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2 de novembro de 2011

Nunca desista do seu filho!


"De algum tempo, um tipo está se tornando comum nas famílias: aquele jovem de cabelos caídos sobre os olhos, calças largas com o fundo na altura dos joelhos, camisa folgada e o olhar voltado para o chão.

Num estranho paradoxo, ao tempo em que não quer ser notado, chama atenção pela forma de se vestir e se comportar.

Afinal de contas, como entendê-lo? Como se aproximar desse jovem que tenta se isolar do mundo embora se movimente em meio aos demais familiares?

Ele quase não fala. Emite monossílabos, afirmando ou negando, quando questionado sobre algum assunto que lhe diz respeito.

Embora difíceis de entender e de amar, são jovens que, de alguma forma, estão pedindo socorro, desejam que alguém os ajude a sair da concha na qual se colocaram na tentativa de fugir da realidade.
Apesar da situação difícil, os pais conscientes não deixam de semear no solo da inteligência deles e esperam que um dia suas sementes germinem.
Durante a espera pode haver desolação, mas, se as sementes são boas, um dia germinarão, mesmo que os filhos tomem o caminho das drogas, desrespeitem a vida e não parem em emprego algum.
Talvez alguns pais estejam vivendo uma situação dessas. Seus filhos estão vivendo profundas crises. Eles recusam um tratamento e são indiferentes às lágrimas das pessoas que os amam.
O que fazer, então? Desistir deles? Certamente não, mas comportar-se como o pai do filho pródigo.
O filho desistiu do pai, mas o pai nunca desistiu do filho.
O filho partiu, mas o pai aguardou. O pai esperava diariamente que ele aprendesse, na escola da vida, as lições que não aprendeu com seus conselhos amorosos.

Por fim, a grande vitória. A dor rompeu a casca das sementes que o pai plantou e lapidou silenciosamente a personalidade do filho.

Ele voltou. Adquiriu profundas cicatrizes na alma, mas estava mais maduro e experiente. O pai não condenou o filho injusto, mas fez-lhe uma grande festa.
Ninguém compreendeu. Mas não é necessário, pois o amor é incompreensível.

Seguindo o exemplo do pai do filho pródigo, citado na parábola, jamais deveremos abandonar a batalha da educação.

Podemos chorar, mas jamais desanimar.

Podemos nos ferir, mas jamais deixar de lutar.

Devemos ver o que ninguém vê. Enxergar um tesouro soterrado nas rústicas pedras do coração dos nossos filhos indiferentes.
* *
Nunca desista de seu filho!

Quanto mais rebelde, mais necessita do seu aconchego.
É sempre bom lembrar que, sob essa aura de rebeldia do jovem ou do adolescente, tem uma criança frágil pedindo socorro.

Se os pais desistirem dele, quem lhe dará atenção e carinho?

Quem irá recebê-lo quando, um dia, açoitado pelas tempestades da vida ele retornar, sofrido, com profundas cicatrizes na alma, mas ainda menino?
Sim, aquele menino que um dia você segurou nos braços com tanta ternura...

Pense nisso, e nunca desista de seu filho!"


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 7, pt. 1, do livro Pais brilhantes - professores fascinantes, de Augusto Cury, ed. Sextante.
Fonte:http://www.momento.com.br

16 de agosto de 2010

Por que as atitudes de Jesus causavam escândalo?

                            
"Jesus foi um profeta, o maior de todos. Ele foi um profeta que trouxe uma mensagem válida para todos os povos e em todas as épocas. Ou seja, Ele não viveu de acordo com os preconceitos e com os valores restritos da cultura de Sua época.

Naquele tempo havia escravidão, Jesus não só não possuía escravos como tratava-os de modo igual. Naquele tempo (como hoje em dia) havia ódio e rivalidade entre os povos. Jesus respeitava, convivia e curava a todos. Mulheres, pobres, leprosos, e todos os que eram discriminados encontravam em Jesus uma palavra amiga e uma convivência próxima. Isto era motivo de escândalo, pois a discriminação era muito grande, muito maior do que a que existe atualmente.

