12 de agosto de 2011

Viver sem medo! [é possivel !!]

"Segundo a “Grande Enciclopédia Larousse Cultural”, o medo é um sentimento de inquietação, de apreensão em face a um perigo iminente, real ou imaginário. O medo é inicialmente apenas um pensamento negativo na mente até que seja internalizado mediante uma preocupação, gerando um sentimento negativo. 

Ao se transformar em emoção forte e dominante, gera uma onda de energia poderosa que impressiona o subconsciente, sede de toda criação. Assegure-se de manter sempre seus medos e temores sob controle.

O temor e a dúvida caminham lado a lado e representam obstáculos poderosos que precisam ser dominados. A maneira como lidamos com esses vilões da mente pode intensificar reações negativas em cadeia que se transformam em um círculo vicioso que cria e recria, justamente o que não queremos. 

Além de anular a possibilidade da criação intencional, podem reforçar ideias conflitantes capazes de atrair fatores adversos, reproduzindo indefinidamente o mal em nós.

O instinto do medo é algo que faz parte de nossa natureza e não podemos erradicá-lo definitivamente. No entanto, a maneira com que lidamos com ele, pode amenizar muitos dos seus efeitos nocivos. Uma vez que você domine seus temores, começará a gerenciar melhor suas emoções adquirindo poder para manifestar coisas boas e positivas em sua vida. 

Para obter autocontrole e se tornar capaz de gerenciar melhor seus temores, você precisa reconhecê-los e compreendê-los, transformando-os em aliados ao seu crescimento.

Vejamos...
Na verdade, todo medo em você representa uma mensagem do inconsciente, resultante da soma de suas crenças adquiridas ao longo da vida, mediante o contato com o meio social.

 Obviamente existem medos necessários, diretamente relacionados à preservação da vida, tais como: o medo de altura, o medo da morte etc. Por outro lado, existem muitos medos infundados, incutidos profundamente no subconsciente. 

Esses são os vilões que minam a energia criativa e precisam ser subjugados, um a um.Se você quer crescer, ampliando sua consciência para ser mais, precisa urgentemente trabalhar na sublimação dos seus medos, transformando-os de elementos bloqueadores em aliados do seu crescimento.

 Cuidado com os temores persistentes porque eles podem gerar um estado latente de preocupação, transformando-se em “medos crônicos”, extremamente desastrosos. 

Tenha coragem suficiente para “olhar para dentro” e encarar seus medos sem reservas, analisando a natureza de cada um deles. Ao invés de internalizá-los, bote-os pra fora mediante uma ação eficiente da mente consciente.

 Se você tem medo de falar em público, por exemplo, faça um curso de oratória e inicie a prática, ainda que em pequena escala, falando para um pequeno grupo de pessoas conhecidas. Aos poucos a autoconfiança irá aumentando e o medo de falar em público vai sendo superado.

 Talvez você nunca o eliminará completamente, mas conseguirá controlá-lo de forma a torná-lo apenas um pequeno obstáculo ao invés de uma barreira intransponível.

O segredo é sempre encarar seus medos de frente, sejam eles quais forem. Desmistifique-os, analisando de forma racional os que podem ser úteis ao seu crescimento e precisam ser dominados e os inúteis que devem ser descartados. 

Do ponto de vista holístico, o medo é um vampiro emocional que suga a nossa energia boa. Ao mesmo tempo, amplia nosso poder criador de forma destrutiva, condicionando-nos a permanecer imersos no campo de força daquilo que tememos. Tem poder paralisante e talvez seja a causa da maioria dos nossos bloqueios no processo da criação intencional.

A fé e a autoconfiança se traduzem nos opostos da dúvida e do medo. Pratique-os agora, amanhã e a cada novo dia. Você é um ser de hábitos e não pode simplesmente eliminar hábitos nocivos, mas pode - e deve - substituí-los por hábitos construtivos. 

Aceite a sua condição de um ser inacabado em fase de aperfeiçoamento, passível de erros, medos e dúvidas. Mas não deixe jamais que a balança interna que pesa o bem e mal penda definitivamente para o lado errado.

 Faça a sua parte ocupando a mente, sede das emoções, com sentimentos de fé, esperança e entusiasmo. A mudança de percepção do temor para a autoconfiança está em suas mãos; ou melhor: em sua mente." 

Autor: Francisco Ferreira artigo licenciado sob  Licença Creative Commons. 

