23 de abril de 2015

Os adultos índigos...by Manoela Z.Bruscatto


"Os adultos índigos sentem e leem o campo energético das pessoas, eles são naturalmente leitores de manifestações energéticas. Estes adultos querem mais do que tudo aprender a equilibrar sua energia, assumir sua missão e dons, aprender a como se desenvolver e evoluir, ajudando os que seguem nascendo, as crianças e jovens. 

A frequência índigo está disponível a todos os seres humanos e pode ser acedida na medida em que nossa consciência vai se expandindo mais e mais. Quanto mais conscientes, mais aptos nós nos tornamos a perceber e aceder outros diferentes tipos de realidades, que antes nem imaginávamos existir.

Na medida em que mais e mais seres humanos índigos existam e convivam entre si, mais rápido se dará nossa evolução, nosso processo de ampliação da consciência. Com esta convivência estaremos nos aproximando cada vez mais da quarta e quinta dimensões, já que a Terra é originalmente um planeta da terceira dimensão, devido às consciências predominantes.

Abaixo, cito algumas características de adultos índigos para uma melhor compreensão da temática:

- São muito inteligentes, apesar de não terem tido as melhores notas na escola.

- Tinham aversão ou detestavam grande parte dos trabalhos repetitivos e obrigatórios da escola.

- Muitos experimentaram depressão existencial bem cedo e sentimentos de impotência ao decorrer de sua infância e adolescência.

- Tem dificuldade com empregos supervisionados, os adultos índigos resistem à autoridade e ao sistema hierárquico de trabalho.

- Tem problemas com sistemas que consideram falidos ou ineficazes, exemplo: sistema financeiro, político, médico, educacional.

- Frustração ou rejeição do tradicional “sonho” de carreira

- Um ardente desejo de fazer algo para mudar ou melhorar o mundo, porém podem demorar até reconhecer qual é a sua vocação para realizar este desejo.

- Desde muito novos tem interesses por assuntos espirituais e esotéricos.

- Possuem forte intuição.

- Tiveram experiências psíquicas, tais como premonições, ouvir e ver pessoas desencarnadas, experiências fora do corpo, etc.

Os índigos que hoje são adultos, especialmente aqueles que têm idade acima dos trinta anos, chegaram ao planeta em uma época em que ainda havia poucos índigos por aqui e, portanto, a energia era mais densa; os paradigmas eram outros e a consciência era ainda mais limitada. Os padrões eram mais rígidos e as mentes dos pais, professores e governantes era muito mais limitadas que hoje em dia.

Estes adultos índigo encarnaram na Terra em uma época em que a vida e a realidade eram totalmente enquadradas em alguns padrões socialmente aceites e tudo o que não fosse enquadrado nestes padrões era tido como inexistente.

Quando as crianças eram extremamente sensíveis, esta sensibilidade causou-lhes enormes dificuldades para adaptação. Eram crianças cuja essência apontava na direcção de uma vida espiritual, uma vida guiada por valores mais elevados. Imagine o quão difícil é encarnar numa época e num contexto tão contrário à manifestação dos seus dons.

A missão destes seres na Terra está voltada para a produção de mudança, para a revisão de valores e paradigmas por onde passarem. Para sua missão se concretizar é preciso deixar velhos hábitos e pensamentos para que novos paradigmas possam ser estabelecidos, assim a unidade e o amor encontrarão espaço para se manifestar.

No processo de desenvolvimento os adultos índigo presenciaram um choque significativo entre as energias mais subtis e as mais densas, oriundas principalmente de seu universo familiar e do seu entorno. Poucas famílias estavam espiritualizadas suficientemente para recebê-los e compreendê-los. Estas atitudes causaram-lhes grandes dificuldades de adaptação por onde quer que fossem. Seus dons não eram aceites em suas famílias e muitos se desviaram do caminho espiritual por não ter tido a devida aceitação por seus pais e amigos à sua volta.

Eles foram chamados de hiperactivos, loucos, bipolares, esquizofrénicos e muitos foram excessivamente medicados esquecendo-se de sua verdadeira essência.

Os índigos que compreendem sua missão sabem da importância de sua vinda a Terra, eles mantém a possibilidade de que a Terra continuará a evoluir. Tudo o que não serve à humanidade se desvanecerá com sua presença. Eles encarnaram para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores para desencadear as reacções necessárias para as transformações.

Os índigos não começaram a chegar a Terra somente nas últimas gerações; o que acontece é que o seu número está a aumentar cada vez mais para auxiliar o aumento vibracional da Terra, eles já são tantos que, finalmente, não podemos ignorá-los."

