1 de junho de 2011

SAIBA COMO RELAXAR NO DIA-A-DIA Conheça a autorregulação e aprenda a se desfazer das tensões

"Relaxar pode e deve ser uma atitude consciente, aprendida, exercitada e melhorada. Não precisamos depender de relaxantes musculares, paisagens calmantes, ofurôs, massagens ou drinks para nos livrarmos do estresse. Por isso, vale a pena entender como encaixar a prática do relaxamento no nosso cotidiano.
Nós não podemos viver constantemente relaxados, porque em muitas situações do dia-a -dia precisamos de uma certa tensão muscular e adrenalina pra dar conta de tudo. Mas podemos aprender como desfazer as tensões diariamente, da mesma forma como limpamos as sujeiras do corpo todos os dias ao tomar banho e escovar os dentes.
É interessante conhecer a linda teoria (e prática) chamada "autorregulação", criada pela norueguesa Gerda Boyesen. Trata-se exatamente desta limpeza diária para que o corpo não paralize, cristalize, enrijeça ou adoeça, se ocorrer a "digestão das tensões". Gerda explica que o aparelho digestivo não digere apenas os alimentos físicos, mas também todas as tensões e emoções do dia- a-dia, como medo, raiva, sustos e até mesmo uma alegria muito grande.
 Quando a emoção é forte demais, nosso corpo dá um jeito de amenizar a percepção da mesma, bloqueando a respiração e enrijecendo a musculatura. Mas apesar disso, se a emoção não for digerida, poderá ficar armazenada e inconsciente.
Um jeito muito simples de começar a se autorregular e digerir as emoções é assim:
  • 1
    À noite, antes de dormir, já deitado na cama, feche os olhos e perceba seu corpo. Onde está tenso? O que estou fazendo para tensionar esta parte do meu corpo? Repare na inevitável contração dos olhos, mandíbula e pescoço, os campeões de tensão.
  • 2
    Solte-se, mande seu corpo relaxar tal lugar e sinta o que acontece. Preste atenção à respiração e massageie as partes do corpo que estão tensionadas. A melhor automassagem ou relaxamento são aqueles que realizamos de forma intuitiva, ouvindo o que o corpo está pedindo naquele determinado momento. Pode ser uma pressão ou esfregação nos músculos, pode ser um alongamento ou mesmo um movimento. Pode ser simplesmente repousar as mãos sobre seus olhos cansados.
  • 3
    Descubra-se! Às vezes o corpo vai mostrando o que fazer a seguir no processo de autorregulação. Por exemplo após um alongamento pode surgir uma vontade de chacoalhar as pernas para cima, um sinal de que a circulação quer ser ativada. Respeite a vontade, não se iniba!
Se a sua barriga fizer um barulhinho e a sensação for boa (diferente da fome), isto é o peristaltismo se abrindo, os movimentos intestinais sendo ativados e as tensões sendo digeridas! O aumento da peristalse é só um dos sinais de auto-regulação, existem muitos outros, como bocejos, aumento da salivação, lacrimejamento, vontade de se espreguiçar...
Com o tempo e a prática, você será capaz de perceber e manejar suas tensões até nas mais turbulentas situações, em qualquer lugar e a qualquer hora, basta parar um pouco e ouvir seu corpo. Assim, terá um corpo e mente mais vivos!"

PARA CONTINUAR REFLETINDO SOBRE O TEMA:

Livro Entre psiquê e soma, Gerda Boyesen, Ed. Summus

Autoria:KARIN FROMM - Fisioterapeuta e psicoterapeuta, atualmente estuda medicina ayurvédica

30 de maio de 2011

SONHOS E PENSAMENTOS VIRAM EMOÇÕES Evite sofrer no corpo as consequências de sentimentos negativos!

"Somos capazes de vivenciar emoções maravilhosas ou apavorantes apenas por estímulo de nossos sonhos ou pensamentos. Às vezes essas emoções são tão intensas que desencadeiam mudanças fisiológicas em nosso organismo. Você nunca acordou assustado, suando ou com palpitações após um pesadelo? Já sonhou com pessoas ou lugares que lhe despertaram uma sensação muito forte de bem-estar ou prazer?
Isso ocorre porque nosso cérebro não consegue distinguir os sonhos da realidade. Desse modo, eles nos afetam como se estivéssemos vivenciando aquelas imagens na vida real. O mesmo pode ocorrer com nossos pensamentos, principalmente quando estamos excessivamente preocupados, ansiosos ou com receio de algo que está para acontecer. Então, surgem as emoções que nos despertam prazer ou nos desagradam.

