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23 de setembro de 2020

Equilibrio....

 

"Segundo uma antiga história sufista, havia um rei num território do Oriente Médio que estava sempre dividido entre a felicidade e o desalento. A menor coisa era capaz de lhe causar grande aborrecimento ou uma reação intensa, e assim sua felicidade se convertia rapidamente em frustração e desespero. Por fim, houve um momento em que ele se cansou de si mesmo e da vida e começou a buscar uma saída. Mandou chamar um sábio que vivia no reino e que tinha a fama de ser iluminado. Quando o sábio chegou, o rei lhe disse:

– Quero ser como você. Pode me dar alguma coisa que traga equilíbrio, serenidade e sabedoria à minha vida? Pago o preço que você pedir por isso.

O sábio respondeu:.

– Talvez eu possa ajudá-lo. Mas o preço é tão alto que nem todo o seu reino seria suficiente para pagá-lo. Então, vou lhe dar isso como um presente, desde que você honre o compromisso.

O rei lhe garantiu que sim e o sábio se foi. Algumas semanas depois, ele retornou e entregou ao rei uma caixa decorada e com entalhes de jade. O rei a abriu e encontrou ali um simples anel de ouro. Havia algumas letras gravadas nele. A inscrição dizia: “Isto também passará.”.

– O que significa isto? – perguntou o rei. O sábio respondeu:.

– Use sempre este anel. Seja o que for que aconteça, antes de considerar esse evento bom ou mau, toque o anel e leia a inscrição. Assim, você viverá sempre em paz..

“Isto também passará” – o que essas palavras simples têm que as torna tão poderosas? Numa consideração superficial, a impressão é de que elas são capazes de dar algum conforto numa situação difícil, mas que também podem diminuir o prazer das boas coisas da vida. “Não seja feliz demais porque não vai durar.” Isso parece ser o que elas estão dizendo quando aplicadas a uma circunstância tida como positiva.Gostamos da sensação de de estarmos no controle, falsa sensação, qual insistimos mas esquecemos :

“Isto também passará.”

Não conseguimos paralisar um momento, por mais difícil que seja ou por mais incrível que seja…nada é estático, sentimos, guardamos aprendemos e tudo segue em frente, o tempo nos escapa pelas mãos, por isso precisamos viver no agora.

Viva somente o hoje, sem o peso do ontem, sem a ansiedade do amanhã."💗😍💛


https://escolaflordavida.com/equilibrio/

 


20 de fevereiro de 2016

O grande equilíbrio das leis energeticas por Prama Shanti


"Pode parecer que já falamos tudo sobre a reunião de várias pessoas e a formação da egrégoras, mas muitas leis desconhecidas por vocês operam nestes momentos.

Podemos dividir as influências em dois grupos: os fatores externos e os fatores internos.

Internamente cada pessoa tem sua aura e seu campo de energia, onde vivem suas personas e personalidades. Nestas reuniões estabelece-se um equilíbrio energético resultante da interferência e harmonização dos vários campos energéticos. Desta resultante, poderia se dizer que algumas personas e personalidades (que estão em harmonia com o campo) ganham mais vida e atividade, enquanto outras em desarmonia perdem energia pelo fenômeno da interferência e ficam menos atuantes, e em algumas vezes quase desaparecem.

De todo este resultado, surge um campo único, que reluz no astral como uma vela no escuro, atraindo duas categorias de seres: harmônicos e antagônicos.

Os antagônicos procuram chegar pelas bordas, procurando as personas e personalidades que ficaram em desarmonia e aliarem-se energeticamente a elas, procurando causar uma falha no campo energético e desestabilizar o todo.

Os harmônicos associam-se ao campo criado, formando uma egrégora que resulta da associação do campo com os seres que estão em harmonia com este.

No fundo, podemos enxergar isto como um grande reservatório de energia magnética atraindo seres que dela necessitam. Para poder absorver esta energia, precisam estar vibrando em harmonia.

Os que estão em frequências diferentes, procuram energias mais semelhantes em suas bordas e utilizam esta brecha para se alimentarem parcialmente e simultaneamente tentarem alterar o padrão vibratório desta pequena região para tentar alterar a frequência fazendo-a mais harmônica com a sua e ao mesmo tempo tentando causar uma interferência caótica que mude o todo.

Os que estão em harmonia, alimentam-se das energias produzidas, e da mesma forma tentam preservar o padrão vibratório e fazê-lo aproximar-se ainda mais do seu padrão.

Fatos semelhantes acontecem se você estiver sozinho e entrar em estados alterados de consciência. Uma luzinha vai se ascender no astral e chamar atenção. Você poderá receber influências de seres de baixa frequência tentando reduzir seu padrão vibratório, por influências em seus pensamentos e perturbações. E poderá receber influência de seres de padrão vibratório mais elevado, que tentarão elevar ainda mais a sua frequência e se associar a ela.

É uma guerra constante em busca de energia. No mundo material pensamos estar no topo da cadeia alimentar, mas no mundo astral estamos quase na base desta. Nesta cadeia as energias menos sutis alimentam-se de energias um pouco mais densas. Isto em toda extensão dos incontáveis níveis ascensionais.

Nós como matéria, somos o combustível básico da vida no universo, nós através de toda esta cadeia ascensional alimentamos no topo o nosso criador. Fornecemos a matéria básica das vidas sutis, e recebemos em troca os influxos ascensionais que permitirão a nossa elevação.

