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29 de maio de 2013

Expõe-te... vá além!!!


"Expõe-te. Expõe-te. Expõe-te. É só o que te posso dizer. Posso e tenho de te chamar a atenção para que te exponhas, para que mostres ao que vens, para que ponhas o coração em cima da mesa, e que o faças de alma aberta. Quem não entender, não entendeu. Mas não é por isso que vais deixar de ser quem és e de mostrar isso ao mundo. 

O mundo só existe para que tu te exponhas sem teres medo de ser rejeitado. Sem teres medo de ser ridicularizado. Quantas coisas deixas de fazer com medo de te expores? Quantas experiências não viveste com medo de errar? O medo de errar faz com que a pessoa não se exponha. E quanto menos ela se expõe, mais se vai afundando num poço de conformismo e mesmice. 

Vai chegar um dia em que, de tanto se esconder, dos outros e de si própria, acorda e já nem sabe quem é. Não sabe quem foi. E não tem ideia do que virá a ser. A vida é feita de experiências. Sempre que rejeitares alguma com medo de te expores, com medo de errares e seres julgado por isso, a cada vez que te demitires de ti próprio em nome da não exposição e, consequentemente, da tentativa de não ser julgado, estarás a retirar experiências à tua alma, e ao retirares experiências também retiras aprendizado e sabedoria. 

Lembra-te sempre. O que está em causa não é o erro. A questão não é parares de errar. O mundo é dual e imperfeito, tu és dual e imperfeito e, por conseguinte, o mais provável é que continues a errar. Expondo-te ou não. O que está em causa é como reages ao erro, o que aprendes com ele e o quanto evoluis à conta de o teres cometido. É outra lógica, eu sei, mas é assim. 


Jesus/ Alexandra Solnado

26 de maio de 2013

O Despertar da Alma....Por Owen Waters

 CAPITULO 4
Por Owen Waters
Como Saber Tudo Sobre Qualquer Coisa
"A consciência da alma é como estar no topo de uma montanha comparado a estar num vale: a visão é incrível. Você pode ver muito mais do topo da montanha do que quando você estava no vale procurando um modo de ir para um local mais alto.

De modo semelhante, com a visão mais ampla, sua alma pode ver tudo o que está relacionado a qualquer situação ou desafio em sua vida. A um nível de alma, você tem uma compreensão da dinâmica de tudo o que afeta você.

O truque é bater nessa super consciência e obter os insights que o ajudarão a administrar melhor as situações em sua vida diária. Quando você se depara com um desafio ou uma decisão difícil, você não precisa olhar para nada além do que sua própria consciência de alma.

Aqui está como fazer essa conexão com seus recursos interiores. Tal como tocar um instrumento musical ou participar de uma corrida, o insight intuitivo é uma habilidade que melhora com a prática, e você pode começar usando isto agora mesmo.

Comece lembrando-se de que dentro de você está o grande recurso da consciência de alma. Ela sabe tudo sobre qualquer situação que você enfrenta e sabe como cada solução possível pode se desenvolver.

Você precisa dessa informação, e se você sentir alguma dúvida a respeito de seu ser interior poder ser esse "sabe tudo", eis aqui a chave:

Pense como se fosse, e será.

Saiba que sua consciência de alma sabe. Você somente precisa querer abrir uma conexão e deixar a resposta surgir.

Se você tiver dificuldade de fazer isso por si mesmo, então tente um pouco de faz-de-conta (role-play). A palavra de origem grega sensitivo significa ‘da alma', que é exatamente o que você quer – informação de sua consciência de alma que tudo sabe.

Role-play: Saia da sua mentalidade atual e pense como se você fosse o maior sensitivo do mundo! Pense como se você estivesse a ponto de atuar perfeitamente, como o maior sensitivo do mundo sempre faz, e prediga corretamente a resposta para o problema que você está encarando. Sinta toda a certeza que um sensitivo sente, sabendo que, novamente, você está a ponto de propor a solução ideal.

Tente; funciona! E, quanto mais você tenta, melhor funciona.

Há uma solução graciosa, ideal para todo problema e sua alma sempre sabe a resposta. Isso é o que almas fazem para viver. Aqui, no próximo capítulo, está a Técnica de Conexão Interior, passo a passo.

DESPERTAR DA ALMA - CAPÍTULO 5
por Owen Waters
Técnica de Conexão Interior

Passo 1. Tire sua atenção do mundo exterior e focalize-se no seu interior.

Passo 2. Saiba que você sabe. A um nível de consciência de alma, você já conhece a melhor solução.

Passo 3. Focalize-se em sua consciência de alma e peça a ela para lhe mostrar a resposta em sua mente consciente.

Passo 4. A primeira ideia que vier à sua cabeça é a resposta. Se uma segunda ideia vier em seguida, ignore-a. É a primeira que vale.

A lei universal que faz esta técnica funcionar é bastante simples e direta:

Acredite e você receberá."

18 de abril de 2013

O caminho da transformação por Ana Jácomo...


"Em muitos trechos do caminho, às vezes bem longos, carregamos muito peso na alma sem também notar. 

A gente se acostuma muito fácil às circunstâncias difíceis que às vezes podem ser mudadas. 
A gente se adapta demais ao que faz nossos olhos brilharem menos. A gente camufla a exaustão.A gente inventa inúmeras maneiras para revestir o coração com isolamento acústico para evitar ouvi-lo. 
A gente faz de conta que a vida é assim mesmo e ponto. A gente arrasta bolas de ferro e faz de conta que carrega pétalas só pra não precisar fazer contato com as nossas insatisfações e agir para transformá-las. A gente carrega tanto peso, no sentimento, um bocado de vezes, porque resiste à mudança o máximo que consegue, até o dia em que a alma, cansada de não ser olhada, encontra o seu jeito de ser vista e de dizer quem é que manda. 

