12 de fevereiro de 2015

Satisfação permanente não existe...por Padma Samten


 
"Se você tiver muito dinheiro, for amado e respeitado, tiver ampla capacidade de realização de suas aspirações e desejos, isso não garantirá sua felicidade. Nada do que se obtenha é permanentemente satisfatório.É como um pássaro em um galho aspirando voar para outro. Voará pelo vento, pelo frio, calor, pela flutuação de sua mente. O galho onde ele repousa pode ainda se transformar em um lugar perigoso e fonte de sofrimento.

Se sua mente estiver focada na competição com os outros, veja, essa não é uma condição de felicidade.
 Olhar para os outros e sentir dor pela alegria e sucesso que tenham torna a vida muito vulnerável e infeliz. Mesmo que obtenha os resultados que aspira, terminará caindo na situação anterior de insatisfação.

Caso seu perfil seja o de trabalhar para melhorar as condições de sua vida, para ajudar os que estão à sua volta e sua família, há muitos méritos nisso. Ainda assim, a vida passa e nunca chegamos a um ponto final. Avançamos e a insatisfação nos alcança, ou a impermanência ameaça o que juntamos, ou ainda o que obtemos se transforma em problema.

Os meninos e as meninas passam no vestibular, mas se desiludem do curso escolhido. Se gostam e seguem, mais adiante descobrem que não nasceram para ser economistas, advogados ou funcionários públicos, etc. Fazem seguros e poupanças pois podem ser demitidos, ou perder a saúde. Além do mais, o próprio trabalho pode se tornar um ambiente de sofrimento e a pessoa, sem energia, conta aflita o tempo que ainda falta para finalmente se aposentar.

Situação mais grave é a dos que, embotados, desistem de pensar, de amar e de fazer esforços. A mente fica afetada, o cérebro emperra, o corpo engorda e pesa, o rosto perde a expressão, a alegria o visita muito raramente. Se a opção for sentir-se desassistido, mal-amado, faminto das coisas do mundo, o sofrimento, ele, sim, será permanente.

Pior do que isso, só o estado de raiva interna e agressão contra os outros seres. Nesse caso, você percebendo ou não, vivenciará um sofrimento permanente, e os traços de alegria que surjam serão gerados pelo sofrimento que você veja ou provoque nos outros. É a descrição dos infernos.

Essas seis opções surgem como o resultado mais comum do processo de educação. É crucial que as famílias, as comunidades e as escolas sejam instrumentos de felicidade e do educar para a felicidade. Enfim, é o que todos queremos, para nós e para nossos filhos. Como fazer isso?"
Padma Samten é lama budista.
Fonte:http://vidasimples.abril.com.br/colunistas/satisfacao-permanente-nao-existe-tudo-bem-828101.shtml

Sente-se diante do caos? Saiba como sair disso...por Saulo Fong


"Diante do caos, a primeira atitude a ser tomada é aceitá-lo" 

Denominamos caos aquela situação onde, do nosso ponto de vista, parece estar fora de ordem e sem controle.

Muitas pessoas entram em desespero quando perdem o controle de suas vidas e encontram-se no meio de um caos. São nesses momentos que nossa mente se dá conta que não tem as rédeas de nenhuma situação, pois não conhece todas as variáveis que estão atuando no contexto. Nós podemos ter influência sobre a situação, porém nenhum controle total sobre ela.

Se pudéssemos olhar para qualquer situação caótica a partir de um outro nível, como se fosse possível “puxar o zoom” do contexto onde o caos se apresenta, perceberíamos as variáveis que estão ligadas à situação. Tomaríamos consciência então de que o caos é apenas o resultado ou consequência de diversas outras variáveis. Variáveis essas que estão além do nosso controle.

Ao olhar para uma situação caótica com essa consciência, passamos a respeitar e aceitar o caos, pois percebemos que ele também está a serviço de algo além da nossa individualidade. Ao invés de tentar controlar a situação, podemos procurar nos sintonizar com a Vida através da autopercepção. É uma sintonia que vai além do raciocínio ou da lógica mental. 
Trata-se de se deixar levar por uma força comum que rege toda a Vida. Ou seja, deixar-se conduzir: suas ações devem ser acompanhadas pelos seus sentimentos, se adaptando às exigências do momento. 

