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7 de julho de 2013

Paradoxos do nosso tempo...


"Desde as primeiras idades da humanidade terrena até aos tempos atuais houve grandes progressos e isso é muito positivo. 

O progresso tecnológico demonstra que o homem caminha a passos largos na direção de melhores condições de vida e conforto para toda gente. 

Mas, apesar do progresso intelectual conquistado, muitas criaturas ainda se debatem nas sombras da miséria moral, porque só levam em conta os empreendimentos materiais. 

Construímos auto-estradas amplas, mas não ampliamos o nosso ponto de vista. 

Gastamos muito, consumimos mais, e desfrutamos menos, porque nada nos satisfaz. 

Temos casas maiores e famílias menores; mais ocupações e menos tempo para dedicar aos afetos. 

Buscamos o conhecimento e nos permitimos um fraco poder de julgamento. A medicina está mais avançada mas não conseguimos manter a saúde desejada. 

Bebe-se demais, fuma-se demais, gasta-se de forma perdulária e não se conquista a alegria verdadeira. 

Dirigimos rápido demais mas nos irritamos com facilidade. 

Raramente lemos um livro. Ficamos muito tempo diante da tv e dificilmente oramos. 

Multiplicamos as posses, mas diminuímos nossos valores. Falamos demais, amamos menos e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não sabemos aproveitá-la bem. 

Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos. 

Já fomos à lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua para encontrar com nosso vizinho. 

Conquistamos o espaço exterior, mas desconhecemos a nossa intimidade. 

Fazemos coisas em quantidade, e poucas vezes nos importamos com a qualidade. 

Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. 

Salvamos o mico-leão e abortamos nossas crianças. 

Falamos muito, reclamamos em demasia, mas poucas vezes prestamos atenção nas próprias palavras e, raramente ouvimos nosso próximo. 

São tempos em que planejamos mais, e realizamos menos. 

Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. 

Temos tido excessivo cuidado com as coisas exteriores, e pouco valor ao padrão moral. 

Temos ajuntado bens materiais, mas não logramos construir a paz íntima. 

Possuímos computadores que nos permitem viajar pela aldeia global em poucos minutos, mas diminuímos a comunicação com as pessoas que nos cercam. 

Temos nos permitido múltiplos relacionamentos, mas não nos preocupamos em cultivar afetos verdadeiros. 

Estes são tempos em que se almeja a paz mundial, mas não se envidam esforços para acabar com a guerra nos lares. 

São dias de duas fontes de renda familiar, e de mais divórcios; de residências mais belas, e lares destruídos. 

Enfim, estes são tempos de alta tecnologia que nos permitem levar estas palavras até você e que lhe dão total liberdade de escolha entre refletir sobre elas, ou simplesmente ignorar. 

Pense nisso! 

A tecnologia é prova irrecusável da capacidade do ser humano. 

Por essa razão, o homem já deu provas de que é dotado de imenso poder intelectual. 

Só resta agora, descobrir sua realidade de ser imortal e co-criador com Deus e fazer brilhar, de vez por todas, a sua luz interior, conforme recomendou o Homem de Nazaré. 

Pense nisso!"

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de autoria que a equipe desconhece

1 de agosto de 2012

Zona de Conforto: Quebrando os padrões que limitam sua vida..


"O que é a zona de conforto?

Se sua vida parece chata, você aprisionou a si mesmo em sua zona de conforto.
Se sua vida é "confortável" e, ainda assim, algo está sempre faltando, sua zona de conforto o aprisionou.
Se você sente-se miserável, é provável que viver dentro de sua zona de conforto tenha desempenhado um papel na criação de sua miséria.