Eu fiquei pensando no que esse peso todo, silenciosamente, faz com a alma.
 No que isso faz com os sonhos mais bonitos e charmosos e arejados. No que isso, capítulo a capítulo, dia-a-dia, faz com a nossa espontaneidade. No que isso faz, de forma lenta e disfarçada, com o desenhista lindo que mora na gente e traça os risos de dentro pra fora.E o entusiasmo. E o encanto. E a emoção de estarmos vivos. 

Eu fiquei pensando no quanto é chato a gente se acostumar tanto. No quanto é chato a gente só se adaptar. No quanto é chato a gente camuflar a própria exaustão, a vida mais ou menos há milênios, que canta pouco, ri pequeno e quase não sai pra passear. 

Eu fiquei pensando no quanto é chato a gente deixar o coração isolado para não lhe dar a chance de nos contar o que imagina pra nós e o que podemos desenhar juntos nessa estrada.
 Mas chega um momento em que me parece que, lá no fundo, a gente começa a desconfiar que algo não está bem e que, ainda que seja mais fácil culpar Deus e o mundo por isso, vai ver que os algozes moram em nós, dividindo espaço com o tal desenhista lindo que, temporariamente, está com a ponta do lápis quebrada. 

Sem fazer alarde, a gente começa a perceber os tímidos indícios que vêm nos dizer que já não suportamos carregar tanto peso como antes e a viver só para aguentar. Devagarinho, a gente começa a sentir que algo precisa ser feito.
 Embora ainda não faça. Embora ainda insista em fazer ouvidos de mercador para a própria consciência. Embora ainda estresse toda a musculatura da alma, lesione a vida, enrijeça o riso, embace o brilho dos olhos, envenene os rios por onde corre o amor. 

Por medo da mudança, quando não dá mais para carregar tanto peso, a gente aprende a empurrá-lo, desaprendendo um pouco mais a alegria.
 Quase nem consegue respirar de tanto esforço, mas aguenta ou pelo menos faz de conta, algumas vezes até com estranho orgulho.Até que chega a hora em que a resistência é vencida. A gente aceita encarar o casulo. A gente deixa a natureza tecer outra história. A gente permite que a borboleta aconteça. 

Nascemos para aprender a amar, a dançar com a vida com mais leveza, a criar mais espaço de conforto dentro da gente, a ser mais felizes e bondosos, a respirar mais macio, essa é a proposta prioritária da alma, eu sinto assim.

Podemos ainda subestimar a nossa coragem para assumir esse aprendizado. Podemos nos acostumar a olhar o peso e o aperto, nossos e dos outros, tanto sofrimento por metro quadrado, como coisa que não pode nunca ser transformada. 
Podemos sentir um medo imenso e passar longas temporadas quase paralisados de tanto susto. Podemos esgotar vários calendários sem dar a menor importância para o material didático que, aqui e ali, a vida nos oferece.

Podemos ignorar as lições do livro-texto que é o tempo e guardar, bem escondido do nosso contato, esse caderno de exercícios que é o nosso relacionamento com nós mesmos e com os outros.
 Apesar disso tudo, a nossa semente, desde sempre, já inclui as asas. Já inclui o voo. Já inclui o riso. Já é feita para um dia fazer florir o amor que abriga. E, mais cedo ou mais tarde, ela floresce.” 

Autoria:Ana Jácomo

29 de janeiro de 2013

De alma para Alma por Wagner Borges...

"Às vezes, você acha que perdeu sua alma. Mas isso não é real.
Na verdade, você frequentemente se esquece de sua parte espiritual.
Esquece-se de escutar o seu próprio coração.
E isso acarreta um sério desencontro psíquico, de você com você mesmo.
E, como você mesmo diz, até parece que está faltando uma parte sua.
E qual é a solução para você consertar essa fenda psíquica?
Talvez a causa disso esteja simplesmente em aceitar a si mesmo.
E em reconhecer que há uma essência espiritual em seu próprio coração.
Uma parte sua que precisa de atenção e carinho.
Talvez você esteja com medo de reencontrar-se consigo mesmo.
Ou, talvez, o vazio interior pelo qual você se deixou levar, esteja aumentando.
Aliás, há quanto tempo você não faz uma prece?
E há muito que você não tira um tempo para mergulhar em si mesmo.
Ou seja, você mesmo vem solapando o seu próprio equilíbrio consciencial.
Ah, você precisa fundir sua mente com seu coração, numa só consciência.
E, como você sabe, meditação não é apenas sentar-se em determinada posição.
E nem se trata de fechar os olhos e ficar cochilando e divagando mentalmente.
Meditar é integrar-se consigo mesmo e, assim, ficar em paz e harmonia.
Significa integrar-se com a própria Vida, numa aceitação serena da existência.
E também é o despertar da clara compreensão para com todos os seres.
E não será isso que uma parte sua está lhe pedindo, intuitivamente?...
Que você dê atenção ao seu lado espiritual, e o reconheça claramente?
Você pediu uma mensagem que lhe explicasse a causa de seu desconforto.
Então, aqui está ela, nessas linhas, de alma para alma.
E se você vai refletir e considerar isso, quem sabe? Afinal, a decisão é sua.
E trata-se de sua própria consciência. E de sua vida...
E não há nenhuma mágica capaz de transformar alguém da noite para o dia.
Contudo, se você tiver boa vontade e paciência, talvez algo aconteça...
E você não estará sozinho nessa jornada de reencontro consigo mesmo.
Porque outras consciências, extrafísicas, bondosas e amigas, o inspirarão...
Mas só se você se abrir realmente... E orar e agradecer o dom da Vida.
E reconhecer, em você mesmo, o Poder Supremo que está em tudo.
Chame-o de Deus, Alá, Jeová, Mãe Divina ou Pai Celestial, tanto faz...
Pois Ele não liga para convencionalismos, e só vê o Amor no coração.
O que Ele quer é ver você integrado e feliz.
E, quem sabe, ao ler essas linhas, talvez você já esteja se abrindo...
Sim, de formas que você nem imagina, e que só Deus conhece.
Que a Luz mais clara e o Amor mais formoso o acompanhem em sua jornada.

