16 de setembro de 2012

A mente e o coração por Elisabeth Cavalcante ::


"Durante a maior parte de nossa vida aprendemos que o coração não era confiável e a mente sim nos levaria a tomar sempre as decisões mais sábias, já que teriam como guia a razão.

Por isso, nos tornamos desde cedo resistentes à idéia de seguir o que nos sussurrava nosso coração, por entendermos que ele era direcionado por uma base pouco sólida, os sentimentos.

Quanto mais avançávamos na jornada, íamos descobrindo que nossa mente, o conhecimento e as crenças por ela acumulados, eram de pouca utilidade nos momentos verdadeiramente desafiadores.

Em inúmeras circunstâncias, por mais que tentássemos, não conseguíamos encontrar em nossa racionalidade, um direcionamento que nos garantisse a conquista do equilíbrio e da paz.

Fomos, aos poucos sendo apresentados a uma nova dimensão de nosso ser, os insights intuitivos, uma voz misteriosa que insistia em se manifestar sempre que nos sentíamos sem rumo.

O mais surpreendente é que, vencida a resistência inicial, quando seguíamos o que a voz nos dizia, o resultado era sempre algo que nos levava ao melhor, às ações mais adequadas para o nosso próprio bem-estar.

Aos poucos fomos reconquistando a confiança na fonte de conhecimento e sabedoria que direciona a existência, e está presente em tudo o que há, mesmo nas expressões mais simples e primitivas do poder criador do Universo.

Agora é chegado o momento da afirmação definitiva e aqueles que já avançaram no desenvolvimento da consciência sabem que o coração é a bússola, a única ferramenta capaz de nos levar definitivamente ao encontro de nosso verdadeiro ser.

"O coração como método
O homem pode funcionar a partir de três centros: um é a cabeça, outro é o coração e o terceiro é o umbigo. Quando você funciona a partir da cabeça, você produz pensamentos e pensamentos e pensamentos. Eles são muito insubstanciais, da matéria dos sonhos - eles prometem muito e não entregam nada. 

A mente é uma tremenda trapaceira, tem uma grande capacidade de iludir, porque ela pode projetar. Ela pode lhe dar grandes utopias, grandes desejos, e vai sempre dizendo: "Amanhã vai acontecer" - e nunca acontece. Nada acontece na cabeça - a cabeça não é o lugar para as coisas acontecerem.

O segundo centro é o coração. É o centro do sentir - sentimos através do coração. Você está mais perto de casa - não ainda em casa, mas mais próximo. Quando você sente, você é mais substancial, você tem mais solidez; quando você sente, há a possibilidade de algo acontecer. Não há nenhuma possibilidade com a cabeça, há uma pequena possibilidade com o coração.

A coisa real não é o coração ainda. A coisa real é mais profunda que o coração - é o umbigo. É o centro do ser. Pensar, sentir e ser - esses são os três centros. Mas certamente o sentir está mais próximo do ser do que o pensar, e o sentir funciona como um método. 

Se você quiser descer da cabeça, precisará passar pelo coração - esse é o ponto de cruzamento onde as estradas se separam. Você não pode ir diretamente ao ser, não é possível; você precisará passar pelo coração. Assim, o coração deve ser usado como um método.

Sinta mais e você pensará menos. Não lute contra os pensamentos, porque lutar contra os pensamentos significa novamente criar outros pensamentos de luta. Então, a mente nunca é derrotada. Se você ganhar, foi a mente que venceu; se você for derrotado, você é o derrotado. 
Nunca lute contra os pensamentos; isso é inútil. Em vez de lutar contra os pensamentos, mova a sua energia para o sentir. Cante em vez de pensar, ame em vez de filosofar, leia poesia em vez da prosa. Dance, olhe a natureza, e tudo o que você fizer, faça-o através do coração. 

Por exemplo, quando você tocar alguém, toque com o coração, toque sentindo, deixe seu ser vibrar. Quando olhar para alguém, não olhe simplesmente com olhos mortos como pedra. Deixe sua energia verter através dos olhos e, imediatamente, você sentirá que algo está acontecendo no coração. É apenas uma questão de experimentar.