Sua zona de conforto é o alcance limitado de pensamentos, comportamentos, crenças e emoções que você vive e repete todos os dias. Se você tem medo de abordar uma garota, se você não viaja de avião, se você tem medo de falar em público, então todos esses comportamentos estão fora de sua zona de conforto. Sua zona de conforto é um hábito. Não é realmente o verdadeiro você. É você limitado por um monte de inseguranças que realmente não têm que estar lá.
Sair da sua zona de conforto é uma das chaves para o sucesso de qualquer empreendimento de vida. Para ter sucesso nos relacionamentos, você deve abrir-se à rejeição. Se você quiser ter sucesso como um empreendedor, você deve estar disposto a abrir mão de segurança do trabalho. Você tem que esmagar a sua zona de conforto e sair dela ainda de pé, do outro lado. A boa notícia é que isso é realmente muito mais fácil do que a maioria das pessoas acreditam.

Á medida que crescemos, somos moldados por nossas experiências de vida e pelo modo como reagimos a elas. É como uma dança. Isto é como a zona de conforto é criada. A dança entre nós e a sociedade e as pessoas que nos cercam.

-Se você fracassa em vários empreendimentos durante a vida é provável que eventualmente pare de tentar algo novo. Faz sentido, de uma maneira. Mas ... Isso é precisamente como você pode arruinar as chances de ter um empreendimento de sucesso e se realizar profissionalmente.
-Se você tem medo de entrar num avião, e por causa de seu medo nunca viajar em um, o medo cresce e arruina a sua vida. Você não pode viajar muito, você não pode visitar parentes, você não pode sair do chão.
-Se você tiver que dar uma palestra na escola e as pessoas tiram sarro de você, então você vai começar a evitar falar em público no futuro. Isso exclui um monte de postos de trabalho e pode impedi-lo de muitas maneiras.A boa notícia?
Normalmente, uma vez que você saia da sua zona de conforto e experimente a coisa que você teme, você vê que não era nada, mas uma teia de aranha em sua mente.

Por exemplo, eu costumava ficar nervosa antes de falar em público e eu, portanto, evito falar em público a todo custo. Eu fiz isso por alguns anos antes de eu perceber que desafiar a mim mesma seria a única maneira de superar isso. Então eu agendei uma palestra no núcleo de jovens empreendedores na minha cidade e encarei o desafio! Minha antipatia por falar em público reduziu significativamente! Superei essa limitação, porque eu saí da zona de conforto e fiz algo a respeito.

Ponha-se lá fora. Faça as coisas que você teme. Caso contrário, como você vai crescer? Se você ficar sentado aí em sua zona de conforto, você nunca vai saber o que poderia ter sido. E isso é um total desperdício de uma vida.

Aqui está um exercício: No que você pensa que é ruim? O que torna a sua vida realmente chata? Estar em multidões? Encontro com o sexo oposto? Dançar em público? Encontre a única coisa que realmente te limita e depois vá fazê-la para melhorar.

Isso é o que eu fiz, e funcionou. Então por que não experimentá-lo?"

“Não quero passar pela vida na ponta dos pés para chegar sã e salva à morte..” Christina Aguilera"

Scheila Adriane Grade

9 de outubro de 2011

Você sabe lidar com os conflitos?


"Por mais que tentemos evitar, os conflitos fazem parte da vida. Muitas vezes são eles que nos fazem crescer, que nos empurram para fora da zona de conforto, que nos ajudam a descobrir forças que desconhecíamos em nós, lutar contra a injustiça, fazer com que nosso espaço seja respeitado.

Algumas pessoas evitam sequer aproximar-se da zona de conflitos.

Mesmo que tenham que trair a si mesmas, mesmo que tenham que fugir, ou se esconder, fazem de tudo para evitar uma briga, pois têm pouca confiança em si mesmas e em sua força.

 Estou falando das pessoas “boazinhas”, dessas que tentam agradar a todos, que tentam ser sempre sensatas e compreensivas, que evitam qualquer tipo de confronto por medo do conflito que poderia surgir. Não podem sequer discordar do outro. Uma pena. Um bom conflito lhes faria muito bem. As ajudaria a estabelecer melhor seus limites, a impor mais respeito. Essas pessoas muito teriam a ganhar aprendendo a lutar quando necessário.