Fonte: Revolução dos Índigos
by Manoela Z.Bruscatto
http://verdademundial.com.br/2015/03/os-adultos-indigo

22 de abril de 2015

A vida e o Direito: breve manual de instruções - pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso [espetacular]

"Patrono da turma de 2014 da faculdade de Direito da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, proferiu emocionante discurso com reflexões essenciais relacionadas à vida e ao Direito.Confira a íntegra do texto:[http://www.migalhas.com.br/]

"I. Introdução
"Eu poderia gastar um longo tempo descrevendo todos os sentimentos bons que vieram ao meu espírito ao ser escolhido patrono de uma turma extraordinária como a de vocês. Mas nós somos – vocês e eu – militantes da revolução da brevidade. Acreditamos na utopia de que em algum lugar do futuro juristas falarão menos, escreverão menos e não serão tão apaixonados pela própria voz.

Por isso, em lugar de muitas palavras, basta que vejam o brilho dos meus olhos e sintam a emoção genuína da minha voz. E ninguém terá dúvida da felicidade imensa que me proporcionaram. Celebramos esta noite, nessa despedida provisória, o pacto que unirá nossas vidas para sempre, selado pelos valores que compartilhamos.

É lugar comum dizer-se que a vida vem sem manual de instruções. Porém, não resisti à tentação – mais que isso, à ilimitada pretensão – de sanar essa omissão. Relevem a insensatez. Ela é fruto do meu afeto. Por certo, ninguém vive a vida dos outros. Cada um descobre, ao longo do caminho, as suas próprias verdades. Vai aqui, ainda assim, no curto espaço de tempo que me impus, um guia breve com ideias essenciais ligadas à vida e ao Direito.

II. A regra nº 1

No nosso primeiro dia de aula eu lhes narrei o multicitado "caso do arremesso de anão". Como se lembrarão, em uma localidade próxima a Paris, uma casa noturna realizava um evento, um torneio no qual os participantes procuravam atirar um anão, um deficiente físico de baixa altura, à maior distância possível. O vencedor levava o grande prêmio da noite. Compreensivelmente horrorizado com a prática, o Prefeito Municipal interditou a atividade.

Após recursos, idas e vindas, o Conselho de Estado francês confirmou a proibição. Na ocasião, dizia-lhes eu, o Conselho afirmou que se aquele pobre homem abria mão de sua dignidade humana, deixando-se arremessar como se fora um objeto e não um sujeito de direitos, cabia ao Estado intervir para restabelecer a sua dignidade perdida. Em meio ao assentimento geral, eu observava que a história não havia terminado ainda.

E em seguida, contava que o anão recorrera em todas as instâncias possíveis, chegando até mesmo à Comissão de Direitos Humanos da ONU, procurando reverter a proibição. Sustentava ele que não se sentia – o trocadilho é inevitável – diminuído com aquela prática. Pelo contrário.

Pela primeira vez em toda a sua vida ele se sentia realizado. Tinha um emprego, amigos, ganhava salário e gorjetas, e nunca fora tão feliz. A decisão do Conselho o obrigava a voltar para o mundo onde vivia esquecido e invisível.

Após eu narrar a segunda parte da história, todos nos sentíamos divididos em relação a qual seria a solução correta. E ali, naquele primeiro encontro, nós estabelecemos que para quem escolhia viver no mundo do Direito esta era a regra nº 1: nunca forme uma opinião sem antes ouvir os dois lados.

III. A regra nº 2

Nós vivemos em um mundo complexo e plural. Como bem ilustra o nosso exemplo anterior, cada um é feliz à sua maneira. A vida pode ser vista de múltiplos pontos de observação. Narro-lhes uma história que li recentemente e que considero uma boa alegoria. Dois amigos estão sentados em um bar no Alaska, tomando uma cerveja. Começam, como previsível, conversando sobre mulheres. Depois falam de esportes diversos. E na medida em que a cerveja acumulava, passam a falar sobre religião. Um deles é ateu. O outro é um homem religioso. Passam a discutir sobre a existência de Deus. O ateu fala: "Não é que eu nunca tenha tentado acreditar, não. Eu tentei. Ainda recentemente. Eu havia me perdido em uma tempestade de neve em um lugar ermo, comecei a congelar, percebi que ia morrer ali. Aí, me ajoelhei no chão e disse, bem alto: Deus, se você existe, me tire dessa situação, salve a minha vida". Diante de tal depoimento, o religioso disse: "Bom, mas você foi salvo, você está aqui, deveria ter passado a acreditar". E o ateu responde: "Nada disso! Deus não deu nem sinal. A sorte que eu tive é que vinha passando um casal de esquimós. Eles me resgataram, me aqueceram e me mostraram o caminho de volta. É a eles que eu devo a minha vida". Note-se que não há aqui qualquer dúvida quanto aos fatos, apenas sobre como interpretá-los.

Quem está certo? Onde está a verdade? Na frase feliz da escritora Anais Nin, "nós não vemos as coisas como elas são, nós as vemos como nós somos". Para viver uma vida boa, uma vida completa, cada um deve procurar o bem, o correto e o justo. Mas sem presunção ou arrogância. Sem desconsiderar o outro.

Aqui a nossa regra nº 2: a verdade não tem dono.

