual é a perda possível?

A perda é um fracasso ou uma involuntária renúncia,
uma decisão do caprichoso sincronismo?
A perda não pode ser o necessário desvio para o novo,
para o surpreendente, como nos ensinam os pássaros,
em seus desconcertantes vôos?

Sempre que o medo a incomodar,
lance mão do seu melhor antídoto: o DESAPEGO!
Sim... DESAPEGO ao tido, ao sido, ao experimentado,
ao esperado, ao definido...
O DESAPEGO ao “não querer perder”...

Como os pássaros,
voe para o livre espaço do simples
e não para o intrincado labirinto do complexo...
Bata asas para o “querer conquistar”... sem medo!”
xamã Sherotáia Kê Takoshemí 
www.xamas.com.br

Realmente Mudar... De uma vez por todas: Mudar!

 
"Quantas vezes você já se deparou com a necessidade ou vontade de fazer uma grande mudança em sua vida?

Até ensaiou algumas, mas passado um tempo, se dá conta de que não mudou nada ou muito pouco diante do seu objetivo ou necessidade inicial.

Como conseguir então que essas mudanças efetivamente aconteçam e sejam duradouras?

Mas, antes de comentar algo, sobre recursos para promover e obter mudanças que deixar claro que as mudanças das quais estou falando, são mudanças de atitudes, de pensamentos, de comportamentos.

Para isso, é importante destacar que somos divididos em quatro grandes dimensões. Ou seja, nos não somos ou vivemos num único plano. Nossa vida acontece pelo menos nos quatro “reinos” distintos que são: o Mundo Mental, Mundo Emocional, Mundo Espiritual e o Mundo Físico.
 
Porém, a maioria das pessoas não percebe que o mundo físico é uma impressão do que acontece nos outros três mundos.

Sendo as mudanças do mundo mental e emocional as mais difíceis de serem implementadas.

Uma vez que mudanças externas, físicas ou estéticas, são relativamente mais fáceis de serem promovidas e obtidas. Pois para mudanças no mundo físico, uma intervenção de outra pessoa ou nossa própria, em nossa aparência pode promover mudanças imediatamente perceptíveis por quem nos conhece.

Já no mundo mental e emocional, tudo que fazemos ou somos, tem como base modelos que adotamos, no decorrer da existência. Estes modelos são formados através de uma espécie de programação verbal que acontece conosco desde nosso nascimento até a vida adulta.

A fórmula básica para isso é: P => S => A = R.

P de Pensamentos, que conduzem a S de Sentimentos, que conduzem ao A de Ações e estes conduzem aos R”s de Resultados.

Assim, eu e você, fomos ensinados a pensar de determinada maneira, que geraram determinados sentimentos e estes sentimentos que nos colocaram em ação ou não. Da qual resultou aquilo que efetivamente somos e obtemos no curso da vida.

E agora?

Como promover alguma mudança nesse processo?

Para realizar qualquer mudança no mundo mental e emocional, temos alguns passos a serem seguidos. O primeiro destes passos é a programação verbal que está dividida em quatro importantes etapas:

Conscientização: Tomar consciência do que você, do que quer mudar. Como isso se formou em sua mente.

Depois vem a próxima etapa que é:

Entendimento: Como a sua atual atitude ou comportamento interfere ou interferiu em sua vida até hoje.

Então entra outro passo - Dissociação: quando você desconecta-se daquilo que fazia, pensava, comportava no passado, como resultado apenas de um aprendizado passado para compreender e aceitar que o presente lhe dá novas opções de ser diferente.

Finaliza essa etapa com a Declaração: quando você declara verbalmente mentalmente aquilo que você é agora e o será deste momento em diante.

Compreenda uma coisa, as mudanças importantes e necessárias em sua vida, são você que promoverá, seguindo essas quatro etapas apresentadas.

Agora, é importante que se você desejar uma mudança em sua vida. Queira, acredite e Faça."

Sigmar Sabin

Fonte:http://suavizando.blogspot.com

Pensar não é ser - de Satyaprem

"Se você se apega aos sentidos, existe separação.
Se olha com a alma, não tem separação.
Separação é uma noção nascida da ignorância da realidade.

Karma é apenas uma limitação na forma, nada pode ser feito a respeito.
Não se trata de um castigo divino;
a noção de castigo decorre de uma leitura supersticiosa do assunto.

