13 de novembro de 2014

O Vitimismo por Luis Gasparetto


"A grande maioria das pessoas atribui à sorte, ao azar, ao acaso ou a um poder superior a causa e o comando de tudo que lhes acontece na vida. Com isso, jamais procuram verificar a verdade sobre os fatos. Elas preferem optar por uma atitude conformista ou comodista, alimentando uma postura interna de vítimas que as faz sentirem-se coitadas.

Ficam hipnotizadas pela ideia de impotência diante de certos acontecimentos que consideram difíceis e sobre os quais não querem ter nenhum controle ou responsabilidade. É comum, nas situações dolorosas que afetam a elas mesmas ou os outros, as pessoas se acovardarem, em vez de resistirem com coragem e determinação.

 Quando não compreendem a causa de certos acontecimentos catastróficos, alguns justificam seu comodismo com frases como: “Deus ou o destino quis assim” ou “Não aconteceu porque não era para ser”. Outros preferem se revoltar a procurar desvendar a verdadeira realidade dos fatos. Reagir com comodismo ou revolta é preservar uma atitude de vítima.

O “vitimismo” é sem dúvida o maior empecilho ao progresso da humanidade.

Você também pensa dessa maneira? Acredita que sorte, azar, acidentes, catástrofes, dramas, alegrias, enfim, as coisas que acontecem em sua vida são independentes de sua vontade? Considera que o acaso provoca as situações ruins? Imagina que existe algo movimentando sua vida e que você mesmo não tem participação alguma? Pensa que seus problemas são causados pela inveja dos outros ou pelo destino e não por sua condição interna?

Se você acredita nisso, provavelmente vive nas teias amargas do “coitado”, pois se deixa levar ao sabor dos acontecimentos, já que está sob o domínio de uma força que considera ser independente de sua vontade. Pensar dessa maneira causa-lhe complicações e sofrimentos que reprimem a expressão de vida. Aquele que se julga vítima acredita que está no mundo para sofrer. Alimentar pensamentos dessa ordem não lhe permitirá usar seu poder de transformar os acontecimentos desagradáveis e edificar uma vida melhor.

De modo geral, o ser humano crê na fatalidade, no acaso e na negligência. Quando “acidentes” acontecem, as pessoas imediatamente definem as ocorrências, sem dar a chance de perceber se há uma outra forma de encarar os fatos. Explicar algo classificado como fatalidade não é uma tarefa fácil. Compreender o que está por trás de um acontecimento ruim exige certa predisposição a acatar o novo e abandonar os conceitos impregnados na humanidade.

Um acidente parece sempre algo inexplicável, e o acaso um mistério agindo aleatoriamente. Pensar desse modo é o mesmo que considerar que o nada pode fazer tudo, como realizar feitos extraordinários, provocar acidentes, promover sua demissão do emprego, fundir o motor de seu carro, causar uma infestação de cupins em sua casa e uma série de outros males que o rodeiam. Olhar a vida por essa óptica é acreditar que somos vítimas dos mecanismos naturais.

A ideia de sermos vítimas das fatalidades não é a melhor concepção de vida. É inaceitável crer que um ser superior governe tudo como um déspota ou mesmo que é o acaso que provoca todos os contratempos na vida das pessoas. Assim também não se pode acreditar que a natureza é caótica a ponto de cometer alguns lapsos em seus intrincados mecanismos de funcionamento.

A natureza é sábia, portanto para toda ação há sempre uma causa, mesmo quando nossa inteligência não consegue alcançar o conhecimento dos processos da vida. Quem segue sua intuição e busca uma outra visão dos acontecimentos, rompendo com a concepção do acaso e da injustiça, acaba encontrando as respostas para as ocorrências desagradáveis.

Experimente desafiar a ideia de fatalidade e busque a consciência das verdadeiras causas. Não acredite cegamente no que lhe foi passado. Procure obter uma vivência prática, observe as sensações de seu corpo, dê vazão à intuição. Esse procedimento possibilita desvendar a realidade dos acontecimentos.

O “vitimismo” é uma forma infantil de lidar com os fatos. De que modo então poderemos compreender os acidentes, as catástrofes e as situações problemáticas ou maravilhosas, se não cremos mais no acaso, se não responsabilizamos os outros, tampouco os atribuímos à vontade divina ou aos imperativos da vida? Qual a explicação plausível para o que acontece de bom ou prejudicial em nossa vida?

A resposta é: Você é a causa de tudo! É o centro de sua vida e senhor de seu próprio destino. Caso suas condições de vida não estejam a contento e ela esteja repleta de impedimentos, relacionamentos difíceis, escassez de recursos econômicos, doenças, etc., é sinal de que você não está fazendo uso adequado de seus poderes naturais, os quais comandam seu destino.

Acatar a consciência metafísica é abandonar o pretexto de atribuir ao externo suas frustrações internas; é reconhecer em si mesmo o referencial manifestador que cria a realidade, atraindo para si tudo de bom ou ruim que lhe acontece na vida. A vantagem dessa mudança é que você resgata o poder natural e passa a ter capacidade para transformar as situações desagradáveis que estão à sua volta, alterando o curso de sua vida para melhor.

Se de um lado você perde o álibi que justifica suas inabilidades, por outro adquire o poder interior de intervir nas situações externas. Essa postura vai tirá-lo da passividade e da dependência dos outros ou da concessão das forças naturais, proporcionando as condições internas necessárias para edificar uma vida nova. Inicialmente você pode estranhar essa nova concepção de vida. Para muitas pessoas é difícil pensar assim, aceitar como verdade o fato de que são elas que põem em movimento tudo que lhes acontece e não mais responsabilizar alguém — nem mesmo Deus — pelo que se passa com elas.

Você está disposto a encarar a vida por uma nova óptica? Isso exige parar de se colocar como vítima e se dar uma chance de estudar os acontecimentos por um outro ângulo. Esta é uma tarefa que requer tempo, observação e dedicação, porém os resultados serão promissores. Empenhar-se na reformulação interior é um importante passo para o sucesso e a realização pessoal. Essa conduta opera significativas mudanças em sua forma de pensar e agir.

Renovado interiormente, você se tornará mais perspicaz para compreender o motivo de sua vida, seguir um caminho e não outro, e o significado de tantas adversidades. A vida não é estúpida nem inconsequente, tampouco somos vítimas, mas sim os condutores de nosso próprio destino. Mediante isso você não deve se sentir culpado. Se sua postura ao longo da vida foi de omissão, assuma a responsabilidade. Ser responsável é ter habilidade natural de criar respostas, passando a conduzir sua vida de forma consciente. Lúcido de seu direito de escolha, você vai agir com mais segurança, podendo evitar aborrecimentos e alcançar mais rápido a felicidade.

Não confunda responsabilidade com obrigação. Obrigação é forçar você a fazer algo contra sua natureza, e responsabilidade é a consciência de seu poder de causar reações no mundo. Ser responsável é reconhecer e respeitar os próprios sentimentos, usar de bom senso e assumir o direito de escolha, podendo dar ou tirar a importância do que acontece ao redor. Você pode optar entre o positivo e o negativo de uma situação. Encarar os fatos com otimismo é considerar as perspectivas favoráveis, e com pessimismo é aceitar a derrota por antecedência. A qualquer momento pode-se acreditar ou desacreditar, só depende de você.

A consciência metafísica não irá privá-lo das experiências de vida, ela atenua a intensidade dos obstáculos porque o fortalece para enfrentá-los e favorece na transposição dos desafios, resgata o poder interior e promove o reconhecimento dos potenciais latentes na alma."



Gasparetto

12 de novembro de 2014

Voce se ajuda? por Flavio Bastos


"O criador de todas as coisas dotou o ser humano de inteligência e livre-arbítrio, combinações que quando integradas a outras características inerentes como emoções e sentimentos, levam-no a atingir níveis de consciência que determinam o seu grau de progresso espiritual.

No entanto, muitos seres ficam pelo caminho evolutivo, estacionam, se perdem nos desvios da existência. Geralmente, por imaturidade ou por questões ligadas à dependência afetiva, sentimentos não resolvidos cuja sintonia a criança leva consigo para a fase adulta.