 Na verdade faz parte de seu caminho de crescimento aprender a se colocar com mais firmeza na vida, defender seus interesses, conquistar e proteger seu espaço. Isso as tornaria mais seguras. Em geral as pessoas “boazinhas” escondem uma boa dose de medo e insegurança. Temem os conflitos, pois no fundo não se sentem capazes de defender a própria cabeça, assim pensam que é melhor fugir e ceder do que acabar decapitadas! E tanto cedem que fazem mal a si mesmas.

Mas existem também as pessoas consideradas poderosas e fortes que, como as “boazinhas”, evitam conflitos. Por quê?

Muitas vezes uma pessoa “poderosa”evita entrar um conflito, pois tem medo de perder o controle de sua força e acabar agredindo o outro de forma desmedida. Tem medo das próprias garras. Temem usar as palavras de maneira excessiva e cortante, temem acabar decapitando seus oponentes. E por não conseguirem um controle adequado de sua força, acabam por não se posicionar quando necessário; às custas de uma enorme dose de energia usada para conter a agressividade que brota na iminência de um conflito.

O desafio dessas pessoas é aprender a controlar sua força, aprender a se posicionar sim, mas sem destruir o oponente. Lutar pelo que é justo, sem esquecer-se de que o outro merece respeito. Se não aprendem a fazer isso, se tentam conter-se a todo custo, tornam-se panelas de pressão prestes a explodir. A energia contida vai se acumulando em seu interior, muitas vezes escapando na hora errada, com a pessoa errada... creio que você já deve ter presenciado algo assim.

Saiba escolher suas batalhas.

Use o bom senso... não entre em um confronto para defender seu time de futebol, mas se for necessário enfrente um adulto que esteja espancando uma criança indefesa.

Precisamos aprender a escolher as lutas nas quais decidimos nos envolver. Não temos que entrar o tempo todo em conflito, nem daríamos conta disso! Muitas vezes é mais sábio ceder, deixar passar. Situações que acontecem no trânsito são um bom exemplo.

Mas existem situações nas quais é importante que a gente se posicione, mesmo correndo o risco de gerar um conflito. Quando somos desrespeitados, quando nos tratam com falta de consideração, quando nossos limites são invadidos. Nesses casos não me parece saudável simplesmente agir como se nada estivesse acontecendo. Ouçam, eu não estou dizendo que é necessário já partir para a luta, para o ataque à mão armada! Mas é preciso que você se posicione assertivamente, com clareza, força e firmeza e deixe claro que não permitirá mais que essa situação de desrespeito se repita. Mesmo que isso acabe gerando um certo conflito, porque aquela pessoa não vai gostar do que você vai lhe dizer.

Assertividade não é agressividade. Seja assertivo.
Aprenda a diferenciar essas duas palavras. Ser assertivo é se posicionar com firmeza e clareza. Ser agressivo é hostilizar, provocar, atacar. 

Muitas vezes basta uma boa rosnada para que as pessoas compreendam que não permitiremos que nos desrespeitem ou invadam. O importante é encontrarmos o meio-termo, o ponto saudável que fica entre os extremos fugir/agredir. Não devemos ser subservientes ou submissos por medo, deixando de ocupar nosso espaço, nos deixando ser desrespeitados e invadidos. Tampouco devemos nos tornar agressivos despejando sobre os outros nossa ira desmedida.
Cada um de nós precisa compreender em que direção precisa seguir na busca de uma maneira mais equilibrada de lidar com os inevitáveis conflitos que surgirão em nossas vidas. Saiba qual é seu ponto fraco e dedique-se a transformá-lo. E ouça, não se desconecte de seu lado racional. A assertividade e o posicionamento saudável em uma situação de conflito requerem racionalidade. Não se torne emocional demais ou cairá nas armadilhas dos opostos e acabará sendo tomado pelo medo ou pela fúria."

Autora:  Patricia Gebrim é psicóloga e escritora

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