O coração é o centro negligenciado. Quando você começa a prestar atenção nele, ele começa a funcionar. Quando ele começa a funcionar, a energia que estava automaticamente indo para a mente, começa a se mover através do coração. E o coração está mais próximo do centro de energia. O centro de energia está no umbigo - assim, bombear energia para a cabeça é, na verdade, um trabalho árduo.

É para isso que existem todos os sistemas educacionais: para ensiná-lo a bombear energia do centro, diretamente para a cabeça. ...De fato, todo o sistema educacional desenvolvido em todo o mundo é para ensiná-lo a evitar o coração, a como tornar-se mais e mais mental e a como bombear a energia diretamente para a cabeça.

Assim, o amor é negado, o sentimento é negado, condenado - é quase um pecado sentir. A pessoa tem de ser lógica e racional, não emocional. Se você for emocional, as pessoas dirão que você é infantil - de certa forma, eles estão literalmente certos, porque só uma criança sente. 

Uma pessoa adulta instruída, culta, condicionada, pára de sentir. Ela se torna quase seca, madeira morta - não flui mais nenhum sumo dali. Daí haver tanto sofrimento: o sofrimento é por causa da cabeça. 
A cabeça não pode celebrar, não há nenhuma celebração possível através da cabeça - ela pode pensar sobre e sobre e sobre, mas ela não pode celebrar. A celebração acontece através do coração.

Assim, a primeira coisa é começar a sentir cada vez mais e mais. Torne-se uma morada de amor, um santuário de amor; este é o primeiro passo. Uma vez que você dê este primeiro passo, o segundo será muito, muito fácil.

Primeiro, você ama - a metade da jornada está completa. E assim como é fácil mover-se da cabeça para o coração, é ainda mais fácil mover-se do coração para o umbigo. No umbigo você é simplesmente um ser, puro ser". OSHO, For Madmen Only.
Fonte:

13 de setembro de 2012

Humildade, que virtude é essa?


"A vida sempre ensina, àqueles que se deixam formar por ela, que a humildade é uma virtude que caminha de mãos dadas com a vitória, pois, todos aqueles, que pretensiosamente engrandecem a si próprios, fechando-se às suas próprias fraquezas e limitações, acabam experienciando derrotas e dissabores.

O time, a pessoa, a empresa que se crêem invencíveis e invulneráveis, e que não valorizam a força e as qualidades dos demais, caminham acertadamente para a ruína.

É impossível que exista alguém que seja perfeito em tudo, todos temos defeitos. Quem se enche de orgulho, fechando-se ao aspecto das próprias imperfeições, julgando-se perfeito e vendendo a outros esta imagem, caminha ausente de si mesmo, pois, a verdade que expressa é irreal. Utiliza-se de uma máscara que oculta aquilo que realmente é.

É sabedoria reconhecer-se fraco e limitado, pois, somente assim será possível trabalhar as próprias fraquezas fortalecendo-as gradativamente. Também o é reconhecer as virtudes alheias e aprender com elas.

Os outros têm muito a nos ensinar, e quem não desperdiça a graça de aprender, amadurece significativamente em tudo o que faz.

Quem é humilde reconhece o que tem de bom no outro, cresce com ele, valoriza-o e lhe dá a oportunidade de também ser bom.

O típico orgulhoso é aquele que acredita que somente o que ele faz é bom, e que nos outros a bondade está ausente.

Ter humildade significa não exigir da vida respostas prontas e imediatas para tudo, mas saber acolher o mistério que vai nos formando no cotidiano, nas lutas ordinárias, mesmo quando esta não nos responde...

Aqueles que são muito "seguros" e cheios de si, que crêem não precisar de ninguém e que não conseguem depender do outro em nada, perdem de vista a realidade que tece a vitória na história de qualquer um: a humildade de reconhecer-se na própria verdade e de lutar a partir dela, desprezando a ilusão e assumindo o real.