10 de agosto de 2011

A Paz interior por Letícia Thompson!


 
"A paz interior é esse caminho que queremos todos atravessar. É essa senda onde as culpas ficaram para trás, o sentimento de dever cumprido fica presente e o arco-íris aponta para o infinito. Buscamos todos, com vontade, força, verdadeira luta.

Somos, talvez, um pouco desajeitados nessa nossa busca. Queremos sim, com a força do nosso coração e da nossa alma, mas tropeçamos sempre nesses sentimentos humanos que nos fazem, se não iguais a todo mundo, bem parecidos.

Acumulamos os restos do dia, nos esquecemos de varrer a casa da alma a cada noite para o repouso tranqüilo e reparador para o novo recomeço na manhã seguinte.

Temos dificuldade em perdoar, esquecer, passar por cima e ir em frente. E a alma se inquieta, a paz tarda a chegar porque colocamos, nós mesmos, impedimentos.



Achamos que dar o braço a torcer e seguir em frente seria nos curvar e somos por demais orgulhosos para isso. Optamos, então, por buscar a paz de outras maneiras. Outras maneiras... como se existissem...

Não haverá paz no mundo enquanto ela não começar no coração do homem. Enquanto esse mesmo homem não começar a tirar de si as pedrinhas que incomodam a si e aos outros e não pensar na felicidade alheia como um objetivo tão importante como a felicidade própria.

Não haverá paz interior enquanto o exterior estiver em guerra, enquanto não compreendermos que somos o sal da terra e que se nossa luz não brilhar todos os caminhos serão escuros.

A paz interior não está no alto ou em baixo, nos mares ou nas montanhas e nem mesmo nas maravilhosas flores que tanto nos fascinam.
A paz interior começa onde começa nossa compreensão de que nada somos se de nós não damos. Se não a encontramos, é porque buscamos errado. Ela não começa do lado de fora, ela começa e se termina em nós."


Letícia Thompson

A vida é uma dádiva!



"Se considerares que nada, absolutamente nada é teu, se considerares que quando vens à terra não tens nada e quando te vens embora da terra não trazes nada…

É a vida, amigo, é a vida quem te dá tudo. Absolutamente tudo. A vida dá-te tudo, desde o ar que respiras até à roupa que vestes, os filhos que tens, os amigos, a tua educação, dinheiro, emprego, relações.

Já reparaste na quantidade de coisas e pessoas que a vida já te deu? Porque é que ficas sempre a olhar para o que não tens?

Começa a percepcionar todas as coisas que a vida já te deu. Tudo o que tens recebido.

Começa a ver, uma a uma, cada coisa que a vida se disponibilizou a oferecer-te, cada coisa, cada pessoa, cada emoção.

E tenta sentir a gratidão por tantas coisas já recebidas.Deixa essa gratidão crescer no teu peito. 

Deixa que ela invada com a sua frequência excepcional a tua energia.
E nunca mais vais ver a vida da mesma maneira."

JESUS por Alexandra Solnado

Conversas nocivas: evite-as!

 
por: Bruno J. Gimenes

"Observando mais sobre a vida, prestando atenção nas coisas simples, percebemos que as pessoas adoram conversar sobre desgraças, doenças, dores, remédios, etc. Assustador é perceber que esses assuntos estão muito presentes no vocabulário das pessoas, e com muita facilidade esses temas se desenvolvem. Mas qual será o motivo dessa cultura?

Entendo em primeiro lugar, mesmo que inconscientemente, as pessoas são muito carentes e egocêntricas. Em segundo lugar, adquirimos maus hábitos e não os percebemos. Quero dizer que as pessoas acostumadas a conversar sobre esses temas, nem percebem o quanto influencia negativamente a todos, tanto quem fala, quanto quem escuta.

Outra coisa que assusta é o fato de que muitas pessoas vão ler esse texto, concordar com essa colocação, no entanto não vão perceber que também fazem parte desse grupo que em sua rotina, inclui longas discussões sobre doenças, dores, desgraças e outras nocividades.

Alerto definitivamente sobre a necessidade de começarmos a vigiar cada assunto que falamos ("orai e vigiai"), porque você provavelmente vai concordar com o que está lendo, mas de nada vai ajudar se você não cuidar atentamente para não desenvolver ou manter esse hábito negativo.