RESPOSTAS ÀS EMOÇÕES

Quando as emoções são prazerosas todo o nosso corpo responde como se tivéssemos sendo envolvidos por uma energia positiva muito forte. Passamos a sentir alegria, conforto e bem estar. Nos percebemos leves e bem humorados, com ânimo para resolver problemas e realizar todas as atividades que havíamos deixado de lado.
Mas se as emoções que surgem são de medo, insatisfação ou descontentamento, tudo parece que vai desabar. Nosso corpo reage a tudo isso apresentando sintomas de mal estar, dores de cabeça, estresse, dores nas costas e outras tantas formas de desconforto físico.
O que não podemos esquecer é que todas essas emoções e suas consequentes transformações reais em nosso físico surgiram apenas devido aos nossos sonhos ou pensamentos e não por acontecimentos ou fatos concretos.
Nosso pensamento, assim como nosso sonho, é algo que nos afeta, definindo afeto como todas as coisas que por alguma razão nos tocam ou mobilizam. Se nosso corpo sofre mudanças geradas apenas pelos nossos sonhos ou pensamentos, imaginem a importância de termos pensamentos positivos para a manutenção de nossa saúde.

O QUE ESTÁ LHE AFLIGINDO?

O melhor, então, é tentar identificar quais são os aspectos de nossa vida que nos incomodam e nos levam a ter pensamentos negativos. Uma boa dica é deixar papel e caneta no criado-mudo e anotar as partes dos sonhos que conseguirmos lembrar antes de sair da cama, para que não sejam esquecidas com o passar das horas. Mais tarde, ao revermos as anotações devemos procurar entender qual é a mensagem passada pelo sonho. Caso seja algo muito abstrato, tente entender o que poderia estar simbolizado nas imagens ou nas sensações percebidas.
Outra sugestão é procurar anotar tudo aquilo que acontece ao nosso redor e que costuma desencadear sensações desagradáveis geradoras de mau humor, raiva, desânimo, preocupação, insegurança, ressentimento, tristeza, etc. Se estes sentimentos são passageiros e logo conseguimos superá-los ou esquecê-los, estamos reagindo de forma saudável e natural. Porém, se continuam nos atormentando e voltamos a pensar no assunto, chegando a perder o sono ou chorar e não conseguimos sair dessa pelo resto do dia ou da semana, aí mora o perigo. Significa que chegou a hora de refletirmos: Estaríamos insatisfeitos com o aspecto físico, profissional, social, familiar? Ou seria o aspecto espiritual que nos aflige pela busca de sentido e significado para a vida?

COMO MUDAR ESSA SITUAÇÃO

Em um novo momento, ao entrarmos em contato com as anotações feitas, naturalmente estaremos analisando nossas sensações e atitudes. E, quem sabe, até nos conhecendo melhor e repensando as coisas que nos afetaram para não termos os mesmos sentimentos ruins caso elas voltem a acontecer.
Seja qual for a causa que nos aborrece ela deve ser corrigida, eliminada ou transformada dentro de nós mesmos, através do caminho do autoconhecimento.
"Seja qual for a causa que nos aborrece ela deve ser corrigida, eliminada ou transformada dentro de nós mesmos, através do caminho do autoconhecimento."
 Sabemos que esse caminho nem sempre é fácil, por tratar-se de um processo lento, embora extremamente eficiente. Mas devemos nos esforçar para trilhá-lo.

Caso não possamos superar sozinhos todo o desconforto gerado por algo que nos afetou emocionalmente e se nossos sentimentos continuarem proporcionando estresse, devemos procurar a ajuda de um profissional. Ele poderá orientar sobre as possíveis terapias capazes de resgatar nossa tranquilidade e evitar que não venhamos a sofrer no físico as consequencias de nossos maus pensamentos."
SUELY BELLO Naturóloga, educadora física e pedagoga com pós-graduação em Psicossomática

29 de maio de 2011

A natureza do caminho interior - Eckhart Tolle


 "Também necessitamos da Natureza para que nos ensine o caminho para “CASA”, o caminho de saída da prisão das nossas mentes. Dependemos da Natureza não só para nossa sobrevivência física. 


Nós nos perdemos no “FAZER”, no “PENSAR”, no “RECORDAR” e no “ANTECIPAR”. Estamos perdidos em um complexo LABIRINTO, em um mundo de problemas. 

Temos esquecido daquilo que as Rochas, as Plantas e os Animais já sabem. Nós nos esquecemos de SER: de ser NÓS MESMOS, de estar EM SILÊNCIO, de estar onde a VIDA está. AQUÍ e AGORA! 

Levar a sua ATENÇÃO a uma Pedra, a uma Árvore ou a um Animal, não significa “pensar neles”, senão simplesmente PERCEBÊ-LOS, dar-se conta deles. 