Karma é a limitação da forma no mundo - a limitação e a expressão -,
Gal Costa tem o karma de cantar, por exemplo.
E você diria que é um bom karma, mas não é mau nem bom.
Nesse campo, junto com uma coisa vêm outras.
Viver o seu karma é aceitar as coisas como são.

Você não pode ser o que você não é, você só pode ser o que você é.
Encontre o seu parto, você tem que nascer para a sua verdade,
e a sua verdade é simples: Quem é você?
Tem tamanho? Forma? Nome? Nasceu em algum lugar?
Isso tem que ser olhado com olhos nus, coração aberto, sagrando em vunerabilidade,
sem nenhuma pré-concepção.
 
Nenhuma delas nos servem. Jogue todas as concepções de lado,
olhe de frente e veja! Você está fadado a ver aquilo que todos os budas viram:
não existe ninguém chamado "eu" em lugar nenhum.
Somente quando você se pensa, existe um "eu".

Mas pensar não é saber. Pensar não é ser. Pensar é, simplesmente, pensar.
O que existe na mente, não existe em lugar nenhum a não ser na mente.

A árvore existe somente na sua mente.
Aquilo que vemos não é uma árvore.
O mundo que você vive está sendo construído e desconstruído o tempo todo pelas suas ideias a respeito de tudo.

Eu proponho: desconstrua a sua ideia de mundo e veja o paraíso em que se encontra.
Ao se deparar com um limite, uma limitação na forma,
no mundo de Samsara, veja que ele é vazio de substância e o abandone intencionalmente.

Abandone as ideias!
Você se "de-limita" e não vê que o que tem que acontecer está acontecendo,
inclusive, à revelia dos seus interesses pessoais. Pois não há quem escolha.
Tudo é fruto da Consciência.

O karma do corpo é sofrer disso ou daquilo, mas a mente procura saída para a morte.
No entanto, ao mesmo tempo em que construímos enormes hospitais, com a última tecnologia, na tentativa de curar o coração dos homens,
mais doenças do coração aparecem.
 
É um paradoxo.
Essa é a brincadeira divina.
Quando sabemos de uma coisa, ignoramos outra equivalente, de modo a eliminar uma ou outra.
É tudo uma grande brincadeira. Mas você se leva a sério e quer brincar de Deus.

Mas o jogo é dele... Quem é você?"
 
Satyaprem
Fonte:http://satyaprem.blogspot.com

19 de maio de 2011

Para além da noite escura da alma !

  
"Há um determinado nó na investigação espiritual que precisa ser desfeito, que necessita ser desemaranhado. Ele não é novo. Você certamente já ouviu falar dele. Trata-se da tendência e o hábito de buscar a verdade, a perfeição ou a realização fora de si mesmo. É importante compreender como isso acontece. E talvez esta compreensão possa ser o meio de desatar este nó tão apertado.

No decorrer de uma vida, pode ocorrer um momento precioso e importante, no qual se reconhecem os maus hábitos, os vícios, o horror, a violência e a imundície que temos chamado de "eu". É um grande choque, um grande abalo; isso é muito importante, caso contrário, o horror e a imundície simplesmente continuam a ser acumulados, em nome e a serviço da exultação de "mim" e da "minha história". 
 
Este reconhecimento é um choque espiritual, e pode haver (e geralmente há) um grande estremecimento, seguido de um desejo de descobrir o que é verdadeiro, o que é real, o que é puro, o que é sagrado, o que é livre. Portanto, a busca começa "lá fora".

Temos muitos exemplos primorosos de "lá fora". Em todas as épocas, houve sábios, santos, messias, homens e mulheres para quem podemos apontar e dizer: "Está presente neles. Por que não consigo chegar lá?" Então, há muitas tentativas de consertar o que se percebe como revoltante e limitado, para que possa ser mais como o que se imagina que é puro e sagrado.
 
Todos vocês já tentaram isso. Isso não é nenhuma novidade, certo? Há esforço e trabalho, um sentido de estar ganhando terreno, e uma sensação de estar perdendo terreno, até que, finalmente, ocorre um outro grande choque espiritual. Eu o chamo de "a grande desilusão". Quando se reconhece que toda tentativa de consertar o caráter, a personalidade, os hábitos ou os vícios nem sequer toca aquele o abismo de separação entre quem você é e a própria perfeição, há uma grande desilusão. Um abismo enorme aparece então.
 