Humildade é sabedoria, é ser gente, é deixar-se ajudar, é saber respeitar, é dar espaço para amar e ser amado, para encontrar e ser encontrado. Aprendamos com esta virtude, construindo no concreto da vida a vitória que somente ela pode nos garantir."

Padre Adriano Zandoná

8 de setembro de 2012

ENVELHECER É UMA BÊNÇÃO por Clara M. Codd


“Você não precisa ser grande para ser feliz, precisa ser simples, natural e amoroso.” 

Todas as idades, assim como todas as circunstâncias, têm suas compensações. Acho que algumas pessoas temem envelhecer. Agora que envelheci, posso dizer a todos que essa é uma experiência abençoada. 

A idéia popular é a de que a juventude é a época em que somos mais felizes. Sei que isso não é verdade. A cada ano que envelheço, fico mais feliz. Tenho até certa pena dos jovens, tão inexperientes, freqüentemente tão confusos. Só com a idade é que se pode encarar a vida de maneira impessoal, acumulando, assim, a sabedoria que dela emana. 

Lembro-me de quando sentia tudo de maneira muito mais vívida do que hoje. Quando somos jovens, amamos intensamente, sofremos, ficamos ansiosos. Não que eu tenha deixado de fazer isso; agora, porém, faço de uma maneira mais madura e mais sábia. Jamais sentirei novamente nesse corpo os maravilhosos estremecimentos da juventude, com seus grandiosos momentos. Lembro-me deles, e isso é suficiente. 

Na velhice, não se pode fazer tanto quanto se fazia antes, mas pode-se pensar de maneira muito mais eficaz. Como disse um famoso filósofo francês: “Se a juventude ao menos soubesse; se a velhice pelo menos pudesse.

 É missão da juventude colocar em ação a sabedoria obtida na última encarnação. Quero retornar à vida para fazer as coisas que agora consigo ver claramente que devem ser feitas. Mas, de qualquer maneira, sou feliz. 
O que os senhores do carma me pedem eu dou com alegria. 

Provavelmente você descobriu que, via de regra, ocorreu dor, desapontamento e frustração, em vez da “moleza” que a maioria dos jovens espera. Mas como valeu a pena toda essa experiência! Lembro-me de Annie Besant relembrando sua vida longa e maravilhosamente plena, e dizendo que poria de lado todas as alegrias, mas nenhuma das dores; foi através delas que mais pôde aprender.
 
Não tenha medo da dor. Helena Blavatsky chamava-a de “o instrutor, o despertador da consciência”. 
O mesmo disse Krishnamurti. 

À medida que envelhecemos, aqueles a quem mais amamos nos deixam, um a um. Mas nós não os perdemos. O amor é sempre a sua própria eternidade. Eles se foram um pouco antes de nós e estarão lá para nos dar as boas-vindas quando nosso grande dia chegar. 

Foi também Annie Besant quem me disse, certa vez: ‘’Quando você conseguir ficar feliz quando aquele a quem mais ama não estiver presente, você terá verdadeiramente aprendido a amar.” 

Duas coisas me doem sempre que as vejo: a juventude sem esperança e a velhice sem paz. 
Outra coisa que noto a respeito do envelhecimento: poucas memórias persistem. No meu caso, não são as grandes e maravilhosas ocasiões da vida que retornam à lembrança, mas as pequeninas coisas: pessoas que vi apenas uma vez, pequenos atos de ternura que presenciei. A humanidade não precisa de coisas grandes. Ela precisa, acima de tudo, do doce calor do amor cotidiano. 

Você não precisa ser grande para ser feliz. Precisa ser simples, natural e amoroso. Talvez o mundo se volte novamente para as coisas simples da vida, e assim reconquiste a felicidade.
 Eu gostaria de devolver ao camponês, ao homem que trabalha, as coisas que o fazem feliz, e desviar os pensamentos dos ricos e poderosos da dura procura por lucro e poder, que só podem ser obtidos com a dor de milhões de pessoas. 