Eu pessoalmente, já tinha lido muito sobre isso, estudado bastante e até participado de alguns cursos sobre o tema. Me considerava alguém que realmente controlava a qualidade de tudo que eu dizia. Achava que os temas das minhas conversar eram sempre positivos, entendendo que já tinha dizimado de minha vida essas conversas sobre remédios, doenças, etc.

Quando eu lia algo sobre o tema, consentia acintosamente, achava isso fato consumado. Foi quando, para me estudar, decidi, por um dia inteiro, gravar todo a minha conversa com outras pessoas. Qual foi a minha surpresa ao perceber que eu que me achava o sabichão das palavras positivas, decepcionei-me constatando o conteúdo da gravação. Que balde de água fria!

Com isso percebi, que racionalmente agente concorda com a teoria de evitar ao máximo os temas negativos nas conversas, compreendendo os seus malefícios. Só que colocar em prática efetivamente, criando um hábito consistente, isso não é tão fácil.

As pessoas adoram, até parece que sentem prazer em falar sobre dores e doenças, se sentem realizadas por conhecer nomes e mais nomes de medicações. Ficamos horas e horas ouvindo histórias tristes sobre doenças e desgraças, mergulhando profundamente, por várias e várias vezes naquela emoção negativa que já foi vivida, e que ficou no passado. 

Quero que entendam que não estou desprezando os sofrimentos da vida, ignorando a dor, só estou sendo sensato em dizer que ficar relembrando o tempo todo algo ruim que já aconteceu, revivendo isso no pensamento e nas emoções, ai já é uma insanidade.

Uma vez fui a uma festa, o pessoal até estava animado, muita gente sorrido, uma alegria no ar e boa harmonia. Sentei-me com um grupo de cinco amigos e começamos a conversar sobre variedades. Não demorou nada e um deles falou: Nossa, vocês viram o fulano, ele foi operado e ta mal!

A pessoas do grupo ficaram surpresas, foi quando prontamente um outro amigo disse: Pior o Ciclano, sofreu acidente e está em coma há 10 dias. 

O que acontece na maiorias das vezes é que os outros do grupo que ainda não falaram nada, acabam sendo estimulados e não resistem a "tentação", precisam também contar as suas histórias tristes. 

Nessa hora, eu pensei: Que conversa pesada! O que eu estou fazendo aqui? Disfarcei que ia ao banheiro, para poder sair daquela sintonia. Minutos depois já estava adaptado em uma nova roda de pessoas, dessa vez só com mulheres, com a esperança que ali o assunto estivesse mais leve.

Para minha surpresa estavam falando sobre doenças de tudo quanto é tipo, mas a que estava em pauta era a Tendinite. Uma pessoa dali conhecia tudo sobre o tema, melhores remédios, tratamentos, e principalmente os melhores médicos. Claro, sem se esquecer de criticar fortemente alguns profissionais, que segundo ela não eram bons.

Uma outra pessoa da festa, que não estava na roda, passava por ali na hora, e não se agüentou. De maneira espontânea, quase que intrometida, recomendou um ótimo remédio que estava tomando, e que segundo ela estava resolvendo plenamente.

Pronto! Era tudo que aquelas pessoas queriam, um remédio milagroso. Anotaram o nome do remédio, bem como o telefone do médico. E isso tudo rendeu mais uns vinte minutos de conversa sobre a doença. 

Percebi que tinham muitas coisas erradas nas conversar, e que na verdade todas aquelas pessoas sentiam muita dor porque estavam o tempo inteiro em ressonância com esse tema, não só no fisico, mas na mente, nos hábitos, que precisam ser radicalmente mudados se o ser humano quiser se curar de verdade.

As pessoas não querem sofrer nem serem magoadas, mas adoram ficar contando para as outras pessoas suas histórias tristes. Não querem sentir dor nem ficar doentes, mas se rendem ao hábito de falar insistentemente sobre o tema.

Em maio de 2006, sofri um grave acidente automobilístico, quando me choquei frontalmente com um caminhão. A gravidade do acidente, bem como a minha sobrevivência foi um espanto para amigos e familiares, não é para menos, foi um milagre minha proteção. Mesmo assim tive que passar por um período de recuperação física. Nesse tempo, recebia muitas visitas, de pessoas carinhosas que queriam me dar apoio. Nos primeiros dias, logo após ao acidente, ainda estava muito debilitado e muito frágil psicologicamente, visto o trauma recente.

A minha surpresa foi grande, já mesmo vendo a minha fragilidade momentânea, algumas pessoas ao me visitarem desenvolviam longas e inconvenientes histórias sobre acidentes, mortes no trânsito, etc.