Em outras situações, a negligência dos pais ou substitutos na educação, acentuam traços negativos de caráter que o indivíduo trás de outras vidas. A vida, na verdade, é uma combinação de situações pregressas e atuais, onde as vivências se misturam revelando a síntese do que somos.

Porém, acima de tudo, e de acordo com as leis da vida, cabe ao indivíduo adulto que goza de boa saúde, ser responsável por si mesmo, pois a percepção de si próprio inserido no contexto da vida, é a mola mestra que impulsiona as realizações pessoais no campo da independência afetiva e da liberdade de escolha.

O sentido de evolução é inerente ao ser humano. Se não for na vida atual por uma questão de limitação física ou de origem neurológica que impede o desenvolvimento normal do indivíduo, tornando-o dependente de terceiros, será na próxima vida quando ele estiver livre da "dívida" contraída no pretérito.

As leis naturais, também chamadas de divinas, morais ou universais, estimulam o ser inteligente para o crescimento integral e expansão da consciência. Mas, geralmente, o indivíduo não percebe essa orientação natural que permanece latente em sua consciência, exceto pelo aspecto instintivo relacionado à necessidade de sobrevivência em um mundo cada vez mais competitivo e repleto de conflitos de egos.

Por isso, muitas vezes, desviando-se do rumo ou alheio à orientação das leis naturais, o indivíduo sucumbe às suas próprias limitações. Torna-se apático, sua luz natural direcionada para a evolução quase se extingue, e a depressão avança tornando os seus dias mais sombrios e sem esperanças...

Sem reagir ou querer se ajudar, ele afunda cada vez mais no pântano de seus sentimentos não resolvidos e emoções descontroladas. O desequilíbrio, então, age livremente em seu psiquísmo, desorientando-o por tempo indeterminado da linha natural da vida e de seu senso de evolução.

Perdido como uma nau em mar bravio, o ser inteligente luta contra si mesmo para superar as muitas dificuldades encontradas pelo caminho. Não visualiza novos horizontes porque não enxerga além da sintonia de vítima presa às circunstâncias de sua existência.

Mesmo à deriva de sua tempestade existencial, ele não clama por socorro, não busca ajuda, não tem motivação para sair do redemoinho de suas lamentações e encontrar a luz do amanhecer e a tranquilidade de águas mais serenas que levem a portos seguros.

A cegueira provocada por ressentimentos do passado, impedem a visão de si próprio como um ser direcionado à transcendência das coisas que estão associadas ao efêmero dos acontecimentos mundanos.

Prisioneiro de si mesmo e subjugado aos grilhões da obsessão e do sentimento de vitimização, ele experencia em vida a masmorra do corpo e da alma, sendo a escuridão sua inseparável companheira de todas as horas.

Deprimido e acabado ele aguarda que a guilhotina da vida venha por fim a sua dor crônica, ao seu sofrimento tenaz e a sua desesperança por dias melhores - iluminados e acolhedores.

De repente, a simples visão de dias iluminados e acolhedores que a sua memória ainda guarda de tempos idos, faz reacender a chama da vida e a certeza de que a esperança pode ser renovada a partir do ponto em que o caminho do crescimento foi desviado para atalhos incertos e perigosos.

É chegado o momento -e talvez, a última oportunidade- de buscar ajuda para recuperar o tesão pela vida e o sentido de independência como ponto de partida para a expansão da consciência, em benefício do autoconhecimento, bem-estar e das realizações de âmbito pessoal e profissional."


Flavio Bastos
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos realizados: Terapia Regressiva Evolutiva, Psicoterapia Reencarnacionista, Terapia Floral, Eteriatria Quântica, Parapsicologia, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.E-mail:flaviolgb@terra.com.br
Fonte:
http://www.cacef.info/news/voc%C3%AA-se-ajuda-



2 de novembro de 2014

Quando tudo muda ao nosso redor e isso nos desestabiliza por Isha

"Em tudo que vivemos nos confrontamos com mudanças. Não importa de onde você é, é isso que enfrentamos permanentemente e muitas vezes essas mudanças são caóticas. 

Lembro-me quando perdi tudo. Tinha 28 anos e fiquei totalmente sem nada, em meio ao caos, somente observando como perdia mais e mais sem ter onde me agarrar. Quando meu pai faleceu, deixei de ser filha de... Quando meu namorado faleceu, deixei de ser a namorada de... Quando minha avó faleceu, eu já não tinha esse aconchego, esse lugar seguro e incondicional exterior que me alojava. 

Quando perdi minha profissão, que era um luxo e houve uma crise econômica e perdi todo meu dinheiro, fiquei sem saber o que fazer. Para mim, tudo tinha terminado, eu havia tocado o fundo e queria escapar. Eu escapei através do álcool por muito tempo, até que pude ver que só criava mais destruição assim; então, sim, fui ao fundo do poço e lá decidi começar a mudar. 

O primeiro passo dessa mudança foi começar a olhar para dentro e, assim, em meio ao caos, comecei a encontrar um lugar, lembrei-me de como na natureza, no meio de um ciclone, o local mais calmo é o centro, o olho do furacão. E assim, indo em direção ao centro da minha própria tempestade, e me focando no mais elevado em mim, como diz a canção, “O sol sempre está”, e pouco a pouco comecei a me focar nessa paz que está dentro de tudo e comecei a me conectar. 

Todos estamos treinados para resolver, para fazer de tudo, muitas coisas ao dia, e a maioria de nós encontra as soluções para problemas que se apresentam em meio a tantas atividades. Por estar trabalhando, nós não nos descuidamos dos filhos, de tudo que precisam, do que cozinharemos à noite, dos pedidos do marido, ou das necessidades de nossos pais, ou ainda dos exames para completar os estudos. Nós estamos treinadas para os múltiplos desafios e às vezes parecemos a Mulher-Maravilha em roupa normal. 

E, então, quando surge um problema, pode ser que se sinta como algo não planejado e mais custoso, porque queremos que saia como planejamos e começamos a forçar, ou a lutar e é difícil fluir, e é justamente isso que mais precisamos aprender para não criarmos mais sofrimento e conflito: aprender a fluir. 

Para fluir, precisamos confiar e aprender a nos entregar ao que é em cada momento, com a confiança de que tudo sairá o melhor que possa sair, e com a capacidade de mudar e fluir em cada momento com o que o momento nos traz. Mas, automaticamente, quando algo novo ou imprevisto se apresenta, nossa resposta é a velha resistência, que quer manter e defender seu lugar de como as coisas eram. 

E como isso é automático, nós podemos tomar como um sinal. Sinto a resistência, aprendo a soltar, solto, deixo ir e me abro para receber o que o novo traz para mim. 

Nos tempos atuais, o novo se apresenta a uma velocidade muito maior. Os jovens nos vão mostrando isso a passos gigantes, a tecnologia nos persegue com seus novos modelos. Se nos lembrarmos de muitos anos atrás, quando alguns de nós éramos mais jovens, todas as mudanças eram mais lentas, mas nós resistíamos da mesma forma; resistíamos ao novo e víamos nossos pais resistirem igualmente, quem dirá nossos avós: “Bons tempos aqueles, quando eu era jovem...” quem nunca escutou isso ao crescer? 

Todos vivemos sentindo saudade de outro momento e outro lugar, mas a vida está acontecendo agora. 

A mudança é um movimento que se encontra na própria natureza: o ativo, o passivo, o quieto; o positivo, o negativo, o neutro; o próton, o elétron, o neutron. O que está vivo, muda. Se não muda, morre. 

Essa é a nossa vida, uma ilusão de dualidade onde acontecem tantas coisas que não entendemos, e que só podemos nos apoiar, ainda que sem entender, na confiança de que a evolução sempre provoca mudanças. A vida sabe e então só podemos nos entregar, nos abrirmos a fluir com essas mudanças e estar dispostos a aprender com essa entrega. 