Estou feliz por estar velha. Agradeço à vida por isso. A “alma peregrina” em nós jamais envelhece. Ela é a eterna juventude, o fogo imorredouro. Existe uma serena benevolência, uma ternura graciosa, encorajadora, a respeito do gradual declínio do nosso veículo físico neste mundo. Podemos muito bem dizer para toda a nossa vida: “Deus esteja contigo até que nos encontremos novamente."

Clara M. Codd

Fonte:
 http://lucio-ergel.blogspot.com.br/search/label/CLARA%20M.%20CODD
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29 de agosto de 2012

Tem certeza de que é você quem controla sua mente? por Regis Mesquita


"Vou voltar a um assunto muito importante: o modelo de controle mental usado pela grande mídia para sobreviver controlando sua mente.

Vamos dar uma uma voltinha no tempo. Durante algum tempo, na Europa Feudal, foi direito do senhor feudal desvirginar suas súditas recém casadas. Isto mesmo, a mocinha casava e ia "para cama" com o senhor feudal enquanto seu marido ficava aguardando. O senhor feudal escolhia as que ele queria e desprezava as que ele não desejava. Você pensa que as famílias ficavam com raiva do senhor feudal? Não, para elas era um orgulho ter a filha escolhida para ser desvirginada por esta pessoa ilustre. O CONTROLE DA MENTE SEMPRE IMPLICA A CONCORDÂNCIA COM AS PRÁTICAS DE INTERESSE DOS MAIS PODEROSOS.

Quando observamos o passado é que entendemos o que acontece no presente. Ontem e hoje, quem detém o poder tenta conquistar a concordância de quem é espoliado.

Na era moderna, a televisão e as redes sociais tem a função de criar as condições para a concordância. Ela parte de três princípios: negativização, ridicularização e punição.

1- negativização: a mente sadia e carregada energeticamente torna-se autônoma, criativa e lutadora. Para dominá-la, esta mente tem que ser desvitalizada, cansada, desiludida e desviada para assuntos que gerem pouca satisfação. O primeiro passo é a negativização, encher a mente destas pessoas com informações insignificantes negativas. Vale tudo: um barco que vira em outro continente, uma árvore que cai, qualquer acidente que acontece, etc.
 É importante ampliar qualquer problema: há alguns anos atrás surgiu a gripe suína; previu-se dezenas de milhões de infectados. Nada disso aconteceu; logo este problema foi substituído por outro, depois por outro e assim por diante. A mensagem que deve ser passada é que tudo é imperfeito, inseguro, perigoso, etc. Para disfarçar algumas mensagens "positivas" são mescladas. A mente negativizada cansa e fica alienada. A mente negativizada fica compulsivamente procurando fora dela novidades e "soluções" para resolver "seus problemas".

2- ridicularização: quem estuda é nerd bobão, os professores são idiotas, o policial correto não consegue combater o crime, quem compra a roupa da moda é poderosa (quem não compra é bobo), etc. O mesmo acontece quando o dinheiro público é investido em programas sociais. 

Vou usar o exemplo do Bolsa Família. Os beneficiários do programa estudam MAIS, trabalham MAIS, tem MENOS filhos e vivem melhor. Mesmo assim é motivo de chacota.
(...)
A verdade:
o programa Bolsa Família custa aproximadamente 15 bilhões de reais por ano.
Os benefícios fiscais para grandes empresas e grandes fortunas custam mais de 10 vezes isto. São regras e mais regras gerando estes benefícios (para quem não precisa) que a mídia jamais divulga. Uma delas: o grande empresário pega seu helicóptero e vai para uma festa. A classe média PAGA parte do gasto com combustível, piloto, etc. VOCÊ JÁ VIU ALGUÉM RECLAMANDO DISTO NA INTERNET?

A situação é simples: a mente negativa tem que ter algo para reclamar e brigar contra. A mídia foca e persiste em assuntos para gerar a CONCORDÂNCIA. Com a mente cansada e desvitalizada, o cidadão reclama e conversa sobre o que a mídia foca e concorda com quase tudo.