Começamos a perceber que sempre após as visitas, eu desenvolvia uma febre curiosa, sem causa aparente, foi quando ligamos os fatos. Daí, a partir dessa constatação, meus amigos e familiares que cuidavam de mim, passaram a solicitar aos visitantes que jamais falassem sobre acidentes ou situações parecidas. 

Para nosso espanto no outro dia já não mais tive febre! Coincidência?

Uma outra constatação é que não raro, quem vai ao velório, chora a morte de alguém, bem como a de todas as pessoas que ela já tenha perdido, porque a cena do caixão, do sepultamento, etc, estimula a recordação de todos as outros situações parecidas que ela já tivesse comparecido. Essa lembrança faz a pessoa se sintonizar com tudo que ela já viveu de parecido.

Em um velório que fui, estava em silêncio ao lado de amigos, respeitando aquele momento, quando um deles começou a falar em tom baixo: No enterro do meu tio estava chovendo e foi bem difícil, tomara que na hora do sepultamento não chova! 

O outro amigo já disparou: No enterro do meu visinho fazia um sol de rachar! E assim por diante, um tema foi puxando ao outro, sem trégua.

Essas histórias são reais e fazem parte da vida de 99% das pessoas, o pior é que nem percebemos como tudo isso pode nutrir sentimentos e emoções negativas, que são a causa da maioria das doenças e males que nos afligem diariamente.

Alerto para o fato que falamos coisas com tanta naturalidade que simplesmente não percebemos que muitas vezes são extremamente nocivas ao equilíbrio e paz tanto da pessoa quanto do ambiente. Desejo que você passe a vigiar cada vez mais tudo o que você fala, isso vai te ajudar e ajudar ao seu próximo, pensa nisso!"

Bruno J. Gimenes. Escritor autor de quatro livros. Professor, congressista, ministra cursos e palestra sobre curas energéticas e evolução espiritual.

9 de agosto de 2011

Penso, Logo Não Existo - por Marcos Keld


"Não somos como a rocha, e sim como a água. Estamos experienciando uma forma, aprendendo a viver sob determinado contexto limitado, mas em essência somos amorfos. Se pudéssemos nos traduzir para a materialidade, seríamos como o vento que sopra invisível, sem que possamos saber onde ele começa e onde ele termina.

Quando nossa mente entra em ação, sua primeira atitude é dar forma a tudo o que puder experienciar. Damos formas aos nossos corpos, às pessoas e ao mundo ao redor. Damos formas à fala por meio da escrita, damos formas aos sentimentos por meio das palavras, damos formas inclusive ao subjetivismo da existência por meio de símbolos. Tudo o que a mente consegue fazer é criar formas para traduzir aquilo que experimenta.

Na existência absoluta do Ser não existem formas, não existem pensamentos. O que há é apenas a observação e o estado de consciência pura. Isso é ser, isso é existir. Ser não tem relação com a vida. Esta é uma experiência limitada e, por que não, fechada sob um contexto maior e atemporal. Ser é não ter limites e não ter qualquer linearidade. Portanto, ser é não pensar.

Pois que todos os pensamentos são lineares. Todos têm um começo ou um fim. Mesmo uma simples fagulha mental já constitui um começo, portanto uma linearidade. De fato, todos os pensamentos estão na percepção do passado. No agora, no estado perpétuo do presente, não existem pensamentos. O pensamento é a interpretação de algo que vimos no período infinitesimal pelo qual já passamos.

Portanto, quando há o pensamento, o que passa a tomar forma é uma ilusão, a nossa ilusão. Quando o pensamento surge, quem realmente somos deixa de estar presente, ficando escondido no recanto mais profundo de nossos psiquismos. Ele deixa de existir de maneira objetiva, pois que como fato, ele é sempiterno.

Deste modo, apenas existimos como fato quando não há pensamentos. Eis então a importância da meditação em nossas vidas. Sendo ela o estado de não-mente, esvazia-nos então de todas as formas que criamos, de todas as imagens e de todos os símbolos, trazendo-nos de volta ao estado amorfo do Ser.

Podemos ficar por apenas alguns instantes, até mesmo por apenas alguns milésimos de segundos, mas nesse momento nos tornamos unos com a criação.

Alguém dissera sabiamente: penso, logo não existo. A compreensão profunda dessa simples frase já é o suficiente para derrubar algumas das barreiras criadas por nossas mentes.

