Mostrando postagens com marcador jovem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jovem. Mostrar todas as postagens

7 de agosto de 2013


2 de novembro de 2011

Nunca desista do seu filho!


"De algum tempo, um tipo está se tornando comum nas famílias: aquele jovem de cabelos caídos sobre os olhos, calças largas com o fundo na altura dos joelhos, camisa folgada e o olhar voltado para o chão.

Num estranho paradoxo, ao tempo em que não quer ser notado, chama atenção pela forma de se vestir e se comportar.

Afinal de contas, como entendê-lo? Como se aproximar desse jovem que tenta se isolar do mundo embora se movimente em meio aos demais familiares?

Ele quase não fala. Emite monossílabos, afirmando ou negando, quando questionado sobre algum assunto que lhe diz respeito.

Embora difíceis de entender e de amar, são jovens que, de alguma forma, estão pedindo socorro, desejam que alguém os ajude a sair da concha na qual se colocaram na tentativa de fugir da realidade.
Apesar da situação difícil, os pais conscientes não deixam de semear no solo da inteligência deles e esperam que um dia suas sementes germinem.
Durante a espera pode haver desolação, mas, se as sementes são boas, um dia germinarão, mesmo que os filhos tomem o caminho das drogas, desrespeitem a vida e não parem em emprego algum.
Talvez alguns pais estejam vivendo uma situação dessas. Seus filhos estão vivendo profundas crises. Eles recusam um tratamento e são indiferentes às lágrimas das pessoas que os amam.
O que fazer, então? Desistir deles? Certamente não, mas comportar-se como o pai do filho pródigo.
O filho desistiu do pai, mas o pai nunca desistiu do filho.
O filho partiu, mas o pai aguardou. O pai esperava diariamente que ele aprendesse, na escola da vida, as lições que não aprendeu com seus conselhos amorosos.

Por fim, a grande vitória. A dor rompeu a casca das sementes que o pai plantou e lapidou silenciosamente a personalidade do filho.

Ele voltou. Adquiriu profundas cicatrizes na alma, mas estava mais maduro e experiente. O pai não condenou o filho injusto, mas fez-lhe uma grande festa.
Ninguém compreendeu. Mas não é necessário, pois o amor é incompreensível.

Seguindo o exemplo do pai do filho pródigo, citado na parábola, jamais deveremos abandonar a batalha da educação.

Podemos chorar, mas jamais desanimar.

Podemos nos ferir, mas jamais deixar de lutar.

Devemos ver o que ninguém vê. Enxergar um tesouro soterrado nas rústicas pedras do coração dos nossos filhos indiferentes.
* *
Nunca desista de seu filho!

Quanto mais rebelde, mais necessita do seu aconchego.
É sempre bom lembrar que, sob essa aura de rebeldia do jovem ou do adolescente, tem uma criança frágil pedindo socorro.

Se os pais desistirem dele, quem lhe dará atenção e carinho?

Quem irá recebê-lo quando, um dia, açoitado pelas tempestades da vida ele retornar, sofrido, com profundas cicatrizes na alma, mas ainda menino?
Sim, aquele menino que um dia você segurou nos braços com tanta ternura...

Pense nisso, e nunca desista de seu filho!"


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 7, pt. 1, do livro Pais brilhantes - professores fascinantes, de Augusto Cury, ed. Sextante.
Fonte:http://www.momento.com.br

22 de julho de 2011

Você sabe escolher suas batalhas?


  
"O desafio é encontrar o equilíbrio, aprender a escolher as batalhas, saber quando avançar, quando parar e quando recuar. É preciso que a gente aprenda a lutar pelo que acreditamos de forma cuidadosa, causando o mínimo de ferimentos, afinal, em geral, os "oponentes" dessa luta são as pessoas que mais amamos"


"Quando eu tinha 18 anos de idade, eu adorava uma batalha! Não importava muito o motivo que tivesse gerado a discussão. Bacana mesmo era lutar pelo que eu queria, testar minha força, meu poder de persuasão.
Naquela época eu me sentia invulnerável, capaz de enfrentar monstros e dragões. Eu podia me colocar em frente a uma árvore para impedir que fosse derrubada, podia lutar pelos direitos das minorias oprimidas... mas também lutava por coisas absolutamente sem importância, e em meio a tantas batalhas, lá que ia embora uma boa quantidade da minha energia em embates certamente dispensáveis.