3- Punição: a punição acontece de várias formas. Quase sempre ela está implícita nos valores ideológicos divulgados pela sociedade. Era motivo de orgulho ser escolhida pelo senhor feudal para ser desvirginada. Quando o marido desvirginava a esposa era motivo de vergonha, pois ela havia sido desprezada. Esta ideologia fazia com que a própria família ficasse dependente emocional do senhor feudal. A forma mais comum de punição acontece quando as pessoas criam dependência emocional de algo. Recentemente uma revista fez uma reportagem sobre o bairro mais violento de São Paulo; uma mulher pobre disse que não usava o Orkut porque era coisa de pobre. Ela tinha conta no Facebook, porque era coisa de rico. Ela tem vergonha dela mesma, esta vergonha e insatisfação consigo é uma das facetas da dependência emocional de tudo o que é externo a si mesmo.

Urgente: desligue a televisão, esvazie a mente, ame mais, faça carinho e amor, pratique a caridade e cultue a amizade. Priorize quem você ama, perdoe e tenha paciência. Liberte sua mente, para que você não seja mais um dependente emocional."

Autor:Regis Mesquita

26 de agosto de 2012

Não espere nada de ninguém por Luis Antonio Gasparetto



"Nesta semana, quero passar um exercício para eliminar a tristeza. Antes, quero ajudá-la a lidar com a decepção, uma das grandes causas desse estado de espírito. Já percebeu como nos frustramos por esperar demais das pessoas? Taí um erro. Pois é, o que não conseguimos entender é que até os entes mais queridos não têm condições de dar o que queremos ou simplesmente não querem dar, afinal todos são livres para fazer as próprias escolhas. E você aceita isso? Não, né? Ninguém aceita uma recusa…

Aonde eu quero chegar? Se você não esperar nada de ninguém, dificilmente se entristecerá. Repito: não espere nada de ninguém! Se vier, ótimo. Se não, siga em frente, sem alimentar o seu lado vítima, o “pobre de mim”. Quer saber? Como posso me desapontar comigo mesmo, também não espero nada de mim. Viu só? Incorporar certas ideias pode dar aquela leveza de que precisamos na vida. Agora procure um lugar calmo e leia o trecho abaixo:

“Eu estou aqui, vivo a vida com seus desafios. Eu não sou coitada e nem vítima dessa situação. Eu solto e assumo minha coragem! Assumo minha vontade de ir e a necessidade de elevar meu astral. Eu me alegro por falar o que quero. Por expressar meus sentimentos como são. Sim, eu posso me manter tranquila, deixando que as pessoas cuidem de seus problemas e assumindo os meus. Eu posso me manter tranquila não esperando nada de ninguém. Porque decido ter humor e não levar as coisas exageradamente a sério. Eu posso agir seriamente e sorrir sempre. Posso rir e jogar fora mágoas, tristezas e desilusões. Hum, que bom jogar fora as desilusões… Mais do que tudo isso, me aceito. Sou assim. Tenho uma série de defeitos e fraquezas. Mas é o que sou, é o jeito que eu sei fazer. Quero estar bem comigo. Os outros não fazem por mim. Eu me viro e vivo bem. Aconteça o que acontecer, eu me viro e vou arriscar.”

Uma das chaves para sair da tristeza é arriscar. Então vamos lá, arregace as mangas, pise fundo e coloque uma coisa em mente: a gente vai ter sempre que enfrentar algo na vida. Encare-a, portanto, com boa vontade, bom sentimento e o seu melhor. A vida não caminha de acordo com nossos sonhos. Não faz mal. O importante é que nela há sempre um mistério que pode nos encantar"…

Autor:Luis Antonio Gasparetto


23 de agosto de 2012

Faça tudo para ser feliz - DESIDERATA por Max Ehrmann


“Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se que há sempre paz no silêncio. Tanto que possível, sem humilhar-se, viva em harmonia com todos os que o cercam.