A mente cria, mas apenas a não-mente É."


Marcos Keld
Fonte:http://www.blog.potencialidadepura.com

"O Problema da Insegurança - por Krishnamurti



"Sem compreender-se o problema da insegurança, não é possível a segurança. Se buscamos segurança, não a encontraremos; a busca da segurança acarreta a destruição da própria segurança. É necessária a insegurança para a com preensão da Realidade, porém uma insegurança que não seja o oposto da segurança.

 Uma mente bem ancorada, uma mente que se sente segura em algum refúgio, jamais pode compreender a realidade. O desejo de segurança gera a indolência; torna a mente-coração inflexível e insensível, timorata e sem penetração; impede o estar acessível à realidade. Na profunda insegurança é-nos dada a percepção da Verdade.

Mas necessitamos de uma certa segurança, para vivermos: necessitamos de alimento, de vestuário e de morada, sem o que não é possível a existência. Seria relativamente simples organizar e distribuir eficientemente os recursos necessários à vida, se ficássemos satisfeitos só com o provimento de nossas necessidades fundamentais de cada dia.



 Não haveria egoísmo nem nacionalismo; não haveria expansão com petitória nem crueldade; não haveria necessidade de governos soberanos separados não haveria guerras se ficássemos inteiramente satisfeitos com o provimento de nossas necessidades diárias. Entretanto, assim não o é.

Mas, porque não é possível organizar os meios de atender às nossas necessidades? Não é possível, em virtude do conflito incessante de nossa vida cotidiana, com sua avidez, sua crueldade e seus rancores. Não é possível, porque nos valemos de nossas necessidades como meios para satisfação de nossas exigências psicológicas.



 Porque, interiormente somos estéreis, vãos, destrutivos, servimo-nos de nossas necessidades como meio de fuga. E assumem elas, por isso, importância muito maior do que realmente têm. Tornam-se, psicologicamente, de suma importância. Ganham, assim, enorme significado os valores mundanos. 


A propriedade, o nome, o talento, tornam-se meios para se galgarem posições, para se alcançar o poder e a dominação. Relativamente às coisas feitas pela mão ou pela mente, vivemos em perene conflito; por esse motivo, a elaboração de planos econômicos para a existência converte-se no problema predominante.


 Desejamos coisas que criem a ilusão de segurança e conforto, mas que só nos trazem conflito, confusão e antagonismos. Perdemos, na segurança das coisas produzidas pelo intelecto, aquela felicidade da Realidade criadora, cuja natureza intrínseca é a insegurança.


 A mente que busca a segurança vive em perene temor; nunca tem alegria, nunca experimenta o estado de potência criadora. A forma suprema do pensar-sentir é a compreensão negativa, e a sua verdadeira base, a insegurança.

Quanto mais estudamos o mundo sem compreendermos os nossos anseios, exigências e conflitos psicológicos, tanto mais complexo e insolúvel se torna o problema da existência. Quanto mais planejamos e organizamos a nossa existência econômica, sem compreender e transcender as nossas interiores paixões, temores, despeitos, tanto mais conflito e confusão haverão de surgir.



 O contentar-se com pouco resulta da compreensão de nossos problemas psicológicos, não da legislação ou do esforço determinado de ter poucas posses. Devemos eliminar, inteligentemente aquelas exigências psicológicas que encontram satisfação nas coisas, nas posições, na eficiência.


 Quando não procurarmos o poder e o domínio, quando deixarmos de ser egoístas, haverá a paz. Mas, enquanto nos servirmos das coisas, das relações, ou das idéias, como meios de satisfazer nossas sempre crescentes exigências psicológicas, haverá contendas e misérias.


 Com a isenção do anseio vem o correto pensar, e só este pode trazer a tranqüilidade."

Krishnamurti - Do livro: O Egoísmo e o Problema da Paz – ICK - 1945

7 de agosto de 2011

EGO, o falso centro!

 

"O primeiro ponto a ser compreendido é o ego.

Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, sem qualquer consciência de seu próprio eu. E quando uma criança nasce, a primeira coisa da qual ela se torna consciente não é ela mesma; a primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro.

Isso é natural, porque os olhos se abrem para fora, as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. Todos esses sentidos abrem-se para fora. O nascimento é isso.

Nascimento significa vir a esse mundo: o mundo exterior. Assim, quando uma criança nasce, ela nasce nesse mundo. Ela abre os olhos e vê os outros. O outro significa o tu.