No inverso deste caminho ascensional estão as forças que se especializaram em obter poder nas energias mais densas e lutam pela manutenção de geradores de energias cada vez mais densas. Procuram nos manter presos a interesses materiais e prazeres terrenos. E quanto mais grosseiros forem estes prazeres, maior será a qualidade desta baixa energia.

No fundo tudo é um grande equilíbrio homeostático que mantém nosso universo vivo em caminho oposto à entropia. Mesmo as forças trevosas cumprem o seu papel na manutenção dos vários níveis de energia.

Por isso, nunca se perguntem por que Deus permite que ocorram as calamidades e atrocidades. Tudo faz parte de um grande equilíbrio. Esta grande e interminável batalha entre as forças da luz e as forças das trevas não é nada mais do que o grande equilíbrio, a grande máquina propulsora do Universo, e ao mesmo tempo um grande shopping Center onde entramos e temos a nossa disposição todos os caminhos que desejamos escolher para nossa vida.

Temos a nossa disposição todos os tipos de energia para nos servimos. Muitos iniciarão experimentando os sabores mais fortes e densos, e depois irão refinando seu gosto e procurando essenciais mais sutis, de paladar mais delicado.

Todos estão na nossa caminhada e cada um de nós cumprindo nosso papel na evolução individual e coletiva. Por isto, não nos cabe julgar ou ter sentimentos negativos sobre a escolha dos outros. Todos nós vamos em nossa jornada provar todos os sabores, pois só assim refinaremos nosso paladar.

Portanto, quando encontrar seres provando sabores mais grosseiros, olhe-os como você no dia de ontem, sinta ternura e amor, e compreenda que ele também é você, é você ontem e faz parte do Todo como você. O aprendizado de cada um de nós chega ao todo e desce novamente iluminando-nos com cada novo aprendizado adquirido. Somos todos parte de um grande organismo efervescente e cheio de vitalidade.

Temos ao nosso lado todos os sabores para provar, abaixo de nós a energia que nos alimenta e nutre, e acima de nós a experiência de todo o Universo a nossa disposição. Vamos captar toda a experiência e conhecimento que quisermos, bastando ajustar a sintonia.

Somos verdadeiros Deuses com tudo a nossa volta, bastando esticar o braço e pegar. Este é o shopping do Universo. Tudo está a nossa disposição. Vamos nos servir, viver todas as experiências que tivermos vontade e crescer rumo ao infinito e além."

 Prama Shanti
Fonte:http://pensopositivo.com.br/o-grande-equilibrio/

12 de fevereiro de 2015

Sente-se diante do caos? Saiba como sair disso...por Saulo Fong


"Diante do caos, a primeira atitude a ser tomada é aceitá-lo" 

Denominamos caos aquela situação onde, do nosso ponto de vista, parece estar fora de ordem e sem controle.

Muitas pessoas entram em desespero quando perdem o controle de suas vidas e encontram-se no meio de um caos. São nesses momentos que nossa mente se dá conta que não tem as rédeas de nenhuma situação, pois não conhece todas as variáveis que estão atuando no contexto. Nós podemos ter influência sobre a situação, porém nenhum controle total sobre ela.

Se pudéssemos olhar para qualquer situação caótica a partir de um outro nível, como se fosse possível “puxar o zoom” do contexto onde o caos se apresenta, perceberíamos as variáveis que estão ligadas à situação. Tomaríamos consciência então de que o caos é apenas o resultado ou consequência de diversas outras variáveis. Variáveis essas que estão além do nosso controle.

Ao olhar para uma situação caótica com essa consciência, passamos a respeitar e aceitar o caos, pois percebemos que ele também está a serviço de algo além da nossa individualidade. Ao invés de tentar controlar a situação, podemos procurar nos sintonizar com a Vida através da autopercepção. É uma sintonia que vai além do raciocínio ou da lógica mental. 
Trata-se de se deixar levar por uma força comum que rege toda a Vida. Ou seja, deixar-se conduzir: suas ações devem ser acompanhadas pelos seus sentimentos, se adaptando às exigências do momento. 

Através dessa força, nos sentimos em paz e passamos a agir ou não agir de uma forma que está também em harmonia com o caos e com o todo. Nos tornamos também uma peça a serviço de uma outra força que busca o equilíbrio da Vida.

Portanto, da próxima vez que você se encontrar perdido em alguma situação, experimente parar, trazer a atenção para si e, a partir de então, olhar para o caos reconhecendo uma força superior por detrás dele."

 Saulo Fong
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/como_sair_do_caos.htm

21 de fevereiro de 2014

Escolha o meio-termo ... por Luis Gasparetto [muito bom artigo]


"Atire a primeira pedra quem nunca sofreu com variações de ânimo e humor. Pois é… altos e baixos são comuns e afetam quase todas as pessoas. A boa notícia é que dá pra atingir um meio-termo, uma situação gostosa e confortável. Essa conquista depende somente de você. 

O que nos leva aos baixos são os nossos próprios pensamentos, você sabia? Se eles são levados a sério, se materializam em atitudes e crenças, e causam sensações desagradáveis. Em outras palavras: as variações de humor têm a ver com a maneira como vemos a vida.

Pense, por exemplo, na atitude que você nutre em relação a si mesma. O que mais deprime você é a autocondenação. Você ignora suas vontades e sentimentos, e abre mão da própria natureza para seguir um modelo que a sociedade estabeleceu. Assim, você se sabota e se torna uma pessoa infeliz.