Através dessa força, nos sentimos em paz e passamos a agir ou não agir de uma forma que está também em harmonia com o caos e com o todo. Nos tornamos também uma peça a serviço de uma outra força que busca o equilíbrio da Vida.

Portanto, da próxima vez que você se encontrar perdido em alguma situação, experimente parar, trazer a atenção para si e, a partir de então, olhar para o caos reconhecendo uma força superior por detrás dele."

 Saulo Fong
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/como_sair_do_caos.htm

8 de fevereiro de 2015

Qualidade de Vida - por Frei Beto

"Por um minuto, esquece a poluição do ar e do mar, a química que contamina a terra e envenena os alimentos, e medita: como anda o teu equilíbrio eco-biológico? 

Tens dialogado com teus órgãos interiores? Acariciado o teu coração? Respeitas a delicadeza de teu estômago? Acompanhas mentalmente teu fluxo sanguíneo? 

Teus pensamentos são poluídos? As palavras, ácidas? Os gestos, agressivos? Quantos esgotos fétidos correm em tua alma? Quantos entulhos - mágoas, ira, inveja - se amontoam em teu espírito? 
Examina a tua mente. Está despoluída de ambições desmedidas, preguiça intelectual e intenções inconfessáveis? 

Teus passos sujam os caminhos de lama, deixando um rastro de tristeza e desalento? 
Teu humor intoxica-se de raiva e arrogância? Onde estão as flores do teu bem-querer, os pássaros pousados em teu olhar, as águas cristalinas de tuas palavras? Por que teu temperamento ferve com freqüência e expele tanta fuligem pelas chaminés de tua intolerância?
 Não desperdiça a vida queimando a tua língua com as nódoas de teus comentários infundados sobre a vida alheia. 

Preserva o teu ambiente, investe em tua qualidade de vida, purifica o espaço em que transitas. Limpa os teus olhos das ilusões de poder, fama e riqueza, antes que fiques cego e tenhas os passos desviados para a estrada dessinalizada dos rumos da ética.
 Ela é cheia de buracos e podes enterrar o teu caminho num deles.

 Tu és, como eu, um ser frágil, ainda que julgues fortes os semelhantes que merecem a tua reverência. Somos todos feitos de barro e sopro. Finos copos de cristal que se quebram ao menor atrito: uma palavra descuidada, um gesto que machuca, uma desconfiança que perdura". 

de Frei Beto
Compartilhado do blog:
http://filosofandoecompartilhando.blogspot.com.br/2014/05/qualidade-de-vida-frei-beto.html

6 de fevereiro de 2015

A crise curativa...

"É relativamente fácil sentir-se grato quando coisas boas estão acontecendo e a vida está caminhando do jeito que queremos que caminhe. Então, assumimos com freqüência, as coisas como certas. Parece muito bom arrumar um momento para manifestar nossa apreciação a outras pessoas, à terra, ao nosso poder superior, à vida.

Um desafio muito maior é entrar em contato com a gratidão quando estamos passando por um período difícil, ou a vida não está andando do jeito que achamos que deveria. Nestas épocas, é mais provável que nos sintamos magoados, confusos ou ressentidos, o que perfeitamente natural. 
A gratidão é a última coisa que nos ocorreria num momento como este. Houve épocas, em minha vida que tive vontade de dar uma banana pro Universo, enquanto imaginava por que motivo ele me desferiria um golpe tão cruel.

No entanto, é interessante notar que, depois de passarmos por um período difícil e ao fazer um retrospecto do que houve algo de importante e necessário contido naquela experiência. Talvez não cheguemos a esta perspectiva senão meses ou até anos mais tarde depois de o fato ter ocorrido, mas no fim acabamos percebendo que houve uma lição importante que foi aprendida, ou talvez uma nova porta que se abriu em nossa vida, com um resultado de acontecimentos que, à época em que ocorreram, pareceram negativos.