IV. A regra nº 3

Uma vez, um sultão poderoso sonhou que havia perdido todos os dentes. Intrigado, mandou chamar um sábio que o ajudasse a interpretar o sonho. O sábio fez um ar sombrio e exclamou: "Uma desgraça, Majestade. Os dentes perdidos significam que Vossa Alteza irá assistir a morte de todos os seus parentes". Extremamente contrariado, o Sultão mandou aplicar cem chibatadas no sábio agourento. Em seguida, mandou chamar outro sábio. Este, ao ouvir o sonho, falou com voz excitada: "Vejo uma grande felicidade, Majestade. Vossa Alteza irá viver mais do que todos os seus parentes". Exultante com a revelação, o Sultão mandou pagar ao sábio cem moedas de ouro. Um cortesão que assistira a ambas as cenas vira-se para o segundo sábio e lhe diz: "Não consigo entender. Sua resposta foi exatamente igual à do primeiro sábio. O outro foi castigado e você foi premiado". Ao que o segundo sábio respondeu: "a diferença não está no que eu falei, mas em como falei".

Pois assim é. Na vida, não basta ter razão: é preciso saber levar. É possível embrulhar os nossos pontos de vista em papel áspero e com espinhos, revelando indiferença aos sentimentos alheios. Mas, sem qualquer sacrifício do seu conteúdo, é possível, também, embalá-los em papel suave, que revele consideração pelo outro.

Esta a nossa regra nº 3: o modo como se fala faz toda a diferença.

V. A regra nº 4

Nós vivemos tempos difíceis. É impossível esconder a sensação de que há espaços na vida brasileira em que o mal venceu. Domínios em que não parecem fazer sentido noções como patriotismo, idealismo ou respeito ao próximo. Mas a história da humanidade demonstra o contrário. O processo civilizatório segue o seu curso como um rio subterrâneo, impulsionado pela energia positiva que vem desde o início dos tempos. Uma história que nos trouxe de um mundo primitivo de aspereza e brutalidade à era dos direitos humanos. É o bem que vence no final. Se não acabou bem, é porque não chegou ao fim. O fato de acontecerem tantas coisas tristes e erradas não nos dispensa de procurarmos agir com integridade e correção. Estes não são valores instrumentais, mas fins em si mesmos. São requisitos para uma vida boa. Portanto, independentemente do que estiver acontecendo à sua volta, faça o melhor papel que puder. A virtude não precisa de plateia, de aplauso ou de reconhecimento. A virtude é a sua própria recompensa.

Eis a nossa regra nº 4: seja bom e correto mesmo quando ninguém estiver olhando.

VI. A regra nº 5

Em uma de suas fábulas, Esopo conta a história de um galo que após intensa disputa derrotou o oponente, tornando-se o rei do galinheiro. O galo vencido, dignamente, preparou-se para deixar o terreiro. O vencedor, vaidoso, subiu ao ponto mais alto do telhado e pôs-se a cantar aos ventos a sua vitória. Chamou a atenção de uma águia, que arrebatou-o em vôo rasante, pondo fim ao seu triunfo e à sua vida. E, assim, o galo aparentemente vencido reinou discretamente, por muito tempo. A moral dessa história, como próprio das fábulas, é bem simples: devemos ser altivos na derrota e humildes na vitória. Humildade não significa pedir licença para viver a própria vida, mas tão-somente abster-se de se exibir e de ostentar. Ao lado da humildade, há outra virtude que eleva o espírito e traz felicidade: é a gratidão. Mas atenção, a gratidão é presa fácil do tempo: tem memória curta (Benjamin Constant) e envelhece depressa (Aristóteles). Portanto, nessa matéria, sejam rápidos no gatilho. Agradecer, de coração, enriquece quem oferece e quem recebe.

Em quase todos os meus discursos de formatura, desde que a vida começou a me oferecer este presente, eu incluo a passagem que se segue, e que é pertinente aqui. "As coisas não caem do céu. É preciso ir buscá-las. Correr atrás, mergulhar fundo, voar alto. Muitas vezes, será necessário voltar ao ponto de partida e começar tudo de novo. As coisas, eu repito, não caem do céu. Mas quando, após haverem empenhado cérebro, nervos e coração, chegarem à vitória final, saboreiem o sucesso gota a gota. Sem medo, sem culpa e em paz. É uma delícia. Sem esquecer, no entanto, que ninguém é bom demais. Que ninguém é bom sozinho. E que, no fundo no fundo, por paradoxal que pareça, as coisas caem mesmo é do céu, e é preciso agradecer".

Esta a nossa regra nº 5: ninguém é bom demais, ninguém é bom sozinho e é preciso agradecer.