Ela primeiro se torna consciente da mãe. Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de seu próprio corpo. Esse também é o ‘outro’, também pertence ao mundo. Ela está com fome e passa a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo. É dessa maneira que a criança cresce.

Primeiro ela se torna consciente do você, do tu, do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com você, com tu, ela se torna consciente de si mesma.

Essa consciência é uma consciência refletida. Ela não está consciente de quem ela é. Ela está simplesmente consciente da mãe e do que ela pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se a mãe aprecia a criança, se diz ‘você é bonita’, se ela a abraça e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. Assim, um ego começa a nascer.

Através da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é ela boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância. Um centro está nascendo. Mas esse centro é um centro refletido. Ele não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensam a seu respeito.

E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce – um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida, sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é ego. Isso também é um reflexo.

Primeiro a mãe. A mãe, no início, significa o mundo. Depois os outros se juntarão à mãe, e o mundo irá crescendo. E quanto mais o mundo cresce, mais complexo o ego se torna, porque muitas opiniões dos outros são refletidas.

O ego é um fenômeno cumulativo, um subproduto do viver com os outros. Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro eu, não.

O verdadeiro só pode ser conhecido através do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ele é uma disciplina. O verdadeiro só pode ser conhecido através da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente.

Primeiro você tem que conhecer aquilo que não é verdadeiro. Primeiro você tem que encontrar o falso. Através desse encontro, você se torna capaz de conhecer a verdade. Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você.

O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. Tudo, menos você, é a sociedade.

E todos refletem. Você irá à escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com as outras crianças e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco, todos estarão adicionando algo ao seu ego, e todos estarão tentando modificá-lo, de modo que você não se torne um problema para a sociedade.

Eles não estão interessados em você. Eles estão interessados na sociedade. A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser. Eles não estão interessados no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. 

Interessa-lhes que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade. Você deveria ajustar-se ao padrão.

Assim, estão interessados em dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Ensinam-lhe a moralidade. Moralidade significa dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Se você for imoral, você será sempre um desajustado em um lugar ou outro…

Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade. Se a sociedade estiver em guerra, a moralidade muda. Se a sociedade estiver em paz, existe uma moralidade diferente. 

A moralidade é uma política social. É diplomacia. E toda criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste à sociedade; e isso é tudo, porque a sociedade está interessada em membros eficientes. A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao autoconhecimento.

A sociedade cria um ego porque o ego pode ser controlado e manipulado. O Eu nunca pode ser controlado e manipulado. Nunca se ouviu dizer que a sociedade estivesse controlando o Eu – não é possível.

E a criança necessita de um centro; a criança está absolutamente inconsciente de seu próprio centro. A sociedade lhe dá um centro e a criança pouco a pouco fica convencida de que esse é o seu centro, o ego dado pela sociedade.

Uma criança volta para casa. Se ela foi o primeiro lugar na escola, a família inteira fica feliz. Você a abraça e beija; você a coloca sobre os ombros e começa a dançar e diz ‘que linda criança! você é um motivo de orgulho para nós.’ Você está dando um ego para ela, um ego sutil. 

E se a criança chega em casa abatida, fracassada, foi um fiasco na escola – ela não passou de ano ou tirou o último lugar, então ninguém a aprecia e a criança se sente rejeitada. Ela tentará com mais afinco na próxima vez, porque o centro se sente abalado.

O ego está sempre abalado, sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie. E é por isso que você está continuamente pedindo atenção.

Você obtém dos outros a ideia de quem você é. Não é uma experiência direta.

É dos outros que você obtém a ideia de quem você é. Eles modelam o seu centro. Mas esse centro é falso, enquanto que o centro verdadeiro está dentro de você. O centro verdadeiro não é da conta de ninguém. Ninguém o modela. Você vem com ele. Você nasce com ele.

Assim, você tem dois centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Esse é o Eu. E o outro centro, que é criado pela sociedade – o ego. Esse é algo falso – é um grande truque.

 Através do ego a sociedade está controlando você. Você tem que se comportar de uma certa maneira, porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo. Você tem que caminhar de uma certa maneira; você tem que rir de uma certa maneira; você tem que seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. 

Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você já não sabe onde está, você já não sabe quem você é."

OSHO, Além das Fronteiras da Mente

6 de agosto de 2011

Desenvolva seu lado espiritual na vida diária!