P.S.:
Imagine um conta-gotas.
Preencha-o com uma luz líquida suave.
E, depois, pingue essas gotas de serenidade em sua cabeça.
Deixe que elas interpenetrem o seu cérebro, irrigando-o de paz.
E também deixe que elas desçam ao seu coração, levando-lhe Amor.
E, então, apenas descanse e sinta-se integrado.
Fique em paz, na serenidade da consciência clara*.

(Texto inspirado espiritualmente por um dos mentores extrafísicos que me orienta na jornada consciencial.)
Paz e Luz."
Autor: Wagner Borges 
Fonte:http://www.ippb.org.br

2 de janeiro de 2013

TUDO SERVE [ para sintonizar a consciencia no agora] de Alexandra Solnado



"Tudo serve para trabalhares. Tudo serve para, ao ires ao âmago das questões, ao ires ao âmago da emoção que essas questões te provocam, libertares mais e mais densidade, libertares mais e mais karma. 

Vocês são objetos de memória. Vocês são seres praticamente isentos de presente. Têm 80% de passado e 20% de medo de ir a esse passado, projetando tudo no futuro. «Eu vou fazer.» «Eu vou conseguir.» 
São expressões típicas de quem projeta no futuro todas as suas esperanças, não percebendo que o futuro é feito das escolhas que fizeres hoje. 

E para poderes fazer escolhas hoje, deverás estar sintonizado no agora, sabendo responder aos impulsos que o agora te traz, no intuito de libertar densidade. E só libertando densidade hoje é que estarás limpo para fazer as escolhas hoje que irão, por sua vez, construir um amanhã melhor. 

Tudo serve para trabalhares o agora. Tudo o que te acontece, absolutamente tudo. 
Se tropeças na escada, se um filho ou um parente te provoca até à exaustão, tudo serve para identificares o que sentes. 
E nesse minuto em que estiveres atento ao que sentes, considera que essa emoção é uma memória de uma vida passada em que estiveste numa situação idêntica. 

E chama o tubo de luz para aspirar essa densidade do teu peito. Só. 
Esta é uma mecânica. Agora cabe a ti escolher onde utilizá-la. Eu digo que é sempre. A qualquer hora, em qualquer lugar. Sempre que alguém ou alguma coisa te picarem, te fizerem sentir algo desagradável. Esta é a mecânica. Usa-a." 

Jesus/por Alexandra Solnado
Fonte:http://www.alexandrasolnado.com/

29 de julho de 2012

9 fatores que podem revelar influência espiritual...


"FIQUE ATENTO:



Sempre que você enfrente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurando há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.


Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião da humildade, da prece, do passe.

Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:

1) Dificuldade de concentrar idéias em motivos otimistas.

2) Ausência de ambiente íntimo para elevar os sentimentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante.

3) Indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimentos de desastres imediatos.

4) Aborrecimentos imanifestos por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou o que descarregá-los.

5) Pessimismos sub-reptícios, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e aptidão a condenar quem não tem culpa.

6) Interpretação forçada de fatos e atitudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder à realidade.

7) Hiperemotividade ou depressão raiando a eminência do pranto;

8) Ânsia de revestir-se no papel de vítima ou de tomar uma posição absurda de automartírio.

9) Teimosia em não aceitar, para você mesmo, que haja influenciação espiritual consigo, mas, passados minutos ou horas do acontecimento, vêm-lhe a mudança de impulsos, o arrependimento, a recomposição do tom mental e, não raro, a constatação de que é tarde para desfazer o erro consumado.

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São sempre acontecimentos discretos e eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do processo.

O Espírito responsável pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fazem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.

Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antecedência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspectiva, conversação, recebimento de carta, clímax de negócio ou crise imprevista de serviço.

Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase obsidiados, despercebidas, contudo bem mais freqüentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.

Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?
Estude em sua existência se nessa última quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de influenciação espiritual sutil.
Estude e ajude a você mesmo."

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ANDRÉ LUIZ - Livro "Estude e Viva" - Psicografia Chico Xavier e Waldo Vieira

26 de julho de 2012

A salutar necessidade de solidão por Krishnamurti


"Para o total desenvolvimento do ser humano, a solidão como meio de cultivar a sensibilidade se impõe. É preciso que se saiba o que significa estar só, o que significa meditar, o que significa morrer; e as implicações da solidão, da meditação, da morte só podem ser conhecidas se as procurarmos. Podemos indicá-las, mas a aprendizagem por meio de indicações não representa a experiência da solidão ou da meditação.