VII. Conclusão

Eis então as cláusulas do nosso pacto, nosso pequeno manual de instruções:

1. Nunca forme uma opinião sem ouvir os dois lados;

2. A verdade não tem dono;

3. O modo como se fala faz toda a diferença;

4. Seja bom e correto mesmo quando ninguém estiver olhando;

5. Ninguém é bom demais, ninguém é bom sozinho e é preciso agradecer.

Aqui nos despedimos. Quando meu filho caçula tinha 15 anos e foi passar um semestre em um colégio interno fora, como parte do seu aprendizado de vida, eu dei a ele alguns conselhos. Pai gosta de dar conselho. E como vocês são meus filhos espirituais, peço licença aos pais de vocês para repassá-los textualmente, a cada um, com toda a energia positiva do meu afeto:

(i) Fique vivo;

(ii) Fique inteiro;

(iii) Seja bom-caráter;

(iv) Seja educado; e

(v) Aproveite a vida, com alegria e leveza.

Vão em paz. Sejam abençoados. Façam o mundo melhor. E lembrem-se da advertência inspirada de Disraeli: "A vida é muito curta para ser pequena".

Ministro do STF Luís Roberto Barroso
Fonte:http://www.migalhas.com.br/

21 de abril de 2015

Também isso passará por Eckhart Tolle



"Ao tomarmos consciência da transitoriedade de todas as formas, o nosso apego a elas diminui e deixamos em certa medida de nos identificar com elas. (...)
O reconhecimento de que "Também isto irá passar" traz consigo o desapego e, com o desapego, outra dimensão entra na nossa vida - o espaço interior. Através do desapego, bem como do não-julgamento e da não-resistência, ganhamos acesso a essa dimensão.

Quando deixamos de nos identificar totalmente com as formas, 
a consciência -[ quem somos] - é libertada do seu aprisionamento à forma. 
Esta libertação é o despontar do espaço interior. 
Chega como uma espécie de quietude, uma paz sutil que se apodera do fundo de nós mesmos, inclusive perante algo aparentemente negativo. "Também isto irá passar." De repente, cria-se um espaço à volta do acontecimento. Há igualmente um espaço em redor dos altos e baixos emocionais, e até mesmo à volta da dor. E, acima de tudo, existe um espaço entre os nossos pensamentos. E desse espaço emana uma paz que não é "deste mundo", pois este mundo é a forma e a paz é o espaço.

Agora podemos apreciar e honrar as coisas deste mundo sem lhes dar uma 
importância e um significado que elas não têm. Podemos participar na dança da 
criação e ser ativos sem apegos aos resultados e sem fazer exigências despropositadas ao mundo: faz-me sentir realizado, faz-me ser feliz, faz-me sentir seguro, diz-me quem sou. 

O mundo não nos pode dar estas coisas e, quando deixamos de ter estas expectativas, todo o sofrimento criado por nós próprios chega ao fim. (...)

As palavras "Também isto irá passar" são indicadores da realidade. Ao apontarem para a impermanência de todas as formas implicitamente também estão a apontar para o eterno. Apenas o que há de eterno em nós pode reconhecer a impermanência como impermanência."


Eckhart Tolle em Um mundo novo
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/

16 de abril de 2015

A Era espiritual por Owen Waters


"A Era Espiritual não é apenas mais uma era a ser documentada nas páginas dos livros de História.

A Era Espiritual é um salto quântico na evolução da humanidade.

Há doze estágios distintos na evolução da consciência humana: seis estágios materiais seguidos por seis estágios espirituais. Uma vez que uma pessoa mude da série material para a série espiritual da evolução, tudo muda. As velhas regras já não mais se aplicam, e as formas da nova realidade têm que ser entendidas e postas em prática.

Imagine a mudança radical que uma borboleta passa em sua transformação, de uma crisálida limitada, presa à terra, para a liberdade alegre de uma borboleta. Da mesma forma, uma mudança radical ocorre quando os seres humanos passam para os estágios espirituais de sua evolução.

Quando você entra nos reinos da consciência espiritual através do portal do coração, você começa a compreender que o amor é mais importante do que o dinheiro, o poder, a fama, ou qualquer uma das armadilhas da vida material.

Após a mudança para a energia do amor incondicional, torna-se claro que ajudar os outros é a chave para o sucesso na vida. Seu ponto de vista é expandido, assim como a borboleta vê mais, a partir de sua posição acima do solo, do que jamais viu, enquanto terrestre.

Uma vez que uma pessoa tenha adquirido uma compreensão do reino expandido do coração, ela é livre para passar para os próximos estágios da consciência espiritual. A Inspiração começa a fluir. O conhecimento se manifesta. A Intuição é o seu guia diário e o seu ajudante, enquanto a sabedoria de sua alma vem para ajudá-la a ser bem sucedida em todos os seus esforços na vida.

Com a comunhão da alma vem a alegria intensa da consciência espiritual. Com esta extasiante alegria vem a paz interior e o distanciamento de todas as preocupações do mundo. Esta é a realidade. Este é o estado que Deus sempre pretendeu que você descobrisse, de modo que possa viver e amar à luz da consciência e se tornar um ser humano plenamente capacitado.

Seu direito nato é o amor, a luz e o riso que surgem da alegria espiritual.

No futuro se encontram os estágios finais do desenvolvimento espiritual. A jornada humana do homem das cavernas à consciência cósmica é aquela em que os indivíduos desconectados e relativamente inconscientes buscam, até que descubram o caminho de volta ao lugar de onde vieram.