 
 "Outro dia, lendo uma revista, li a resposta da Monja Coen sobre como podemos desenvolver a espiritualidade na vida diária.

Ela disse:

“Não pense que espiritualidade está apenas em templos, igrejas e montanhas: ela está onde você está. A palavra espírito vem da nossa capacidade de inspirar e expirar. Se alguém me insulta e sou capaz de compreendê-lo, sem me deixar levar pela raiva, pela vingança ou pela tristeza, estou praticando a espiritualidade. O estresse, a pressa e o trânsito são ótimas oportunidades de prática espiritual. Ao perceber a tensão, já me coloco em outro patamar: inicio um processo de autoconhecimento, percebo o que impulsiona e o que me retrai. A vida urbana nos dá ótimas oportunidades para aprimorar a paciência, a tolerância, o respeito à vida, a sabedoria e a compaixão. Todos os seres são conectados. Faça o seu melhor, respira profundamente e seja gentil.”

Gostaria que você fizesse uma contemplação sobre esses sábios ensinamentos Contemplar (praticar dharana)é um passo importante do yoga para o autoconhecimento e desenvolvimento espiritual.

Consiste em autoindagação, autoinvestigação, sem fazer julgamentos, sem cobranças. É um momento de reflexão para perceber seus erros, sem se culpar. E, sim, com a intenção de aprendizado e aprimoramento de virtudes.

Para fazer isso, gostaria que você lesse novamente a resposta da Monja Coen.

Agora, contemple como você pode aplicar esses ensinamentos na sua realidade, no seu dia a dia.

Reflita como pode viver o princípio Ético do Yoga: A não violência, nos relacionamentos familiares, com os amigos, com o chefe, com os colegas de trabalho, no trânsito, nas reuniões de trabalho e de condomínio.

Perceba como pode desenvolver tolerância, paciência e gentileza com você, com as outras pessoas, no trânsito, no meio de toda a sua atividade diária.

Abra-se para perdoar, esquecer conflitos e libertar-se da raiva.

Essa tem sido minha busca pela espiritualidade. Entendi que não basta ir apenas a igrejas, participar de reuniões espirituais ou palestras, mas é essencial a prática da não violência comigo, com os outros, com a natureza e o aprimoramento das virtudes.

Tenho procurado desenvolver as virtudes divinas, que já existem dentro de mim (e de nós!), como jóias preciosas. Qualidades como: compaixão, tolerância, paciência, bondade, perdão e gentileza.

Essas virtudes são nossos tesouros interiores, esperando para serem desenvolvidas por nós.

Com a prática regular da meditação, encontrei meu santuário interior. E, hoje basta fechar meus olhos, que logo me conecto com esse espaço de paz dentro de mim. Esse apoio interno me traz confiança e serenidade.

Essa serenidade é uma grande conquista, pois precisamos senti-la nos momentos felizes e também nos momentos tristes.

Em vários momentos desafiantes de minha vida, essa serenidade veio de dentro, me apoiando, me fazendo superar, de maneira mais fácil, as dificuldades, as dores do corpo e também as dores da alma.

Essa serenidade é o fruto das minhas práticas espirituais do yoga: meditação, canto de mantras, contemplação, altruísmo, o cumprimento do dharma (missão de vida), que é o nosso correto dever, sem querer o fruto de nossas ações.

Superei muitos medos, dissolvi mágoas, raiva e ansiedade. Abri meu coração para perdoar a mim e as outras pessoas. E, desta maneira, fui me libertando, sentido alegria interior e paz de espírito.

Minha maior conquista tem sido me libertar da raiva, nosso maior inimigo nesse planeta. Se, por acaso, sinto raiva, procuro dissolvê-la imediatamente com o mantra Om Namah Shivaya, com a respiração, com pensamentos de Deus.

Compreendi que sentir raiva é humano, mas não devemos dormir com raiva, nem alimentá-la o dia todo. Procuro transcender a raiva, com o autoconhecimento, tolerância e compreensão. Evoluídos sentem raiva só por um minuto -

Perguntaram a Santa Rabi’: “Você alguma vez sente raiva?

Ela respondeu: “Sim, mas só quando me esqueço de Deus.”

Tenho procurado aplicar esse grande ensinamento. Se eu preencho meu coração com amor por Deus, não haverá espaço para a raiva.

Na Bhagavad Gita, escritura do yoga, Krishna diz a Arjuna:

“Oh! Arjuna, deixe de pensar em seus inimigos externos. E, em vez disso, conquiste seus inimigos internos."