Eu sempre digo que a vida é muito simples, mas os humanos são muito complicados. Convido vocês a, nestes dias, colocar sua atenção em cada momento e fluir; a cada resistência ou defesa que surja automaticamente, entregar-se, confiar e dizer sim e, dessa forma, abraçar aquilo que a vida nos quer presentear." 

ISHA 
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=37873

30 de outubro de 2014

Até que ponto é difícil viver consigo mesmo? por Eckhart Tolle

 "Uma das maneiras pelas quais o ego tenta escapar da insatisfação que tem em relação a si próprio é ampliando e fortalecendo sua percepção do eu. Ele faz isso identificando-se com um grupo, que pode ser um país, um partido político, uma empresa, uma instituição, uma seita, um clube, uma turma, um time de futebol, etc.

Em alguns casos, o ego pessoal parece se dissolver completamente quando alguém dedica a vida a trabalhar com abnegação pelo bem maior de uma coletividade sem exigir recompensa, reconhecimento nem enaltecimento. Que alívio ser libertado da carga incômoda do eu pessoal. Os membros do grupo sentem-se felizes e satisfeitos, não importa quanto precisem trabalhar, quantos sacrifícios tenham que fazer. Eles parecem ter superado o ego. A questão é: será que se libertaram de verdade ou o ego apenas se mudou do plano pessoal para o coletivo?

Um ego coletivo manifesta as mesmas características do ego pessoal, como a necessidade de enfrentamentos e inimigos, de ter ou fazer mais, de estar certo e mostrar que os outros estão errados, etc. Cedo ou tarde, essa coletividade entrará em conflito com outras coletividades porque busca inconscientemente o desentendimento e precisa de oposição para definir seus limites e, assim, a própria identidade. Depois, seus integrantes experimentam o sofrimento, que é uma consequência inevitável de toda ação motivada pelo ego. A essa altura, eles podem despertar e compreender que seu grupo tem um forte componente de insanidade.

Pode ser doloroso acordar de repente e perceber que a coletividade com a qual nos identificamos e para a qual trabalhamos é, na verdade, insana. Nesse momento, há pessoas que se tornam cínicas ou amargas e, daí por diante, passam a negar todos os valores, tudo o que vale a pena. Isso significa que elas adotam rapidamente outro sistema de crenças quando o anterior é reconhecido como ilusório e, portanto, entra em colapso. Elas não encaram a morte do seu ego; em vez disso, fogem e reencarnam em outro.

Um ego coletivo costuma ser mais inconsciente do que os indivíduos que o constituem. Por exemplo, as multidões (que são entidades egóicas coletivas temporárias) são capazes de cometer atrocidades que a pessoa sozinha não seria capaz de praticar. Vez por outra, os países adotam um comportamento que seria imediatamente reconhecido como psicopático numa pessoa.

À medida que a nova consciência for surgindo, algumas pessoas se sentirão motivadas a formar grupos que a reflitam. E eles não serão egos coletivos. Seus membros não terão necessidade de estabelecer sua identidade por meio deles, pois já não estarão procurando nenhuma forma para definir quem são. Ainda que essas pessoas não estejam totalmente livres do ego, elas terão consciência bastante para reconhecê-lo em si mesmas ou nos outros tão logo ele se manifeste.
 
 No entanto, será preciso estar sempre alerta, uma vez que o ego tentará assumir o controle e se reafirmar de qualquer maneira. Dissolver o ego humano trazendo-o à luz da consciência – esse será um dos principais propósitos desses grupos formados por pessoas esclarecidas, sejam eles empresas, instituições de caridade, escolas ou comunidades. Essas coletividades vão cumprir uma função importante no surgimento da nova consciência. Enquanto os grupos egóicos pressionam no sentido da inconsciência e do sofrimento, as agremiações esclarecidas podem ser um vórtice para a consciência que irá acelerar a mudança planetária. "

Eckhart Tolle

29 de outubro de 2014

O Menino e o Elefante por OSHO

"Eu ouvi uma história. Aconteceu numa aldeia...
O filho de um mendigo, era jovem, saudável - tão jovem e tão saudável que, quando o elefante do rei passava pela aldeia, ele simplesmente agarrava o rabo do elefante e o animal não era capaz de se mover.
Ás vezes era muito embaraçoso para o rei, porque ele ficava sentado sobre o elefante e todo o mercado se reunia e as pessoas riam. E tudo por causa do filho de um mendigo.
O rei pediu ao seu primeiro ministro: É preciso fazer alguma coisa, isso é um insulto. Fiquei com receio de passar por aquela aldeia e o menino às vezes vista outras aldeias também,em qualquer lugar ele pode agarrar a calda do elefante e ele não se moverá. Ele é tão forte, faça alguma coisa para esgotar sua energia.

O primeiro ministro disse: "Vou ter de consultar um sábio, porque eu não sei como esgotar sua energia. Não há nada para esgotar sua energia, porque ele é um mendigo. Se ele tivesse uma loja, sua energia poderia ser exaurida; se ele tivesse trabalhando como escriturário num escritório, a energia poderia ser esgotada. Mas ele não tem nada para fazer. Ele vive para se divertir, e as pessoas o adoram, e lhe dão comida e leite, por isso nunca lhe falta comida. Ele está feliz, ele come e dorme. Por isso é difícil, mas vou tentar."

Então, ele foi procurar um velho sábio. O sábio lhe disse: " Faça uma coisa, vá e diga ao rapaz que você vai lhe dar uma rúpia de ouro todos os dias se ele lhe prestar um pequeno serviço - e o serviço é muito simples. Ele tem que ir ao templo da aldeia e acender uma lamparina. Ele tem apenas que acender a lamparina, isso é tudo. E você vai lhe dar uma rúpia de ouro todos os dias"

O primeiro ministro disse: Mas como isso vai ajudar? Isso pode torná-lo ainda mais entusiasmado. Ele vai ter uma rúpia e vai se sentir cheio de energia. Ele nem mesmo se preocupará em pedir esmolas." 
O sábio disse: " Não se preocupe, basta fazer o que eu digo".
Isso foi feito, e na semana seguinte o rei passou com seu elefante, o menino tentou mas não conseguiu, não conseguiu parar o elefante. Ele foi arrastado por ele.

O que aconteceu? 
Surgiu a preocupação, surgiu a ansiedade. Ele tinha que lembrar durante 24 horas por dia que tinha que ir ao templo, todas as noites, e acender a lamparina. Isso se tornou uma preocupação, que dividiu todo o seu ser. Mesmo durante o sono, ele começou a sonhar que era noite: "O que você está fazendo? Vá e acenda a lamparina e pegue sua rúpia".

Então ele começou a guardar as rúpias de ouro - agora são sete, agora oito. Então, ele começou a calcular que dali a certo tempo, ele teria cem rúpias de ouro - e que essa quantia ia aumentar para duzentas; Entrou a matemática, acabou a diversão. E ele só tinha apenas uma pequena coisa a fazer, acender uma lamparina. Apenas um único minuto, nem mesmo um minuto, apenas uma coisa momentânea - mas tornou-se uma preocupação. E isso exauriu toda sua energia.

Se você está esgotado não é de admirar que a sua vida não seja divertida. Você tem tantos templos e tantas lamparinas para acender, tantos cálculos na sua vida, que ela não pode ser um divertimento. (...)

Sempre que você está dividido você fica sem forças, quando você fica sem divisões você é poderoso. Os desejos dividem você, a meditação não o divide. Os desejos o levam para o futuro, a meditação traz você para o presente.(...)

Sem forças, esgotado, você não pode estar em êxtase. Como pode dançar? Para dançar, você vai precisar de uma energia infinita. Exaurido como você pode cantar? Cantar é sempre um transbordamento. Morto como você pode orar? Somente quando você está totalmente vivo um agradecido brota do seu coração, uma gratidão. Essa gratidão é a oração."
 

Osho em o Barco Vazio
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/

20 de setembro de 2014

O homem realmente espiritual por Huberto Rohden

 "O homem realmente espiritual não é um homem pacatamente virtuoso, uma alma dogmaticamente mansa e domesticada para encampar docilmente as crenças tradicionais.