O ser humano inconsciente aprende bastante sobre a vida para, eventualmente, retornar ao abraço de Deus como um deus consciente, plenamente capacitado com o amor e a sabedoria que brotam da fonte Divina de toda a vida."

Owen Waters
autor de Love, Light Laughter: 
The New Spirituality, disponível em livro impresso ou como e-book em:http://www.infinitebeing.com/ebooks/love.htm
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Compartilhado do blog:http://www.luzdegaia.net/ser/infinito/a_era_espiritual.html

O zelador da fonte...


"Conta uma lenda austríaca que, em determinado povoado, havia um pacato habitante da floresta que foi contratado pelo Conselho Municipal para cuidar das piscinas que guarneciam a fonte de água da comunidade.

O cavalheiro, com silenciosa regularidade, inspecionava as colinas, retirava folhas e galhos secos, limpava o limo que poderia contaminar o fluxo da corrente de água fresca.

Ninguém lhe observava as longas horas de caminhada ao redor das colinas, nem o esforço para a retirada de entulhos.

Aos poucos, o povoado começou a atrair turistas. Cisnes graciosos passaram a nadar pela água cristalina.

Rodas d'água de várias empresas da região começaram a girar dia e noite.As plantações eram naturalmente irrigadas, a paisagem vista dos restaurantes era de uma beleza extraordinária.

Os anos foram passando. Certo dia, o Conselho da cidade se reuniu, como fazia semestralmente.

Um dos membros do Conselho resolveu inspecionar o orçamento e colocou os olhos no salário pago ao zelador da fonte.

De imediato, alertou aos demais e fez um longo discurso a respeito de como aquele velho estava sendo pago há anos, pela cidade.

E para quê? O que é que ele fazia, afinal? Era um estranho guarda da reserva florestal, sem utilidade alguma.

Seu discurso a todos convenceu. O Conselho Municipal dispensou o trabalho do zelador da fonte, de imediato.

Nas semanas seguintes, nada de novo. Mas no outono, as árvores começaram a perder as folhas.

Pequenos galhos caíam nas piscinas formadas pelas nascentes.

Certa tarde, alguém notou uma coloração meio amarelada na fonte. Dois dias depois, a água estava escura.

Mais uma semana e uma película de lodo cobria toda a superfície ao longo das margens.

O mau cheiro começou a ser exalado. Os cisnes emigraram para outras bandas. As rodas d'água começaram a girar lentamente, depois pararam.

Os turistas abandonaram o local. A enfermidade chegou ao povoado.

O Conselho Municipal tornou a se reunir, em sessão extraordinária e reconheceu o erro grosseiro cometido.

Imediatamente, tratou de novamente contratar o zelador da fonte.

Algumas semanas depois, as águas do autêntico rio da vida começaram a clarear. As rodas d'água voltaram a funcionar.

Voltaram os cisnes e a vida foi retomando seu curso.

* * *

Assim como o Conselho da pequena cidade, somos muitos de nós que não consideramos determinados servidores.

Aqueles que se desdobram, todos os dias, para que o pão chegue à nossa mesa, o mercado tenha as prateleiras abarrotadas; os corredores do hospital e da escola se mantenham limpos.

Há quem limpe as ruas, recolha o lixo, dirija o ônibus, abra os portões da empresa.

Servidores anônimos. Quase sempre passamos por eles sem vê-los.

Mas, sem seu trabalho, o nosso não poderia ser realizado ou a vida seria inviável.

O mundo é uma gigantesca empresa, onde cada um tem uma tarefa específica, mas indispensável.

Se alguém não executar o seu papel, o todo perecerá.

Dependemos uns dos outros. Para viver, para trabalhar, para ser felizes!

Pensemos nisso!"

Charles R. Swindoll
Fonte:http://www.momento.com.br/

15 de abril de 2015

Silencie a Voz que Tenta Derrubar Você por Agnaldo Barcaro


"Há muitas razões para você ter medo de tentar, muitas razões para falhar, muitas razões para desistir, muitas razões para voltar à sua concha e esperar a vida se esgotar. Aos poucos. Jogando fora um dia de cada vez.

Sim. Há muitas razões para acreditar naquela voz dentro da sua cabeça que tenta anular você, corromper seu potencial e convencê-lo de que é um desperdício tentar dar o próximo passo. Essa voz diz: ‘Para que escrever a própria história? Assista tevê, e viva a história de outros, coma mais e não se exercite, para destruir sua principal máquina de mudar seu mundo; esqueça o amor, anule-se’. Essas são algumas das mensagens que tentam derrubar você.

Há muitas razões para desistir. Todas, absolutamente todas, falsas. Os limites estão em você, não em regras criadas por outros. Nossa sociedade é dominada pela absurda ‘lei das médias‘. Se a maioria não consegue, tentam fazer com que você acredite que jamais conseguirá.