Fale a sua verdade mansa e calmamente e ouça a dos outros, mesmo a dos insensatos e ignorantes – eles também tem sua própria história.

Evite as pessoas agressivas e transtornadas, elas afligem nosso espírito. Se você se comparar com os outros você se tornará presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém inferior e alguém superior a você. Viva intensamente o que já pode realizar.

Mantenha-se interessado em seu trabalho, ainda que humilde, ele é o que de real existe ao longo de todo tempo. Seja cauteloso nos negócios, porque o mundo está cheio de astúcia, mas não caia na descrença, a virtude existirá sempre.

Você é filho do Universo, irmão das estrelas e árvores. Você merece estar aqui e mesmo que você não possa perceber a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.

Muita gente luta por altos ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmos.

Seja você mesmo, principalmente, não simule afeição nem seja descrente do amor; porque mesmo diante de tanta aridez e desencanto ele é tão perene quanto a relva.

Aceite com carinho o conselho dos mais velhos, mas seja compreensível aos impulsos inovadores da juventude.

Alimente a força do Espírito que o protegerá no infortúnio inesperado, mas não se desespere com perigos imaginários, muitos temores nascem do cansaço e da solidão.

E a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil para consigo mesmo. Portanto esteja em paz com Deus, como quer que você O conceba, e quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações, na fatigante jornada da vida, mantenha-se em paz com sua própria alma.

Apesar da falsidade, dos desencantos e agruras, o mundo ainda é bonito, seja prudente.

Faça tudo pra ser feliz.”

Autor: Max Ehrmann

22 de agosto de 2012

Cuidar de si mesmo por Ingrid Monica Friedrich


"Crescemos atuando na vida profissional, no dia-a-dia, em corpo físico, em informações, até mesmo vivendo intensamente, sempre com olhar voltado para o mundo exterior.

Este mundo, que no início, quando éramos crianças, nos enchia de alegrias, de vontade de descobri-lo, de tentarmos sempre testar as nossas asas voando a cada dia a um novo espaço.

Nós caíamos... nos machucávamos e nem nos apercebemos, pois já rindo íamos à busca da liberdade da autodescoberta e desenvolvimento.

Mas nossos familiares, experientes e já machucados pela vida, que já perderam a conexão com sua espontaneidade, crendo que estão realizando seu melhor em amor, na ânsia de nos protegermos das pedras do mundo, nos alertam dos perigos, dos cuidados, nos limitam, tirando-nos aos poucos da percepção do bem e introduzindo nas crenças do mal, gerando uma tensão interna entre o bem, o Deus em nós que deseja se manifestar plenamente, a fragilidade do corpo físico e a pressão que o mundo exerce sobre nós.

E passamos a nos sentir oprimidos, o peito apertado e dolorido, e nossa alma já não tem mais como se aconchegar em nós. E vamos caminhando pelo vazio de nossa lama, cada vez mais ouvindo e sendo oprimidos pelo mundo, pelas suas crenças de bem e mal, certo e errado, gerando a sensação de culpa, de impotência, inadequação, de pecadores.

E perdemos de vez a nossa conexão com nossa essência, com nossa luz interior, esquecemos que somos deuses, Filhos do criador e herdeiros das suas bênçãos.
Sabemos, ao estudarmos a espiritualidade, que precisamos encontrar a luz, não física, mas a lucidez oriunda do Nosso Espírito - a iluminação.

Mas como fazê-lo se nem mais lembramos que somos um espírito que está se manifestando na matéria. Achamos que somos um corpo que busca seu espírito fora, de cima, lá no céu...

É esta a nossa busca na vida, e apenas ela que nos trará integridade; através do raciocínio absorvemos o conhecimento e com o equilíbrio de nossas emoções, onde compreendemos que o Ego é um veiculo gestor na manifestação, fundamental a desempenho no aprendizado, mas se a mente estiver em descontrole, nós nos perdemos em dramas, se nossas emoções estiverem em desequilíbrio, o mental entra em alucinações, gerando a perca do foco do porque estamos manifestados.