O homem integralmente espiritual é um intrépido aventureiro dos mundos ignotos, um genial sonhador do infinito, uma alma empolgada pela dinâmica inquietude metafísica dos insatisfeitos, dos insaciáveis, dos descontentes com o que “todos” sabem e fascinado pelo que todos ignoram...

O homem espiritual, surdo aos barulhos da turba-multa dos profanos e às teses dos catedráticos, escuta intensamente vozes do grande silêncio que principia além de todos os ruídos estéreis.
 E o que esse silêncio anônimo lhe sugere é mais sedutor do que tudo o quanto os discursos e os sermões dos sabidos e afamados possam lhe dizer".

Huberto Rohden

19 de setembro de 2014

Despertando a Alegria: uma meditação guiada por James Baraz

"Sente-se calmamente em uma postura relaxada. Concentre-se no centro do coração. Ao inspirar, visualize-se respirando em energia benevolente de todos ao seu redor. A cada expiração, permita que qualquer negatividade possa ser liberada.
Reflita sobre uma pessoa ou situação em sua vida pela qual você é grato. Comece com a frase “Eu sou grato a…” ou “eu sou grato por…”.
Ative a sua consciência.
Experimente totalmente a sua gratidão, sem pressa de sentir em seu corpo a energia daquela bênção em sua vida.
Reserve um momento para enviar, silenciosamente, um pensamento de agradecimento a essa pessoa ou situação.
Repita esse procedimento por 10 minutos, refletindo sobre as diversas bênçãos em sua vida, uma a uma.
Finalize com a intenção de expressar sua gratidão diretamente àqueles que vieram à mente.
Observe a sensação de bem-estar quando terminar a meditação.
Como experiência, faça isso como uma prática diária de gratidão por uma semana e observe os seus efeitos."

Texto de James Baraz publicado na revista Tricycle. Tradução Angélica Nedog,
Fonte:http://www.budavirtual.com.br/ilumine-se/

18 de setembro de 2014

Aprendendo a ler os sinais por Nathalie Favaron

"Os sinais estão por toda a parte. Às vezes, aparecem no corpo sob a forma de sintomas ou doenças e às vezes aparecem na casa.

Quando estamos equilibrados e conectados ao fluxo da vida nos sentimos bem e dispostos. Nestes momentos, a casa, ou o quarto, torna-se um lugar onde recuperamos a energia despendida durante o dia e somos acolhidos carinhosamente para conexão com algo maior.

Porém, em certas ocasiões, entramos em ambientes que parecem querer nos dizer algo. É como um peso ou uma sensação de que algo está fora do lugar. Pode ser um sentimento de agitação interna, tristeza, apatia ou simplesmente somos "expulsos" daquele lugar.

Nossa casa reflete diretamente o que estamos sentindo por dentro. As emoções internas ficam expostas em paredes, armários e gavetas. Memórias e eventos ficam gravados nos ambientes e expressam a necessidade de serem solucionados.

Na perfeição do Universo, recebemos sinais de todas as formas para olharmos para dentro de nós na busca de resolvermos as pendências emocionais que ainda não foram devidamente olhadas.

Assim como a casa dá sinais de questões mal resolvidas, o corpo também o faz.

Muito já se escreveu sobre a origem metafísica das doenças e já temos referências excelentes que nos dão pistas quase certeiras para a relação entre os sintomas e suas causas emocionais.

Os pulmões que falam sobre as tristezas; a tireóide que se relaciona com o que não falamos ou tivemos que engolir; o fígado e a raiva acumulada; os pés e pernas que não nos deixam caminhar na vida, e por aí vai. Para aqueles que querem se aprofundar no assunto, recomendo a obra de Louise Hay - Cure seu Corpo, que aborda essa relação com maestria.

O mais importante é que possamos ficar atentos aos sinais que nossa casa e nosso corpo nos dão o tempo todo. A casa é a morada do nosso corpo. O corpo é a morada da nossa alma. Nossas emoções e pensamentos ficam impressas e expressas no corpo e na casa.

E podemos dar voz a essa casa e ao corpo como forma de compreendermos quais sentimentos estão presentes e que precisam de uma conversa carinhosa e compreensiva.

Podemos até começar uma terapia limpando gavetas e armários, arrumando a bagunça da casa ou eliminando aquele quartinho de despejo esquecido na garagem.

Os efeitos muitas vezes surpreendem até os mais céticos e resistentes.

Entrar em conexão com a casa e com o corpo pode encurtar o caminho para a solução de questões emocionais há tempo esquecidas dentro de nós.

Quando temos um terapeuta experiente ao nosso lado, ganhamos perspectiva sobre o problema e ampliamos nossa visão sobre os sinais. E esse "amigo" pode nos reconduzir ao caminho da solução que está sempre dentro de nós mesmos.

Desconfie daqueles que dizem "ter" a solução. A solução está sempre dentro de nós.

O caminho da mudança é observar os sinais externos e voltar a atenção para o interno em busca da solução. O terapeuta -ou coach- é apenas alguém que nos apóia e reconduz a olhar para dentro. E é muito reconfortante ter essa pessoa para nos apoiarmos em momentos delicados assim.

Confie na sua intuição e nos sinais que estão à sua volta. É a sua alma falando com você! "


1 de setembro de 2014

Para ter prosperidade você precisa pensar diferente.. por Bruno J. Gimenes

 
"As pessoas prósperas constroem a condição de prosperidade porque pensam, sentem e agem de forma diferente da maioria das pessoas.

Elas não são levadas pelas emoções desenfreadas e pelos desequilíbrios gerados pela carência, o medo e o sentimento de baixa autoestima.
 Elas não ficam tentando encontrar um lugar ao sol desesperadamente ou a qualquer custo. Também não ficam obsecadas pela ideia de serem aceitas por um grupo social ou reconhecidas pelo seu poder financeiro. Elas simplesmente possuem um olhar crítico que é diferente da maioria das pessoas, mas acima de tudo, elas se gostam, elas se aprovam e estão de bem consigo mesmas.

Podemos dizer que uma pessoa próspera é uma ovelha negra, porque tem um conjunto de comportamentos muito diferente da grande massa. E por essa condição, muitas vezes podem mostrar-se estranhas ou antissociais perante a maioria. Mas elas são simplesmente focadas em seus propósitos e, por isso, buscam os seus próprios caminhos.

Você não precisa ser excêntrico para ser próspero, mas precisa fazer o que tem que ser feito, e, desde que não faça mal a outras pessoas, precisa agir independente da aprovação alheia ou do julgamento de terceiros.

Uma pessoa próspera domina suas emoções negativas, alimentando a força visionária da intuição. Ela não espera que as coisas aconteçam, ela se atira na direção dos seus ideais e se dedica fielmente no seu plano de ação para ser feliz.

Pessoas espiritualizadas são comprometidas com elas mesmas. Querem a felicidade, querem a abundância material e querem a liberdade que todo este fluxo pode gerar. E por isso mesmo não ficam presas em grupos sociais se esses não forem saudáveis, não ficam presas na família se os laços não forem leves e amorosos, não ficam presas em negócios que não aumentem o seu estado de plenitude.

Você poderá trancar o seu fluxo de prosperidade quando quiser encontrar a aprovação das pessoas a cada novo passo seu na direção do caminho que você vislumbra. Por isso, o caminho da prosperidade do autoconhecimento e da dedicação ao desenvolvimento pessoal são os mesmos.

Uma pessoa próspera encontra a si própria antes de encontrar a prosperidade!

A visão interna que ela tem é de realizar a sua missão pessoal, porque assim ela se tornará uma árvore forte e saudável que, consequentemente, irá gerar ótimos frutos!

As pessoas pobres e escassas só pensam em dinheiro!

Infelizmente, as pessoas pobres e escassas costumam julgar aos mais abastados dizendo que um rico só pensa em dinheiro. Mas isso é uma grande mentira. São os pobres que só pensam em dinheiro! São as pessoas de sentimentos escassos que só pensam no dinheiro.

