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16 de abril de 2015

A Era espiritual por Owen Waters


"A Era Espiritual não é apenas mais uma era a ser documentada nas páginas dos livros de História.

A Era Espiritual é um salto quântico na evolução da humanidade.

Há doze estágios distintos na evolução da consciência humana: seis estágios materiais seguidos por seis estágios espirituais. Uma vez que uma pessoa mude da série material para a série espiritual da evolução, tudo muda. As velhas regras já não mais se aplicam, e as formas da nova realidade têm que ser entendidas e postas em prática.

Imagine a mudança radical que uma borboleta passa em sua transformação, de uma crisálida limitada, presa à terra, para a liberdade alegre de uma borboleta. Da mesma forma, uma mudança radical ocorre quando os seres humanos passam para os estágios espirituais de sua evolução.

Quando você entra nos reinos da consciência espiritual através do portal do coração, você começa a compreender que o amor é mais importante do que o dinheiro, o poder, a fama, ou qualquer uma das armadilhas da vida material.

Após a mudança para a energia do amor incondicional, torna-se claro que ajudar os outros é a chave para o sucesso na vida. Seu ponto de vista é expandido, assim como a borboleta vê mais, a partir de sua posição acima do solo, do que jamais viu, enquanto terrestre.

Uma vez que uma pessoa tenha adquirido uma compreensão do reino expandido do coração, ela é livre para passar para os próximos estágios da consciência espiritual. A Inspiração começa a fluir. O conhecimento se manifesta. A Intuição é o seu guia diário e o seu ajudante, enquanto a sabedoria de sua alma vem para ajudá-la a ser bem sucedida em todos os seus esforços na vida.

Com a comunhão da alma vem a alegria intensa da consciência espiritual. Com esta extasiante alegria vem a paz interior e o distanciamento de todas as preocupações do mundo. Esta é a realidade. Este é o estado que Deus sempre pretendeu que você descobrisse, de modo que possa viver e amar à luz da consciência e se tornar um ser humano plenamente capacitado.

Seu direito nato é o amor, a luz e o riso que surgem da alegria espiritual.

No futuro se encontram os estágios finais do desenvolvimento espiritual. A jornada humana do homem das cavernas à consciência cósmica é aquela em que os indivíduos desconectados e relativamente inconscientes buscam, até que descubram o caminho de volta ao lugar de onde vieram.

O ser humano inconsciente aprende bastante sobre a vida para, eventualmente, retornar ao abraço de Deus como um deus consciente, plenamente capacitado com o amor e a sabedoria que brotam da fonte Divina de toda a vida."

Owen Waters
autor de Love, Light Laughter: 
The New Spirituality, disponível em livro impresso ou como e-book em:http://www.infinitebeing.com/ebooks/love.htm
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Compartilhado do blog:http://www.luzdegaia.net/ser/infinito/a_era_espiritual.html

2 de abril de 2014

Abrandar as sensações incomodas e pensamentos negativos, por Miguel Lucas... (excelente!!)


(...)
"Ao conseguirmos relaxar o corpo e a mente mais facilmente conseguimos aceder à nossa consciência, ficamos menos propensos a influenciarmo-nos negativamente pelas emoções do momento, e assim podemos experimentar a quietude. 
A grande maioria de nós consegue experimentar este estado de forma natural, quando estamos sozinhos a contemplar algo que gostamos, ou quando estamos a realizar uma caminhada no bosque ou na praia, ou olhando pela janela observando o infinito, ou simplesmente quando observamos aquilo que pensamos, sem interferência. 

Aprender a relaxar e a acalmar a mente entrando num estado de quietude, é realmente a essência para deixar ir a dor advinda dos problemas que nos atormentam.
 Saber manter e voltar para a experiência de quietude quando os pensamentos negativos e incómodos começam a chegar (pensamentos como, mau, bom, deve, não deve, sou idiota, eles são injustos, sou um fracassado), permite que você se distancie do que lhe aparece na mente ou se faz sentir no seu corpo. 
É assim que podemos ter a experiência de desapego, e perceber que não somos limitados ao que pensamos e sentimos num determinado momento. 

Este processo permite-nos em consciência percebermos que estamos a ter uma determinada experiência interna, e ao mesmo tempo que não somos essa experiência. Nós somos aquele que determina o impacto da experiência, podendo limitar-nos à própria experiência e consequentemente sofrer com isso, ou distanciar-nos da nossa experiência, relativizar, e ir ao encontro de uma solução.

