24 de agosto de 2013

Auto-aceitação...

"A maioria de nós segue, ao longo da vida, tentando encaixar-se num modelo de pessoa que aprendemos como sendo o ideal. Mas, como as fórmulas em geral costumam ser irreais, este é um exercício inútil, pois tudo o que é artificial, em algum momento cairá por si mesmo.


As fantasias que cultivamos acerca da pessoa ideal que deveríamos ser trazem muitas qualidades difíceis de serem preenchidas pela maioria dos seres humanos.

Então, ao nos compararmos, acabamos por experimentar uma sensação de incapacidade, como se o outro estivesse sempre um degrau acima de nós. A ilusão da inferioridade faz com que nos foquemos sempre nos talentos alheios, ao invés de nos concentrarmos em nosso próprio valor. 

Se numa análise fria e objetiva, concluímos que nos falta algo que gostaríamos de ter, é preciso ficar alerta para perceber se aquilo é de fato essencial para a nossa realização interior.

Se a resposta for sim, podemos buscar uma maneira de despertar ou aperfeiçoar aquela habilidade sem, no entanto, nos preocuparmos com os demais.

Nosso próprio desenvolvimento deve ser o foco, e não a necessidade de superar os outros. Amar a si mesmo pressupõe aceitar-se incondicionalmente, reconhecendo as próprias limitações, mas sem fazer disto motivo de sofrimento.

Quando nos conectamos com nossa essência interior, percebemos, finalmente, que nada de fato nos falta, já somos o que pretendemos ser. Todo o esplendor que buscamos no exterior, encontra-se dentro de nós.

"Para ser compassivo, você tem que ter compaixão por si mesmo em primeiro lugar. Se você não se ama, você nunca será capaz de amar alguém. Se você não for gentil com você mesmo, você não pode ser bom para ninguém.

...O que quer que você seja com você mesmo, você será com os outros. Deixe que seja um ditado básico. Se você odeia a si mesmo, você vai odiar os outros - e vocês foram ensinados a odiar a si mesmos. Ninguém jamais lhe disse: "Ame-se!" 

A própria ideia parece absurda - amar a si mesmo? A própria ideia não faz sentido - amar a si mesmo? Nós sempre pensamos que para amar, é preciso alguém. Mas se você não aprender com você mesmo, você não será capaz de praticar com os outros.

Você esteve ouvindo, constantemente condicionado, que você não tem qualquer valor. De todas as direções lhe foi mostrado, lhe foi dito que você é indigno, que você não é o que você deveria ser, que você não é aceito como você é. Há muitos deverias pairando sobre sua cabeça - e os deverias são quase impossíveis de cumprir. E quando você não pode cumpri-los, quando você cai, você se sente condenado. Um ódio profundo surge em você sobre si mesmo.

...O primeiro passo é: aceitar-se como você é, soltar todos os deverias. Não carregue qualquer dever em seu coração! Você não é outra pessoa, não espere fazer algo que não pertença a você - você é apenas você mesmo.

Relaxe! E apenas seja você mesmo. Seja respeitoso para com sua individualidade, e tenha a coragem de assinar a sua própria assinatura. Não siga copiando assinaturas de terceiros.

...Quando você não está tentando se tornar qualquer outra pessoa, então você simplesmente relaxa - surge então uma graça. Então você está cheio de grandeza, esplendor, harmonia. Porque, então, não há nenhum conflito - para onde ir, nada para lutar, nada de forçar, impor a si mesmo violentamente. Você se torna inocente.

Nessa inocência, você sentirá compaixão e amor por si mesmo. Você vai se sentir muito feliz com você mesmo, e mesmo que Deus venha e bata à sua porta e diga: "Você gostaria de se tornar outra pessoa?" você vai dizer: "Você enlouqueceu? Eu sou perfeito! Obrigado, mas nunca tente nada parecido! Eu sou perfeito como eu sou".
No momento em que você pode dizer a Deus: "Eu sou perfeito como eu sou, eu sou feliz como eu sou", isto é o que no Oriente chamamos shraddha - confiança, então você aceitou a si mesmo. E aceitando a si mesmo, você aceitou seu Criador. Negando a si mesmo, você nega o seu Criador. 

...As rosas florescem tão belamente porque elas não estão tentando se tornar lótus. E os lótus florescem tão belamente porque não ouviram as lendas sobre outras flores. Tudo na natureza vai tão bem de acordo, porque ninguém está tentando competir com ninguém, ninguém está tentando se tornar qualquer outra pessoa - tudo é como é.