Por exemplo a perda de um emprego pode os conduzir a cura espiritual ou emocional. O fim de um relacionamento pode nos oferecer a oportunidade de descobrir que precisávamos de um tempo para ficar sozinhos ou encontrar um relacionamento mais satisfatório.

Normalmente costumo chamar um período doloroso de nossa vida de uma crise que cura. Quando isto ocorre estamos deixando de lado algo velho, e nos abrindo para alguma coisa nova. Freqüentemente, isso acontece porque já crescemos em termos de consciência, e não podemos mais viver segundo o jeito antigo.

Assim, se você estiver passando por uma crise curativa em sua vida, neste momento, estenda a mão e peça tanto apoio e amor quanto puder. Dê também permissão a si mesmo para experimentar, plenamente, todos os sentimentos que vierem à tona. Peça que a dádiva contida nessa experiência lhe seja revelada assim que você estiver pronto para recebê-la. E lembre-se que pouco tempo passará até que você ganhe perspectiva e possa sentir-se novamente grato à surpreendente jornada da sua vida."
Shakti Gawain
Livro Gratidão página 83

2 de fevereiro de 2015

O poder do foco, por Isha...

"Nós realmente não temos ideia do quão poderosos somos. Temos a tendência de nos ver pequenos em um mundo enorme, fazendo todo o possível para influenciar as marés que estão entre nós e nossa realização. Mas há uma verdade que pode mudar essa percepção, deletar em nós o sentimento de vítimas para atingir a verdadeira liberdade: naquilo que você focar cresce.

Nosso foco cria a nossa realidade. Se nos concentrarmos no que está errado em nossas vidas e nossos mundos, o que vemos?
 O que há de errado! Mas se nos concentrarmos nas coisas que amamos, as coisas que nos inspiram e nos enchem de alegria, começamos a ver a beleza que antes estávamos tão cegos para ver. 

Você pode transformar sua experiência de vida em um instante, apenas optando em focar para dentro.
 Basta colocar a sua atenção profundamente para dentro de si, em vez de ficar preso nos dramas e preocupações do mundo que o rodeia, você pode quebrar os padrões que você teve ao longo da vida, de descontentamento e preocupação.

Então, se é tão simples, por que não o fazemos? Eu sei porquê: porque não queremos. Não queremos ser felizes, preferimos lutar por aquilo que achamos que deve ser corrigido. Não nos rendemos, queremos ganhar. Não queremos aceitar a nossa realidade, queremos perseguir nossas ideias sobre como as coisas deveriam ser, em vez de aceitá-los como elas são. Por quê? Porque estamos convencidos de que sabemos melhor do que ninguém como deveriam ser as nossas vidas. 

A verdade é que a nossa ideia do mundo perfeito foi moldada pelas opiniões de muitos, pelos medos e inseguranças causadas por muitas experiências de vida, por isso não é realmente a nossa ideia em absoluto.

As crianças não fazem isso. Elas abraçam o que elas têm, sem dúvida. Quando eu morava no litoral colombiano, os meninos locais costumavam jogar futebol com os pés descalços, com cocos. Eles não estavam lá fora, desanimados, pensando: "Se tivesse sapatos esportivos Nike, eu poderia jogar muito melhor". "Se tivéssemos uma bola de verdade, em vez do coco!" Eles não pensam assim, divertem-se demais apreciando o que têm do jeito que é.

Eu não nego a importância de trabalhar por um mundo melhor. Admiro qualquer atividade que ajude a unir a humanidade e melhorar a qualidade de vida no planeta. Mas se nos concentrarmos no que está errado, mesmo com a intenção de corrigir isso, estamos perpetuando descontentamento e insatisfação. 
Vamos nos concentrar no que temos conseguido, no mundo incrível e maravilhoso em que vivemos e as pessoas apaixonadas e inspiradas que estão dando o seu melhor para a humanidade a cada dia. Vamos nos concentrar no que podemos dar, nas maneiras pelas quais nós possamos trazer mais alegria e satisfação para a vida. Vamos nos concentrar em estar totalmente presentes, em nos conhecer, aceitar-nos e nos abraçar a nós mesmos. Então, naturalmente, estaremos compartilhando esse amor com aqueles que nos rodeiam.