LIGAR-SE À SUA ESSÊNCIA E CONSCIÊNCIA

A prática de saber relaxar e ficar totalmente em quietude no momento presente, permite que você seja capaz de experienciar o seu coração a bater forte, a sua preocupação ou a sua angústia sem perder a noção da sua essência. Por exemplo, quando você acorda pela manhã, antes de uma conversa difícil, o medo ou o desconforto pode surgir.
 Esta prática é uma bela maneira de reivindicar a necessidade de aceitar o seu momento presente incómodo, sem se confundir com ele.
 Em outras palavras, é uma forma de reivindicar a sua coragem, a sua bondade, a sua força, a sua capacidade de orientar-se a si mesmo e perceber que pode distanciar-se do que percepcionou e aceder à sua essência, à sua consciência, e conhecer a razão do que está a expressar-se no seu corpo e o que fazer para lidar com o seu “problema”.

Sempre que algo idêntico ocorrer, você pode fazer uma breve pausa, relaxar, tranquilizar a sua mente e perceber a forma com se está sentindo fisicamente e mentalmente, e em seguida, conectar-se a si mesmo, ao seu ser mais amplo. 

Esta é uma maneira de aceitar o que está acontecendo com você no momento presente, sem problematizar. 
Você pode ter uma dor nas costas, uma dor de estômago, pânico, raiva, impaciência, calma, alegria, seja o que for, podendo apenas observar a forma como se manifesta em você, sem rotulá-lo de bom ou ruim, sem dizer se você deve ou não estar sentindo-se assim, sem problematizar.
 
Ao observar o que está acontecendo, com abertura e aceitação, você pode ir mais além com curiosidade e coragem, orientado por si mesmo em consciência. Eu chamo este passo de “salto da consciência“.


Autor:Miguel Lucas
Fonte:http://www.escolapsicologia.com/como-parar-de-problematizar-os-seus-problemas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+escolapsicologia+%28Escola+Psicologia%29

25 de março de 2012

A Armadilha da Auto-Sabotagem ...


"Há momentos da vida que reconhecemos que estamos prontos para dar um novo salto, para efetivar uma mudança profunda. Nos lançamos num novo empreendimento, numa nova relação afetiva, mudamos de cidade e até mesmo de apelido.
 Mas, aos poucos, nós nos pegamos fazendo os mesmos erros de nossa vida passada. É como se tivéssemos dado um grande salto para cair no mesmo buraco. Caímos em armadilhas criadas por nós mesmos. Nos auto-sabotamos. Isso ocorre porque, apesar de querermos mudar, nosso inconsciente ainda não nos permitiu mudar! 

Em nosso íntimo, escutamos e obedecemos, sem nos darmos conta, ordens de nosso inconsciente geradas por frases que escutamos inúmeras vezes quando ainda éramos crianças. Toda família tem as suas. 
Por exemplo: Não fale com estranhos é uma clássica. Como a nossa mente foi programada para não falar com estranhos, cada vez que conhecemos uma nova pessoa nos sentimos ameaçados.
 Uma parte de nosso cérebro nos diz abra-se e a outra adverte cuidado. 

Num primeiro momento, o desafio em si é encorajador, por isso nos atiramos em novas experiências e estamos dispostos a enfrentar os preconceitos. No entanto, quando surgem as primeiras dificuldades que fazem com que nos sintamos incapazes de lidar com esse novo empreendimento, percebemos em nós a presença desta parte inconsciente que discordava que nos arriscássemos em mudar de atitude: Bem que eu já sabia que falar com estranhos era perigoso. 

Cada vez que desconfiamos de nossa capacidade de superar obstáculos, cultivamos um sentimento de covardia interior que bloqueia nossas emoções e nos paralisa. 
Muitas vezes, o medo da mudança é maior do que a força para mudar. 
Por isso, enquanto nos auto-iludirmos com soluções irreais e tivermos resistência em rever nossos erros e aprender com eles, estaremos bloqueados. Desta forma, a preguiça e o orgulho serão expressões de auto-sabotagem, isto é, de nosso medo de mudar. 
Dificilmente percebemos que nos auto-sabotamos. Nós nos auto-iludimos quando não lidamos diretamente com nosso problema raiz. 