Basta ver o ponto! Basta ser você mesmo! E lembre-se: você não pode ser outra coisa, tudo o que você faz - todo o esforço é inútil. Você tem que ser você mesmo. 

Existem apenas duas maneiras. Uma delas é: rejeitando, você pode permanecer o mesmo, condenando, você pode permanecer o mesmo. Ou, aceitando, entregando-se, curtindo, deliciando-se, você pode ser o mesmo. Sua atitude pode ser diferente, mas você vai ficar do jeito que é, a pessoa que você é. Depois que você aceita, a compaixão surge. E, então, você começar a aceitar os outros".

Osho - A Sudden Clash of Thunder.

Elisabeth Cavalcante

7 de agosto de 2013


20 de julho de 2013

Resiliência ou como resistir flexivelmente á adversidade...

"Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.

Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: amoxicilina e paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado! Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...

Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e, depois, perdem-se difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

Limão e Limonada 
As ciências humanas estão sempre tomando emprestado das exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada saborosa, refrescante e agradável.

Aprendi que pouco adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se alimentados. Muitos se resolvem por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula com correção. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem menos do que nos falta e mais do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que "tristeza não tem fim, felicidade, sim". Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas...

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades impostas ou autoimpostas que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida."

Autor:Tom Coelho

7 de julho de 2013

Paradoxos do nosso tempo...


"Desde as primeiras idades da humanidade terrena até aos tempos atuais houve grandes progressos e isso é muito positivo. 

O progresso tecnológico demonstra que o homem caminha a passos largos na direção de melhores condições de vida e conforto para toda gente. 

Mas, apesar do progresso intelectual conquistado, muitas criaturas ainda se debatem nas sombras da miséria moral, porque só levam em conta os empreendimentos materiais. 

Construímos auto-estradas amplas, mas não ampliamos o nosso ponto de vista. 

Gastamos muito, consumimos mais, e desfrutamos menos, porque nada nos satisfaz. 

Temos casas maiores e famílias menores; mais ocupações e menos tempo para dedicar aos afetos. 

Buscamos o conhecimento e nos permitimos um fraco poder de julgamento. A medicina está mais avançada mas não conseguimos manter a saúde desejada. 

Bebe-se demais, fuma-se demais, gasta-se de forma perdulária e não se conquista a alegria verdadeira. 

Dirigimos rápido demais mas nos irritamos com facilidade. 

Raramente lemos um livro. Ficamos muito tempo diante da tv e dificilmente oramos. 

Multiplicamos as posses, mas diminuímos nossos valores. Falamos demais, amamos menos e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não sabemos aproveitá-la bem. 

Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos. 

Já fomos à lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua para encontrar com nosso vizinho. 

Conquistamos o espaço exterior, mas desconhecemos a nossa intimidade. 

Fazemos coisas em quantidade, e poucas vezes nos importamos com a qualidade. 

Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. 

Salvamos o mico-leão e abortamos nossas crianças. 

Falamos muito, reclamamos em demasia, mas poucas vezes prestamos atenção nas próprias palavras e, raramente ouvimos nosso próximo. 

São tempos em que planejamos mais, e realizamos menos. 

Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. 

Temos tido excessivo cuidado com as coisas exteriores, e pouco valor ao padrão moral. 

Temos ajuntado bens materiais, mas não logramos construir a paz íntima. 

Possuímos computadores que nos permitem viajar pela aldeia global em poucos minutos, mas diminuímos a comunicação com as pessoas que nos cercam. 

Temos nos permitido múltiplos relacionamentos, mas não nos preocupamos em cultivar afetos verdadeiros. 

Estes são tempos em que se almeja a paz mundial, mas não se envidam esforços para acabar com a guerra nos lares. 

São dias de duas fontes de renda familiar, e de mais divórcios; de residências mais belas, e lares destruídos. 

Enfim, estes são tempos de alta tecnologia que nos permitem levar estas palavras até você e que lhe dão total liberdade de escolha entre refletir sobre elas, ou simplesmente ignorar. 

Pense nisso! 

A tecnologia é prova irrecusável da capacidade do ser humano. 

Por essa razão, o homem já deu provas de que é dotado de imenso poder intelectual. 