Aleijadinho não acreditava na voz interior que dizia, com toda a lógica do mundo, que ‘Aleijados não podem ser escultores’. Era lógico, mas era falso. Santos Dumont não acreditou nos compatriotas que insistiam em dizer ‘Que o homem não poderia voar com um veículo mais pesado que o ar’. Era lógico, mas era falso. Há muitas coisas nas quais você acredita, com lógica, mas que são absolutamente falsas.

É fácil inventar uma razão, um motivo aparentemente lógico, para qualquer coisa. Mas sua vida pode ser muito mais do que um amontoado de desculpas lógicas. Sua vida é muito mais do que qualquer razão para desistir de um sonho. Sua vida é muito mais do que seu passado ruim, suas experiências de dor e seus medos ancestrais. Sua vida é tudo o que ainda virá. Não importam os limites do seu passado, eles não existem mais. Seu futuro pode ser tudo o que você desejar. Escolha os companheiros de viagem… e vá.

Por isso, toda vez que escutar uma voz dentro de você dizendo ‘Você não é um pintor, então pinte sem parar, de todos os modos possíveis, e aquela voz será silenciada’, como afirmou Van Gogh, um dos maiores pintores da história. Substitua a palavra ‘pintor’ por engenheiro, jornalista, arquiteto, policial, mãe, professor, motorista, cantor, ator, escritor, uma pessoa próspera… ou o que você desejar. E acredite nisto: sua mente e seu corpo são obrigados a seguirem as suas decisões, suas ações e suas crenças.

Silencie para sempre a voz que tenta derrubar você."

Agnaldo Barcaro
Fonte:https://universonatural.wordpress.com

Você quer controlar tudo? por Robert Holden

"Os relacionamentos que você mais tenta controlar são os que mais são prejudicados. Controle é medo. Tentar controlar as pessoas que você ama revela antigas mágoas, antigas desilusões e antigas dores. O controle não assegura um relacionamento. Pelo contrário, o controle liquida a confiança, a intimidade, o romance, a espontaneidade e o crescimento. Não é possível controlar o amor incondicional. Você precisa abdicar do controle e do medo para ganhar o amor.

Nos relacionamentos, geralmente o controle causa conflitos de poder, desencantamento e rupturas tristes. Sempre que você tenta mudar alguém, você está tentando controlar essa pessoa. Sempre que você tenta fazer escolhas por essa pessoa, você está tentando controlá-la. Seu relacionamento não se baseia mais em amor e em respeito, mas em manipulação e dominação. Surge um conflito de poder, uma guerra, e ambos perdem – a menos que se abra mão do controle.

Renunciar ao controle é, de modo geral, o primeiro passo rumo a uma maior criatividade, inspiração e cura. No entanto, requer coragem.

Normalmente, o controle revela a tentativa de ‘fazer’ a vida por conta própria. Tem ranço de ego, de mentalidade estreita, de medo de mudança, até de medo do sucesso. Controle em demasia pode bloquear a recepção, a parceria, a sinergia e o crescimento. Pode isolá-lo de uma ideia melhor, de novos caminhos, de ajuda extra e de mais abundância. Pode deixá-lo limitado aos seus próprios pensamentos mesquinhos, e com isso você perde de vista o todo.

Como você pode saber se está aplicando controle em demasia? É simples. A sua vida não estará funcionando a seu favor. Onde o controle é excessivo, não há fluxo, não há abundância, não há alegria. O controle é o calcanhar-de-aquiles que você arrasta enquanto abre caminho pela luta, conflito e dor.

Sempre que você estiver exercendo um excesso de controle, pergunte-se: ‘Neste caso, o que poderia funcionar melhor que o controle? Afirme: ‘Deus é quem toma conta aqui’, ou algo similar."

Robert Holden
Fonte:https://universonatural.wordpress.com

14 de abril de 2015

Uma Pessoa Verdadeiramente Forte por Flávio Gikovate


"A gente costuma ouvir que uma pessoa é forte, que tem gênio forte, quando ela reage com grande violência em situações que a desagradam. Ou seja, a pessoa de temperamento forte só está bem e calma quando tudo acontece exatamente de acordo com a vontade dela.
 Nos outros casos, sua reação é explosiva e o estouro costuma provocar o medo nas pessoas que a cercam. Talvez essas pessoas sejam responsáveis por chamar o estourado de forte, porque acabam se submetendo à vontade dele. Ele é forte porque consegue impor sua vontade, quase sempre por conta do medo que as pessoas têm do seu descontrole agressivo e de sua capacidade para fazer escândalo.

Se pensarmos mais profundamente, perceberemos que as pessoas de “gênio forte” conseguem fazer prevalecer seus desejos apenas nas pequenas coisas do cotidiano. Elas decidirão a que restaurante os outros irão; a que filme o grupo irá assistir; se a família vai para a praia no fim de semana e assim por diante.