Não, não e não! É hora de ir contra tudo isso. De uma vez por todas, fique do seu lado. O importante é o que você sente, e não o “certo” que o sistema insiste em nos impor. Comece — agora — a dizer a si mesma como você é boa. Observe suas conquistas e reconheça que você merece parabéns.
 Cultive
a auto-aceitação. 
Jogue fora aquele eterno “eu deveria” e tenha a certeza de que não há nada de errado em você. Só de fazer isso você irá se levantar na hora. É impressionante como esses atos nos livram dos pensamentos negativos.

Já os momentos de ânimo devem ser vistos com cuidado — alguns deles costumam ser falsos. Pode reparar: eles vêm logo depois dos baixos, em forma de euforia. Por exemplo: aquela pessoa que usa o cartão de crédito loucamente, achando que irá resolver todas as mágoas. Depois ela se arrepende, é claro. E o pior: fica novamente deprimida.

 O que eu quero que você entenda, leitora, é que precisamos adotar uma posição central, sempre! Como conseguir isso? Tente não querer ser mais. Assuma seus erros com leveza. Ria de si. Seja sua grande amiga. Diga em alto e bom som:

“Não quero ser a mais perfeita, a bacaninha. Quero ficar numa boa comigo. Não vou mais carregar o mundo. Livro-me do que os outros esperam de mim. Tiro o papel de maravilhosa. Jogo fora! Vou ficando num ponto tranqüilo dentro de mim — calma, lúcida… Agora, observo tudo com moderação, com cuidado. Olho bem as coisas para ver como elas realmente são. Depois dessa análise é que tomo uma atitude”.

E então, encontrou a chave do equilíbrio? É isso: preocupe-se apenas com a sua sensação. Se você adotar o “me encontrei, me senti”, alcançará a harmonia que tanto busca. Purifique-se! Isso significa estar consciente, calma e com boa-vontade em relação a você e a tudo que faz bem à sua alma. Livre-se da vontade de ficar mal.

É preciso enxergar bem os prejuízos para ter a certeza de que algo é ruim. Assim também ocorre com o que causa bem-estar e nos traz benefícios. Tudo pode ser importante: depende do momento. Nenhum comportamento é inteiramente mal ou bom. O importante é saber diferenciar, ter moderação. Coloque-se em paz com o universo e com a vida. Queira bem a si mesma em todas as situações e entenda que cada situação tem a própria hora de acontecer.
 Respeitar o fluxo da vida é a única maneira de alcançar o equilíbrio."

Luiz A. Gasparetto
Fonte:http://passarinhosnotelhado.blogspot.com.br/

4 de novembro de 2012

Agitação mental: quando a mente pula de galho em galho de Bel Cesar


"A consciência relativa é simbolizada por um macaco que pula de galho em galho. Assim como explica Lama Gangchen Rinpoche em seu livroAutocura Tântrica III (Ed. Gaia): O resultado da causa e condição do surgimento interdependente negativo das ações projetoras é nossa consciência-macaco surgida interdependentemente, que se move ininterruptamente para cima e para baixo da árvore do samsara, sem conseguir ficar quieta nem por um momento.

Nosso fluxo de consciência e de energia de vida está sempre instável, sempre movendo-se em meio à escuridão e à luz dos reinos inferiores e superiores. Nossa consciência surgida interdependentemente faz com que as sombras de nosso apego e raiva egoístas se desenvolvam e cresçam: a autodestruição - o oposto da autocura. A mente inquieta, movida pelo condicionamento do apego e da raiva, busca então, freneticamente, por equilíbrio. 

Certa vez Lama Gangchen disse em seus ensinamentos: Nossa mente é como uma bolinha solta no ar, ao mais leve toque ela se agita e move-se sem parar. Meditar é ensinar a nossa mente a ficar estável no ar. No entanto, este é um longo caminho. Por meio da meditação podemos aprender a estabilizar a nossa mente, isto é, experimentar as coisas diretamente como são, no momento presente. 

No entanto, nossa mente condicionada em geral está agitada, lembrando do passado e preocupando-se com o futuro. Na meditação, como uma forma de autoconhecimento profundo, treinamos nossa mente a voltar-se para o momento presente. Pois é preciso desacelerar a mente para observá-la melhor. Desta forma, ao passo que nos soltarmos gradualmente dos padrões de pensamentos repetitivos, poderemos recuperar o equilíbrio interno e nos tornarmos cada vez mais próximos do fluxo natural de nossa mente, não contaminado pelo apego ou pela raiva. 

Apesar de associarmos a palavra consciência a um estado de clareza mental, a denominação consciência relativa para o terceiro Elo de Interdependência indica um baixo nível de elaboração mental, pois ele refere-se à dinâmica do movimento de nossa mente e não ao conteúdo que ela revela. Assim como esclarece Heloisa Gioia em seu livro Um caminho Iluminado (Editorial Cone Sul): O nível de Consciência neste elo da cadeia interdependente é o mesmo nível de Consciência que tem o pular do macaco, de galho em galho, sem saber por quê e para quê.

É como nós, que pulamos de uma situação para outra, de um interesse para outro, de uma paixão para outra, sem termos a clareza do por quê e para quê. É uma consciência ainda parcialmente estruturada, uma simples decorrência da Motivação Ignorante que a impulsionou. É a energia de base sobre a qual estão nossos pensamentos. 

Se esta energia de base for positiva, o resultado do impulso de nossos pensamentos também será positivo. Lama Gangchen denomina esta energia de base positiva de Mente de Paz. 