Só resta agora, descobrir sua realidade de ser imortal e co-criador com Deus e fazer brilhar, de vez por todas, a sua luz interior, conforme recomendou o Homem de Nazaré. 

Pense nisso!"

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de autoria que a equipe desconhece

28 de junho de 2013

Autodefesa psíquica...


"A vida é uma batalha, independentemente de as pessoas espiritualizadas gostarem ou não de admiti-lo. Mesmo o grande Paramahansa Yogananda disse: “A vida é um campo de batalha.” No Bhagavad-Gita, Krishna roga a Arjuna que “se desfaça de sua covardia, erga-se e lute”.
 Você precisa aprender a ser um guerreiro espiritual na vida. 

A luta acontece em diversos planos. Primeiro, você luta para permanecer consciente e alerta, não caindo naquilo que chamo de piloto automático. Segundo, você luta para manter sua mente limpa de pensamentos negativos. Luta para evitar que o glamour, a ilusão, maya e o ego negativo dominem sua consciência. Luta para permanecer interiorizado, equilibrado. Luta para conservar o amor incondicional, a alegria, o equilíbrio da mente e a paz interior.

Às vezes você luta para se curar de uma doença física ou de uma perturbação nos planos emocional, mental e/ou espiritual. Às vezes você luta contra o cansaço. Luta para controlar a mente subconsciente e para dominar seus três veículos ou corpos inferiores. Luta para permanecer consciente de que é Deus.

Uma das piores coisas que você tem de combater, ao lado das energias internas que não provêm da alma, são as energias negativas de outras pessoas e do ambiente…

Se você aprende a permanecer no seu poder, todas essas ferramentas se tornam desnecessárias, pois jamais irá precisar delas. Você só se torna vítima quando perde o seu poder. Isto ocorre em função de uma abertura na aura que permite essas coisas. Feche-a, então. Retome seu poder pessoal e também aquilo que Edgar Cayce chama de raiva positiva; então essas coisas deixarão de ser apenas possibilidade.

Uma das confusões de muitas pessoas espiritualizadas é pensar que devem permanecer abertas em todos os momentos. Nada pode estar mais longe da verdade. Tudo na vida deve ser equilibrado. Há o yin e o yang, o feminino e o masculino; há o momento de estar aberto e o momento de permanecer fechado. Você precisa aprender a abrir e a fechar o seu campo energético quando quiser.

Quando há por perto alguma energia negativa, é preciso ser capaz de fechar e proteger o espaço psicológico e espiritual. Você pode permanecer amoroso, ainda que se feche às energias negativas. Permanecer receptivo todo o tempo é querer tornar-se vítima das energias dos outros.

Os chakras são como as lentes de uma máquina fotográfica, que podem ser abertas e fechadas por um comando do operador. Se você decide que neste universo de Deus não existe meio de roubarem sua energia, então certamente eles não o farão. Tranquilize-se e saiba que você é Deus. E pode o próprio Deus, o Pai, ser vítima de algo? Pois você foi criado à imagem e semelhança Dele, e portanto você também não pode ser vítima de nada – a menos que queira sê-lo, ao não assumir a plenitude do seu poder.

Com respeito a doenças físicas e emocionais, se você pensa que é vulnerável, provavelmente está certo. Se usar seus poderes criadores para programar os corpos físico e emocional para que não adoeçam, certamente não adoecerão. Se você pensa que é o Cristo e uma coisa só com Deus, então é isso o que você é.

Se você quer selar sua aura por estar ao lado de alguém que tenta sugar sua vitalidade, entrelace os dedos e coloque as mãos sobre o plexo solar. Ao mesmo tempo, encoste os cotovelos contra os lados do corpo e encoste um pé no outro. Fazendo assim, você transforma seu corpo físico num circuito fechado que não pode ser drenado.

As forças das trevas não conseguem entrar no seu campo se a sua frequência global é elevada até uma vibração suficientemente alta."



Joshua David Stone

27 de junho de 2013

Os Sinais da Personalidade.. André Luis/Chico Xavier



"Sua conversação dirá das diretrizes que escolheu na vida.
Suas decisões, nas horas graves, identificam a posição real de seu espírito.
Seus gestos, na luta comum, falam de seu clima interior.
Seus impulsos definem a zona mental em que você prefere movimentar-se.

