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26 de agosto de 2011

Você nunca estará sozinho por Marcos Keld !

 

"Não importa onde você esteja, onde esteve ou onde estará. Isso é irrelevante quando se tem algo de valia imensurável dentro de si. Supera-se qualquer desafio, qualquer imposição, qualquer temor e qualquer sofrimento. Supera-se até as ilusões de si mesmo. Quando se tem algo dessa magnitude, qualquer coisa pode ser superada.

Você pode estar no meio de uma guerra, cercado por pessoas que querem o seu mal, mas nunca estará sozinho. Você pode ser xingado, agredido, humilhado e constrangido, mas nunca estará sozinho. Não importam as circunstâncias, não importam os preceitos.

As pessoas podem morrer ao seu lado, seus amigos e familiares, mas você nunca estará sozinho. O mundo pode desabar, as luzes podem se apagar, o sol pode se esconder; seu corpo pode falhar, sua boca pode se calar, seus olhos podem se nublar; as dores podem acometê-lo, as lágrimas podem maltratá-lo, o choro pode sufocá-lo; tudo isso pode acontecer, mas você nunca estará sozinho.

No deserto ou no meio da multidão, isolado ou perdido em algum lugar estranho, você nunca estará sozinho. Não importa se todas as pessoas ao redor lhe enviarem raiva e palavras de desprezo, não importa se você estiver passando fome, não importa se tudo o que lhe restar for a faculdade de pensar. Mesmo assim você nunca estará sozinho.

Não importam as aflições, os fins de relacionamentos, os problemas financeiros, os dilemas sociais, nada disso importa. Não importam as promessas, não importam as derrotas, não importam os desacertos, nada disso importa.

Tudo poderá ser superado, alcançado, amado. Tudo poderá ser possível, do mais improvável ao mais concreto, do mais simples ao mais complexo.

Quaisquer sofrimentos, dores e dificuldades poderão ser sublimados. Porque não haverá medo, não haverá anseios, não haverá dificuldade. O que quer que possa acontecer, não irá arrancá-lo de seu centro e de sua paz.
Pois quem conhece a si mesmo nunca estará sozinho."

Autor;Marcos Keld
Fonte:http://www.blog.potencialidadepura.com

19 de agosto de 2011

A Respiração e o Prana por Marcos Keld


 

  "Existe algo que está presente na fisicalidade, funcionando como uma bateria para os estados da matéria. Este algo está exatamente entre a espiritualidade e a fisicalidade. Seu nome é Prana. 

Muitos outros nomes foram dados a esta energia como Chi, Aura, Força Vital, Táquion, Mana, Orgone, etc. Seu entendimento sempre esteve presente nas filosofias orientais. Mas a própria ciência já a identificou, embora não a estude abertamente.

Essa energia é o que mantém a matéria em movimento. Está pre-sente por todo o universo e sua origem advém das estrelas (em nosso caso, do sol), do interior dos planetas, de supernovas, pulsares e qua-sares; enfim, onde houver uma singularidade, haverá tal energia. Sem ela não haveria qualquer chance de evolução da vida, uma vez que sem a energia adequada não há desenvolvimento, muito menos transformação da matéria.
  
O Prana é o que nos dá a vitalidade e a força para permanecermos vivos e em movimento. Como dissemos, ele é o combustível da maté-ria. Por isso é dito que as estrelas são as usinas do universo.

  Mas o que é mais importante no Prana é que no ser humano sua presença está particularmente conectada com nossas emoções. Isto significa que quanto mais energia positiva experienciamos, mais Prana se encontra em nosso organismo. Isso porque de maneira inconsciente tendemos a “sugar” mais dessa energia quando estamos felizes ou amorosos. 

O caminho inverso também ocorre, quanto mais Prana temos no organismo, mais positividade nos surge. Essa energia é justamente a ponte entre nossos desejos e sua possível realização. É por meio do Prana que inserimos informação no universo, que temos a estruturação para alterar nossas realidades. 

E por quê? Porque nós também temos uma fonte dessa energia presente dentro de nós, embora nos forneça uma quantidade limitada dessa mesma energia, apenas o suficiente para manter o coração funcionando.

 Em nosso coração existe uma singularidade. É ela que dá vida ao corpo. Alguns cientistas estão chegando a essa conclusão, como o ge-nial físico Nassim Haramein. 
"Há  um lugar físico dentro de seu coração que contém uma singularidade. Seu coração tem uma pequena cavidade entre os dois ventrículos, e esta pequena cavidade tem o maior campo eletromagnético de seu corpo, e pode ser medido a dois metros e meio de distância. E esta é a bateria da vida que mantém seu coração batendo. Quando você morre, esta singularidade não está mais presente, e é por isso que determinado peso se esvai quando uma pessoa morre. O peso é o resultado desta singularidade curvando o espaço-tempo, criando um efeito gravitacional que nós chamados de peso."
Nassim Haramein 

 Qual a importância de falarmos dessa energia? Simples, uma vez que sabemos que quanto mais Prana tivermos em nosso organismo, mais vitalidade, disposição e paz teremos, aprender a lidar com ele irá nos ajudar e muito a mantermos nossas vibrações elevadas, cheias de emoções positivas, contribuindo para deixar nossas experiências físicas mais harmoniosas.
  