As coisas verdadeiramente importantes – a saúde delas e a das pessoas com quem convivem; o sucesso ou fracasso nas atividades profissionais, estudos ou investimentos; as variações climáticas e suas tragédias, como inundações, desabamentos e terremotos; a morte de pessoas queridas – não são decididas por nenhum de nós.

O que leva os de “gênio forte” a comportamentos ridículos: berram, esperneiam e blasfemam diante de acontecimentos inexoráveis, e contra os quais nada podemos fazer. Reagem como crianças mimadas que não podem ser contrariadas! Afinal de contas, isso é ser uma pessoa forte? É claro que não.

Querer mandar nos fatos da vida, querer influir em coisas cujo controle nos escapa, não é sinal de força, como também não é sinal de bom senso, sensatez e de uso adequado da inteligência.

Talvez fosse muito bom se pudéssemos influir sobre muitas coisas que são essenciais. Mas a verdade é que não podemos. Isso nos deixa inseguros, pois coisas desagradáveis e dolorosas podem acontecer a qualquer momento. E não serão nossos berros que impedirão nossos filhos de serem atropelados, nossos pais de morrerem, nossa cidade de ter enchentes ou desabamentos.

O primeiro sinal de força de um ser humano reside na humildade de saber que não tem controle sobre as coisas que lhe são mais essenciais. 
Sim, porque este indivíduo aceitou a verdade. E isso não é coisa fácil de fazer, especialmente quando a verdade nos deixa impotentes e vulneráveis.

O segundo sinal, e o mais importante, é a pessoa compreender que ela terá que tolerar toda a dor e todo o sofrimento que o destino lhe impuser. E mais – e este é o terceiro sinal -, terá que tolerar com “classe” e sem escândalos.

Não adianta se revoltar. Não adianta blasfemar contra Deus. Ser forte é ter competência para aceitar, administrar e digerir todos os tipos de sofrimento e contrariedade que a vida forçosamente nos determina. É não tentar ser espertinho nas coisas que são de verdade.

As pessoas que não toleram frustrações, dores e contrariedades são as fracas e não as fortes. Fazem muito barulho, gritam, fazem escândalos e ameaçam bater. São barulhentos e não fortes – estas duas palavras não são sinônimos!

O forte é aquele que ousa e se aventura em situações novas, porque tem a convicção íntima de que, se fracassar, terá forças interiores para se recuperar.

Ninguém pode ter certeza de que seu empreendimento – sentimental, profissional, social – será bem-sucedido. Temos medo da novidade justamente por causa disso.

O fraco não ousará, pois a simples ideia do fracasso já lhe provoca uma dor insuportável.

O forte ousará porque tem a sensação íntima de que é capaz de aguentar o revés.

O forte é aquele que monta no cavalo porque sabe que, se cair, terá forças para se levantar. O fraco encontrará uma desculpa – em geral, acusando uma outra pessoa – para não montar no cavalo. Fará gestos e pose de corajoso, mas, na verdade, é exatamente o contrário. Buscará tantas certezas prévias de que não irá cair do cavalo que, caso chegue a tê-las, o cavalo já terá ido embora há muito tempo.

O forte é o que parece ser o fraco: é quieto, discreto, não grita e é o ousado. Faz o que ninguém esperava que ele fizesse."
Flávio Gikovate
http://flaviogikovate.com.br/uma-pessoa-verdadeiramente-forte/

11 de abril de 2015

SOL NAS ALMAS... psicografia de Wagner Borges pelo espirito André Luis


"Amigo espiritualista, quando a depressão se aproxima e instala na sua consciência aquele clima mental cinzento e opressivo, é necessário reagir e acender a própria lâmpada interior.

É o que se denomina “sol na alma”.

É uma espécie de ponte de ligação oculta entre o encarnado e o plano extrafísico de sua verdadeira origem: o plano mental.

Muitos pesquisadores espiritualistas em suas correntes mais diversas afirmam, acertadamente, que no plano mental não existe o tempo nem o espaço. Isso é verdade, porém, muitos se esquecem de que o amor existe nesse plano, já que ele não depende nem do tempo e nem do espaço.

E é esse amor que você deve sintonizar para vencer a opressão que devora o seu otimismo e bem-estar.

Por isso, eleve o pensamento e tente criar a imagem de luz branca puríssima interpenetrando todo o seu corpo, mas especialmente no cérebro e no coração.

Acenda o sol na sua alma e tente ter mãos de luz, coração generoso e pés que caminham conscientemente.

A estrada da vida pode ser muito dura, mas se o nosso coração é generoso, tudo podemos compreender.

As pessoas podem ser ásperas, mas se as nossas mãos forem brilhantes, tocaremos a todos com grande luz.

São muitos os percalços, mas se tivermos a consciência limpa, usaremos o discernimento e descobriremos o mais sensato a fazer.

A caminhada na terra é cheia de espinhos, mas uma consciência espiritualizada, conectada com o plano mental, transforma-se em um farol de luz, ou melhor, no sol das almas.

Nos seus momentos de meditação ou de prece, procure pensar na luz branca que permeia todo o Universo e que é a base de toda vida. Essa luz é sutil, mas pode ser percebida se a sua lâmpada interior estiver acesa.