Ao se dar conta disso, você também entra em um lugar de PROFUNDO REPOUSO DENTRO DE SI MESMO. Então eles lhe transmitem algo da sua ESSÊNCIA. Você sente o quão profundamente DESCANSA NO SER , completamente UNIFICADO com aquilo que você é e com o lugar onde está. 

Quando caminhar ou descansar na Natureza, HONRA ESTE REINO, permanecendo nele PLENAMENTE. SERENE-SE. OLHE. ESCUTE. 

Observa como cada Planta e Animal são completamente eles mesmos. Diferente dos Humanos, eles não estão divididos em dois. Não vivem através de IMAGENS MENTAIS DE SI MESMOS, e por isso não têm que se preocupar em proteger e potenciar essas imagens. 

Todas as coisas naturais, além de estarem unificadas consigo mesmas, estão UNIFICADAS COM A TOTALIDADE. Não se separaram do entremeado da Totalidade, reclamando uma existência separada: “EU”, o grande criador de conflitos. 

Você não criou o seu corpo, e tampouco é capaz de controlar suas funções corporais. Em seu corpo atua uma INTELIGÊNCIA maior que a Mente Humana. É a mesma Inteligência que sustenta tudo na Natureza. Para se acercar ao máximo a esta INTELIGÊNCIA, seja CONSCIENTE do seu próprio CAMPO ENERGÉTICO INTERNO, SENTE a VIDA, a PRESENÇA que anima o seu organismo. 

Quando percebe a Natureza tão só através da Mente, através do Pensamento, você não pode sentir a sua PLENITUDE DE VIDA, O SEU SER. Unicamente vê a forma e não é consciente da Vida que a anima, do MISTÉRIO SAGRADO. O Pensamento reduz a Natureza a um bem de consumo, a um meio de conseguir benefícios , conhecimento, ou algum outro propósito prático. 

Observe, sente um Animal, uma Flor, uma Árvore, e veja como DESCANSAM NO SER. É uma HARMONIA, uma SACRALIDADE que além de compreender a TOTALIDADE da NATUREZA, também está DENTRO DE VOCÊ. Cada um deles é ele mesmo.Possuem uma enorme DIGNIDADE, INOCÊNCIA, SANTIDADE. No momento em que olha mais além dos rótulos mentais, você sente a DIMENSÃO INEFÁVEL DA NATUREZA, que não pode ser compreendida pelo Pensamento. 

A Respiração é natural. O AR que respira é natural, como o próprio processo de respirar. Dirige a Atenção à sua respiração e se dê conta de que NÃO É VOCÊ QUEM RESPIRA. 

Conecte-se com a Natureza do modo mais íntimo e INTERNO, percebendo a sua própria respiração e aprendendo a manter a sua ATENÇÃO NELA . Esta é uma prática muito CURATIVA e ENERGIZANTE. Produz uma transformação de Consciência que lhe permite passar do MUNDO CONCEITUAL do PENSAMENTO ao campo da CONSCIÊNCIA INCONDICIONADA . 

Você necessita que a NATUREZA lhe ensine e lhe ajude a SE RECONECTAR COM SEU SER. 

VOCÊ não está separado da Natureza. Todos somos parte da VIDA ÚNICA que se manifesta através das incontáveis formas em todo o UNIVERSO, formas que estão, todas elas, COMPLETAMENTE INTERCONECTADAS. 

Quando você reconhece a SACRALIDADE, a BELEZA, a incrível QUIETUDE e DIGNIDADE nas quais uma Flor ou uma Árvore existem, VOCÊ AGREGA ALGO a essa Flor ou a essa Árvore. 

Pensar é uma etapa na Evolução da VIDA. A NATUREZA existe em uma QUIETUDE INOCENTE que é ANTERIOR à aparição do Pensamento. Quando os Seres Humanos se aquietam, vão mais além do Pensamento. A QUIETUDE que está mais além do Pensamento contém uma DIMENSÃO AMPLIADA de CONHECIMENTO, de CONSCIÊNCIA. 

A NATUREZA pode levá-lo à QUIETUDE. Este é o PRESENTE DELA para você. Através de VOCÊ a Natureza toma consciência de si mesma. Quando você percebe a Natureza e se une a ela no Campo da QUIETUDE ela se preenche da SUA CONSCIÊNCIA. Este é o SEU PRESENTE PARA A NATUREZA. É como se a NATUREZA estivesse ESPERANDO VOCÊ durante milhões de anos para fazê-lo." 