No que você está focando agora? Nas frustrações do passado ou nas preocupações do futuro? Por que você não tenta, só por hoje, concentrar-se em aproveitar cada momento? Em dar o seu melhor em cada situação que se lhe apresenta?

Experimente. Descubra o poder do foco e, assim fazendo, assuma a responsabilidade de sua própria felicidade."

Isha
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=38788

1 de fevereiro de 2015

Reflexão: avança, apesar do medo!

"Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado, com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.

Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão.

Então, ele começou a temer à pantera, e o mágico o transformou em pantera.

Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu.

Transformou-o em camundongo novamente e disse:

“Nada que eu faça por você vai lhe ajudar, porque você tem a coragem de um camundongo.”


É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto.

Mas, saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar, apesar do medo."

Desconheço a autoria...(D.A)
Fonte:http://blogs.universal.org/

30 de janeiro de 2015

Sim, eu posso brilhar! por Teresa Cristina Pascotto

"É do nosso brilho e não da nossa sombra que temos medo. Por várias razões, ocultas em nosso inconsciente, entendemos, desde a infância, que nosso brilho era perigoso, proibido e que causava desconforto, raiva, inveja, cobiça e irritabilidade nos outros. Acreditamos que quando brilhávamos, da forma mais natural e espontânea, nosso brilho ofuscava as pessoas e elas reagiam negativamente a nós e entendemos que se quiséssemos ser aceitos e amados, deveríamos ofuscar e esconder a nossa luz.

Mas brilhar significa estarmos nos expressando a partir de nossa alma e esse impulso sempre é forte e poderoso.
 Por mais que o ego tenha feito de tudo para ocultar nosso brilho, para conseguir do mundo tudo o que desejava, inevitavelmente, nossa alma sempre encontrava uma forma de se expressar, brilhando intensamente quando, sem o ego perceber, entrávamos num processo natural de expansão de nossa consciência, entrando em contato com as expressões mais criativas da divindade, manifestadas em nosso ser. 

Por conta das crenças negativas do ego e de suas necessidades de obscurecer nossa alma, para manter-se no poder, a cada momento de brilho intenso ele atraía a atenção daqueles que sabia que mais se incomodavam e se irritavam com nosso brilho. 
Obviamente que nesse momento, aqueles que não gostavam do nosso brilho ou o "queriam para si" (por não compreenderem que tinham sua própria luz), nos "atacavam psiquicamente", vampirizando-nos ou nos envolvendo em situações energeticamente muito perigosas. 
Diante desses ataques ou situações energéticas que nos afetavam muito negativamente, nosso brilho diminuía, nossa vibração baixava sua frequência e isso nos causava muita dor e sofrimento intenso. Nossa crença de que é perigoso brilhar se confirmava cada vez mais.

O desejo de brilhar é natural, nosso brilho é a verdade divina e absoluta de nosso ser mais profundo, mas por todas essas experiências dolorosas, acabamos praticamente desistindo de tentar brilhar novamente. Por mais que a nossa alma, vez ou outra consiga "driblar" o ego e se manifestar, esse impulso divino que se expressa tão intensamente, tem seus momentos contados, dura muito pouco. E sabemos disso, inconscientemente. Por isso, quando nos tornamos buscadores, nosso anseio mais profundo é de voltar a ter o direito de brilhar, mas o ego está sempre à espreita para interceptar e interditar qualquer forma mínima que seja de expressão de nossa alma. 

Como buscadores perseverantes, mesmo que tenhamos momentos de brilho intenso, seguidos de "queda na escuridão e dor", passamos a compreender o processo e, apesar da dor, sofrimento e dificuldade que isso representa, ainda assim, a cada queda, após passarmos por um período de recuperação, lá estamos nós novamente nos erguendo, movidos pelo impulso de nossa alma que começa a ter mais e mais abertura para se expressar, ela começa a penetrar em nossa consciência, fazendo com que consigamos perceber os movimentos do ego e tomarmos cada vez mais consciência desse mecanismo autodestrutivo tão arraigado em nós.