Jesus agia de forma diferente, não aceitava os preconceitos de sua época. Ele conversava com as mulheres, ensinava-as, valorizava-as e, inclusive, pregava às mulheres pagãs. Tudo um escândalo. Pois um homem (judeu) de bem não deveria jamais falar com uma mulher casada e muito menos tomar água dada por uma pagã (Veja Jesus e as mulheres, Jesus e a escravidão). Ele comia com “pecadores”, com “pagãos”, com “leprosos e prostitutas”, assim Ele se tornava impuro, situação que os Judeus tinham verdadeiro pavor.

Jesus também não poupava os ensinamentos errados que as elites sacerdotais difundiam. Uma vez foi acusado de fazer o Bem no dia de sábado. Para os Judeus no sábado não se podia fazer quase nada, nem curar alguém que estava doente e sofrendo. Ele chamava estes poderosos de hipócritas e denunciava muitas coisas erradas. Ensinava qual era o caminho correto. E praticava o caminho correto.

Quando tentaram seduzí-Lo para ser um líder político e guerreiro, Ele disse não. Sua missão era anunciar verdades eternas, conhecimentos da Lei da Vida, ensinamentos sobre o mundo espiritual. Muitos ficaram furiosos pois Ele disse não. Jesus não queria fundar mais um reino que logo se tornaria ditatorial e corrupto (veja só o que aconteceu com todos os países que são ou foram governados baseados em leis religiosas). Ele tomou o caminho correto e causou escândalo pois muitos queriam que Ele mostrasse força para matar os outros e Ele mostrou força para se deixar matar e então revelar a realidade da vida após a morte.

Muitos outros escândalos Jesus causou, pois Sua mensagem é para a eternidade. O povo de sua época, e de outras épocas também, não conseguiu entender a linguagem do amor que está em Seus ensinamentos. Mas como esta é uma mensagem eterna, estes ensinamentos permanecem como um convite para todos os seres humanos viverem segundo o Caminho correto que Ele ensinou.
   
Obs: Jesus veio à Terra em missão. Jesus veio para servir. O seu sofrimento na cruz foi grande, mas frente a eternidade da vida do espírito este sofrimento não passa de um segundo.  Como dizia o apóstolo Paulo: ter bondade é ter coragem.

“Os doutos fariseus, exímios conhecedores da Lei, estavam acostumados a olhar do alto e com desprezo para aqueles que “ignoravam as Escrituras”.

... Com gente desta espécie, os especialistas da fé não queriam nenhum contato, nem rezar juntos, nem sentar-se à mesma mesa, chegando ao cúmulo de julgar descabido dar de comer a estes que ignoravam as escrituras, deixando-os morrer de fome. “Um ignorante não teme o pecado, ... não pode ser um justo” (Avot, II, 6), ensinavam os mestres. Nisto é nítida a oposição de Jesus aos fariseus. Ao contrário deles, o novo rabi preferia até lidar com gente simples. Não só. Todos os excluídos, os refugos da sociedade encontravam Nele um amigo e um defensor: muitos coletores de impostos, que não eram considerados pessoas em Israel, e muitas prostitutas, na maioria das vezes, estavam entre aqueles que O cercavam.
Isto era absolutamente chocante para as devotas “pessoas de bem”, para os praticantes que amavam ostentar a própria piedade. Uma vez, ouvindo os seus murmúrios, Jesus respondeu: “Não são os sãos que precisam de médico, mas os doentes. Ide e aprendei o que significa “Eu quero misericórdia e não sacrifícios”. Não vim chamar os justos, mas os pecadores”.

Um arrependimento genuíno tinha mais valor para Jesus do que a tranqüilidade dos que pensam agradar a Deus. ... Certa vez, Jesus visitou Mateus, que nessa ocasião convidou à sua casa muitos amigos e colegas cobradores de impostos, gente que trabalhava, como ele, para os dominadores. O fato levou a uma onda de insatisfação e muitas “pessoas de bem” se escandalizaram com a atitude de Jesus: como pode fazer festa com este tipo de gente? Mas Jesus repetiu uma vez mais que todo mundo é digno de atenção e compaixão, e quem disso se esquece se assemelha ao invejoso irmão mais velho da parábola do filho pródigo, que não se regozija com a volta do irmão perdido ...

Aproximando-se dos pecadores, Jesus queria mesmo avivar neles o arrependimento e a sede de vida nova, e muitas vezes foram sua confiança e abertura que fizeram autênticos milagres.” (pág. 91, 92, do livro Jesus, Mestre de Nazaré)" 

            http://regismesquita.sites.uol.com.br/quinze.htm

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