Lama Gangchen Rinpoche nos ensina: Uma mente tensa é como estar com as mãos tensas: você não consegue tocar nada. Por isso, precisamos nos decidir por não cultivar uma mente estúpida e nos programar com algo muito preciso. É só uma questão de não seguir as emoções negativas, de aceitar a paz e segui-la. Depois de ter paz, tudo passa a vir automaticamente de modo positivo. 

Assim, é possível criar a interdependência positiva. Se você quer deixar o seu namorado feliz, esteja interiormente bem, porque assim criam-se condições de harmonia para a relação. Nossa inquietação afasta o outro. De fato, a inquietação interna nos afasta até de nós mesmos: ficamos deprimidos. A falta de concentração indica que estamos sofrendo queda na produção de um neurotransmissor, a dopamina. 

A dopamina orienta a atenção e produz uma sensação de expectativa prazerosa. Ela age diretamente sobre os neurônios responsáveis pela memória de trabalho. Stefan Klein explica em A Fórmula da Felicidade (Ed. Sextante): Na opinião de alguns cientistas, uma das principais funções dessa substância é fazer com que o cérebro saiba distinguir entre informações importantes e ruídos, definidos como estímulos que não contêm dados relevantes para nós. É possível que o ato da concentração esteja associado a um lubrificante do intelecto. Sob sua influência reagimos e pensamos com mais rapidez. Além disso, fazemos associações com mais facilidade, e as idéias nos surgem aos borbotões, pois o cérebro é capaz de processar as informações com mais eficiência. 

Isso explicaria o aparente paradoxo de que uma concentração intensa e um máximo de esforço mental produzam simultaneamente sentimentos agradáveis. Portanto, o que nos desgasta não é o esforço mental em si, mas ter uma dinâmica mental desordenada e confusa. 

No entanto, se quisermos evoluir internamente não basta encontrarmos atividades mentais que organizem nossa mente. Precisamos desenvolver também um bom coração. 

Os mestres budistas nos ensinam a aprender a diferença entre a mente-coração e a mente pensante. A mente pensante está sempre insatisfeita, enquanto que a mente-coração manifesta-se sempre tranqüila. Quando acessamos a mente-coração vemos tudo com clareza. Pois ela é o fluxo natural de nossa energia de base positiva, a mente de paz. 

Ao passo que relaxamos em nossa qualidade de base energética positiva, conseguimos pouco a pouco romper o hábito de atacar ou defender, seja de nós mesmos ou dos outros. Uma vez menos reativos, nos tornamos mais suaves. A suavidade é uma qualidade inerente a essa energia de base pura: ela indica que finalmente acessamos a mente-coração."
Bel Cesar

22 de agosto de 2012

Cuidar de si mesmo por Ingrid Monica Friedrich


"Crescemos atuando na vida profissional, no dia-a-dia, em corpo físico, em informações, até mesmo vivendo intensamente, sempre com olhar voltado para o mundo exterior.

Este mundo, que no início, quando éramos crianças, nos enchia de alegrias, de vontade de descobri-lo, de tentarmos sempre testar as nossas asas voando a cada dia a um novo espaço.

Nós caíamos... nos machucávamos e nem nos apercebemos, pois já rindo íamos à busca da liberdade da autodescoberta e desenvolvimento.

Mas nossos familiares, experientes e já machucados pela vida, que já perderam a conexão com sua espontaneidade, crendo que estão realizando seu melhor em amor, na ânsia de nos protegermos das pedras do mundo, nos alertam dos perigos, dos cuidados, nos limitam, tirando-nos aos poucos da percepção do bem e introduzindo nas crenças do mal, gerando uma tensão interna entre o bem, o Deus em nós que deseja se manifestar plenamente, a fragilidade do corpo físico e a pressão que o mundo exerce sobre nós.

E passamos a nos sentir oprimidos, o peito apertado e dolorido, e nossa alma já não tem mais como se aconchegar em nós. E vamos caminhando pelo vazio de nossa lama, cada vez mais ouvindo e sendo oprimidos pelo mundo, pelas suas crenças de bem e mal, certo e errado, gerando a sensação de culpa, de impotência, inadequação, de pecadores.

E perdemos de vez a nossa conexão com nossa essência, com nossa luz interior, esquecemos que somos deuses, Filhos do criador e herdeiros das suas bênçãos.
Sabemos, ao estudarmos a espiritualidade, que precisamos encontrar a luz, não física, mas a lucidez oriunda do Nosso Espírito - a iluminação.

Mas como fazê-lo se nem mais lembramos que somos um espírito que está se manifestando na matéria. Achamos que somos um corpo que busca seu espírito fora, de cima, lá no céu...

É esta a nossa busca na vida, e apenas ela que nos trará integridade; através do raciocínio absorvemos o conhecimento e com o equilíbrio de nossas emoções, onde compreendemos que o Ego é um veiculo gestor na manifestação, fundamental a desempenho no aprendizado, mas se a mente estiver em descontrole, nós nos perdemos em dramas, se nossas emoções estiverem em desequilíbrio, o mental entra em alucinações, gerando a perca do foco do porque estamos manifestados.

No passado, no planeta, na época da Lemuria, Atlântida, desenvolvemos a plenitude da capacidade mental, mas estávamos com as emoções como que congeladas, e esta civilização encontrou seu fim.

Na atual civilização, vivemos a nossa relação com as emoções, sentimentos, e aprendendo a como lidar e entende-los. Apenas quando eles se equilibrarem, aliados com a lucidez intelectual, poderemos evoluir para o próximo passo.