Pense naquele amor criativo que está a favor da evolução de todas as criaturas.

Pense que você vive em conjunto com bilhões de almas, encarnadas e desencarnadas. Todas são como você e têm um sol interior. Embora não pareça, todas buscam as mesmas coisas que você: amor, paz, crescimento e luz.

Grande parte dessas almas perdem-se nos desvarios humanos. Mergulham nos prazeres mundanos e se afogam no próprio orgulho, gerando com isso os entraves cármicos que os aprisionarão nas provas retificadoras do futuro.

Essas almas ferem os próprios irmãos de romagem evolutiva e, na verdade, estão ferindo a si próprias. São almas sombrias que se esqueceram do próprio sol interno e por isso rumam pelas várias vidas ao sabor das intempéries cármicas que as dominam.

Portanto, cabe a você, espiritualista consciente, acender o seu sol interior e emanar a luz, como verdadeiro sol nas almas.

Nós lhe esperamos com a luz na ação e com Jesus no coração."

André Luiz - 
(Dedicado ao espírito Rama) 
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges; Florianópolis, 19 de abril de 1995) 
Fonte:http://www.ippb.org.br/textos/textos-periodicos/329-sol-nas-almas


7 de abril de 2015

Quando falar é agredir por Flávio Gikovate


"Há opiniões discrepantes em relação às pessoas que são muito cuidadosas e delicadas quando expressam seu ponto de vista, especialmente sobre temas polêmicos. Alguns as julgam falsas e hipócritas, pois escolhem as palavras com o intuito de agradar o interlocutor. Resultado: desconfia-se de sua sinceridade.

Outros, porém, pensam de forma diferente. Acham que são espíritos mais atentos, preocupados em não ser invasivos e grosseiros. Tomam cuidado, sim, porque não gostariam, em hipótese alguma, de magoar a pessoa com a qual estão conversando.

Pode parecer também que o tipo mais espontâneo e sincero é mais veemente na defesa de suas ideias, enquanto o mais delicado tem menos interesse em fazer prevalecer seu ponto de vista, ficando sempre “em cima do muro”.

Embora muitas vezes tais considerações sejam verdadeiras, penso que não é tão simples fazer a avaliação da conduta mais adequada. Esse assunto não só envolve questões morais, mas diz respeito à eficácia da comunicação entre as pessoas.

Sob o aspecto moral, a preocupação com o outro se impõe sempre. Sermos honestos e sinceros não nos dá o direito de dizer tudo que pensamos. A franqueza pode ser prejudicial.
 Por exemplo, se uma pessoa, ao encontrar um amigo de rosto abatido, falar: “Puxa, como você está pálido! Até parece doente”, estará sendo sincera, mas tremendamente insensível.

A verdade não subtrai o caráter agressivo da afirmação; pelo contrário o acentua.

Na prática, acredito que uma boa forma de avaliar uma ação é pelo resultado. Se o efeito for destrutivo, a ação será nociva, independentemente da “boa intenção” daquele que a praticou.

A tese de que devemos falar tudo o que pensamos é ainda mais indefensável quando o objetivo é facilitar o entendimento e a comunicação.

Indiscutivelmente o ser humano é vaidoso e, se sentir-se ofendido por alguma palavra ou atitude do outro, acabará desenvolvendo uma postura negativa em relação a essa pessoa.

Se alguém iniciar uma frase com expressões do tipo “Você não percebe nada”, “Qualquer idiota é capaz de compreender que…”, elas provocarão uma espécie de surdez imediata. Não ouviremos o resto do argumento ou então o ouviremos com o intuito de encontrar bons raciocínios para derrubá-lo.

Quando nos expressamos, é preciso ter extremo cuidado com as palavras, pois elas atingem positiva ou negativamente o interlocutor. 
No processo de comunicação, a recepção é tão importante quanto a emissão dos sinais. Temos que nos lembrar disso se quisermos agir de modo construtivo para nós e para os demais.

O descaso pelo “receptor” indica desrespeito moral e agressividade (voluntária ou não). Há pessoas que só têm interesse em mostrar como são perspicazes e brilhantes. Querem ficar por cima. Querem ensinar e não aprender. Despertam raiva, não admiração, pois a arte de seduzir caminha exatamente na direção oposta.

Um homem (ou uma mulher) atraente faz o outro se sentir bonito, legal e inteligente. Prefere dar atenção a repetir o tempo todo “Como sou bárbaro e maravilhoso”.

Qual a pessoa que gosta de se aproximar de alguém cujo objetivo principal é a autopromoção constante? 
Quem atura discursos intermináveis baseados num narcisismo oco? Praticamente ninguém.

O descaso pelo interlocutor é, a meu ver, fruto de um individualismo acirrado e oculta o desejo inconsciente de se dar mal na vida."

Flávio Gikovate
Fonte:http://flaviogikovate.com.br/quando-falar-e-agredir/

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