"Se              uma lagarta pode se transformar numa borboleta e viver como um ser              superior, talvez possamos também".
Cada              um de nós traz em si uma partícula divina, uma consciência              com potencial de expansão ilimitado, na qual está codificado              o nosso destino. Mas, cabe somente a nós sair do casulo e nos              transformar em seres de consciência superior. Cada um de nós              pode ser borboleta quando chegar o seu tempo, e voar, ou permanecer              lagarta dentro do casulo com medo da vida. A alma é como borboleta              presa num casulo desejando incessantemente liberdade; forçando              o rompimento do casulo. Às vezes ela força tanto que              provoca machucaduras irreversíveis no casulo. As doenças              são as machucaduras que a alma provoca no casulo do corpo,              do ego e da mente cristalizada em crenças limitadoras, para              se libertar e se elevar. Prenda a sua alma, e verá o que acontece! 
As preocupações              básicas de todo ser humano estão voltadas para as coisas              que lhe proporcione segurança, satisfação e perpetuidade.              Esquece-se ele, no entanto, que aqui está apenas para cumprir              uma etapa da sua evolução, e que a perpetuidade não              é a da espécie, mas a da sua própria alma que              está em jogo; segurança é uma coisa que só              existe internamente, quando você se "segura" na sua              alma, e a satisfação possível é aquela              do preenchimento total de si mesmo com a alma. 
A vida              quer a sua alma, ela quer dançar com a sua alma e celebrar              a existência como um todo. Envolvida por mistérios, a              vida ainda nos assusta, mas ela vem como uma visitante inesperada              buscar nossa alma para celebrar a existência. Se nos permitirmos              sair do casulo e nos tornar alma pura e dançar com a vida,              não haverá mais preocupações, pois estaremos              totalmente envolvidos na dança da vida, e não sobrará              tempo para brigar por brinquedos, como fazemos. Estaremos então              seguros na alma e protegidos pela vida. 
Sabendo              que a vida pode nos solicitar o inesperado, é preciso ter muita              coragem e confiança para arriscar-se nessa liberdade e voar              para dançar com a vida. É preciso desprendimento e aceitação,              desapego e perdão, deixando para trás tudo aquilo que              é fardo desnecessário e ocupa nosso tempo e consome              nossa energia.
Perdoar              é liberar as âncoras que nos mantém presos nas              memórias desastrosas causando sofrimentos a nós e aos              nossos irmãos. Ninguém poderá sair do casulo              para ser alma pura enquanto não perdoar até a última              centelha de memória. Mesmo assim, podemos aceitar o convite              da vida e começar a dançar a sua dança, e celebrar              com a existência. A magia da dança da vida leva ao desprendimento              de muitas dessas âncoras facilitando a liberação.
A terapêutica              da alma é a do perdão, a que liberta e torna possível              o vôo, a liberdade, a dança com a vida na sua totalidade."Permita              que a vida roube a sua alma. Deixe uma porta entreaberta para a vida              chegar; invadir a sua alma. O esconderijo não protege ninguém              do medo de perder a alma para a vida".

 
 

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