Este é o anseio da alma por Deus. E você vê claramente que todo o esforço, a luta, a áspera escalada, com todos os seus ganhos, ainda não tocaram a profundeza deste anseio. Isto é crucial. Esta é a noite escura da alma. É o reconhecimento de que "Eu nunca conseguirei fazer isso. Eu tentei, trabalhei duro, mas jamais conseguirei fazê-lo."

Há muitos caminhos que podem desviá-lo deste momento. Você pode encorajar a si mesmo com pensamentos como este: "Sim, você pode fazer isso. Espere e Deus virá até você. Esforce-se mais. Não desanime."

Mas, em vez de seguir qualquer um destes atalhos, eu o convido a deixar-se cair no fio desta espada de dois gumes: a desilusão e o anseio. Caia bem no meio, para que a espada dilacere este sentido de um abismo de separação. Caia direto dentro do abismo. Recuse-se a seguir qualquer caminho que possa lhe trazer conforto ou esperança ou, a estas alturas, até uma crença. Na verdade, disponha-se a encarar a espada, e deixe que ela dilacere o seu coração.

Este é o verdadeiro convite do satsang. É um convite radical: aceitar não se mover diante do anseio, da desilusão, para descobrir: Quem sou eu, realmente? O que está aqui realmente? É aceitar ver o que existe em um nível mais profundo do que a percepção; o que é mais profundo do que se percebe com os sentidos. É aceitar morrer. Todo o condicionamento é para não morrer. Todo o apoio, a esperança e a crença são de que "Eu não vou morrer", ou "Se eu morrer, irei para o céu, onde me encontrarei com minha avó, ou meus amigos que já foram antes de mim". Por debaixo de todas estas esperanças e crenças está este anseio.
 
Convido você a mergulhar neste anseio. Não na história do anseio, mas no próprio anseio. Ele não está separado da desilusão. A verdadeira desilusão é sagrada: a ilusão é destruída. E o que não pode ser imaginado, o que não se sujeita à estimulação da mente é revelado.

É maravilhoso encontrar alguém, ou viver um momento que abala a ilusão e, embora isto mereça ser reverenciado, é muito importante ver como a mente individual cria um abismo de separação. Todos os grandes mestres disseram que "Você e eu somos um", "Eu e meu pai somos um" ou "Tudo é o mesmo Ser." É irônico como a mente transforma isto em uma ilusão de separação: "Ele e seu pai são um", "Ela e eles são o mesmo", ou "Tudo é um, menos eu; eu fui excluído." Isso soa familiar, não é? Esses hábitos do pensamento são fortes e são reforçados mais ainda, mesmo com as melhores intenções.
 
Com a disposição de parar de alimentar estes hábitos de pensamento, o anseio e a desilusão são encarados diretamente, assim como Cristo na cruz encarou o aparente abandono de Deus.

Isto é oferecido a todos. De alguma maneira, você aceitou o convite até um certo ponto. Mas há sempre mais. Vá mais fundo, penetre mais profundamente, até você, finalmente, não conseguir encontrar distinção entre dentro e fora, entre pai e filho, entre Deus e alma, entre mim e você. Esta é a possibilidade revelada pelo convite ao satsang. Isto é possível para você também. Não se limita ao Buda ou a Cristo. Não se limita a Ramana. Não se limita a Gangaji. Não se limita a nada, e este é o maior ensinamento. Ela é ilimitada. A presença de Deus é onipresente; está em toda parte, o tempo todo."

Gangaji - Intensivo em San Diego, Califórnia
Fonte:http://faroldobuscador.blogspot.com

18 de maio de 2011

O lindo desacontecer no silencio -de Satyaprem

"Pensar a si mesmo como um objeto é parte de uma tremenda incompreensão. Você se pensa.  Foi programado a pensar que acaba no limite da sua pele.  Mas você não acaba aí. É tudo energia. Só não temos acesso, porque não temos os óculos corretos. Então nos enganados a respeito da realidade.

Mas, se você se deixar cair no Silêncio, indo mais e mais fundo, indo para dentro, você vê. Essa energia está sempre em movimento – ela nunca para, caso você goste ou não. A observação, no entanto, nos dá a maestria sobre os acontecimentos.  Um breve olhar e você pode ver que está implícito no que está acontecendo, o desacontecer. Tudo desacontece mais cedo ou mais tarde. Tudo é temporário.