Aos 18 anos isso faz sentido, afinal precisamos aprender a lutar, certo treino é mesmo necessário, para desespero dos pais, nossos treinadores e "oponentes" prediletos!

Mas o tempo passa, os ferimentos de batalha vão marcando nossa pele e, embora não aconteça com todos, alguns de nós vamos nos tornando mais sábios e aprendendo que nem toda batalha vale a pena ser travada. Às vezes é mais sábio recuar, às vezes é mais sábio assoviar e olhar para o lado enquanto uma batalha acontece. Às vezes é muito mais sábio abrir mão de um pouquinho daquele delicioso gosto de vitória para preservar a paz. 

Mesmo porque, com o tempo, descobrimos que o gosto de vitória, apesar de ser doce na hora da conquista, depois se torna amargo. Muitas vezes sofremos ao ganhar uma batalha, quando percebemos o quanto a luta travada feriu, destruiu, machucou. (Quantas vezes, após uma briga, nos sentimos culpados por termos ferido a alguém que amamos?)

Só os mais maduros compreendem o valor contido nessa palavra: paz. Assim, não queiram explicar isso aos que estão começando seu caminho de vida. Dirão que você é covarde, ou que fica em cima do muro, ou qualquer coisa parecida. Quem entende dessas coisas são os que já se feriram e cansaram muito nos embates da vida. São os sábios que sabem que nossa energia é limitada e que o melhor é guardá-la para quando for de verdade necessário.

Relacionamento algum tem chance de sobreviver se for palco de batalhas frequentes e intermináveis. Quem suporta viver em guerra? A luta sem pausas vai cansando, exaurindo, drenando o que aquela relação tem de melhor. Pais e filhos, marido e mulher e até mesmo amigos que vivam em clima de guerra têm uma boa chance de estragar de forma irremediável o que poderia ser uma bela relação.

Claro que existem batalhas que não podem ser evitadas, e nessas batalhas devemos entrar inteiros, movidos por nossa intenção lícita de preservar a integridade, a verdade, a transparência, o respeito.

Um relacionamento onde nunca existem batalhas é tão desequilibrado como aqueles em que se briga por tudo. O conflito é parte de uma relação saudável, certa dose de conflito nos faz crescer e mostra nosso comprometimento em preservar a própria pele, em estabelecer limites saudáveis, em negociar soluções que possam respeitar as partes envolvidas. 

O desafio é encontrar o equilíbrio, aprender a escolher as batalhas, saber quando avançar, quando parar e quando recuar. É preciso que a gente aprenda a lutar pelo que acreditamos de forma cuidadosa, causando o mínimo de ferimentos, afinal, em geral, os "oponentes" dessa luta são as pessoas que mais amamos.

Eu acredito que antes de nos tornarmos capazes de minimizar as guerras em um nível planetário, precisamos aprender a criar paz em nossos lares. Esse é o desafio de cada um de nós. "

por Patricia Gebrim
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/

5 de outubro de 2010

Ansiando por Deus!

"Um sábio estava meditando à margem de um rio quando um homem jovem, um tanto entusiasmado, o interrompeu.

"Mestre, eu desejo ser seu discípulo!", disse o jovem.
"Por quê?" replicou o sábio.

O jovem era uma pessoa que sempre ouviu falar dos caminhos espirituais, e tinha uma idéia fantasiosa e romântica deles. Em sua imaturidade, ele achava que ser "espiritual" era algo como participar de um movimento, de uma crença, de uma moda, sem grandes conseqüências.

Ele então pensou numa resposta bem "profunda" e disse:
"Porque eu quero encontrar DEUS!"

O sábio pulou de onde estava, agarrou o rapaz pelo cangote, arrastou-o até o rio e mergulhou sua cabeça sob a água. Manteve-o lá por quase um minuto, sem permitir que respirasse, enquanto o terrificado rapaz chutava e lutava para se libertar. 

Finalmente o mestre o puxou da água e o arrastou de volta à margem. Largou-o no chão, enquanto o homem cuspia água e engasgava, lutando para retomar a respiração e entender o que acontecera. Quando ele eventualmente se acalmou, o sábio lhe perguntou:

"Diga-me, quando estava sob a água, sabendo que morreria, o que você queria mais do que tudo?

"Ar!", respondeu o jovem, amuado.

"Muito bem", disse o mestre. "Vá para sua casa, e quando você souber ansiar por um Deus tanto quanto você acabou de ansiar por ar, pode voltar a me procurar."



Autoria desconhecida
Fonte:http://www.nossacasa.net

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...