Começamos neste século a entender que a ciência dá o poder sobre a matéria, age sobre os elementos, o que é físico, mas ainda nos falta entender a essência que regem os mesmos, e ao planeta.

A física quântica começa a perceber, que a matéria, assim como nós, tem um principio ativo, um espírito, diferente do nosso, mas ainda assim um princípio gestor, que foi criado pela força primordial, e que se manifesta.

Apenas quando o poder mental se tornar lucidez, sabedoria, que passam antes pela compaixão, o amor divino, o que dá a anima ao corpo através de nossa centelha, poderemos nos curar e iluminar.

Enquanto não nos reconectarmos com nossa própria essência, estaremos apenas manifestando facetas, pequenas partes, que por estarem desconectadas, soltas, estamos sem o sentido da vida plena, e estamos em desequilíbrio.

A única cura é a autocura, pela compaixão, manifesta pela nossa essência, o deus que se manifesta em nós e através de nós...

A cura está na conexão com nosso espírito e o encontro de nossa integridade... tanto em luz como em sombra, unindo ambas em equilíbrio para transcendê-las"...

Autor:Ingrid Monica Friedrich

4 de agosto de 2012

R E I K I: Equilíbrio entre mente, corpo e espírito, a evolução humana....


"Quem sou eu, o que é a vida, de onde eu vim, para onde eu vou? Estes e outros questionamentos que sempre fazemos ao longo de nossas vidas. Embora nem todas as pessoas se preocupem com isso, a maioria de nós quer sim uma explicação para tudo o que não é visível. A energia é dessas coisas invisíveis que procuramos entender. Tendo ou não noção de tudo o que representa, é sabido que a energia é capaz de trazer grandes benefícios para todas as pessoas. Para tanto, é preciso saber canalizar esta energia e utilizá-la da melhor forma possível no dia-a-dia. Uma das formas de receber e usufruir desta energia é através do Reiki. 

A energia, antes de tudo, é a força que gera um movimento. Às vezes nos pegamos dizendo; “aquele lugar estava com uma energia negativa”, ou ao contrário; “que energia boa que tem aquela pessoa”. Foi-se o tempo que a palavra energia era usada apenas para dizer que “acabou a luz” ou “acabou a força”. Além da energia que os alimentos oferecem para o nosso corpo físico, também precisamos de outro tipo de energia, mais sutil, que abastece a nossa alma e nosso corpo. Ela é a Energia Vital que permeia todo ser vivo e cada cultura elaborou um método próprio de recebimento e aplicação da mesma. E cada cultura a conhece por um nome. No Japão e no Ocidente, por exemplo, ela é chamada de “Ki”.
E o que é Reiki?

Muitos de nós já ouvimos falar ou já lemos alguma coisa a respeito do Reiki. Famosos como os cantores Roberto Carlos e Elba Ramalho já declararam pela imprensa suas experiências e os efeitos benéficos que obtiveram com essa prática. A maioria das pessoas, no entanto, não sabe o significado do Reiki. A palavra Reiki, de origem japonesa é composta por duas silabas: "Rei (Universal) e Ki (Energia), então Reiki, é a Energia Universal”. Segundo constam nos manuais de Reiki, o mesmo é uma técnica milenar de cura que já era praticada bem antes de Cristo e de Buda estarem na Terra. Tanto que adeptos mais fervorosos do Reiki afirmam que Jesus Cristo e Buda também eram reikianos.

Após anos de ostracismo, esta técnica de utilização da energia foi redescoberta no final do século XIX pelo japonês Doutor Mikao Usui, monge e reitor da Universidade de Kyoto, no Japão. No Universo encontramos a energia cósmica. E é a partir desta energia positiva, pura e concentrada que a vida em nosso planeta se mantém. Quando se aplica o Reiki, a pessoa que primeiro recebe esta energia torna-se um canal para a disseminação da mesma em outras pessoas. Isso ocorre após a pessoa ser submetido a um processo de sintonização ou iniciação de método feito por um mestre devidamente habilitado. 

Através das mãos, o reikiano equilibra e harmoniza os níveis físico, mental, emocional e espiritual de quem recebe esta energia (que pode ser ela própria ou a segunda pessoa). Com essa canalização, além de seres humanos, o reikiano pode cuidar também de animais, plantas e lugares. É importante dizer que a energia do Reiki age basicamente em nossos chakras, ou seja, nos pontos de ligação entre o corpo físico e o corpo energético. Os chakras são centros de entrada e saída de energia, distribuídos por todo o corpo e responsáveis por manter a saúde e a vitalidade do mesmo. A Energia do Universo entra pelos chakras e é transportada para todo o corpo, servindo de alimento para o mesmo. Quando um dos chakras está com problemas, ou seja, em desarmonia, ele passa a não captar energia suficiente para o corpo, o que ocasiona várias doenças no ser humano.
Os chakras

Existem sete chakras principais, que são o Básico, o Esplênico, o Umbilical, o Cardíaco, o Laríngeo, o Frontal e o Coronário. Cada chakra corresponde às propriedades físicas, mentais e emocionais. Por exemplo, o chakra Básico localizado na base do cóccix, é por onde o corpo recebe a energia proveniente da terra. É responsável por energizar as glândulas reprodutoras e todo o sistema ósseo. Já o chakra Esplênico, localizado no início da cavidade abdominal, boca do estômago, é o energizador do sistema digestivo e o centro das emoções inferiores. Como raiva, força de vontade e auto-estima. Quando estamos com problemas emocionais, por exemplo, concentramos a energia, através do Reiki, no chakra Coronário que governa a parte superior do cérebro e rege o sistema nervoso. A energia recebida reequilibra as funções mentais do indivíduo.