A Bhagavad Gita diz que a raiva é nosso pior inimigo. Ela nos causa um dano enorme, tirando nossa paz e plenitude.

Perceba como a raiva muda seu humor, seu coração, tira sua alegria e serenidade.

Se você deseja evoluir espiritualmente, aprenda a vencer essa tendência de ficar com raiva. Se você controlá-la, transcendê-la, ela se transformará em coragem, em amor. Fique em paz! Namastê! Deus em mim saúda Deus em você”!"

por Emilce Shrividya Starling

4 de agosto de 2011

SER FELIZ É UMA DECISÃO!


"Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar.

Uma neta dedicada a acompanhou.

Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto.

Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.

A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo:

Eu adorei!

Mas a senhora nem viu o quarto... Observou a enfermeira.

Ela não a deixou continuar e acrescentou:

A felicidade é algo que você decide antes da hora.

Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente.

E eu já me decidi gostar dele...

E continuou:

 é uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.

Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei...A velhice é como uma conta no banco, minha filha... De onde você só retira o que colocou antes.


A lição de uma pessoa idosa e sem a visão dos olhos físicos é de grande profundidade e contém ensinamentos valiosos.



E o primeiro deles é que a felicidade é uma decisão pessoal.

Depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que nos rodeiam.

Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas que deseja ver em sua tela mental, ainda que ao seu redor a paisagem seja deprimente.

Para isso é preciso construir um mundo de felicidade nesse banco de lembranças que Deus ofereceu a cada um de seus filhos.

E quando se constrói um mundo de paz e felicidade, portas à dentro da alma, é possível compartilhar essa realidade com aqueles que nos cercam.

Assim é que se não temos em nossa vida os enfeites que desejamos, arranjemos tudo isso em nossa mente. É uma forma de ver as coisas com olhar positivo e otimista.

Além disso, como toda criação começa na mente, é bem possível que venhamos a concretizar esse sonho alimentado na alma.

Se você ainda não havia pensado nessa possibilidade, pense agora.

Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas lembranças, para poder resgatar sempre que desejar.

Pense nisso!

Se você abrir a janela, pela manhã, e seus olhos físicos puderem ver apenas paisagens deprimentes, abra as janelas da alma e contemple um jardim em flor.

Respire fundo e sinta o perfume de jasmim, de rosas e cravos, ouça o canto dos pássaros que voam, ligeiros, pelo ar.

Perceba a brisa acariciando seu rosto, e curta a melodia dos grilos e cigarras que cantam para alegrar suas horas.

Decida ser feliz, ainda que seja uma felicidade que só você pode sentir.
E, lembre-se sempre: a felicidade não depende de como as coisas estão arranjadas, mas de como você as arranja na sua mente."

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na história da Sra. Maurine Jones, contada por Cheri Pape 

Fonte:http://www.momento.com.br

3 de agosto de 2011

Vida em Movimento - por Robert Happé


 "Existe muita energia sendo derramada, e o trabalho é ficar limpo, especialmente a mente.Dor significa uma recusa em abandonar a limitação. 

As polaridades precisam ser experimentadas até que você conclua as lições.
Cada um de nós é duramente testado pelas energias de conflito, dentro dos relacionamentos e no relacionamento com você mesmo. 

A escuridão (o negativo) serve ao seu propósito a este respeito.
A esperança do Criador é que você pare de sentir que está só quando se trata de problemas ou dificuldades. Em vez disso abra seu coração para a abundância dos ajudantes invisíveis, eles estão esperando seu convite para te ajudar. 

Não deixe o medo controlar o seu precioso coração e sua psique.
Simplesmente vá para dentro de voce e deixe que sua alma lhe assegure.
Apenas evite dar energia para aquilo que você não quer experimentar. 

Quando você começa a reconhecer as oportunidades relevantes que lhe são apresentadas diariamente, a harmonia em breve seguirá. Você só precisa aprender a escolher sabiamente o que vai pensar. 

Todas as respostas estão na alma, apenas aprenda a traduzir a mensagem que ela envia para sua mente consciente. 

Estamos todos participando do processo de reformulação, e ele vai continuar até que as velhas formas de viver cheguem ao fim. 

Aqueles que despertam, fazem um esforço imenso para transformar suas tendências escuras. 

A era de ouro não é um presente, mas um esforço em co-criação daqueles que acreditam que amor é o poder."


Robert Happé

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