Presentación original cortesía de AMIK música: Sourde d’Emeraud Reedición de formato cortesía de Carlos Rangel Santiago de Querétaro, Mex. Jun.2008 [email_address] TRADUÇÃO para o PORTUGUÊS; T. Lacerda www.tlacerda.blogspot.com 

27 de maio de 2011

O que NÃO está errado? de Thich Nhat Hanh

 
"Muitas vezes perguntamos: "O que está errado?”  Ao fazê-lo, convidamos dolorosas sementes de mágoa a se manifestarem. Sentimos depressão, raiva, sofrimento e produzimos mais sementes dessa natureza. Seríamos muito mais felizes se tentássemos nos manter em contato com as sementes saudáveis, alegres, dentro de nós e à nossa volta.

 Deveríamos aprender a perguntar, "O que Não está errado?" e a manter contato com a resposta. Há tantos elementos no mundo e no nosso corpo, sentimentos, percepções e consciência, que são saudáveis, revigorantes e medicinais. Se nos bloquearmos, se ficarmos na prisão da nossa tristeza, não entraremos em contato com esses elementos salutares.

A vida está repleta de maravilhas, como o céu azul, a luz do sol, os olhos de um bebê. Nossa respiração, por exemplo, pode ser muito prazerosa. Eu aprecio minha respiração todos os dias. Muitas pessoas, porém, só descobrem a alegria de respirar quando têm asma ou nariz entupido. Não precisamos esperar uma crise de asma para apreciar nossa respiração. A mente alerta para os preciosos elementos da felicidade é em si a prática da correta conscientização.

Esses elementos estão dentro de nós e ao nosso redor. Podemos apreciá-los a cada segundo das nossas vidas. Se agirmos assim, serão plantadas em nos sementes de paz, alegria e felicidade, e elas se fortalecerão. O segredo da felicidade é a própria felicidade. Onde quer que estejamos, à hora que for, temos a capacidade de apreciar o sol, a presença do outro, a maravilha da respiração. Não temos de viajar para nenhum lugar para isso. Podemos entrar em contato com esses elementos neste exato instante.

Quando plantamos alface e ela não cresce bem não pomos a culpa na alface. Investigamos os motivos que a levaram a não se desenvolver. Pode ser que ela precise de mais adubo, mais água ou menos sol. Nunca pomos culpa na alface. No entanto, se temos problemas com nossos amigos ou com nossa família, culpamos os outros.

 Se soubermos como cuidar das pessoas, elas também se desenvolverão como alface. A culpa não produz nenhum efeito positivo, da mesma forma que as tentativas de persuasão pelo raciocínio e pela discussão. Essa e a minha experiência. Nada de culpa, nada de raciocínio, nada de discussão; apenas a compreensão. Se compreendermos e demonstrarmos que compreendemos, o amor se torna possível e a situação se modifica.

Um dia, em Paris, dei uma palestra sobre a ausência de culpa da alface. Depois da palestra, estava só, em meditação andando, quando virei uma esquina e ouvi uma menina de oito anos falando com a mãe, "Mamãe, lembre-se de me regar. Eu sou a sua alface." Fiquei extremamente feliz por ela ter compreendido tão bem minha mensagem. Ouvi, então, a resposta da mãe. "E, minha filha, e eu também sou sua alface. Não se esqueça de me regar também." A mãe e a filha praticavam juntas. Foi muito bonito.

A compreensão e o amor não são dois sentimentos, mas um só. Imagine que seu filho acorda um dia de manhã e vê que já é bem tarde. Ele resolve acordar a irmãzinha para que ela tenha tempo de tomar o café da manhã antes de ir para a escola. Acontece que ela está de mau humor e, em vez de lhe agradecer pelo fato de tê-la acordado, ela lhe diz para calar a boca, deixá-la em paz e lhe dá um pontapé. É provável que seu filho se zangue, pensando, "Fui gentil ao acordá-la. Por que ela me chutou?" Ele pode sentir vontade de ir até a cozinha para lhe contar tudo, ou até mesmo pode revidar.

No entanto, quando ele se lembrar que durante a noite a irmã tossiu muito, perceberá que ela deve estar doente. Talvez ela tenha se comportado de forma tão intratável por estar resfriada. Nesse momento, ele compreende, e sua raiva desaparece. Quando compreendemos, não podemos deixar de amar.

 A raiva não nos atinge. Para desenvolver a compreensão, é necessário que pratiquemos a atitude de ver todos os seres humanos com os olhos da compaixão. Quando compreendemos, amamos. E quando amamos, agimos naturalmente de forma que amenize o sofrimento das pessoas."