A auto-ilusão é um jogo da mente que busca uma solução imediata para um conflito, ou seja, um modo de se adaptar a uma situação dolorosa, porém que não represente uma mudança ameaçadora. 
Por exemplo, se durante a infância absorvemos a idéia de que de ser rico é ser invejado e assim menos amado, cada vez que tivermos a possibilidade de ampliar nosso patrimônio nós nos sentiremos ameaçados!
Então, passaremos a criar dívidas, comprando além de nossas possibilidades, para nos sentirmos ricos, porém com os problemas já conhecidos de ser pobres. Não é fácil perceber que a traição começa em nós mesmos, pois nem nos damos conta de que estamos nos auto-sabotando!

Na auto-ilusão, tudo parece perfeito. Atribuímos ao tempo e aos outros a solução mágica de nossos problemas: com o tempo a dor de uma perda passará; seu amado irá se arrepender de ter deixado você e voltará para seus braços como se nada houvesse ocorrido.
 No entanto, só quando passarmos a ter consciência de nossos erros é que não seremos mais vítimas deles!
Temos uma imagem idealizada de nós mesmos, que nos impede de sermos verdadeiros. Produzimos muitas ilusões a partir desta idealização. Muitas vezes, dizemos o que não sentimos de verdade. Isso ocorre porque não sentimos o que pensamos!

Muitas vezes não queremos pensar naquilo que sentimos, pois, em geral, temos dificuldade para lidar com nossos sentimentos sem julgá-los.
 Sermos abertos para com nossos sentimentos demanda sinceridade e compaixão. Reconhecer que não estamos sentindo o que deveríamos sentir ou gostaríamos de estar sentindo é um desafio para conosco mesmos.

 Algumas de nossas auto-imagens não querem ser vistas! 

É nossa auto-imagem que gera sentimentos e pensamentos em nosso íntimo. Podemos nos exercitar para identificá-la. Mas este não é um exercício fácil, pois resistimos em olhar nosso lado sombrio.
 No entanto, uma coisa é certa: tudo que ignoramos sobre nossa parte sombria, cresce silenciosamente e um dia será tão forte que não haverá como deter sua ação.
 Portanto, é a nossa auto-imagem que dita nosso destino.

O mestre do budismo tibetano Tarthang Tulku, escreve em seu livro The Self-Image (Ed. Crystal Mirror): A auto-imagem não é permanente.
 De fato, o sentimento em si existe, no entanto o seu poder de sustentação será totalmente perdido assim que você perder o interesse por alimentar a auto-imagem.

 Nesse instante, você pode ter uma experiência inteiramente diferente da que você julgou possível naquele estado anterior de dor. É tão fácil deixar a auto-imagem se perpetuar, dominar toda a sua vida e criar um estado de coisas desequilibrado...

 Como podemos nos envolver menos com nossa auto-imagem e nos tornar flexíveis? Somos seres humanos, não animais, e não precisamos viver como se estivéssemos enjaulados ou em cativeiro. No nível atual, antes de começarmos a meditar sobre a auto-imagem, não percebemos a diferença entre nossa auto-imagem e nosso 'eu'. Não temos um portão de acesso ou ponto de partida. Mas, se pudermos reconhecer apenas alguma pequena diferença entre a nossa auto-imagem e nós mesmos, ou 'eu' ou 'si mesmo', poderemos ver, então, qual parte é a auto-imagem.
A auto-imagem pode representar uma espécie de fixação. Ela o apanha, e você como que a congela. Você aceita essa imagem estática, congelada, como um quadro verdadeiro e permanente de si mesmo, explica Peggy Lippit no capítulo sobre Auto-Imagem do livro Reflexões sobre a mente organizado por seu mestre Tarthang Tuku (Ed. Cultrix).

Na próxima vez que você se pegar com frases prontas, aproveite para anotá-las! Elas revelam sua auto-imagem e são responsáveis por seus comportamentos repetitivos de auto-sabotagem. Ao encontrar a auto-imagem que gera sentimentos desagradáveis, temos a oportunidade de purificá-la em vez de apenas nos sentirmos mal. O processo de autoconhecimento poderá então se tornar um jogo divertido e curioso sobre nós mesmos!"

Autora: Bel Cesar

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