É simples de explicar:

Uma pessoa com mentalidade escassa, a qualquer ato, a qualquer ação questiona o fator dinheiro. “Eu não tenho dinheiro para comprar esse carro”, “Eu não posso pagar essa conta agora”, “Eu não posso comprar isso agora”, “Quanto será que ficará a conta do restaurante?”, “Não sei se conseguirei pagar a mensalidade no final do mês”, “Não sei se terei dinheiro para comprar aquela roupa”, “Não poderei viajar esse mês, pois o dinheiro está curto”.

As pessoas prósperas vivem as suas vidas com foco em outras coisas também, elas não dedicam tanto tempo para pensar se tem ou não dinheiro para fazer o que precisam fazer, e este é o ponto!

Você precisa cuidar bem de você, viver a missão da sua alma, buscar o autoconhecimento, o desenvolvimento pessoal e espiritual constante, porque se assim for, a prosperidade virá até você.

O encontro entre uma pessoa e a prosperidade não acontece ao acaso ou por um golpe de sorte, mas é um encontro muito bem programado e planejado. E para conseguir conquistar a sua prosperidade, você terá que ser diferente, porque precisará ser guiado por seus valores internos."

***
A PROSPERIDADE NÃO É ALGO QUE ACONTECE POR ACASO. É UM ENCONTRO MUITO BEM PLANEJADO!"

  Bruno J. Gimenes
http://www.luzdaserra.com.br/para-ter-prosperidade-voce-precisa-pensar-diferente

31 de agosto de 2014

Quando ele não quer mais fazer sexo por OSHO

 
"Perguntaram a Osho: Meu namorado tem cada vez menos vontade de fazer amor. Isso me deixa chateada, frustrada e eu chego até a ser agressiva com ele. O que posso fazer?

O primeiro ponto: surge um momento na vida em que um dos parceiros não terá vontade de ter relações sexuais. Em maior ou menor intensidade, isso acontece com todos os casais. Quando uma pessoa não quer ter relação sexual, a outra se apega a isso mais do que nunca e começa a sentir que, se não houver sexo, o relacionamento terminará.

Quanto mais você pedir, mais medo ele sentirá. O relacionamento desaparecerá não porque o sexo desapareceu, mas porque você insiste em pedir e ele se sente continuamente importunado. Ele não sente vontade de fazer amor, mas pode se forçar a fazer, e com isso ele se sentirá mal; ou, se ficar na dele, também se sentirá mal por estar fazendo você infeliz; ele se sente culpado.

Uma coisa precisa ser entendida: o sexo nada tem a ver com o amor. No máximo, ele é um começo. O amor é maior que o sexo, mais elevado do que o sexo. O amor pode florescer sem o sexo.

(A autora da pergunta interrompe: "Mas ele nunca diz que me ama.")

Não, você o está deixando com medo, porque, se ele disser que a ama, você estará pronta para pedir por sexo. Na sua cabeça, amor é praticamente sinônimo de sexo, isso eu posso perceber. Por isso, ele fica até mesmo com medo de tocá-la e de abraçá-la. Se ele a abraçar e a tocar, você estará pronta...

Você o está deixando com medo e não está percebendo o x da questão. Sem saber, você o está afastando. Ele ficará com medo até de conversar com você, porque ele fala e de novo a situação surge, argumentos, isso e aquilo...

Você não pode argumentar a respeito do amor, não pode convencer ninguém a respeito do amor. Se ele não o sentir, não há o que fazer. Ele ama você, senão a deixaria. E você o ama, mas tem um entendimento errado sobre sexo.

O meu entendimento é que o amor começa a crescer pela primeira vez quando o sexo febril e ardente se vai, aos poucos diminui. Então o amor fica mais e mais sereno, refinado, superior. Algo delicado começa a acontecer.

Mas você não está permitindo que isso aconteça. Ele está pronto para amá-la, mas você está se apegando ao sexo. Você insiste em puxá-lo para baixo. Esse puxar para baixo pode destruir toda a união.
Eu posso entender, porque a mente feminina sempre se apega ao sexo quando o homem não está interessado. Se o homem estiver interessado, a mulher fica completamente desinteressada. Percebo isso todos os dias. Se o homem estiver atrás de você, você faz o jogo de que não está interessada.

Quando o homem não está interessado, você fica com medo e os papéis mudam. Você começa a fazer o jogo de que precisa de sexo, de que sem ele ficará maluca, de que não pode viver sem ele. E tudo isso é pura tolice! Ninguém jamais enlouqueceu sem sexo.

Se você amar a pessoa, sua energia será transformada. Se você não amar a pessoa, caia fora. Se você amar a pessoa, a energia terá agora uma chance de se transformar numa realidade superior. Use essa oportunidade. E pegar no pé não vai ajudar, tornará tudo mais feio e causará o resultado contrário do que você deseja."

Osho, em "Amor, Liberdade e Solitude: Uma Nova Visão Sobre os Relacionamentos"

29 de agosto de 2014

Para Reprogramar o Seu Sistema de Crenças:

 
"Não é uma fórmula pronta que irá resolver todos os seus problemas e, sim, a forma como o seu sistema de crenças está programado!

Tudo aquilo em que você acredita se torna verdade para você.
 Onde você tem colocado a sua fé, o seu foco e o seu poder?
 É exatamente aí que estão seus maiores desafios e suas maiores bênçãos, pois a mesma energia que pode lhe proporcionar alegria, quando mal gerenciada, poderá lhe proporcionar sofrimento, pobreza e doença.

O seu sistema de crenças está sempre dando o tom na sua vida: se você é uma pessoa que vive reclamando, lamentando, focando em situações ruins, falando mal dos outros e cultivando pensamentos pesados, com certeza, você não atrairá nada diferente disso em sua vida hoje – você está colocando toda a sua atenção em assuntos que não acrescentam nada à sua vida e, sim, subtraem a sua motivação, a sua força, a sua fé, a sua coragem e a sua energia.
 Tudo isso denota o quanto o seu sistema de crenças está programado para reparar apenas no que pode dar errado em sua vida.

E, então, você acha que após anos e anos alimentando essa forma densa de olhar, uma simples fórmula pronta vai conseguir desmontar o seu sistema de crenças viciado? Dificilmente.

Para transformar um sistema de crenças, é preciso olhar para si mesmo, com toda a coragem e boa vontade do seu ser e se permitir ver tudo aquilo que você escondeu muito bem de você até então e, assim, identificar o quanto você tem de crenças limitantes que se baseiam em medo, falta de fé e de amor-próprio, menos-valia, raiva, angústia, desespero e maldade – sim, todo mundo tem um pouco disso tudo mal resolvido dentro de si, então, não se sinta desmotivado e deprimido – a diferença está na forma como você vai olhar para isso e na atitude que irá tomar.

Largue o coitado – você não é vítima de nada e nem de ninguém.
Olhe para as situações mal resolvidas em sua vida de cabeça erguida, com dignidade, respeitando você e a sua maturidade espiritual. Aconteceu porque você atraiu a situação, você precisava passar por aquele tipo de aprendizado. Não é culpa de ninguém, nem das circunstâncias.

Não é culpa sua!
Não tem nada de errado com você! Você é um ser perfeito! Não se deprima! Lembra do sistema de crenças? Você atraiu para a sua vida a mesma energia que cultivou – ação e reação! Mude a sua forma de enxergar a vida que a vida vai olhá-la de forma diferente também!

Não é errado errar!
Aconteceu o que aconteceu porque era o que você sabia fazer de melhor naquele momento, você não foi programado para acertar o tempo todo, faz parte da experiência da vida errar – só assim, você acerta o seu passo.

Perdoe-se.
Você só fez o que sabia fazer, com o conhecimento que tinha. Hoje, você consegue enxergar de uma forma diferente porque adquiriu novos conhecimentos, portanto, é hora de perdoar aquilo que você não soube fazer e se libertar da necessidade de ter que dar certo sempre.

Não existe perfeição sem dualidade.
Para perceber a sua perfeição, você precisa vivenciar a imperfeição mesmo que de forma leve; só assim, poderá diferenciar o que lhe faz bem daquilo que não faz. Com a prática, aprendemos a diferenciar sem sofrer tanto.