Thich Nhat Hanh, in Paz a cada passo

Nossas sombras! por Deepak Chopra


"Os seres humanos criaram, coletivamente, um mundo sem saber que isso estava acontecendo. Aqui estão os principais ingredientes que usamos. Perceba como eles vão descendo em espiral, cada vez mais fundo, desde o primeiro, que parece um tanto inofensivo, até o último, que é altamente autodestrutivo:

  Segredo
.
Aprendemos a não revelar nossos impulsos e desejos básicos.

  Culpa e vergonha. Uma vez que impulsos e desejos básicos estavam ocultos, davam uma sensação ruim.

  Julgamento
. Qualquer coisa que desse uma sensação ruim tornava-se errada.

  Culpar os outros.
Queríamos saber quem era responsável pela dor que sentíamos.

  Projeção. Um bode expiatório conveniente era elaborado, podendo ser um inimigo odiado ou uma força demoníaca invisível.

 Separação.
Fizemos tudo que podíamos para arrancar essa força demoníaca para fora de nós. Os inimigos eram "os outros", contra quem era preciso se resguardar e com quem tínhamos de lutar.

  Conflito.
A projeção não conseguia afastar a dor permanentemente, portanto, resultava num estado constante de guerra do interior versus o exterior.

Como você pode ver, a sombra ainda está sendo fomentada, porque somos mestres em manipular esses ingredientes. Na verdade, somos viciados neles, embora o resultado seja a guerra, a violência, o crime e o conflito interminável, sem mencionar o sufocante efeito de acreditar no mal cósmico como uma presença no mundo.
A solução é desfazer a sombra. Ela não é um Frankenstein, um horror que cresceu e se tornou mais poderoso que seu criador. A sombra é uma região da psique. Nada que exista ali está além de nosso poder de dissolução. Em vez de permitir que a sombra nos vitime, precisamos assumir o controle e recuperar nossas verdadeiras funções como criadores.

Deixe-me resumir o exposto até agora em três frases. A dualidade está onde você está. A sombra o cercou com uma névoa de ilusão. Seu self dividido é a primeira e mais danosa ilusão. Agora, vamos nos engajar no problema pessoalmente, vendo se o diagnóstico de fato se encaixa.

A sombra pode ser difícil de ser vista, olhando ao redor, a qualquer hora. Para a maioria de nós, a vida diária não é patológica. Embora os especialistas nos digam que a violência doméstica e sexual é muito mais frequente do que queremos admitir, e apesar de os distúrbios depressivos e de ansiedade continuarem a aumentar em proporções alarmantes, as pessoas comuns acham fácil negar o lado mais sombrio da natureza humana.
Portanto, é importante saber que a sombra não é um bicho-papão. Qualquer coisa que o mantenha inconsciente é resultado da sombra, porque ela é o esconderijo da dor e do estresse. Explosões de violência em massa ocorrem quando o estresse social não pode mais ser contido. A violência doméstica ocorre quando o estresse pessoal não pode mais ser contido. O preço de se manter inconsciente é muito alto.

Vamos tornar isso mais pessoal. As forças que têm sido empregadas ao longo do tempo na criação da sombra coletiva estão sendo usadas por você hoje. O inconsciente pode parecer um mar amorfo, um caos sombrio de impulsos, ímpetos, segredos e tabus, todos misturados. Mas podemos separar os vários núcleos e lhes dar sentido. Considere o assunto a seguir.

Como tudo na vida, criar uma sombra é um processo. Ninguém procura aumentar o poder da sombra, mas todos nós o fazemos. A sombra aumenta sempre que você recorre ao seguinte:

  Manter segredos de você mesmo ou dos outros. Uma vida secreta dá à sombra material para evoluir. Formas de segredo são negação, fraude deliberada, medo de expor quem você é e condicionamento em função de uma família desequilibrada.

 Fomentar culpa e vergonha. Todos somos falíveis; não há ninguém perfeito. Mas, se você se sentir envergonhado de seus erros e culpado por suas imperfeições, a sombra ganha poder.

  Ser injusto com você mesmo e com os outros. Se você não consegue encontrar um meio de liberar sua culpa e vergonha, é muito fácil concluir que você — e outros — as merece. O julgamento é a culpa usando uma máscara para disfarçar sua dor.

  Precisar de alguém para culpar. Uma vez que você decida que sua dor interior é uma questão moral, não terá problemas em culpar outra pessoa que julgue inferior a você de alguma forma.

  Ignorar as próprias fraquezas ao criticar os que estão à sua volta. Esse é o processo de projeção que muitos não enxergam, nem compreendem muito bem. Mas, sempre que você tenta explicar a situação como um ato de Deus ou do Diabo, você está projetando. O mesmo vale para identificar "eles", as pessoas más que causam problemas. Se você acredita que o problema está com eles, você projetou seu próprio medo, em vez de assumir a responsabilidade por ele.
  