Se houver uma grande turbulência, não se preocupe tanto, porque assim como veio, vai passar. Todas as coisas passarão e isso é inevitável.  Por que você está se preocupando tanto? A sua preocupação pertence a uma profunda ignorância. Acorde! Não há nada para se preocupar.

Agora, ouça bem: isso não significa que você não deva ir trabalhar. Vá! Trabalhe. Apenas saiba que não é você que está indo trabalhar. Este é simplesmente mais um evento, no tempo e no espaço. Faça o que for necessário que seja feito e nada mais além disso.

Lembre-se que tudo está preso a uma enorme rede de energia. Você não pode voluntariamente interromper a evolução dessa rede, pelo simples fato de não estar separado dela.  Não estamos falando a respeito de regular a sua vida. Você não precisa disso. Estamos falando a respeito de quem você é.

Investigue e deixe cair os seus conceitos. Aliás, eventualmente eles largarão você. Desperte e veja que eles não sobrevivem onde há luz.  Os conceitos vivem na escuridão, eles se alimentam da ignorância.  Se você acende a luz, eles somem."
 
Satyaprem
Fonte:http://satyaprem.blogspot.com

17 de maio de 2011

Despertar da compaixão!

"A compaixão não é uma teoria. É um sentimento, uma experiência. Não é algo que possa ser adquirido nem é criada por qualquer processo bioquímico.

A compaixão brota de forma imediata no momento em que nos deparamos diretamente com o sofrimento e percebemos a sina dos seres que, quase sempre, reagem de uma forma que apenas intensificará a sua trágica condição.

Uma qualidade natural, um aspecto de nossa verdadeira natureza, a compaixão está adormecida em nós e precisa ser despertada.

Esse despertar é doloroso, pois nos obriga a contemplar a fundo o sofrimento de incontáveis seres. Sem entender o seu infortúnio, não podemos sentir compaixão. Mas, uma vez que tenhamos realmente compreendido o sofrimento, a compaixão começa a brotar sem que possamos impedi-la de fluir.

Por enquanto, a nossa compaixão é tendenciosa e restrita. Pensamos que algumas pessoas a merecem, outras não. A compaixão que sentimos pela família e pelos amigos, por exemplo, baseia-se em nosso apego por eles.

Mas todos, por mais desorientados que estejam, merecem a nossa compaixão, e temos de expandi-la até que ultrapasse os limites do apego para abarcar a todos os seres, o tempo todo."

Chagdud Tulku Rinpoche
Para abrir o coração

O que é samsara !

"O Buda descreveu todos os fenômenos mundanos como tendo três características: impermanência, sofrimento e não-ser. 

Sofremos porque imaginamos aquilo que é não-ser como sendo o ser, aquilo que é impermanente como sendo permanente, e aquilo que de um ponto de vista final é dor como sendo prazer.

A existência com essas três características é chamada “samsara”, que significa fluir continuamente, seguir em frente, de um momento para o próximo momento e de uma vida para a outra vida. 

Samsara não é o mundo externo real ou a própria vida, mas a maneira como os interpretamos.

Samsara é a vida como a vivemos sob a influência da ignorância, o mundo subjetivo que cada um de nós cria para si próprio.

Este mundo contém bem e mal, alegria e dor, mas eles são relativos, não absolutos; podem ser definidos somente em relação uns aos outros, estão continuamente mudando para seus opostos.

Embora samsara pareça ser todo-poderosa e toda abrangente, é criada pelo nosso próprio estado mental como um mundo de sonho, e pode ser dissolvida no nada, como o despertar de um sonho.

Quando alguém desperta para a realidade, mesmo por um momento, o mundo não desaparece, mas é experimentado em sua verdadeira natureza: puro, brilhante, sagrado e indestrutível."

Francesca Fremantle, em “Vazio Luminoso
Fonte: http://samsara.blog.br/2008/08/o-que-samsara/

14 de maio de 2011

O Tempo do Tempo de Paulo Roberto Gaefke


 
 "Mesmo com toda a pressão do mundo;não se cobre tanto, faça o que é possível.

O possível, por vezes, é quase nada, então, não se culpe, nem perca o juízo, apenas, espere.

O agricultor olha para o tempo e sabe:que se lançar as sementes e não chover,perderá todo o seu trabalho e o dinheiro.