Controlar o Prana, ou ao menos aprender a absorvê-lo é um passo gigantesco para a evolução espiritual. Aumente o Prana em seu organismo e inevitavelmente você irá elevar sua vibração. Eleve o Prana e você estará mais predisposto a sentir emoções positivas.

  Mas como absorver tal energia?
  O controle das emoções é o que separa uma pessoa com sua divindade desperta de uma pessoa adormecida na matéria, um co-criador de uma criatura. Tanto o controle das emoções quanto a absorção de Prana passam exclusivamente pelo controle da respiração.

  Sem o controle da respiração fica muito mais complicado o também controle das emoções. Isso porque toda vez que respiramos, absorvemos certa quantidade de Prana, mas de maneira insuficiente para satisfazer as necessidades básicas de seres espirituais como nós.

  Respiramos apressados e de maneira superficial, deste modo a absorção da energia vital é fraca. Percebemos isso em forma de cansaço, desânimo, preguiça, depressão, falta de vontade de viver e na dificuldade em acordar.

  Quando respiramos corretamente, a energia é absorvida de forma plena e então reabastecemos nossos organismos. De fato, as práticas orientais sempre ensinaram que só devemos absorver a quantidade de Prana de que precisamos, pois seu excesso causa tantos males quanto sua ausência.

  De qualquer forma, o controle da respiração é uma das práticas essenciais que não são abordadas pela maioria dos autores que lidam com o poder criativo e com a espiritualidade de maneira geral.

 De fato, ela é um dos pilares da criação deliberada, uma vez que quando controlamos nossa respiração também controlamos as emoções com o armazenamento de Prana. Portanto, práticas respiratórias são um passo gigantesco para o começo de um total despertar.

  Em nossas vidas, somos neutralizados pela ilusão, e ela nos programa a tomar decisões rápidas, pois a fila social deve andar. Assim, nós, em nossa ignorância, acabamos pegando vícios. Um desses vícios é a respiração rápida e superficial.

  Existem muitos exercícios respiratórios eficientes e com alguma pesquisa consegue-se encontrá-los facilmente internet à fora. Aqui, falaremos de um tipo de respiração muito prático e que pode ser fei-to sem maiores esforços. Trata-se da Respiração Rítmica.

  A respiração rítmica, querido leitor, consiste em manter um padrão consciente a princípio, depois podendo ser inconsciente, em nos-sa respiração de maneira profunda e compassada. A respiração rítmica deixa o ar entrar de maneira íntegra em nossos pulmões, que filtram o Prana contido nos átomos de oxigênio e o fazem circular por todo o organismo.

  Tal prática traz alguns benefícios objetivos como correção da circulação sanguínea, melhor oxigenação do cérebro e outros músculos, armazenamento de oxigênio, deixando-o com mais fôlego, prevenção de doenças; e outros subjetivos, porém mais importantes, como uma vitalidade acima do comum, maior poder de concentração e raciocínio, ânimo permanente, poder de imaginação mais desperto, assim como o poder criativo, facilidade em manter os chakras funcionando corretamente, entre outras que cada um poderá sentir por si só. 

Todavia o mais importante é sem dúvida o aumento do controle das emoções.

Aquele que busca expressar todas as suas potencialidades como co-criador, e principalmente quem busca a plenitude, deve estar ciente de que sem a absorção do Prana, da energia fundamental, não há como alcançar maiores vôos, uma vez que ela é indispensável para a matéria tornar-se una com o espírito. 

Assim como, sem ela, o estado da não-mente (que será tratado adiante, sendo outro dos pilares da evolução pessoal) pode nunca acontecer devidamente.

 Por isso, querido leitor, esta é uma prática fundamental para quem quer tornar-se seu próprio mestre ou para aquele que quer manter o ânimo e a saúde em pé."

Autor: Marcos Keld
Fonte: Parte II/5- pagina 117, do ebook Potencialidade Pura  
É proibida a cópia, venda ou publicação do presente trabalho e de seu conteúdo sem a autorização expressa do autor.É permitida a impressão do trabalho para uso didático pessoal. 
Copyright © 2011 - Todos os direitos reservados.

9 de agosto de 2011

Penso, Logo Não Existo - por Marcos Keld


"Não somos como a rocha, e sim como a água. Estamos experienciando uma forma, aprendendo a viver sob determinado contexto limitado, mas em essência somos amorfos. Se pudéssemos nos traduzir para a materialidade, seríamos como o vento que sopra invisível, sem que possamos saber onde ele começa e onde ele termina.

Quando nossa mente entra em ação, sua primeira atitude é dar forma a tudo o que puder experienciar. Damos formas aos nossos corpos, às pessoas e ao mundo ao redor. Damos formas à fala por meio da escrita, damos formas aos sentimentos por meio das palavras, damos formas inclusive ao subjetivismo da existência por meio de símbolos. Tudo o que a mente consegue fazer é criar formas para traduzir aquilo que experimenta.