Separar-se dos outros. Se chegar a ponto de sentir que o mundo está dividido entre "eles" e "nós", você vai naturalmente identificar seu lado como o lado bom e escolhê-lo. Esse isolamento aumenta a sensação de medo e desconfiança, ambiente em que a sombra prospera.

  Lutar para manter o mal contido. No fundo do ciclo, as pessoas estão convencidas de que o mal está à espreita, em toda parte. O que realmente aconteceu é que os criadores da ilusão estão sendo iludidos por suas próprias criações. Tudo se juntou para dar à sombra um imenso poder."
O efeito Sombra-Deepak Chopra,Debbie and Mariane W.
Fonte:http://semeadoradeluz.blogspot.com

26 de maio de 2011

Vício - uma abordagem espirita!

 
  "Entre as maiores causas de obsessão encontra-se o fascínio do espírito encarnado pelos prazeres físicos.

Esse profundo apego absorve o espírito de preocupação, vaidade e egoísmo, fechando as portas para conversação serena com sua individualidade, que sempre busca sensibilizá-lo.


Os encarnados viciados emitem vibrações que atraem desencarnados de igual padrão, criando a brecha necessária para a obsessão.


Quando o espírito obsessor se liga ao encarnado, passa a ter influência sobre esse último, estimulando ainda mais o apetite vicioso da vítima. Não raro, o obsessor estimula outros vícios, geralmente os vícios que o desencarnado possuía.

Por isso vemos que muitos que bebiam, acabam fumando, e depois se viciam na sensualidade, e assim por diante.

Os vampiros dos vícios não deixam suas vítimas e aí reside o infortúnio dos que buscam se libertar da prisão por ele mesmo criada. Os desencarnados sentem necessidade de absorver as emanações geradas pelo viciado, já que eles só conseguem realizar isso com o auxílio da sua presa.

É por esse motivo que, na tentativa de abandonaro vício, o viciado enfrenta problemas fisiológicos e espirituais, visto que os vampiros espirituais tudo fazem para estimular a sua volta ao vício, gerando até complicações na sua vida pessoal.

Reflita então sobre os seus vícios, sobre seus apegos, sobre tudo que pesa teu corpo espiritual, algemando-o na terra.


Da sua meditação, extraia as idéias e objetivos necessários para se libertar e, ao mesmo tempo, para ajudar aqueles a quem você mesmo atraiu pela invigilância.


Se reconhecer o vício, não se preocupe com o tempo que levará para extingui-lo.Comece aos poucos, alcançando pequenos objetivos, até que você encontre o auto-controle necessário para vencer as investidas dos irmãos espirituais
menos esclarecidos."

Fonte:http://www.franciscodeassis.org.br

25 de maio de 2011

CONSPIRAÇÃO ESPIRITUAL!

 
"Na superfície do mundo agora, há guerra e violência e coisas que parecem obscuras.
Mas calma e silenciosamente, ao mesmo tempo, alguma coisa mais está acontecendo.
Uma revolução interna está tomando lugar e alguns indivíduos estão sendo chamados a uma luz superior.
 
É uma revolução silenciosa De dentro para fora.
De baixo para cima.É uma operação global...
Uma conspiração espiritual

Há células adormecidas em toda nação do planeta
Você não as verá na TV.
Você não lerá sobre elas nos jornais.
Você não ouvirá sobre elas nas rádios.
Nós não procuramos por qualquer glória.
Nós não usamos nenhum uniforme.
Nós chegamos em todas as formas e tamanhos Cores e estilos.
 
Muitos de nós trabalham anonimamente
Nós estamos trabalhando silenciosamente atrás da cena em todos os países e culturas do mundo, cidades grandes e pequenas, montanhas e vales, fazendas e vilarejos, tribos e ilhas remotas.
 
Você poderia passar por um de nós nas ruas e nem perceber.Nós seguimos disfarçados.Nós permanecemos atrás da cena.Não nos concerne levar os créditos finais
Mas, simplesmente realizar o Trabalho.
 
Ocasionalmente nós nos reconhecemos uns aos outros nas ruas.
Nós nos acenamos silenciosamente e seguimos nosso caminho.
Durante o dia, muitos de nós fingimos que temos uma vida normal.
Mas, por trás das aparências, à noite é onde o verdadeiro Trabalho toma lugar.
 