A pessoa que quer ser iniciada no Reiki pelo Sistema Usui Shiki Ryoho e Método The Reiki Alliance, aprende-se em três estágios distintos. No primeiro nível ou autocura, aprende-se a técnica da imposição de mãos e a auto-aplicação. No segundo nível ou conhecimento profundo, intensifica-se a energia através dos símbolos e mantras, e a pessoa poderá aplicar Reiki à distância. Esse nível também favorece o tratamento de todas as doenças psicossomáticas, como estresse e ansiedade. Por fim, no terceiro nível, ou formação de mestre, e acrescido mais conhecimentos e símbolos e o reikiano recebe a abertura energética para iniciar outras pessoas, Primordialmente, o terceiro nível ou caminho de mestre, visa um crescimento espiritual e pessoal, intensificando a energia. Para chegar até aí, são anos de preparação e estudos. Pronto para se iniciar nesta técnica? Então não perca tempo e mãos à obra!"


Jeronimo Jovino da Silva
Mestre, The Reiki Alliance, USA

14 de abril de 2012

Sintoma de Sombra: Descontrole em Discussões por Aldo Novak


"Hoje o sintoma que escolhi é: perder o equilíbrio quando uma pessoa não pode dizer aquilo que pensa em uma discussão.



Semana passada este foi o problema que chamou minha atenção em um twitter anônimo publicado no site do livro O Efeito Sombra. A pessoa publicou exatamente a seguinte frase: "Minha sombra é perder o equilíbrio quando não posso dizer o que penso em uma discussão". 

Vamos entender agora uma verdade universal que, aparentemente, poucos de nós aprendemos na infância e juventude: não existe modo de vencer uma discussão.

Deixe-me repetir isso para que fique claro como cristal em sua mente, e você comece a repetir isso dia e noite, até estar convencido, ou convencida, de uma vez por todas: não existe nenhum modo de você vencer uma discussão. Nunca. Jamais.

Dizer o que você pensa, ou sentir que tem algo a dizer que vai "calar a boca" da outra pessoa e mudar o comportamento dela é algo que só existe em raríssimas situações. E tenho que dizer que jamais vi isso funcionar para nenhum relacionamento importante - exceto em emergências e situações que demandem ação imediata - Mas não é sobre isso que estamos falando aqui.

Portanto, quando você perde o equilíbrio em uma discussão, isso acontece porque você está partindo da falsa premissa de que precisa vencer a discussão - o que é impossível. Até porque, se você sair de uma discussão com a sensação de vitória, a outra pessoa vai sentir-se derrotada e você a terá perdido. 
Além disso, ela pode até concordar com sua análise racional, mas isso não significa que abraçará sua causa, porque ninguém gosta de sentir que uma outra pessoa pisou nela, derrubou suas crenças e a tornou inferior, por qualquer motivo - mesmo que com lógica.

Mas note que perder o equilíbrio quando não se pode dizer o que pensa em uma discussão não é sombra - apenas um sintoma de sombra. E sombras escolhem aparecer pelas rachaduras que existem em nosso comportamento - rachaduras que existem devido a supostas "verdades" aprendidas mas completamente irracionais - como achar que se pode vencer uma discussão, por exemplo.

Ao internalizar o fato de que nenhuma discussão pode ser vencida, você começa a entender a importância em deixar todas as discussões de lado e associar-se a outra pessoa, mesmo que seja sua desafeta, para que ambas possam encontrar uma saída que seja boa para os dois lados. Uma solução verdadeiramente ganha-ganha."


15 de fevereiro de 2012

Missão para todos nós! por Robert Happé


"A missão é manter o equilíbrio no meio de todo o caos existente no nosso mundo.

A necessidade de equilíbrio em nossas vidas deve ser respeitada, pois o equilíbrio é vital para a nossa capacidade de absorção de luz, e a luz que é o símbolo do conhecimento, é essencial para nossa clareza espiritual.
Quanto mais absorveremos conhecimento, mais discernimento teremos para reconhecer os esforços das forças opositoras de nos manter fora de equilíbrio. A educação atual está focada em como você pode obter um emprego e competir com todas as outras pessoas objetivando simplesmente o lucro.

A educação espiritual nos leva a compreender em que mundo estamos e como utilizar as ferramentas da mente e do coração para levar formas de amor a um mundo de medo, egoísmo e ignorância espiritual.
Somos responsáveis por equilibrar todas as experiências que atraímos para as nossas vidas.

O nosso despertar começa quando ligamos a nossa mente aos nossos sentimentos sutis que carregam a luz e a sabedoria da nossa alma e do nosso coração. Assim que a ciência dos princípios universais é estudada e compreendida, somos capazes de discernir que há desequilíbrio na nossa política, economia e educação.
O sistema social foi projetado para manter todos controlados e em estado de estresse constante, preocupados e reagindo emocionalmente. É a capacidade racional do hemisfério esquerdo do cérebro que orientam os setores citados acima, enquanto a capacidade intuitiva do hemisfério direito do cérebro é completamente ignorada a ponto de muitos não serem capazes de acessar a orientação sutil e universal.

Devido a esta limitação muitas pessoas não foram capazes de desenvolver a sua percepção intuitiva e foram também expostos a conceitos e crenças dogmáticos. Teremos professores e alunos que trabalharão juntos e em harmonia, quando a educação se tornar espiritualizada. E todos vão objetivar criar um sistema de vida, onde o ser humano será visto como precioso, sagrado e parte do todo."