No passado, no planeta, na época da Lemuria, Atlântida, desenvolvemos a plenitude da capacidade mental, mas estávamos com as emoções como que congeladas, e esta civilização encontrou seu fim.

Na atual civilização, vivemos a nossa relação com as emoções, sentimentos, e aprendendo a como lidar e entende-los. Apenas quando eles se equilibrarem, aliados com a lucidez intelectual, poderemos evoluir para o próximo passo.

Começamos neste século a entender que a ciência dá o poder sobre a matéria, age sobre os elementos, o que é físico, mas ainda nos falta entender a essência que regem os mesmos, e ao planeta.

A física quântica começa a perceber, que a matéria, assim como nós, tem um principio ativo, um espírito, diferente do nosso, mas ainda assim um princípio gestor, que foi criado pela força primordial, e que se manifesta.

Apenas quando o poder mental se tornar lucidez, sabedoria, que passam antes pela compaixão, o amor divino, o que dá a anima ao corpo através de nossa centelha, poderemos nos curar e iluminar.

Enquanto não nos reconectarmos com nossa própria essência, estaremos apenas manifestando facetas, pequenas partes, que por estarem desconectadas, soltas, estamos sem o sentido da vida plena, e estamos em desequilíbrio.

A única cura é a autocura, pela compaixão, manifesta pela nossa essência, o deus que se manifesta em nós e através de nós...

A cura está na conexão com nosso espírito e o encontro de nossa integridade... tanto em luz como em sombra, unindo ambas em equilíbrio para transcendê-las"...

Autor:Ingrid Monica Friedrich

19 de agosto de 2012

Supérfluo e necessário de Chico Xavier


"Uns queriam um emprego melhor; 
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; 
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; 
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; 
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; 
outros, apenas o necessário. 
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a 
superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.

Tem coisas que o coração 
só fala para quem sabe escutar!

Que possamos estar sempre atentos aos sinais 
e saber o que realmente se faz necessário."

Francisco Xavier

17 de agosto de 2012

Alerta! virus fatais que atacam sua mente...



"As pessoas andam muito preocupadas com os vírus em seus programas de computador, mas se esquecem que há certos tipos de pensamentos automáticos que provocam verdadeiras panes em suas próprias mentes.
Passe agora um ANTIVÍRUS em seu cérebro! Se detectar algum desses vírus, delete-o imediatamente:

Vírus 1: Pensamento sempre/nunca: Esse vírus ocorre quando você pensa que alguma coisa que aconteceu vai SEMPRE se repetir, ou que você NUNCA vai conseguir o que quer. Variantes do vírus: Ele SEMPRE me diminui, ninguém vai telefonar pra mim, Eu NUNCA vou conseguir um aumento, Todo mundo se aproveita de mim, meus filhos NUNCA me ouvem. Quando você perceber este vírus, delete-o usando os programas da sua consciência.

Vírus 2: Vírus do negativismo: Ocorre quando seus pensamentos refletem apenas o lado ruim de uma situação e ignoram qualquer parte boa. Delete-o com o programa otimismo.

Vírus 3: Vírus de prever o futuro: Esse terrível vírus ocorre quando você prevê o pior resultado possível de uma situação. Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-o desistir antes de tentar. O antivírus para este é cair na real. Afinal, se você pudesse prever o futuro, seria um bilionário da loteria agora.

Vírus 4: Vírus de leitura das mentes: Este vírus está agindo sempre que você acha que sabe o que as pessoas estão pensando, mesmo que elas não lhe tenham dito nada. O antivírus é lembrar que já é meio difícil ler a própria mente, quanto mais a dos outros.

Vírus 5: Vírus pensar com sensações: Estes vírus em geral te infectaram em alguma situação desagradável no passado. Agora, situações semelhantes vão provocar pensamentos negativos: "Eu tenho a sensação que isso não vai dar certo"... Simplesmente DELETE O BICHO!
Vírus 6: Vírus da culpa: Substitua palavras como: eu deveria, eu preciso, eu poderia, eu tenho que... por: eu quero, eu vou, eu posso fazer assim... Não fique centrado no passado. Use o "antivírus momento presente".