Essa tomada de consciência nos fortalece e nossa perseverança aumenta. Em alguns momentos, após termos passado por experiências de expansão de consciência em magnitudes indescritíveis para a limitada mente humana, caímos de forma mais profunda e nos sentimos exauridos, o ego providencia para que nossa energia vital se esvaia a níveis assustadores e isso, obviamente, faz com que não tenhamos muita força para irmos além do "modo de sobrevivência". Quanto mais atingimos a magnitude divina de nossa expressão de alma - quer tenhamos consciência dessa expressão ou não (existem pessoas que conseguem alcançar essa magnitude, mas racionalizam a experiência e nem percebem os níveis magnos que atingiram) - mais o ego irá nos aterrorizar no momento imediato após essa expressão, ele encontrará todas as formas possíveis para tirar de nós essa força que nos impulsiona a irmos cada vez mais além das limitações de nossa mente.
Se não compreendemos esse vai-e-vem e esses terríveis momentos de queda, escuridão e dor após momentos de intenso brilho, continuaremos presos à crença, potencializando-a, de que nosso brilho é nossa "desgraça". Somente com a compreensão e aceitação desse movimento natural, é que conseguiremos ter a sabedoria de nos acolhermos quando estivermos sem forças, com a vontade muito fraca e, muitas vezes, com vontade de desistirmos de tudo.

 O autoacolhimento irá promover "milagres" nesse momento, pois pararemos de nos cobrar e de exigirmos a nossa perfeição. Quanto mais buscadores nos tornamos, mais nos exigimos e não nos permitimos termos momentos de brilho seguidos de escuridão. A primeira reação que temos diante disso é de nos criticarmos e nos julgarmos, desistindo de nós mesmos, desacreditando totalmente nossas capacidades divinas de encontrarmos a solução para esses momentos. 
Por isso, é fundamental que aceitemos esse processo de brilho/escuridão, com profundo autoacolhimento, para que encontremos em nós mesmos as forças e ferramentas para seguirmos em frente.

Porém, em momentos mais cruciais desse processo, quando o ego está nos atacando intensamente e nossas forças estão quase a se exaurir por completo e nos sentimos frágeis e sozinhos, pois ninguém à nossa volta compreende o que está acontecendo conosco, e se apesar de toda nossa compreensão, não estivermos nos sentindo sábios para lidarmos com a situação, talvez seja inevitável que tenhamos que procurar a ajuda de alguém que tenha conhecimento adequado para nos guiar nesse momento tão determinante de nossa vida.

 Só de aceitarmos que precisamos de ajuda, muita abertura acontece dentro de nós e, com isso, a ajuda virá sem esperarmos a salvação pelo outro. É o momento de ativarmos, manifestarmos e expressarmos, com toda a coragem e confiança, nosso brilho mais divino, sem nenhuma outra intenção egóica a não ser com a mais pura intenção de nossa alma, de expressar o divino em nós, para oferecermos para o mundo as mesmas possibilidades que conseguimos criar para nós. Sem a necessidade de brilharmos para provarmos ao mundo que somos superiores, mas sim, com o desejo mais sincero e humilde de mostrarmos para as pessoas que é possível sim, brilhar, sem sermos prejudicados.

Se todos sentem medo de brilhar, apesar de todo o desejo intenso nesse sentido, aqueles que conseguem resgatar sua alma das garras do ego, trazendo-a para a vida, libertando-a para sua mais bela expressão, naturalmente tornam-se a força, o farol que ilumina os caminhos para os outros, para que estes se sintam encorajados em buscar a luz e resgatar e recuperar sua alma.
 Mas estas almas libertas precisam preservar sua integridade e luz, e isso significa que deveremos ter muita atenção para que possamos apoiar os demais, sem que isso signifique prejuízos para nós, devemos manter-nos no lugar que alcançamos, sem diminuirmos nossa frequência e brilho para alcançarmos os que estão sofrendo. Ninguém salva ninguém, somente podemos dar apoio, acolher e iluminar os passos do outro, para que ele mesmo encontre suas soluções e suas forças internas, serviremos também de modelo daquilo que É POSSÍVEL, SIM! Nosso brilho mais intenso e divino, manifestado livremente, dizendo ao mundo: Sim, eu posso brilhar!"

Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=31315

27 de janeiro de 2015

Eckhart Tolle elucida sobre a televisão....

 
"Para um número significativo de pessoas, ver televisão é algo “relaxante”. Observe a si mesmo e verá que, quanto mais tempo sua atenção permanece tomada pela tela, mais sua atividade intelectual se mantém suspensa.

Assim, por longos períodos você estará assistindo a atrações como programas de entrevistas, jogos, shows de variedades, quadros de humor e até mesmo a anúncios sem que quase nenhum pensamento seja gerado pela sua mente.

Você não apenas deixa de se lembrar dos seus problemas como se torna livre de si mesmo por um tempo – e o que poderia ser mais relaxante do que isso?

Então ver televisão cria o espaço interior? Será que isso nos faz entrar no estado de presença? Infelizmente, não é o que acontece.

Embora a mente possa ficar sem produzir nenhum pensamento por um bom tempo, ela permanece ligada à atividade do pensamento do programa que está sendo exibido. Mantém-se associada à versão televisiva da mente coletiva e segue absorvendo seus pensamentos.

Sua inatividade é apenas no sentido de que ela não está gerando pensamentos. No entanto, continua assimilando os pensamentos e as imagens que chegam à tela. Isso induz um estado passivo semelhante ao transe, que aumenta a suscetibilidade, e não é diferente da hipnose.

E por isso que a televisão se presta à manipulação da “opinião pública”, como é do conhecimento de políticos, de grupos que defendem interesses específicos e de anunciantes – eles gastam fortunas para nos prender no estado de inconsciência receptiva. Querem que seus pensamentos se tornem nossos pensamentos e, em geral, conseguem.

Portanto, quando estamos vendo televisão, nossa tendência é cair abaixo do nível do pensamento, e não nos posicionarmos acima dele. A TV tem isso em comum com o álcool e com determinadas drogas. Embora ela nos proporcione um pouco de alívio em relação à mente, mais uma vez pagamos um preço alto: a perda da consciência.

Assim como as drogas, essa distração tem uma grande capacidade de viciar. Procuramos o controle remoto para mudar de canal e, em vez disso, nos vemos percorrendo todas as emissoras.

Meia hora ou uma hora mais tarde, ainda estamos ali, passeando pelos canais. O botão de desligar é o único que nosso dedo parece incapaz de apertar. Continuamos olhando para a tela. Porém, normalmente não porque algo significativo tenha chamado nossa atenção, e sim porque não há nada interessante sendo transmitido.

Depois que somos fisgados, quanto mais trivial e mais sem sentido é a atração, mais intenso se torna nosso vício. Se isso fosse estimulante para o pensamento, motivaria nossa mente a pensar por si mesma de novo, o que é algo mais consciente e, portanto, preferível a um transe induzido pela televisão. Dessa forma, nossa atenção deixaria de ser prisioneira das imagens da tela.

O conteúdo da programação, caso apresente alguma qualidade, pode até certo ponto neutralizar, e algumas vezes até mesmo desfazer, o efeito hipnótico e entorpecedor da TV. Existem determinados programas que são de uma utilidade extrema para muitas pessoas – mudam sua vida para melhor, abrem seu coração, fazem com que se tornem mais conscientes.

Há também algumas atrações humorísticas que acabam sendo espirituais, mesmo que não tenham essa intenção, por mostrarem uma versão caricata da insensatez humana e do ego.

Elas nos ensinam a não levar nada muito a sério, a permitir um pouco mais de descontração e leveza na nossa vida. E, acima de tudo, nos ensinam isso enquanto nos fazem rir. O riso tem uma extraordinária capacidade de liberar e curar.