Autor:Robert Happé

28 de janeiro de 2011

A Ecologia da Mente - de Carlos Cardoso Aveline

 
"Meios Para Encontrar a Harmonia Interior
O equilíbrio ecológico é apenas a fraternidade, a harmonia, e a relação de causa-e-efeito unindo as diferentes formas de vida nos vários reinos da natureza. Mas sou humano, tenho muito por aprender, e é correto que me pergunte: 

“Será possível viver de fato a fraternidade no dia-a-dia da sociedade que me rodeia hoje? Como posso  viver uma ecologia interior, harmonizando-me com a vida humana em geral, aqui e agora, por meu próprio mérito e esforço e  sem impor condições prévias aos outros?

Algumas idéias básicas poder ser úteis na tentativa de viver a ecologia da mente e de ser igualmente fraterno para com todos.

1 ) Em primeiro lugar o erro alheio não deve fazer com que eu me sinta autorizado, nem remotamente, a errar da minha parte. Perceber um erro não justifica outro.A verdadeira auto-estima não surge da comparação em que se atribui desvantagem aos outros. A satisfação com o erro alheio é muitas vezes uma fuga de nossas próprias frustrações, e deve ser vencida pela observação atenta do mecanismo da inveja e da competição.

 2 ) O erro alheio não deve causar excessiva indignação. Pode-se combater o erro alheio, especialmente quando ele tem conseqüências negativas sobre os inocentes. Mas a indignação excessiva nos cega e tira a serenidade.  É preciso combater o erro, não a pessoa que errou. E a indignação exagerada diante do erro pode ser um disfarce da inveja. Perde-se muita energia com indignação emocional diante dos erros alheios.  Em alguns casos, estes erros são inclusive imaginários, no todo ou em parte.  O excesso de indignação é uma energia que seria melhor empregada no nosso próprio auto-aperfeiçoamento. Esta última tarefa é algo que ninguém pode fazer por nós.

3 ) Saber ouvir a crítica aos nossos  próprios erros.Ouvir os outros, em geral, já é difícil. Ouvir uma crítica  a nós é mais difícil ainda. Inconscientemente, gostamos de supor que somos infalíveis. É preciso ouvir de fato as críticas dirigidas a nós. São verdadeiras?  Então é  preciso coragem para mudar. São falsas? Depois de um exame honesto, neste caso, devemos deixar que a crítica injusta entre por um ouvido e saia pelo outro.

4 ) Não devo enxergar erros alheios onde eles não existem.Muitos erros alheios são miragem e alucinação. É cômodo transferir para fora pontos fracos nossos, ou exagerar  as falhas dos outros para poder chegar à conclusão de que somos perfeitos, e apenas o mundo é que – injustamente – não nos compreende.

5 ) Devo fazer o bem. Não basta manter-me livre tanto do mal quanto do sentimento de raiva contra o mal. É preciso também fazer coisas boas, duráveis, equilibradas. E isto não só no aspecto pessoal, como também na dimensão familiar, social e política. Porque não há muros dividindo um setor e outro da nossa vida. Não é a crítica que elimina o mal, mas a prática firme e paciente do bem, por parte de quem procura ter o máximo de discernimento diante da vida.

6 ) Devo tornar acessível aos outros a prática do equilíbrio e da harmonia. Em casa, no trabalho, na convivência com pessoas e animais, devo colocar ao alcance de todos alguns mecanismos simples, pelos quais a fraternidade humana possa manifestar-se. Isto será eficaz na medida da simplicidade pessoal com que for feito. Deve ser algo natural. Se não estiver ocorrendo, todo o processo precisa ser repensado, porque está faltando algo importante.

7 ) Ter uma meta e um programa definidos para minha vida. A vida de uma pessoa é algo demasiado importante para perder-se em meio aos problemas e ilusões diárias, lembranças de ontem e esperanças para a semana que vem. Quais são os meus objetivos existenciais? De que forma  pretendo fazer da minha vida algo realmente significativo e útil? O que desejo aprender – e realizar – até os 90 anos de idade? São perguntas importantes. E não é por casualidade que, quando enfrentadas, acabam conduzindo aos outros seis pontos abordados anteriormente. O sétimo ponto é, de certa forma, o primeiro.

Assim, a ecologia da mente está presente em nossos relacionamentos e vida diária, em nossos pensamentos e emoções. Antes de olharmos o ecossistema externo, é bom olharmos para o nosso conteúdo interior. Estaremos sendo ecologicamente corretos nos campos das relações humanas?"

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O texto acima corresponde ao capítulo quatro da obra “Apontando Para o Futuro”, Carlos Cardoso Aveline, Ed. PrajnaParamita, Porto Alegre, 1996. 
Fonte:http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=494

20 de janeiro de 2011

Chegou a hora das escolhas - por Lucya Janeth Vervloet

  "A Terra está passando por uma transição na qual energias cósmicas mais potentes e puras começam a permeá-la e a afastar forças negativas que por milênios estiveram aqui instaladas".

Conscientemente ou subconscientemente todos sabem de que se trata quando ouvem falar nessa transição e logo pressentem algo que transformará toda a superfície do planeta. Sentem tensão, temor ou depressão à medida que seus antigos valores vão decaindo. Sobretudo nas metrópoles a decadência das bases desta civilização assume grandes proporções, destruindo o ânimo, a harmonia e o equilíbrio, impedindo que haja paz entre os seres e no interior de cada um.