Se dói é porque você ainda não aprendeu o que devia.
A dor sinaliza que algo não está bem, seja no físico, no emocional ou no mental. Está doendo ainda? Você não aprendeu a lição direito, talvez porque esteja se protegendo ou tenha medo de mudar – tudo bem, só que se está doendo é porque você já sabe fazer diferente e ainda insiste em fazer igual! Faça diferente, você sabe e está pronto para tomar atitudes construtivas em seu favor, coragem!

Não seja reativo!
Está doendo? Não reaja. Reação gera sofrimento e não resolve a questão. A dor, a irritação ou o incômodo vieram para você porque são seus e você tem total condição de lidar com isso de forma inteligente. Sinta o incômodo e abra-se para enxergar o que ele está querendo dizer – é sempre algo seu que você não está querendo ver e, então, vem de fora como dor/incômodo/irritação para que você preste atenção! As pessoas são ferramentas do Universo para nos fazer perceber aquilo que não estamos conseguindo ver.

Não ignore!
Está doendo? Não ignore. Sinta a dor, a irritação e o incômodo. Quanto mais você estiver lúcido do que sente, mais fácil será localizar a crença em você que atraiu essa situação de fora. Encontre a sua crença e encontrará o antídoto.

Sofrimento é opcional, sim!
Use a sua Inteligência para aprender tudo aquilo que a situação desagradável traz. Você não precisa sofrer para aprender, você só precisa manter-se lúcido para perceber, absorver e entender o que precisa ser aprendido – seja Emocionalmente Inteligente.

Conecte-se com uma força maior.
Seja qual for a sua crença, conecte-se com uma força maior com a intenção de elevar a sua vibração e torná-lo lúcido acerca de suas qualidades, de suas fraquezas e de seu poder.

Mantenha-se lúcido a maior parte do tempo.
Quando você se mantém lúcido, consegue perceber de forma clara as suas crenças que têm o poder de desequilibrá-lo. Assim, quando um desequilíbrio chegar, você será rápido em perceber o porquê dele estar ali, o que em você o atraiu e como você deve lidar com ele de forma inteligente.

Os outros também erram.
Pare de se preocupar com o que os outros vão pensar ou falar de você se demonstrar as suas fraquezas e os seus erros – todo mundo está no mesmo barco, ninguém é superior ou inferior a ninguém – todos estão aqui aprendendo alguma coisa e fazendo o que podem com o que sabem, portanto, a opinião dos outros não pode ser tão relevante assim em sua vida. Ninguém está vivenciando a sua situação no seu lugar, então, ninguém pode saber o que é melhor para você, além de você!

Está tudo certo!
Independente da situação, tenha certeza de que tudo o que está acontecendo está certo – mesmo que neste momento você ainda não consiga entender. Existem motivos maiores para tudo neste seu momento e que, com certeza, levarão você aonde menos espera, sempre para o seu melhor, sempre! A natureza não erra, não regride, por que seria diferente com você? Confie!

Desapegue-se de sofrer!
A vida é uma oportunidade única, você pode criar, recriar, apagar, criar de novo e de novo sempre diferente e melhor – só que para permitir que a vida flua, você precisa desapegar-se da necessidade de estar sempre mal e sofrendo. Desapegue-se da dor, existe muita vida e alegria lá fora, especialmente para você! Foque no que faz você feliz, no que traz contentamento, naquilo que deseja ver realizado em sua vida e largue as correntes que amarram você a essas crenças limitantes! Você pode tudo e vai conquistar muito mais do que jamais imaginou, apenas respire e solte toda a dor sem olhar para trás! Você pode tudo!
"


27 de agosto de 2014

SEJAM A SUA VERDADE...

 
"Mensagem de Miguel com e pelos Conselhos
Canalizado por Ron Head

Hoje vamos falar com vocês sobre um assunto que ainda não tratamos neste espaço.

Temos muita esperança de que muitos serão ajudados pelo que compartilhamos com vocês.

Nós sabemos que ainda há um grande número daqueles que se consideram trabalhadores da luz e sementes estelares que pensam em si como estando sozinhos, isolados, separados de qualquer contato com mentes semelhantes para conversar e ter companhia.

Vamos tratar deste assunto de um modo que possa ajudá-los a mudar esta percepção e remediar a situação.

Nós queremos realmente deixar claro que, pelo menos na vasta maioria de casos, esta é uma percepção e não necessariamente uma percepção exata.

E mesmo se for exata, facilmente ela é uma que pode ser remediada pelos trabalhadores da luz tanto porque ele têm a capacidade como trabalhadores da luz de fazê-lo como porque chegou a hora e o ambiente de energia existe para todos vocês terem conhecimento uns dos outros.

Primeiro vamos falar da sua percepção de isolamento.

Muito provavelmente seja apenas uma percepção.

Por favor, entendam isso.

Agora, as razões para essa percepção variam imensamente.

Mas existe uma semelhança nelas também.

De certo modo, nós sentimos muito informá-los que vocês estão se protegendo do que vocês esperam ser menos do que uma aceitação amistosa de seus pontos de vista por aqueles que estão ao seu redor.

E é possível que vocês podem experimentar um pouco disso.

Mas agora vamos lhes fazer algumas perguntas.

Exceto por uns poucos bolsões isolados no mundo, vocês estão cientes de que vocês não serão atacados ou mortos por causa de seus pontos de vista?

Vocês estão se apegando a medos que vocês trazem de muitas experiências passadas.

Eles eram válidos naquela época.

Eles agora não lhes servem.

Vocês não percebem que, com o número de vocês agora se espalhando por este planeta, a probabilidade de vocês estarem verdadeiramente isolados onde vocês estão é remota?

Vocês são ainda uma minoria, sim.
Mas é muito provável que outros próximos a vocês estejam se protegendo, tal qual vocês se escondem.
E eles se sentem isolados também.

E por último, vocês não acham que por se recusar se esconder por mais tempo vocês irão atrair uns aos outros, que a sensação de liberdade que vocês experimentarão valerá qualquer quantidade de trocas de olhar nas calçadas e que o poder de mentes e corações unidos será imenso?

Claro, vocês sabem que isso é verdade.
E vocês só precisavam se lembrar.
Hoje vamos lhes falar que agora é a hora.
Vocês são necessários agora.
E vocês serão apreciados agora.

Levantem-se!
Mantenham sua posição!
Sejam a sua verdade!
 
Talvez parem de ser um trabalhador da luz.
Sejam Guerreiros da Luz.

Nós estamos com vocês.
Sempre e de todas as formas nós estamos com vocês.
Amem-se neste dia."
Copyright © Ronald Head. Todos os direitos reservados.
Você pode copiar e redistribuir este material contanto que não o altere de nenhuma forma, que o conteúdo permaneça completo e inclua esta nota de direito e o link:
http://oraclesandhealers.wordpress.com/
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com/
 
 

23 de agosto de 2014

A energia ruim pode me afetar? por Isha



"Nada externo pode lhe afetar, nada a menos que isso mesmo esteja dentro de você. Há pessoas que repetidamente criam situações de destruição porque esses são seus padrões inconscientes de reação. Estas situações são criadas pelas experiências traumáticas que ocasionaram nelas a separação de sua experiência de amor original, e estes padrões ou sulcos mentais sempre querem sabotar ou encontrar uma reação ou um problema, sempre levam você a viver o mesmo.

Mas você agora apenas necessita focar naquilo que quer e se você não gosta de algo ou você se entrega a essa situação abraçando-a ou muda; mas ninguém pode te contagiar com energia ruim nem fazer você de vítima do que não queira.

 Na realidade pode ocorrer que essa pessoa não lhe inspire com seu comportamento e então você pode escolher estar mais próximo de pessoas que sim lhe inspirem, pessoas que estejam falando da consciência, falando do amor, descobrindo o ilimitado que há em você; mas a menos que essa negatividade, esse medo, o outro lado da ilusão esteja dentro de você, não pode lhe afetar, não pode transformar em negativo, não pode fazer que você não se ame e se acontece é porque você necessita curar isso.

