22 de agosto de 2012

Cuidar de si mesmo por Ingrid Monica Friedrich


"Crescemos atuando na vida profissional, no dia-a-dia, em corpo físico, em informações, até mesmo vivendo intensamente, sempre com olhar voltado para o mundo exterior.

Este mundo, que no início, quando éramos crianças, nos enchia de alegrias, de vontade de descobri-lo, de tentarmos sempre testar as nossas asas voando a cada dia a um novo espaço.

Nós caíamos... nos machucávamos e nem nos apercebemos, pois já rindo íamos à busca da liberdade da autodescoberta e desenvolvimento.

Mas nossos familiares, experientes e já machucados pela vida, que já perderam a conexão com sua espontaneidade, crendo que estão realizando seu melhor em amor, na ânsia de nos protegermos das pedras do mundo, nos alertam dos perigos, dos cuidados, nos limitam, tirando-nos aos poucos da percepção do bem e introduzindo nas crenças do mal, gerando uma tensão interna entre o bem, o Deus em nós que deseja se manifestar plenamente, a fragilidade do corpo físico e a pressão que o mundo exerce sobre nós.

E passamos a nos sentir oprimidos, o peito apertado e dolorido, e nossa alma já não tem mais como se aconchegar em nós. E vamos caminhando pelo vazio de nossa lama, cada vez mais ouvindo e sendo oprimidos pelo mundo, pelas suas crenças de bem e mal, certo e errado, gerando a sensação de culpa, de impotência, inadequação, de pecadores.

E perdemos de vez a nossa conexão com nossa essência, com nossa luz interior, esquecemos que somos deuses, Filhos do criador e herdeiros das suas bênçãos.
Sabemos, ao estudarmos a espiritualidade, que precisamos encontrar a luz, não física, mas a lucidez oriunda do Nosso Espírito - a iluminação.

Mas como fazê-lo se nem mais lembramos que somos um espírito que está se manifestando na matéria. Achamos que somos um corpo que busca seu espírito fora, de cima, lá no céu...

É esta a nossa busca na vida, e apenas ela que nos trará integridade; através do raciocínio absorvemos o conhecimento e com o equilíbrio de nossas emoções, onde compreendemos que o Ego é um veiculo gestor na manifestação, fundamental a desempenho no aprendizado, mas se a mente estiver em descontrole, nós nos perdemos em dramas, se nossas emoções estiverem em desequilíbrio, o mental entra em alucinações, gerando a perca do foco do porque estamos manifestados.

No passado, no planeta, na época da Lemuria, Atlântida, desenvolvemos a plenitude da capacidade mental, mas estávamos com as emoções como que congeladas, e esta civilização encontrou seu fim.

Na atual civilização, vivemos a nossa relação com as emoções, sentimentos, e aprendendo a como lidar e entende-los. Apenas quando eles se equilibrarem, aliados com a lucidez intelectual, poderemos evoluir para o próximo passo.

Começamos neste século a entender que a ciência dá o poder sobre a matéria, age sobre os elementos, o que é físico, mas ainda nos falta entender a essência que regem os mesmos, e ao planeta.

A física quântica começa a perceber, que a matéria, assim como nós, tem um principio ativo, um espírito, diferente do nosso, mas ainda assim um princípio gestor, que foi criado pela força primordial, e que se manifesta.

Apenas quando o poder mental se tornar lucidez, sabedoria, que passam antes pela compaixão, o amor divino, o que dá a anima ao corpo através de nossa centelha, poderemos nos curar e iluminar.

Enquanto não nos reconectarmos com nossa própria essência, estaremos apenas manifestando facetas, pequenas partes, que por estarem desconectadas, soltas, estamos sem o sentido da vida plena, e estamos em desequilíbrio.

A única cura é a autocura, pela compaixão, manifesta pela nossa essência, o deus que se manifesta em nós e através de nós...

A cura está na conexão com nosso espírito e o encontro de nossa integridade... tanto em luz como em sombra, unindo ambas em equilíbrio para transcendê-las"...

Autor:Ingrid Monica Friedrich

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