Se chover demais no mesmo dia, as sementes serão jogadas para fora das covas.

Tempo, dinheiro e trabalho perdidos.

Por isso, não acredite que esse tempo de espera é inútil, as vezes o chamado do emprego não veio, pois virá outro melhor, talvez o relacionamento acabou, pois não era esse o seu amor.

Quem sabe, esse concurso deu errado pois você não estudou o suficiente, e as vezes, nem gostaria de trabalhar nessa vaga.

Quem garante que esse avião que você perdeu a hora, vai chegar ao destino sem turbulências horrorosas, ou até mesmo chegar?

Por quê essa preocupação com a próxima terça-feira, se ainda estamos na quinta e nem sabemos se chegaremos lá?

Preocupe-se com o dia de hoje!

O Universo não anda com relógio, não marca o tempo.

Para ele, e para nós, só o agora é o infinito.

Viva bem este momento, pois só ele é o seu "tempo", o resto é aventura, sonho ou pesadelo, depende das suas expectativas e emoções.

Crie a paz, respire, envolva-se pela paz.

Este é o melhor dia da sua vida, todos os dias."

 Paulo Roberto Gaefke

13 de maio de 2011

SINCRONICIDADE!

"Quando a SINCRONICIDADE acontece
é sempre uma surpresa.

Como aquela inacreditável seqüência de
"coincidências" pode desencadear-se diante
dos nossos olhos, sem nenhuma explicação?

O que ela significa?

Por que acontece?

Que mecanismos ocultos
acionariam esse processo?

Um dos livros mais vendidos no mundo
nos anos 90 - A PROFECIA CELESTINA,
do americano James Redfield (Ed. Objetiva)
- se ocupa exatamente disso. Segundo o
autor, cada vez mais pessoas estão se
conscientizando da importância da
SINCRONICIDADE e já pautariam suas
vidas pelas indicações encobertas pelas
"coincidências".

Ele afirma que
elas acontecem quando estamos
sincronizados com a ordem celeste
- enfim, quando nossos passos
desenham a vontade de Deus.

"A SINCRONICIDADE é a linguagem
do divino para orientar nossa vida.
E o divino atua tanto dentro
quanto fora de nós."

Precisamos cada vez mais nos tornar
sensíveis para perceber a SINCRONICIDADE
pontuando o nosso "Destino".

A SINCRONICIDADE abre um caminho
para você escutar a si mesmo e ativa a
sua intuição.
Às vezes, precisamos de muita coragem
para abandonar estruturas que construímos
durante a vida e seguir os sinais que nos
indicam novos caminhos.

Quem primeiro reconheceu que os eventos
sincrônicos, ou "coincidências" significativas
tinham um sentido maior e que se
relacionavam com a nossa psique (mente)
foi o psicólogo suíço, Carl Gustav Jung,
que viveu na primeira metade do século XX.

Os eventos sincrônicos tendem a se repetir
mais intensamente quando estamos num
estado equilibrado de ser.
"Jung afirmava que temos quatro funções básicas:

Razão

Emoção

Sensação

e

Intuição.

No nosso ser, geralmente, uma delas
é predominante.
Mas, quando trabalhamos internamente
na direção equilíbrio, uma nova função
é acrescentada: a SINCRONICIDADE".

Com o despertar dessa nova função,
tudo acontece como se a vida deslizasse harmoniosamente de acordo com uma
ordem cósmica, divina, que flui com a
melhor parte de nós.

Os eventos sincrônicos nos mostram não
só que o externo e o interno acham-se
interligados, mas que existe um
sentido maior em tudo o que nos acontece.

O Universo tem uma lei, uma harmonia, que,
às vezes, desconhecemos.
Choramos quando alguém muda e
foge de nossas mãos.
Não deixamos as mudanças ocorrerem,
seguramos a vida.

Quando finalmente aceitamos que
o desenho da nossa vida não nos pertence
e que existe no Universo uma trama
de fios grandiosa e complexa, tudo "muda".

Seguindo esse sentido mais amplo, ficamos
mais atentos aos sinais que nos mostram
os caminhos da ação correta,
a ação que aceita e se entrelaça
amorosamente com os desígnios divinos.

"Enfim, nos submeteremos,
não somos mais um ego
que tenta controlar tudo
a qualquer custo.
Finalmente cedemos
e mudamos."

Texto extraído da
Revista Bons Fluidos

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