Cada situação é uma grande oportunidade para deixar de ser vítima do que acontece no seu exterior e no seu entorno. Tome responsabilidade de si mesmo, você não pode culpar sempre o exterior, “eu tomo responsabilidade, eu preciso mudar”, “se eu não gosto de algo externo, eu mudo”. 

Use todo o externo para crescer. Tudo. Assim você pode ser mais, mais amor, mais transparência, mais grandeza. Aproveite toda essa crítica externa para transformá-la dentro. “Ah, nada do que faço é suficientemente bom!”, esse é um lugar de vítima porque você quer receber aprovação e é na única coisa em que está focado. Não está focado em ser excelente você mesmo, assim como você é, sendo o melhor que possa ser em cada momento. E você pode! Lembre-se, você pode estar usando o exterior para justificar um lugar estancado e limitado dentro de você, para assim sofrer. 

Ou você pode usar a mesma quantidade de energia indo na direção oposta, utilizando o lado de fora para se amar dentro, para ser mais internamente e assim elevarmos a consciência da humanidade toda, pois nós estamos nos elevando na mais alta vibração de amor. Conseqüência de você ser mais como ser humano é que influencia todos ao seu redor. Transforma a “má vibração” na melhor vibração de amor! O que você acha deste convite para esta semana?"

ISHA
http://vidaeestilo.terra.com.br/horoscopo/blog-da-isha/blog

21 de agosto de 2014

Por que sinto que sempre me falta algo? por Isha



"É incrível para mim ver como a carência realmente não tem nada a ver com o externo. É claramente uma percepção interna que nos diz: "não é o suficiente", "eu tenho que proteger o que é meu" e sempre está ativada essa ação de proteção que cria que eu seja menos. Sempre que a ação de acaparar ou de guardar com proteção, cria menos, você tem que ver que essa ação tende a concentrar-se na falta, na carência.

E o que é que acontece com isso? A queixa sempre o acompanha: "o amor que você me dá não é suficiente!", "não há dinheiro suficiente!", "não há oportunidades suficientes!"Isso não acaba nunca, se só se queixar sobre o que está faltando, cresce, cresce e cresce.

Mas o que sucede se somente estamos apreciando o que acontece? A energia muda e vai em outra direção. Ainda esta manhã eu estava conversando com um assistente e lhe disse: "aprecia as pessoas que trabalham com você, aprecia e assim estará escolhendo um comportamento que é abundante". Em seguida, vai ver como você se transforma em apenas isso, porque você vai inspirar os outros a partir desse lugar de abundância. Mas para isso, primeiro, você tem que transformar-se nessa abundância.

Então, observe suas ações, no que você está se focando? Em louvor, em amor, na gratidão ou naquilo que é errado, o que está faltando? Por que se você está fazendo isso, nada nunca vai ser suficiente.

Quando você se focaliza na carência, no que está faltando, o medo é tão, tão grande, que nunca haverá o suficiente, nunca nada vai preencher o que falta. Você tem que ver isso e o mesmo vale para suas ações, focá-las para "onde posso dar mais para poder assim ser mais eu?". Em vez de estar protegendo as limitações, pensando e agindo: "não, eu não posso dar mais, estou exausto, se dou mais as pessoas não me darão valor!”.

Percebe como aqui está falando o medo? Medo de que me tirem, medo de não ser valorizado, medo de não ter, medo, medo, medo. Quer saber? Só dê! E a partir de um lugar de abundância, e ame também desde um lugar de abundância e só assim você se transformará na abundância.

E se você sentir que você não é abundante ainda, faça de conta que você é, sim, e o pratica dando! Dando a sua energia! Dando o seu tempo! Dando o seu amor em abundância!

E verá como tudo é um grande espelho, que refletirá aquilo que você está dando e voltará para você em abundância, mas não dê por essa razão, não! 
Dê sem expectativas e como você está aberto a dar, também assim receberá."

Isha
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=39790

18 de agosto de 2014

Como lidar com informações negativas que circulam na Net , por Patricia Gebrim

 
"Com certeza você já deve ter ouvido alguém dizer que a humanidade passou da Era da Tecnologia para a Era da Informação.

Vamos pensar, por um momento, em como a humanidade tem utilizado o poder da informação? Pense na incrível quantidade de informações que chegam a nós em um único dia. Jornais, televisão, rádio, Internet, são apenas alguns veículos. Somos também impactados pelos outdoors, propagandas de revistas e tantas outras mais.

Hoje em dia uma informação atravessa o mundo em questões de segundos. Se por um lado esse poder nos dá acesso a preciosas ferramentas de crescimento e transformação, esse mesmo poder pode devorar a nossa alma, caso nos entreguemos cegamente a ele. Corremos o risco de acabar enredados nessa teia, cegos como borboletas presas em teias de aranha. Só existe uma saída: nós precisamos aprender a navegar nessa maravilhosa rede de infinitas e maravilhosas possibilidades sem perder nossas asas, nossa visão e nossa capacidade de ser quem verdadeiramente somos.

Você sabe quem você é? Ainda se lembra daquela parte mais bela e profunda de você? Consegue se lembrar de quando era criança e queria tanto que esse mundo fosse um lugar belo e melhor?

Nós precisamos urgentemente nos lembrar de quem verdadeiramente somos!

Podemos refletir ainda mais profundamente. Pense em todas aquelas informações que chegam diariamente em nossas casas e trabalhos por vias extra-oficiais. Basta abrir seus e-mails deste último mês para entender do que estou falando. Olhe novamente para cada uma daquelas mensagens com um olhar mais crítico e consciente. Melhor ainda! Olhe para aquelas mensagens com os 'olhos da alma'.

Eu sugiro um exercício bem simples e muito esclarecedor, um resgate à simplicidade e ao bom senso. Leia cada uma delas e preste atenção no que você sente, no que o seu corpo sente. (Tente!) Aquilo fez bem a você? Trouxe uma sensação de bem estar, alegria? Faz bem a você ler uma piada racista? Faz bem a você ler uma mensagem preconceituosa?

Se você estiver muito desconectado talvez até lhe faça superficialmente bem, talvez faça bem ao seu ego que está cansado da vida, querendo rir de algo, querendo fugir do tédio que parece invadir a vida das pessoas que perderam a memória. Porque muitas pessoas já não se lembram que são seres divinos fazendo uma experiência nessa maravilhoso planeta chamado Terra.

Mas será que faz bem à sua 'alma' ver cenas de violência? Faz bem à sua 'alma' ser conivente com a invasão da privacidade de outras pessoas? Faz bem à sua 'alma' ver fotos de pessoas que morreram em um acidente aéreo?

Pare e pergunte-se:

- Faz bem à sua alma?

- Faz você se sentir mais amoroso, mais consciente, uma pessoa melhor?

Nós precisamos parar de nos esconder na coletividade. Precisamos parar de fazer coisas simplesmente porque todas as outras pessoas fazem. Precisamos acordar dessa loucura coletiva que amortece nossa capacidade de fazer escolhas e entristece nossa alma. Nós precisamos acordar, mesmo que todos os outros ainda estejam adormecidos ao nosso redor. Nós precisamos nos responsabilizar por cada pequeno ato, pois é a partir de pequenos atos que a realidade ao nosso redor vai se criando.

Não se trata de censurar, e sim de resgatar a nossa liberdade de manifestar o que temos de melhor em nós. Porque, acredite, todos nós podemos ser melhor do que somos. Trata-se de resgatarmos a nossa crença em uma humanidade que inclua palavras como respeito, verdade, compaixão.

Não espere que alguém acima de você dê início a esse movimento de despertar. Pare de esperar e faça a sua escolha agora. Você pode escolher! Eu posso escolher!