Alguns nos chamam de “Exército da Consciência”
Nós estamos lentamente criando um novo mundo, com o poder de nossos corações e mentes.
Nós seguimos com paixão e alegria as ordens que vêm do Centro de nossa Inteligência Espiritual.
Nós estamos jogando suavemente, bombas de amor quando ninguém está olhando:
Poemas,Abraços,Música,Fotografia,Filmes,Trabalhos agradáveis,Sorrisos,Meditações e orações.
 
Dança
Ativismo social
Websites
Blogs
Trabalhos aleatórios de bondade...

Cada um de nós se expressa em seu jeito único, com seu talentos próprios:
“Seja a mudança que você quer ver no mundo”
Este é o mote que preenche nossos corações
Nós sabemos que este é o único modo de uma real transformação acontecer.
 
Nós sabemos que silenciosa e humildemente temos o poder de todos os oceanos combinados
Nosso trabalho é lento e meticuloso como a formação das montanhase nem sempre é visível de relance e mesmo assim, todas as placas tectônicas poderão se mover nos séculos que estão vindo
Amor é a nova religião do século XXI

Você não precisa ser uma pessoa muito educada
Ou ter um conhecimento excepcional para compreender isto vem da inteligência do coração
Embutida no eterno pulsar evolutivo de todo ser humano
Seja a mudança que você quer ver no mundo
Ninguém mais pode fazer isto por você
Nós estamos agora recrutando
Quem sabe você se junte a nós
Ou já fez isto
Todos são bem-vindos...
A porta está aberta*" 

*Este texto é assinado por um jovem que responde pelo apelido de Sensipeter.http://lightworkers.org/content/55855/a-spiritual-conspiracy
Fonte: http://stelalecocq.blogspot.com

A Aceitação - Dugpa Rinpoche

 "As contingências da vida não são teus adversários, mas teus aliados. Aprende a recebê-las, mesmo quando te transtornam. A aceitação é a forma mais elevada de Amor. É o «sim» definitivo à experiência sagrada da vida.

Quando tu andas, abandona-te à estrada, com o espírito calmo, sem tensão nem agitação. A marcha é regeneradora. Utiliza-a como uma meditação.
O corpo físico é uma prenda suprema que deves proteger e respeitar. É chamado «corpo precioso» nos ensinamentos do Vajrayana. Toma consciência do milagre da tua existência.

Pergunta-te a ti próprio: «Como posso ajudar os outros?». Reencontra o dom da atenção e da afeição, então os outros crescerão contigo, e conhecerás a alegria e a plenitude do coração.

Abandona-te ao amor, mesmo se não lhe conheceres a finalidade misteriosa. Libertar-te-á do teu medo e cobrirá de sol todos os teus atos.
Aquele que encontrou o seu lugar é semelhante à árvore. Ganha raiz e não se desloca mais.Afirma positivamente o mundo nos teus atos e nos teus pensamentos. Considera toda a criação com respeito e encantamento.

Felicidade do nômade: aquele que caminha enraíza-se a cada passo que dá. Tem o seu lugar onde quer que se encontre. Renova o amor deslocando-se.
Aceita o mundo tal como é realmente e não como ele se apresenta.
A aceitação de si e a aceitação dos outros são as duas faces de uma mesma moeda. A mesma riqueza.

Aprende a relaxar a tensão dos nervos, a controlar a respiração e o bater do coração, a ver flutuar as sensações sem procurar retê-las. Treina-te ao abandono do corpo e do espírito, se quiseres ganhar o mundo. Só se recebe o que se aceita perder.

Abandonar não quer dizer esquecer, mas tornar presente, sem amarras nem laços. É um ato de libertação. Afrouxam-se os laços, e o mundo que nos rodeia deixa de estar deformado pelas nossas obsessões, os nossos fantasmas. Torna-se de novo livre.
Não deves suportar a tua vida, mas levá-la. Só o amor é capaz de um tal prodígio.

O relaxamento é uma das primeiras formas de abandono. O corpo deixa de lutar contra a atração terrestre. Abandona-te à gravitação, como o fazem todos os astros e todos os corpos celestes.
Relaxar não quer dizer tomar repouso, isolar-te do tumulto ou do barulho, mas acolher o mundo, preparar-se para o receber.

O desapego não é a supressão, a sepultura. Pede uma presença constante no mundo, uma proximidade cada vez maior dos outros, sem intenção, gratuitamente.

Em certas circunstâncias, a vida entrega-se a nós por surpresa, para nos maravilhar. Surge por vezes onde menos se espera; em casa do estrangeiro, ou em casa do teu inimigo. É preciso largar carga, para subir mais alto.