Mas é possível estar diante desta transição planetária de forma inteligente, não como vítima, mas como colaborador das energias superiores, radiantes e luminosas que começam a se implantar. Para isso, importa saber que os pensamentos e as emoções estão em geral mergulhados nesse contaminado campo coletivo de tensão e conflito e que, portanto, não são confiáveis.

O primeiro passo é o de tomar consciência de que no próprio ser há um núcleo que está acima dos pensamentos normais e das emoções, um núcleo de harmonia estável, que não se deixa abalar por nenhuma situação externa. Trata-se de aspirar ao contato e à identificação com esse núcleo.

O segundo passo é o de aprender a frear a mente para impedir sua tendência a envolver-se com os estímulos desarmonizadores que recebe. Esses dois passos — o do reconhecimento do núcleo de paz interior e o do controle da mente — são fundamentais. Ante qualquer situação conflituosa, esses passos têm grande valor.

Outro passo essencial é o de não deixar que a inércia se implante no ser. A tensão e a depressão enfraquecem o corpo de energias, o chamado corpo etérico que, se estiver desvitalizado, leva a pessoa à apatia. É indispensável o correto uso da vontade e a realização de atividades evolutivas. Pessoas que estejam passando pelo assédio de forças psíquicas desordenadas ou que tenham sido abaladas por algum choque ou perda não deveriam isolar-se, nem confirmar esse estado, mas sim ir ao encontro de atividades que possam beneficiar os demais.

A higiene, a ordem e a harmonia em si próprio e no ambiente são mais importantes do que se pensa, pois evitam o ingresso em estados de caos. Mantê-las é uma espécie de medida preventiva, profilática, que não deve faltar, dado que as forças conflituosas dos níveis psíquicos se sustentam com essas desarmonias. 
 
Além disso, diante de instabilidades emocionais ou mentais, o relacionamento com o alimento se desestabiliza: a pessoa tanto pode passar a comer em demasia, na tentativa de compensar a desvitalização — o que não resolve, pois sua causa não é física —, quanto pode perder o apetite, por causa da apatia e do desinteresse pela vida. Em quaisquer circunstâncias, a alimentação simples, sem condimentos excessivos, contribui para a regularização dos ritmos orgânicos.

É também fundamental manter sempre a própria independência quanto às opiniões e às idéias circulantes, que em geral só confundem; exemplo disso é a ansiedade que se instala em razão da crença de que a saúde do corpo se perde se não se dorme bem. Se a pessoa não consegue dormir, em vez de se deixar levar por essa ansiedade ou pela angústia, deveria usar criativamente o tempo, realizando alguma tarefa útil e assim buscando disciplinar a atividade mental. Quando desordenada, é ela a principal causa de insônia.

Um poderoso auxílio no restabelecimento do equilíbrio é ouvir peças musicais inspiradas. Obras de qualidade elevada são capazes de reorganizar as energias da pessoa e podem ser curativas, tanto quanto uma boa leitura.

Enfim, a fé, a autodisciplina e a ausência de especulações mentais levam ao contato com a vida interior, encontro que não pode ser adiado nos tempos que correm.

Essas sugestões são preliminares para viver em paz interior e com sabedoria a época atual. Quando alguém as adota com determinação, pode canalizar e irradiar as energias do porvir num mundo que hoje está desorientado."

por Lucya Janeth Vervloet 
Fonte:http://saintgermanchamavioleta.blogspot.com

30 de julho de 2010

Paz interior e a felicidade!



Calma é o estado ideal com o qual deveríamos receber todas as experiências da vida. O nervosismo é o oposto da calma, e o seu predomínio, hoje em dia, faz dele algo muito próximo a uma epidemia mundial.
 
Só aqueles que desfrutam de harmonia em suas almas conhecem a harmonia que permeia toda a natureza. Quem quer que não tenha essa harmonia interior sente, também, sua falta no mundo. A mente caótica vê caos em toda parte. Como pode alguém saber como é a paz se nunca a provou?
 
Aquele que tem paz interior, entretanto, pode permanecer nesse estado até em meio às discórdias que haja no seu interior.
Quando você se preocupa, uma estática passa por seu rádio mental. A canção de Deus é a canção da calma. O nervosismo é a estática; a calma é a voz de Deus falando a você pelo rádio de sua alma.
A calma é o alento da imortalidade de Deus em você.
 
Tudo o que você faça, dever ser feito em paz. Eis o melhor remédio para o seu corpo, sua mente e sua alma. Eis a maneira mais sublime de viver.
A paz é o altar de Deus, a condição na qual a felicidade existe.
Se você mantiver sua mente na resolução de jamais perder a paz, poderá atingir a divindade. 
 
Mantenha uma câmara secreta de silêncio dentro de você, onde não deixará entrar mau humor, provações, lutas ou desarmonias. Afaste todo o ódio, anseio por vingança e desejos. Nessa câmara de paz, Deus o visitará.
 
Não se pode comparar a paz. Você tem que saber como fabricá-la dentro de você, no silêncio de suas práticas diárias de meditação.
 
Vamos modelar nossa vida segundo uma estrutura triangular: calma e doçura são os  dois lados; a base é a felicidade. Atue como uma pessoa rápida ou vagarosamente, na solidão ou nas agitadas aglomerações humanas, ela deve centrar-se na paz e no equilíbrio.

Paramahansa Yogananda - Onde existe luz

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