 Para vivenciar o que seja solidão e o que seja meditação, precisamos estar em sentido de busca; só a mente que está em estado de busca é capaz de aprender. Mas, quando a busca é suprimida pelo conhecimento antecipado, ou pela autoridade e experiência de outrem, então, a aprendizagem se torna uma simples imitação, e a imitação faz o ser humano repetir o que é aprendido, sem vivenciá-lo. 

Ensinar não é simplesmente comunicar informação; é, isto sim, o cultivo de uma mente inquisitiva. Tal mente penetrará a questão do que seja religião, e não se limitará a aceitar as religiões estabelecidas, com seus templos e rituais. A busca de Deus ou da verdade, ou o nome que tenha — e não a mera aceitação da crença e do dogma — é que é a verdadeira religião. 

Assim como o aluno escova os dentes todos os dias, toma banho todos os dias, aprende coisas novas todos os dias, assim também deve ocorrer a ação de sentar-se em silêncio com os outros ou sozinho. Esta solidão não pode ser produzida mediante instrução, nem pode ser pressionada pela autoridade externa da tradição, ou induzida pela influência daqueles que querem sentar-se e permanecer em silêncio, mas são incapazes de estar sós. 
A solidão ajuda a mente a ver com clareza, como num espelho, e a libertar-se do vão esforço da ambição, com todas as complexidades, medos e frustrações, que são o resultado da atividade centrada em si mesma.
 A solidão dá a mente uma estabilidade, uma constância que não deve ser medida em termos de tempo. Essa clareza mental constitui o caráter. A falta de caráter é o estado de autocontradição."

Krishnamurti

3 de julho de 2012

A Alegria como Base da Energia...

"O crescimento espiritual é uma experiência estimulante. Ele nos sustenta emocionalmente através dos altos e baixos da vida, sendo também biologicamente importante. Uma sensação de progresso e orientação na vida fomenta a criação dos neurotransmissores capazes de energizar e vitalizar todo o sistema mente/corpo. Esta é a verdadeira chave para a energia dinâmica.

O crescimento espiritual de que estou falando é simplesmente o desenvolvimento e a realização do potencial humano. Existe dentro de você o impulso de ser o melhor possível – mas existe ainda mais do que isso.
 Bem no fundo, todo mundo desconfia de que possui o potencial para ser verdadeiramente excepcional. A grandeza é – ou pelo menos foi em alguma época – a verdadeira meta da vida de cada pessoa.

Que palavra podemos usar para descrever esses estado de ser? Trata-se de um estado em que vivemos completamente cada momento até seu limite máximo. É uma totalidade de ser.

O impulso em direção à totalidade é um direito humano inato e natural, visto que dentro de cada um de nós existe a possibilidade da totalidade e o profundo desejo de alcançá-la. Totalidade significa estar completamente integrado, sem qualquer sensação de estar separado, fragmentado ou limitado. Significa vivenciar uma alegria natural.

Totalidade e auto-realização é algo que muitas pessoas sentiram espontaneamente, pelo menos durante breves momentos da vida. Independentemente da situação específica, esses belos momentos são invariavelmente acompanhados pela alegria, pela sensação de que tudo está fluindo sem esforço e pelo sentimento de uma ligação íntima com outras pessoas e com o ambiente mais amplo." 

Deepak Chopra – Energia Ilimitada

5 de maio de 2012

Vazio... onde tudo começa!

"Vazio. Adorável e assustador vazio. Adorável porque há ausência de sensações ruins, de desconforto, de medo, tristeza; há leveza e tranqüilidade. Assustador, porque não estamos acostumados a isso e tudo o que é diferente e novo nos assusta;
 assustador porque há ausência de tudo, não sentimos nada... ou melhor não sentimos os mesmos sentimentos e emoções que antes experimentávamos com tanta intensidade; assustador porque, aparentemente, tudo fica sem sentido, pois antes, tudo o que desejávamos fazer, nos custava muito, nos deixava ansiosos e essa ansiedade, apesar de ruim, fazia com que nos movimentássemos, com que desejássemos, com que tivéssemos impulsos.

 Não nos importava o significado de nossos desejos, o que nos importava, inconscientemente, era termos motivações, era termos um sentido para nossa vida. Mas este sentido era proveniente do Ego e não do coração. 
Esse movimento intenso e, muitas vezes, frenético, fez com que acreditássemos que isso era vida. Sem isso, parece-nos que a vida está se esvaindo. Mas tudo era ilusão, pois não havia vida dentro dessa intensidade, somente havia movimentos altamente suicidas, pois sempre estávamos nos desafiando, nos colocando em situações de risco - não falo de riscos físicos somente, mas dos graves riscos emocionais e mentais em que tanta ansiedade e aflições nos colocava -;
 muitas vezes, nos ferimos justamente por insistirmos em prosseguir nos mesmos caminhos, incansáveis e teimosos, nunca parávamos para reconhecer que os caminhos que estávamos trilhando, guiados pelo Ego, sempre nos levavam aos mesmos resultados, geralmente insatisfatórios, frustrantes, ilusórios, decepcionantes e, o pior, muito dolorosos. 