Pense no seu poder. Sim, você mesmo, que neste exato momento lê estas linhas do outro lado da tela. Por mais que você se sinta pequeno para mudar questões maiores, eu lhe digo que você é poderoso e que pode influenciar não só a sua vida, mas também a vida de muitas pessoas que estão ao seu redor. Você é poderoso o suficiente para influenciar a vida de uma cidade, e de todo um planeta. Como uma onda que se inicia em um pequeno movimento, cada um de nós possui um infinito poder de influenciar a nossa realidade e o mundo em que vivemos. Existe, na física quântica, uma explicação científica para a afirmação de que “o simples bater de asas de uma borboleta é capaz de provocar uma tempestade do outro lado do mundo”. (Eu adoro imaginar isso!)

Mais uma reflexão... Quando você come algo estragado, isso faz mal à sua saúde não é? Por que você acha que seria diferente com a sua alma? Quando você recebe uma informação que vem envolta em uma energia de violência, crítica, desrespeito... isso faz mal à sua alma.

- O que você faz a respeito? O que cada um de nós faz a respeito?

Porque cada um de nós é responsável por nossas escolhas, não importa o que as outras pessoas façam!!!

Eu só gostaria que você refletisse sobre isso, e que convidasse seu Eu Superior, a sua luz, a sua sabedoria; para participar dessa reflexão, queria que você convidasse o Amor que existe em você para essa reflexão. Tudo o que eu posso fazer é soprar na sua direção os meus questionamentos, e torcer para que o ventinho de minhas asas lembrem você de que possui asas também. É você quem determina o seu plano de vôo!

Tudo reside nas suas escolhas

O que você faz ao receber uma informação que lhe faz mal? Você a ignora? Você a repassa? O que você acha que aconteceria se nós nos permitíssemos simplesmente dizer a quem nos enviou aquela informação que aquilo nos fez mal? O que você sentiria se uma pessoa lhe devolvesse um e-mail dizendo gentilmente que aquele tipo de mensagem lhe fez mal?

Eu não tenho as respostas para você, mas confio que você possa encontrar as respostas que existem dentro de você.

O que o Amor que existe em você acharia de ver as fotos das pessoas mortas no acidente da Gol?

Esse é um exemplo muito atual. Reflita. Pense nessas tristes imagens circulando. Mais do que pensar. Procure 'sentir'. As pessoas que enviam esse tipo de mensagens não sabem que impactos isso pode causar a quem as abre do outro lado da tela. Talvez um parente de uma dessas vítimas receba um e-mail como esse. O que você acha que essa pessoa vai sentir? Talvez uma criança seja levada, pela curiosidade a ter contato com essas imagens. Como você acha que ela será impactada? Como seria se o seu filho não conseguisse dormir após ter visto um e-mail desses?

IMPORTANTE: Não se amorteça. Sinta.

È claro que podemos jogar a responsabilidade para outras instâncias, é claro que podemos sim considerar o quanto seria importante existir alguma regulamentação na circulação dos conteúdos pela Internet. Mas o fato é que não podemos nos eximir da responsabilidade por nossas escolhas, e do fato de que isso é o que está nos acontecendo agora.

Agora!

As nossas escolhas se traduzem em conseqüências que sentimos cotidianamente em nossas vidas. Quando escolhemos sem consciência, criamos dor, infelicidade e doenças em nossas vidas. Será que já não temos demais disso?

Então, não espere que alguém faça algo a respeito. Façamos nós mesmos algo a respeito. Que tal assumir responsabilidade pela nossa parcela na criação da vida? Que tal exercitarmos nossa maravilhosa capacidade de incluir o Amor em nossas escolhas?

Você pode fazer isso em cada pequena escolha: Abro ou não esse e-mail? Repasso ou não? O que escolho fazer a respeito???

Hoje em dia tornou-se piegas falar em Amor, ainda assim arrisco essa palavra como um norteador para nossos atos. Pode me chamar de piegas se quiser. Essa é a minha escolha. E a sua?"
 
Patricia Gebrim
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/reflexao.htm

8 de agosto de 2014

Voce quer ser vitima ou criador de sua realidade? Por Isha

"Ao adotar uma atitude de abertura e receptividade,
estamos prontos para começar a destruir as ilusões que
nos impedem de acordar do pesadelo do sofrimento.
Quando eu digo destruir soa como algo negativo, mas a
verdade é que a sabedoria vem da destruição.
 
 O vácuo
vem da destruição da nossa conversa interna - das
ideias, opiniões, juízos e conceitos que estão lutando
para ter a vanguarda da nossa atenção.
Este ruído de fundo, esse zumbido de estática é o que
nos mantém distraídos, cegos, ignorantes de nossa
verdadeira natureza, da glória e da beleza de ser.
 
Presentes em nós mesmos é onde descobrimos o
assombro. Sendo - sem nada mais, apenas o ser puro - é
onde achamos a satisfação. Nesse vazio se descobre o
indescritível e podemos conseguir tudo aquilo pelo que
estivemos lutando, controlando, obtendo e nos queixando
no intento de realizá-lo, para ser alguém, para nos
superarmos.
Esteve aí o tempo todo, esperando por nós para levantar
as mãos com desespero e, finalmente, parar de buscar a
satisfação fora de nós. 
 
Quando achamos esse estado
interior, a alegria do amor-consciência começa a penetrar
cada momento, cada uma das nossas ações.
Nós nos tornamos artistas, criadores, entregando ao
mundo nossa própria expressão tão única. Não estamos
tentando tomar, nem nos concentramos em como
podemos nos beneficiar. Nós só estamos dando e
adicionando nosso próprio sabor à mistura.

Nesta troca é que cada um começa a encontrar a
felicidade e a satisfação. Nesta seção, é que destruindo
as ilusões que turvam nossa visão de nós mesmos e do
mundo, aprenderemos a transformar o vitimismo em
criatividade, descobrindo as limitações da comodidade,
destruindo a falsa noção da carência, superando a
passividade, transcendendo a discriminação, olhando
para além da aparente separação, transcendendo o
próprio julgamento, entendendo a natureza sufocante do
controle e começando a nos libertar de nossa própria
repressão.
 
As circunstâncias que moldaram nossas vidas são tão
únicas e individuais como a nossa personalidade -não há
duas pessoas iguais. No entanto, a nossa capacidade de
crescer como indivíduos, para evoluir como pessoas mais
compassivas, amorosas e conscientes, não depende do
que nos aconteceu, mas da nossa atitude em relação a
essas situações.
 
Diante das dificuldades nos encolhemos ou crescemos?
Resistimos ou usamos a situação para crescer?
Em última análise, só há duas atitudes que podemos
tomar na vida: a atitude de vítima ou de criador.
A vítima não pode ver a beleza, a abundância nem a
perfeição inerente de cada momento porque tem uma
ideia de como as coisas deveriam ser, uma ideia que tem
sido inevitavelmente violada, uma ideia que está em
desacordo com o que é.
Este sentimento de descontentamento gera raiva - raiva
perante a vida, perante Deus - mas manifesta-se na
vítima como passividade, peso depressivo, inércia e
aparente falta de interesse, mostrando-se mais como
tristeza que como raiva. Em última análise, representa o
ódio e a violência contra si mesmo.
É a rejeição suprema ao que é: a violência em relação à
vida.
 
A única maneira de quebrar com este padrão de
vitimização é pegando o papel de criador.
Um criador aprecia sua criação, a vítima a critica.
O criador vive em apreciação, uma vítima reclama, sem
assumir a responsabilidade.
São totalmente opostos.
O criador abraça tudo o que se apresenta.
Responde sim para tudo, o que lhe permite viver uma
vida em abundância.
A vítima, por outro lado, é ressentida e negativa. Não
pode ver a perfeição e beleza inerentes à vida porque tem
uma ideia rígida de como as coisas deveriam ser. Envolto
em um cobertor de passividade fervente, transforma-se
na ira suprema: a rejeição à existência, a negação ao que
é.
 
Toda vez que olho para a minha vida com um não ou
com uma ideia melhor de como as coisas deveriam ser,
estou rejeitando a vida.
A consciência vive na unidade do coração.
Quando você é criativo, vive no amor e a necessidade
desesperada de entender desaparece; o medo e
sofrimento desaparecem, absorvidos pela alegria plena do
ser puro."
 
Isha

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