Contudo, a maior parte do que é exibido na televisão ainda está nas mãos de pessoas que são totalmente dominadas pelo ego. Assim, a intenção oculta da TV é nos controlar nos colocando para dormir, isto é, deixando-nos inconscientes.

Evite assistir a programas e anúncios que o agridam com uma rápida sucessão de imagens que mudam a cada dois ou três segundos ou menos. O hábito de assistir à televisão em excesso e essas atrações em particular são duas causas importantes do transtorno de déficit de atenção, um distúrbio mental que vem afetando milhões de crianças em todo o mundo.

A atenção deficiente, de curta duração, torna todos os nossos relacionamentos e percepções superficiais e insatisfatórios. Qualquer coisa que façamos nesse estado, qualquer ação que executemos, carece de qualidade, pois a qualidade requer atenção.

O hábito de ver televisão com freqüência e por longos períodos não só nos deixa inconscientes como induz a passividade e drena toda a nossa energia. Portanto, em vez de assistir à TV ao acaso, escolha os programas que despertam seu interesse. Enquanto estiver diante dela, procure sentir a vívida atividade dentro do seu corpo – faça isso toda vez que se lembrar. De vez em quando, tome consciência da sua respiração.

Desvie os olhos da tela em intervalos regulares, pois isso evitará que ela se aposse completamente do seu sentido visual. Não ajuste o volume acima do necessário para que a televisão não o domine no nível auditivo. Tire o som durante os intervalos. Procure não dormir logo após desligar o aparelho ou, ainda pior, adormecer com ele ligado."

Eckhart Tolle em O Despertar de Uma Nova Consciência
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/consciencia/eckhart-tolle-elucida-sobre-televisao

26 de janeiro de 2015

Tudo Passa por Chico Xavier / Emmanuel


"Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.

Dias de tristeza... 
Dias de felicidade... 
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.

Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...

E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.

O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.

Mas isso também passará,
porque Jesus está
no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno 
de quem guarda a certeza
de que a agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.

Assim, 
façamos a nossa parte
o melhor que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos em Deus, 
aproveitando cada segundo, 
cada minuto que, por certo...
também passarão..."

" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!

Chico Xavier - Emmanuel

21 de janeiro de 2015

O nascimento da alma by Alfredo Carneiro


"A beleza deste vídeo está no momento em que os garotos decidem: “isso eu não faço”. Hannah Arendt nos disse que a “alma” só nasce no individuo quando ele toma decisões dessa natureza. São decisões solitárias contra ordens e tradições onde dizemos: “isso eu não faço”. Seria o segundo nascimento do homem, sendo o primeiro puramente biológico. Enquanto agimos de acordo com nossa cultura e tradição, agimos de forma adestrada (ainda que isso seja importante, em um primeiro momento, para a organização dos povos). Mas quando agimos contra ordens e tradições por julgá-las injustas, então nasce a personalidade.

Arendt assistiu ao julgamento do carrasco nazista Adolf Eichmann e espantou-se com a falta de consciência daquele homem. Eichmann dizia que era inocente, pois não havia feito nada de errado, afinal, estava cumprindo ordens (ordens de participar da morte de milhares de judeus). Arendt surpreendeu a todos declarando que Eichmann não era um monstro, na verdade não era ninguém, pois sequer tinha uma “alma” (que para ela seria o equivalente a ser consciente, ter uma personalidade). O terrível naquele homem era sua absoluta normalidade e fidelidade às ordens.

Neste vídeo, um garoto se justifica quando nega a ordem de bater na menina: “é porque sou um homem”. Reparem que a maioria dos meninos buscam respostas para negar a ordem, contudo, o importante era que a ordem já estava negada a priori. Essa negação vem de dentro, pois algo parece errado com a ordem dada. Ouvir nossas intuições é o melhor caminho para fazer nascer a alma, para sermos homens e mulheres completos."

Fonte:http://www.netmundi.org/home/2015/01/20/o-nascimento-da-alma/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+netmundi%2FOjwZ+%28netmundi.org+-+conectividade+filos%C3%B3fica%29

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