Viver em intenso movimento e agitação interna, com o Ego sempre querendo, buscando, pensando, planejando, foi tudo o que nos foi oferecido de modelo e foi o que aceitamos como modelo. 
Portanto, dentro desse padrão, acreditamos que existimos, fora do padrão, onde há serenidade e ausência de intensidade em nossas buscas, a sensação que temos é que deixamos de existir. 
Quando entramos no vazio, principalmente no vazio que é encontrado através do autoconhecimento, é prazeroso sentir que podemos parar e descansar, mas o Ego não quer parar, ele não se conforma com isso, porque experimenta a sensação de morte e isso é assustador; então, pela não aceitação, ele luta incessantemente contra essa morte e faz de tudo para continuar em movimento. 

Nesse luta contra a nova realidade, o Ego entra em "pânico" e a sensação que podemos experimentar é literalmente de sintomas físicos de pânico, sensações de enjôo, vertigem, corpo gelado, sensação de paralisação, taquicardia e outros.
 Quanto mais lutamos contra essa sensação de perda de nossas capacidades e de controle, mais pioramos. Se isto ocorrer, devemos entrar nessas sensações e aceitarmos, nos acolhendo. Fazendo isso, logo as sensações cessarão. 

Então, se conseguimos compreender e aceitar essa dinâmica causada pelas reais mudanças internas que conquistamos que, consequentemente, nos remeteram ao vazio, e se conseguirmos aceitar essa fase de transição, mesmo com os mais horríveis desconfortos, poderemos relaxar nessa aceitação - afinal, de nada adiantará lutarmos contra algo que ESTÁ ACONTECENDO conosco - e, nesse relaxamento, poderemos nos entregar mais profundamente ao vazio. 
Sei que pode parecer ainda mais assustador pensar em nos entregarmos dessa forma, mas este pensamento é proveniente da necessidade do Ego em resistir à essa idéia.
 Devemos compreender e acolher as necessidades do Ego em lutar pela vida, em seus medos e instintos ignorantes de sobrevivência, já que ele entende que isso é morte. Mas devemos também, contar para o Ego que não há outra saída a não ser nos entregarmos ao vazio, sendo firmes com ele, assumindo o poder, nos deixando levar pelo vazio, numa entrega sem reservas. 

Devemos partir para uma meditação com essa intenção de entrega,
 assim, poderemos nos imaginar deitados confortavelmente em uma canoa, que está sendo levada pelo fluxo calmo de um rio, que está nos conduzindo suavemente aos braços do vazio... as sensações poderão ser variadas, desde extremo desconforto, até sensação de "ausência", ou de paz; e devemos aceitar e acolher todas as sensações que experimentarmos, estando presentes, atentos às nossas reações, nos acolhendo, como quem acolhe uma criança que está com medo de passar por algo que ela tem que passar.

 Assim, neste exercício, procurando zerar expectativas, sem pensarmos sobre onde isso nos levará, quando menos esperarmos, estaremos atracando no porto da segurança. Mas não será uma segurança igual à que conhecemos em nossas limitadas percepções do Ego; será uma segurança indescritível.

 Essa segurança é no sentido de que não nos importará mais saber o que tem que ser feito, saber o que vai acontecer, controlar os eventos; essa segurança faz com que simplesmente estejamos tão entregues à vida, que saberemos, com a força de nosso coração, que apesar de não termos nenhuma previsão sobre nossos próximos passos, que existe, dentro de nós, uma forte tranqüilidade e certeza de que tudo está certo e de que tudo acontecerá de acordo com o fluxo natural da vida, a partir do momento em que estamos entregues, aceitando o comando de nosso ser real, nosso Espírito. 
Neste vazio, chegamos ao nosso ponto zero, que é onde tudo se cria. Enquanto somos comandados pelo Ego, que reage aos estímulos e modelos do mundo exterior, não criamos nada, apenas copiamos, transformamos ou reformamos o que já existe. 
Assim, entregues ao vazio, que nos leva ao nosso ponto zero, estaremos conectados ao ponto do zero absoluto da Mente e do Coração de Deus. Este é o único ponto de criação verdadeiro que existe. Dessa forma, não precisaremos saber o que precisamos fazer, apenas sentiremos que temos o que fazer e que saberemos, dentro de cada momento, o que e como fazer. 

Não nos importará mais termos certeza de nossos passos, pois sentiremos um forte impulso interior que nos guiará e nos colocará na vida de forma sábia, sem ansiedade, sem racionalizações. É muito sublime viver a experiência de estarmos nesse ponto zero. 

Então, se nada em sua vida estiver fazendo sentido, se você estiver com a sensação de não saber o que está acontecendo dentro de si e se estiver se sentindo vazio, ao invés de correr disso e ficar assustado, fique feliz. E busque meios para conseguir enfrentar esse momento, com sabedoria e discernimento, para que consiga chegar às profundezas desse sublime vazio, que te levará ao seu ponto zero onde a criação é real e tudo começa"...

4 de agosto de 2011

SER FELIZ É UMA DECISÃO!


"Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar.

Uma neta dedicada a acompanhou.

Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto.

Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.

A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo:

Eu adorei!

Mas a senhora nem viu o quarto... Observou a enfermeira.

Ela não a deixou continuar e acrescentou:

A felicidade é algo que você decide antes da hora.

Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente.

E eu já me decidi gostar dele...

E continuou:

 é uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.

Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei...A velhice é como uma conta no banco, minha filha... De onde você só retira o que colocou antes.


A lição de uma pessoa idosa e sem a visão dos olhos físicos é de grande profundidade e contém ensinamentos valiosos.



E o primeiro deles é que a felicidade é uma decisão pessoal.

Depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que nos rodeiam.

Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas que deseja ver em sua tela mental, ainda que ao seu redor a paisagem seja deprimente.

Para isso é preciso construir um mundo de felicidade nesse banco de lembranças que Deus ofereceu a cada um de seus filhos.

E quando se constrói um mundo de paz e felicidade, portas à dentro da alma, é possível compartilhar essa realidade com aqueles que nos cercam.

Assim é que se não temos em nossa vida os enfeites que desejamos, arranjemos tudo isso em nossa mente. É uma forma de ver as coisas com olhar positivo e otimista.

Além disso, como toda criação começa na mente, é bem possível que venhamos a concretizar esse sonho alimentado na alma.

Se você ainda não havia pensado nessa possibilidade, pense agora.

Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas lembranças, para poder resgatar sempre que desejar.

Pense nisso!

Se você abrir a janela, pela manhã, e seus olhos físicos puderem ver apenas paisagens deprimentes, abra as janelas da alma e contemple um jardim em flor.

Respire fundo e sinta o perfume de jasmim, de rosas e cravos, ouça o canto dos pássaros que voam, ligeiros, pelo ar.

Perceba a brisa acariciando seu rosto, e curta a melodia dos grilos e cigarras que cantam para alegrar suas horas.

Decida ser feliz, ainda que seja uma felicidade que só você pode sentir.
E, lembre-se sempre: a felicidade não depende de como as coisas estão arranjadas, mas de como você as arranja na sua mente."

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na história da Sra. Maurine Jones, contada por Cheri Pape 

Fonte:http://www.momento.com.br

28 de junho de 2011

O que habita em mim!


"Se eu não me enxergo,

como posso querer ver a beleza da vida?

Como posso valorizar-me,se desconheço o que há de bom em mim?Como falar de amor para alguém,se não falei de amor para minha alma aflita?Como consolar o próximo,se o próximo que habita em mim está perdido?Como buscar a paz pelo mundo,se dentro de mim há uma guerra sem fim?Como marcar minha passagem pela vida,se os meus passos estão incertos?Como chegar até Deus,se eu mesmo não me encontrei?


Pare! Busque um encontro urgente com você.


Descubra seus pontos positivos e valorize-os, perceba os pontos negativos e trabalhe-os,conheça os seus desejos mais íntimos,perceba a beleza do que habita em você,sinta o seu cheiro, acaricie a sua pele,passe a mão pelos pensamentos negativos,jogue-os na lata de lixo do passado,e siga em frente.

Descubra-se por inteiro.

É em você que a vida busca motivos para entregar-lhe a paz,a esperança,os sonhos,a conquistae o amor.


Se você não se valoriza, a vida passa batida,não enxerga esse ponto minúsculo no Universo.


Somos grãos de areia perdidos no tempo,e só com a valorização pessoal, podemos,fazer uma marca em nós mesmos, que avisa,que alerta a Vida, que merecemos a felicidade.É tempo de reconhecer-se merecedor do melhor.
Eu acredito em você"



Paulo Roberto Gaefke

4 de junho de 2011

A Medicina da Alma!


"Os Cientistas já admitem que as práticas espirituais fazem bem à saúde.


Por: Celina Côrtes, Cilene Pereira e 
Mônica Tarantino 

Não importa o nome do deus ou se há deus. O fato é que a medicina começa a incluir cada vez mais em suas práticas o instrumento da espiritualidade no cuidado com os pacientes. Isso significa usar a favor do doente sua crença em uma religião ou sua busca de aprimoramento espiritual por meio de outros caminhos que não os religiosos. O tema, que sempre incomodou os homens da ciência, também começa a ganhar destaque na literatura científica, em eventos médicos e nas escolas de medicina. 

Esse fenômeno é resultado de várias circunstâncias. Uma delas diz respeito à demanda dos próprios pacientes por um tratamento que contemple sua saúde em dimensões mais amplas. Eles querem ter seu lado espiritual respeitado e incluído nas terapias. Um estudo da Universidade de Ohio (EUA) feito no ano passado com 798 pessoas deixa esse anseio patente. Segundo o trabalho, cerca de 85% dos voluntários gostariam de discutir sua fé com o médico e 65% deles esperavam compreensão desse desejo por parte dos doutores. 

Outra razão que explica o crescimento da importância do assunto está ancorada na observação clínica dos efeitos positivos da espiritualidade. Já são muitos os médicos que fazem essa constatação no dia a dia. O oncologista Riad Yunes, do Hospital do Câncer de São Paulo, é um deles. “Os pacientes que têm religiosidade parecem suportar mais as dores e o tratamento. Também lidam melhor com a idéia da morte”, observa.

Esse tipo de informação já aparece em diversas pesquisas. Muitas estão sendo feitas sob a batuta do médico Harold Koenig, da Universidade de Duke (EUA). Entre seus achados estão resultados interessantes. Pessoas que adotam práticas religiosas ou mantêm alguma espiritualidade apresentam 40% menos chance de sofrer de hipertensão, têm um sistema de defesa mais forte, são menos hospitalizadas, se recuperam mais rápido e tendem a sofrer menos de depressão quando se encontram debilitadas por enfermidades. “Hoje há muitas evidências científicas de que a fé e métodos como a oração e meditação ajudam os indivíduos”, afirma Thomas McCormick, do Departamento de História e Ética Médica da Universidade de Washington (EUA). 