A aceitação oferece um risco muito maior do que o simples fato de amar. Aquele que se abandona não se contenta apenas com amar. Dá-se a si próprio a audácia de o fazer. Empenha-se numa grande aventura.
Aquele que abandona não renuncia. Aceita. O abandono não é um reflexo egoísta, mas um dom de amor. Permite reencontrar os outros, autenticamente, atrás das máscaras, do artifício e da ilusão.

Abandonar-se significa tornar-se livre.

Aprende a renunciar ao que embaraça e faz obstáculo, para melhor acolher o outro. Retira tudo o que se opõe, protege, encerra - tudo o que pode ferir e incomodar o encontro com o outro.


Não nos abandonamos para nos entrincheirar contra o mundo, mas para acolher a alegria, no meio do mundo. Perdendo o inútil, reencontras o essencial.
Abandonar-se ao mundo exige uma vigilância acirrada, um olhar de águia por cima do abismo. Aquele que se mantém constantemente em vigília deixa de cair."


DUGPA RINPOCHE
Fonte:http://www.claudiagiovani.blogspot.com

24 de maio de 2011

O silêncio não faz de um tolo um mestre - OSHO

"Essa é uma estranha afirmação de um buda, porque o silêncio tem sido sempre muitíssimo louvado; mas Buda diz a verdade como ela é. Ele não se importa com a tradição.

Na Índia, o silêncio tem sido uma das qualidades mais louvadas, durante séculos. O monje jaina é chamado de muni – muni quer dizer “o silencioso”. Todo o seu esforço é para ficar calado, cada vez mais calado.

Mas Buda diz: “Mas não seja tolo, só o silêncio não vai adiantar”. Ele pode ajudá-lo a manter sua tolice para si mesmo, mas a tolice irá se acumulando e, mais cedo ou mais tarde, ela será excessiva. Ela acabará transbordando e é melhor deixá-la sair em pequenas doses todos os dias, em vez de acumulá-la e depois vê-la causar uma enchente.

É isso que também tenho observado. As pessoas que ficam caladas por muito tempo tornam-se muito burras, porque seu silêncio é somente na superfície. Lá no fundo, há agitação. Lá no fundo, elas são as mesmas pessoas, com ambição, ciúme, inveja, ódio, violência – inconscientes, com todas as espécies de desejos.

Talvez agora elas sejam desejosas de outro mundo, ambicionem o outro mundo, pensado mais em paraíso do que neste mundo e na terra. Mas é a mesma coisa, projetada numa tela maior, projetada na eternidade. Na verdade, a ambição cresceu milhares de vezes.

Primeiramente, era por pequenas coisas: dinheiro, poder, prestígio. Agora é por Deus, pelo samadhi, pelo nirvana. Ela ficou mais condensada e mais perigosa.

Então, o que é preciso fazer? Se o silêncio não pode fazer de um tolo um mestre, então o que pode fazer de uma pessoa um mestre? Consciência. E o milagre é que, se você se torna consciente, o silêncio te persegue como uma sombra.

Mas, nesse caso, o silêncio não é praticado – ele vem por conta própria. E, quando o silêncio vem por conta própria, ele tem uma tremenda beleza em si. Ele é vivo, ele tem uma canção no seu âmago mais profundo. Ele é amoroso, ele é bem-aventurado. Ele não é vazio; ao contrário: é plenitude.

Você fica tão cheio, que pode abençoar o mundo todo e, ainda assim, sua fontes continuam inesgotáveis; você continua dando e não será capaz de esgotar a fonte. Mas isso acontece por meio da consciência.

Essa é a verdadeira contribuição de Buda – sua ênfase na consciência.

O silêncio se torna secundário, o silêncio se torna uma consequência. A pessoa não faz do silêncio a meta – a meta é a consciência."

Do Livro A descoberta do Buda – OSHO – pags. 94 e 95

Guerreiros Pacíficos!

“Os guerreiros pacíficos têm paciência para esperar que a lama assente e que a água clareie…. Permanecem imóveis até o momento oportuno, de modo que a ação brote por si mesma. Eles não procuram a realização, mas esperam de braços abertos para acolher todas as coisas.

 Prontos a se valer de qualquer situação e, sem desperdiçar nada, eles materializam a LUZ. Os guerreiros pacíficos têm três tesouros: simplicidade, paciência e compaixão. Simples nas ações e nos pensamentos volvem à fonte do SER. 

Pacientes com amigos e inimigos, vivem em harmonia com as coisas como elas são. Compassivos consigo mesmos, estão em paz com o mundo. 

Alguns acharão absurdos esses ensinamentos; outros o considerarão inatingível e impraticável. 
Mas para aqueles que olharam para dentro de si mesmos, o absurdo faz perfeito sentido.
 E para aqueles que o puseram em prática, o inatingível tem raízes profundas”.

LAO-TSÉ

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