Na existência absoluta do Ser não existem formas, não existem pensamentos. O que há é apenas a observação e o estado de consciência pura. Isso é ser, isso é existir. Ser não tem relação com a vida. Esta é uma experiência limitada e, por que não, fechada sob um contexto maior e atemporal. Ser é não ter limites e não ter qualquer linearidade. Portanto, ser é não pensar.

Pois que todos os pensamentos são lineares. Todos têm um começo ou um fim. Mesmo uma simples fagulha mental já constitui um começo, portanto uma linearidade. De fato, todos os pensamentos estão na percepção do passado. No agora, no estado perpétuo do presente, não existem pensamentos. O pensamento é a interpretação de algo que vimos no período infinitesimal pelo qual já passamos.

Portanto, quando há o pensamento, o que passa a tomar forma é uma ilusão, a nossa ilusão. Quando o pensamento surge, quem realmente somos deixa de estar presente, ficando escondido no recanto mais profundo de nossos psiquismos. Ele deixa de existir de maneira objetiva, pois que como fato, ele é sempiterno.

Deste modo, apenas existimos como fato quando não há pensamentos. Eis então a importância da meditação em nossas vidas. Sendo ela o estado de não-mente, esvazia-nos então de todas as formas que criamos, de todas as imagens e de todos os símbolos, trazendo-nos de volta ao estado amorfo do Ser.

Podemos ficar por apenas alguns instantes, até mesmo por apenas alguns milésimos de segundos, mas nesse momento nos tornamos unos com a criação.

Alguém dissera sabiamente: penso, logo não existo. A compreensão profunda dessa simples frase já é o suficiente para derrubar algumas das barreiras criadas por nossas mentes.

A mente cria, mas apenas a não-mente É."


Marcos Keld
Fonte:http://www.blog.potencialidadepura.com

19 de junho de 2011

Ter Ou Não Ter Razão? por Marcos Keld


 
  "As pessoas reagem a tudo; identificam-se com tudo; vinculam-se a tudo. Vêem no apego uma forma romântica de viver, especialmente quando moldado por negativismo e drama.E qual é o maior drama senão o de querer ter razão? O de querer impor o próprio ponto de vista? O de sobrepujar os opostos?


A humanidade em essência é fragmentada. Cada pessoa está à parte do contexto unificado do todo. O ego, quando assume o controle, cria uma imagem de si mesmo e molda toda a sua vida de acordo com ela. Mas tal imagem é falsa, uma vez que o ego é passageiro. Mas justamente pelo surgimento dessa auto-imagem, a pessoa passa a viver de modo reativo. Isso porque o ego precisa provar que existe, pois sua segurança está na perpetuação de sua imagem.

O ato de reagir, de discutir e de impor um ponto de vista é a maneira natural da pessoa egóica manter a segurança de si mesma. O falso eu compreende que tal segurança não é absoluta, por isso não pode perder a chance de reforçá-la dia após dia, custe o que custar.

E por sua natureza segregada, o ser egóico não tem a consciência de unidade desenvolvida. Tudo é fundamentado na separação: Eu e você, meu time e o seu, o meu Deus e o seu Deus, minha religião e a sua, minha filosofia e a sua, meu país e o seu, etc, etc, etc. Deste modo, não compreendendo que não existe separação, apenas sua ilusão, o egóico é incapaz de observar; ele precisa reagir.

Mas a busca por ter razão é apenas desperdício de energia. Sua verdade não vai ser maior ou menor se outra pessoa concordar com ela. Isso é da mente, não do coração. Aquilo que temos como verdadeiro em nosso íntimo só diz respeito a nós. Cada um tem um ponto de vista, e ele não pode ser compartilhado num mundo fragmentado. Portanto, querer impor sua verdade é o ato mais inútil que uma pessoa pode fazer.

Só pode haver o compartilhamento em um mundo unificado. Só assim pode haver unidade. Num mundo segregado, temos diversos pontos de vista, e o que devemos fazer é observá-los e aceitá-los, mas não reagir a eles, não nos vincularmos a eles.

O ato de observar é o estado de pura consciência. Quem observa não toma as dores para si, não ofende e não se sente ofendido, e não se apega ao próprio ponto de vista. Em sendo apenas um ponto de vista, não há correspondência com a verdade una. Portanto não há também a necessidade de se apegar ao próprio ponto de vista.

Desapegar-se da própria verdade é um estado elevado de ser, mais próximo da total ausência de ego.

Ter ou não ter razão? Não há motivos para ter ou não razão. A vida não é uma experiência fundamentada no certo ou no errado, mas no exercício de seu estado de ser vivo. Viver é o que importa. As complicações do ego apenas tiram a experiência de viver das pessoas. A mente segue por incontáveis caminhos inúteis, não conseguindo então ver o que está diante de si: a vida.

E a vida é passageira, então por que se apegar ao seu ponto de vista? Eu prefiro é viver."

Marcos Keld
Fonte:http://www.blog.potencialidadepura.com/2011/06/ter-ou-nao-ter-razao_17.html

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