Estimulados por essa realidade, os cientistas procuram respostas que elucidem de que modo esse sentimento interfere na manutenção ou recuperação da saúde. Há algumas explicações. Uma delas se baseia numa verdade óbvia: a de que quem cultiva a espiritualidade tende a ter uma vida mais saudável. “Os estudos comprovam que a religiosidade proporciona menos comportamentos auto-destrutivos como suicídio, abuso de drogas e álcool, menos stress e mais satisfação. A sensação de pertencer a um grupo social e compartilhar as dificuldades também contribuiria para manter o paciente amparado, com melhor qualidade de vida”, explica o psiquiatra Alexander Almeida, do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). 

Para os cientistas, essa explicação é só o começo. O que se quer saber é o que se passa na intimidade do organismo quando as pessoas oram, lêem textos sagrados e qual o impacto disso na capacidade de se defender das doenças. Embora não existam estudos conclusivos, acredita-se que esse plus esteja relacionado a mudanças produzidas pela fé na bioquímica do cérebro. “Setores do sistema nervoso relacionados à percepção, à imunidade e às emoções são alteráveis por meio das crenças e significados atribuídos aos fatos, entre outros fatores. 

Assim, um indivíduo religioso tem condições de atribuir significados elevados ao seu sofrimento físico e padecer menos do que um ateu ou agnóstico”, explica o psicólogo e clínico João Figueiró, do Centro Multidisciplinar da Dor do Hospital das Clínicas (HC/SP). 

Para aprofundar as investigações, está surgindo até um novo campo de conhecimento, chamado de neuroteologia. Trata-se de uma área de pesquisa dedicada ao estudo da resposta das regiões cerebrais em face da fé e da espiritualidade. Um dos pesquisadores da área é o neurocirurgião Raul Marino Jr., chefe do setor de neurocirurgia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em julho, ele lançará um livro dedicado ao estudo dessas reações (A religião do cérebro, Ed. Gente). “Práticas como a prece, a meditação e a contemplação modificam a produção de substâncias do cérebro que têm atuação em locais como o sistema límbico, envolvido no processamento das emoções”, garante o especialista. Marino reuniu estudos feitos com aparelhos de ressonância magnética, PET/Scan (equipamento de imagem de última geração) e dezenas de trabalhos mostrando as modificações no cérebro. 

Médiuns – A abrangência dos estudos também está aumentando. Se antes a maioria das pesquisas estudava populações protestantes, católicas e adeptos do judaísmo, agora começam a surgir trabalhos com praticantes de outras religiões. O psiquiatra Almeida, da USP, verificou a saúde mental de 115 médiuns espíritas. Descobriu que a incidência de transtornos como ansiedade e depressão nessa população fica em torno de 8%, um porcentual menor do que aestimativa encontrada na população em geral, de 15% de incidência. 

Todo esse movimento está levando muitas escolas de medicina a abrir espaço para debate. De acordo com um trabalho da Universidade de Yale (EUA) publicado no Jornal da Associação Médica Americana (Jama), em 1994 apenas 17 faculdades americanas ofereciam cursos sobre medicina e espiritualidade. Em 2004, já eram 84 instituições. No Brasil, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará inaugurou, também no ano passado, um curso opcional de 20 horas. Cem alunos já cursaram a disciplina. “A mudança está ligada a uma nova abordagem da escola médica, focada na humanização do relacionamento do médico com o paciente”, diz a criadora da disciplina, a professora de histologia e embriologia humana Eliane Oliveira. 

Aos poucos, essa modificação começa a se desenhar nos hospitais brasileiros. Um dos médicos que fazem questão de estimular a prática da espiritualidade em seus pacientes é Eymard Mourão Vasconcelos, da Universidade Federal da Paraíba e com pós-doutorado em espiritualidade e saúde pela Fundação Oswaldo Cruz. Para ele, não restam dúvidas quanto ao poder da fé na recuperação dos doentes. “É preciso despertar a garra em portadores de enfermidades. Isso não se faz com conhecimento técnico, mas mexendo com a emoção profunda da espiritualidade”, frisa. 

Outro que usa a ferramenta da fé é o cirurgião oncológico Paulo Cesar Fructoso, do Rio de Janeiro, integrante da Sociedade Brasileira de Cancerologia. “Mas nenhum tratamento médico deve ser interrompido”, ressalta. 

Risco – O médico toca em um ponto importantíssimo. Quando a religiosidade toma o lugar da medicina, as coisas se complicam. Quem leva a fé a ferro e fogo e decide depositar tudo nas mãos de Deus corre o sério risco de perder a vida. Um estudo feito pelo médico Riad Yunes com três mil pacientes de câncer de mama no Hospital do Câncer de São Paulo mostra o quanto essa possibilidade é real. Segundo o trabalho, 20% das mulheres preferiram fazer tratamentos espirituais antes de se submeter à cirurgia e tomar os medicamentos indicados pelos médicos. 

“Quando voltaram ao hospital, três ou quatro meses depois, os tumores tinham dobrado de tamanho”, diz Yunes. Como se vê, o equilíbrio entre as necessidades da alma e as do corpo é um dos segredos de uma boa saúde. É o que busca, por exemplo, a atriz Lucélia Santos, 47 anos. “ 

O desenvolvimento espiritual me traz harmonia. A saúde do organismo e do espírito andam juntas”, diz."

A Medicina da Alma
Por: Celina Côrtes, Cilene Pereira e Mônica Tarantino
Revista IstoÉ – nº Edição: 1859.

site:  http://hospitalespiritualdomundo.blogspot.com

19 de maio de 2011

Para além da noite escura da alma !