Seus pensamentos revelam suas companhias espirituais.
Suas leituras definem os seus sentimentos.
Seu trato pessoal com os outros esclarece até que ponto você tem progredido.
Suas solicitações revelam o verdadeiro lugar que você ocupa no mundo.

Seus dias são marcas no caminho evolutivo. 
Não se esqueça de que compactas assembleias de companheiros encarnados e desencarnados que conhecem-lhe a personalidade e seguem-lhe a trajetória pelos sinais que você está fazendo."

André Luiz/Francisco Cândido Xavier

22 de junho de 2013

Violência é violação...


(...)

"É desonroso ver que ainda necessitamos de exércitos, que ainda necessitamos de armas nucleares. É desonroso ver que necessitamos de polícias, de tribunais, de cadeias. Uma humanidade melhor, um homem mais consciente, se livrará de todas essas coisas sem sentido que nos cercam e poluem todo o nosso ser.

O rebelde não pode ter o coração dividido. Ele não pode ser um selecionador: não pode escolher algumas coisas do passado e deixar de escolher algumas outras. O passado, como um todo, deve ser completamente negado. Somente então podemos nos livrar do barbarismo da humanidade, da crueldade, da violência e de um desrespeito pela vida e pela existência profundamente enraizado.

Reverência pela vida é minha abordagem.

O rebelde estará pronto para morrer, mas não estará pronto para matar. É um orgulho para o homem morrer por uma causa. E animalesco matar alguém, não importa o quão grande a causa possa ser. Matando, você a arruinará completamente. E olhando praticamente, o rebelde é um indivíduo contra o mundo inteiro; mesmo que ele escolha ser violento, ele será esmagado. O inimigo - o passado - tem muito mais poderes violentos em suas mãos.

O rebelde deve confiar no amor, deve confiar no estado meditativo, deve estar consciente de sua imortalidade - mesmo que seu corpo seja crucificado, ele permanecerá intocável. Aqui, não estou falando apenas da rebelião política. Estou falando sobre o rebelde individual - um fenômeno espiritual e não uma entidade política. E nenhuma espiritualidade pode aceitar a violência como um meio de atingir um fim.

A violência está simplesmente fora de questão no que se refere à minha rebelião, ao meu rebelde. Ele não pode destruir - nós já destruímos o suficiente. Ele não pode matar - nós já matamos o suficiente. É hora de acabar com toda essa maneira idiota da viver. Temos que sair desta escuridão para a luz. Mesmo que lhe custe a vida, isso está perfeitamente bem... porque o meu rebelde será basicamente um meditador.

Eu não estou concebendo o meu rebelde sem meditação; esta é a sua experiência essencial. E uma vez que você entenda que é imortal, quem estará preocupado sobre ser assassinado? E se milhões de meditadores estiverem prontos para abrir seus peitos diante das armas do velho e podre passado, existe uma possibilidade: talvez isso também traga uma mudança no coração daquelas pessoas que têm essas armas destrutivas em suas mãos.

A rebelião não foi tentada em larga escala. Apenas com o esforço de milhões de pessoas meditando, em silêncio amoroso e paz, e destruindo todos os tipos de discriminações que criam violência, estaremos abrindo o espaço, o intervalo, a descontinuidade que pode salvar o homem e a vida neste planeta."

OSHO

16 de junho de 2013

Fugir do negativismo pode mudar a vida...


"Eu não sei se você já reparou, mas às vezes parece que todo mundo ao nosso redor começa a enxergar tudo cinza.

De repente, reclamar da vida virou consenso geral. As pessoas reclamam do trânsito, da correria, da crise, do tempo, de tudo. E se não percebemos, acabamos entrando para o time, colaborando para expandir ainda mais essa onda sombria que vai cobrindo nossas cabeças, nublando a luz do sol.

Não se trata de fingir que as coisas não acontecem, mas de que adianta ficar reproduzindo essa visão negativa do mundo, como se fôssemos um gravador mal -assombrado recriando o arrastar de correntes fantasmagóricas por onde quer que passemos?

As nossas palavras, e os nossos pensamentos são como sementes. A partir do momento em que as trazemos para fora, semeamos o terreno ao nosso redor. Num primeiro momento as sementes ficam lá quietas, como se estivessem mortas, como se não tivessem vida própria. Mas elas têm! Na medida em que continuamos alimentando-as, elas crescem, ficam cada vez mais fortes, frutificam e povoam nossas vidas.

Preste muita atenção ao que você tem plantado ao seu redor, pois será com isso que você terá que conviver num futuro próximo, bem como as pessoas que vivem perto de você.

Não parece difícil entender que uma pessoa que tenha uma visão negativa de tudo acabe plantando um jardim sombrio ao seu redor. Nele florescem horrendas trepadeiras de tristeza, plantas rasteiras cheias de desânimo, vários tipos de ervas daninhas: inveja, ódio, ressentimento. E pior... o triste jardim, uma vez criado por nós, ganha vida própria. Pragas proliferam, espinhos surgem e ele vai se tornando cada vez mais intransponível à medida em que as plantas carnívoras ganham força e se alimentam de qualquer possibilidade de otimismo que ouse se aproximar.

Assim, perpetuamos em nossa vida essa visão sombria do mundo, sem nos dar conta do quanto colaboramos para sua criação.

Não importa o que digam as pessoas ao seu redor, assuma a responsabilidade pelo seu jardim. Arranque, corajosamente, as ervas daninhas. Prefira o vazio fértil de uma terra virgem feita de silêncio à essa profusão de negatividades ao seu redor. Escolha o que quer perto de você, rodeie-se de beleza. A beleza nos reconecta à leveza fluida da nossa alma, nos dá asas de borboleta, enfeita nosso jardim. Escolha belas palavras e bons pensamentos, cada um deles será como sementes de flores lançadas sobre a terra ao seu redor. Em breve um campo florido surgirá, trazendo cor e perfume para a sua vida.

Você ainda terá um ganho adicional... amigos e bons relacionamentos. Afinal, quem não se sente atraído pela beleza de um jardim florido? E com as pessoas vêm oportunidades, e abertura na vida, e conforto, troca, carinho, amor. Não é tão difícil constatar que quando escolhemos olhar para o que de belo existe, atraímos mais beleza.

Assim, não siga a onda sombria que vem se espalhando, principalmente nos grandes centros urbanos, e que faz com que as pessoas obtenham um prazer mórbido em reclamar da vida. Mesmo sabendo que dificuldades existem, alimente o que de belo existe ao seu redor. Aguce seu olhar, não é tão difícil encontrar coisas boas para se falar ou pensar.

Seja um ponto luminoso na escuridão de nossos dias e perceba que essa simples mudança de enfoque pode mudar não só a sua vida, mas a de muitos a seu redor."

Patricia Gebrim

9 de junho de 2013

O que você realmente quer agora?...


"Pense por um instante…
O que realmente quer agora?
O que quer hoje em sua vida?

Pense e, então, diga: Aceito para mim……………………..(diga o que quer).

Descobri que é nesse ponto que a maioria fica presa.

O resultado é a crença de que não merecemos o que queremos ter.

Nosso poder pessoal está na forma como vemos nosso merecimento.

E nosso desmerecimento vem de mensagens da infância.
 Repito, não precisamos crer na incapacidade de mudar por causa dessas mensagens.
 Muitas vezes, as pessoas vêm até a mim e dizem: “Louise, as afirmações não funcionam”. Na realidade, não tem nada a ver com as afirmações, mas com o fato de não acreditarmos que merecemos o bem.

O modo de descobrir se acredita merecer algo é fazer uma afirmação e notar os pensamentos que aparecem ao dizer. Em seguida, anote os porquês…quando os vir no papel, ficará muito claro para você. Tudo o que o impede de merecer e se amar é a crença ou opinião de outra pessoa que você aceitou como verdade.

Quando não acreditamos merecer o bem, derrubamos aquilo que nos sustenta, o que podemos fazer de inúmeras formas. Podemos criar o caos, perder coisas, nos magoar ou sofrer problemas físicos, como quedas e acidentes.

Precisamos começar a crer que merecemos todo o bem que a vida nos oferece.

Para reprogramar a crença falsa ou negativa, qual seria o primeiro pensamento necessário para dar início à criação desse novo resultado na vida? Qual seria o alicerce ou a fundação necessária para ficar em pé? O que é preciso para conhecer? Acreditar? Aceitar?

Alguns bons pensamentos pra começar são:

Eu valho muito..
Eu mereço..
Eu me amo..
Eu me permito ser pleno..

Esses conceitos formam a base das crenças sobre as quais se pode construir. Faça suas afirmações sobre esses alicerces para criar aquilo que quer."

Louise L. Hay

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...