  
"Há um determinado nó na investigação espiritual que precisa ser desfeito, que necessita ser desemaranhado. Ele não é novo. Você certamente já ouviu falar dele. Trata-se da tendência e o hábito de buscar a verdade, a perfeição ou a realização fora de si mesmo. É importante compreender como isso acontece. E talvez esta compreensão possa ser o meio de desatar este nó tão apertado.

No decorrer de uma vida, pode ocorrer um momento precioso e importante, no qual se reconhecem os maus hábitos, os vícios, o horror, a violência e a imundície que temos chamado de "eu". É um grande choque, um grande abalo; isso é muito importante, caso contrário, o horror e a imundície simplesmente continuam a ser acumulados, em nome e a serviço da exultação de "mim" e da "minha história". 
 
Este reconhecimento é um choque espiritual, e pode haver (e geralmente há) um grande estremecimento, seguido de um desejo de descobrir o que é verdadeiro, o que é real, o que é puro, o que é sagrado, o que é livre. Portanto, a busca começa "lá fora".

Temos muitos exemplos primorosos de "lá fora". Em todas as épocas, houve sábios, santos, messias, homens e mulheres para quem podemos apontar e dizer: "Está presente neles. Por que não consigo chegar lá?" Então, há muitas tentativas de consertar o que se percebe como revoltante e limitado, para que possa ser mais como o que se imagina que é puro e sagrado.
 
Todos vocês já tentaram isso. Isso não é nenhuma novidade, certo? Há esforço e trabalho, um sentido de estar ganhando terreno, e uma sensação de estar perdendo terreno, até que, finalmente, ocorre um outro grande choque espiritual. Eu o chamo de "a grande desilusão". Quando se reconhece que toda tentativa de consertar o caráter, a personalidade, os hábitos ou os vícios nem sequer toca aquele o abismo de separação entre quem você é e a própria perfeição, há uma grande desilusão. Um abismo enorme aparece então.
 
Este é o anseio da alma por Deus. E você vê claramente que todo o esforço, a luta, a áspera escalada, com todos os seus ganhos, ainda não tocaram a profundeza deste anseio. Isto é crucial. Esta é a noite escura da alma. É o reconhecimento de que "Eu nunca conseguirei fazer isso. Eu tentei, trabalhei duro, mas jamais conseguirei fazê-lo."

Há muitos caminhos que podem desviá-lo deste momento. Você pode encorajar a si mesmo com pensamentos como este: "Sim, você pode fazer isso. Espere e Deus virá até você. Esforce-se mais. Não desanime."

Mas, em vez de seguir qualquer um destes atalhos, eu o convido a deixar-se cair no fio desta espada de dois gumes: a desilusão e o anseio. Caia bem no meio, para que a espada dilacere este sentido de um abismo de separação. Caia direto dentro do abismo. Recuse-se a seguir qualquer caminho que possa lhe trazer conforto ou esperança ou, a estas alturas, até uma crença. Na verdade, disponha-se a encarar a espada, e deixe que ela dilacere o seu coração.

Este é o verdadeiro convite do satsang. É um convite radical: aceitar não se mover diante do anseio, da desilusão, para descobrir: Quem sou eu, realmente? O que está aqui realmente? É aceitar ver o que existe em um nível mais profundo do que a percepção; o que é mais profundo do que se percebe com os sentidos. É aceitar morrer. Todo o condicionamento é para não morrer. Todo o apoio, a esperança e a crença são de que "Eu não vou morrer", ou "Se eu morrer, irei para o céu, onde me encontrarei com minha avó, ou meus amigos que já foram antes de mim". Por debaixo de todas estas esperanças e crenças está este anseio.
 
Convido você a mergulhar neste anseio. Não na história do anseio, mas no próprio anseio. Ele não está separado da desilusão. A verdadeira desilusão é sagrada: a ilusão é destruída. E o que não pode ser imaginado, o que não se sujeita à estimulação da mente é revelado.

É maravilhoso encontrar alguém, ou viver um momento que abala a ilusão e, embora isto mereça ser reverenciado, é muito importante ver como a mente individual cria um abismo de separação. Todos os grandes mestres disseram que "Você e eu somos um", "Eu e meu pai somos um" ou "Tudo é o mesmo Ser." É irônico como a mente transforma isto em uma ilusão de separação: "Ele e seu pai são um", "Ela e eles são o mesmo", ou "Tudo é um, menos eu; eu fui excluído." Isso soa familiar, não é? Esses hábitos do pensamento são fortes e são reforçados mais ainda, mesmo com as melhores intenções.
 
Com a disposição de parar de alimentar estes hábitos de pensamento, o anseio e a desilusão são encarados diretamente, assim como Cristo na cruz encarou o aparente abandono de Deus.

Isto é oferecido a todos. De alguma maneira, você aceitou o convite até um certo ponto. Mas há sempre mais. Vá mais fundo, penetre mais profundamente, até você, finalmente, não conseguir encontrar distinção entre dentro e fora, entre pai e filho, entre Deus e alma, entre mim e você. Esta é a possibilidade revelada pelo convite ao satsang. Isto é possível para você também. Não se limita ao Buda ou a Cristo. Não se limita a Ramana. Não se limita a Gangaji. Não se limita a nada, e este é o maior ensinamento. Ela é ilimitada. A presença de Deus é onipresente; está em toda parte, o tempo todo."

Gangaji - Intensivo em San Diego, Califórnia
Fonte:http://faroldobuscador.blogspot.com

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