Vírus 7: Vírus rotulação: Sempre que esse vírus coloca um rótulo em você mesmo ou em outra pessoa, ele detém a sua capacidade de ter uma visão clara da situação: Variantes - Tonto, frígida, arrogante, irresponsável e mais de um milhão de rótulos auto-instaláveis. O rótulo generaliza, transformando a realidade das pessoas em imagens virtuais de sua imaginação infectada. O melhor anti-vírus pra ele é o "ampliação da consciência.exe".

Vírus 8: Vírus da personalização: Esse faz você levar tudo pro lado pessoal. Exemplo: Quando alguém passa por você de cara amarrada e não te cumprimenta, o vírus faz CRER que a pessoa certamente está com raiva de você. A "expansão da consciência.exe" deleta muito bem este tipo de vírus.

Vírus 9: Vírus culpar os outros exe: É o pior de todos os vírus do pensamento! Ao culpar automaticamente os outros pelos problemas da sua vida, este vírus o torna impotente para responsabilizar-se pelo próprio destino. Incapaz de mudar qualquer coisa. Use o "antivírus da auto-estima" e pare de projetar nos outros as suas próprias culpas. Use como anti-vírus palavras como:
 Eu gosto de... Eu faço isto por você... Eu amo você... Você é meu amigo... Vamos sorrir juntos... Que tal um abraço... Como vai você?"

Autor Desconhecido

16 de agosto de 2012

Como amar as pessoas que eu não gosto? Por Jennifer Hoffman


"Esta é uma pergunta que é feita por muitos que estão percorrendo conscientemente um caminho espiritual: como amar as pessoas que elas não gostam. A resposta lhe dará a paz de espírito e irá liberar a culpa que você está sentindo.

Em primeiro lugar, temos que encarar o amor incondicional e o fato de gostar, separadamente, porque eles são diferentes. Você pode unir o amor incondicional ao gostar, e o resultado será benéfico, pacífico e amoroso. Mas você irá lutar se tentar reconciliar os seus vários sentimentos de “gostar” com pessoas e situações diferentes, sem o amor incondicional.

O amor incondicional é uma energia de vibração elevada que existe no Universo. É o que já somos, e o que temos a fazer, é integrar isto em nossa consciência, que somos e temos esta energia. Nada temos a “fazer” com o amor incondicional, apenas reconhecer a sua presença.

“Gostar” é muito diferente, porque é um julgamento e uma expressão da energia emocional que, embora o confundamos com o amor incondicional, não são a mesma coisa. O Julgamento é o fundamento da energia emocional, que faz parte da terceira dimensão. Quando você expressa uma emoção, está também expressando um julgamento, porque tem que criar um julgamento para ter esta emoção.

Você pode gostar de brócolis e não gostar de rabanete. Pode gostar de uma coisa e não gostar de outra. Quando diz que gosta de algo ou de alguém, você está simplesmente expressando um julgamento. Achamos que a expressão da energia do amor incondicional somente se estende àquelas coisas que “gostamos’ e com as quais estamos confortáveis. Mas isto não é verdade. O amor incondicional existe sem julgamento e assim que tentamos unir o julgamento da energia emocional e o não julgamento do amor incondicional, criamos um conflito. Se temos que amar a todos, o que fazemos em relação às pessoas que não gostamos?

Nós gostamos daquelas coisas com cuja energia nos sentimos alinhados e que ressoa com a nossa. A um nível mais elevado, todos nós temos ressonância e estamos conectados com e através do amor incondicional. Então temos que nos conectar com a energia dos outros e é aí que as coisas ficam confusas. O sentimento de que não gostamos de alguém, significa que as suas vibrações energéticas não estão alinhadas com as nossas. Assim, eles nos deixam desconfortáveis, criam os nossos medos, não podemos nos conectar com eles de maneiras que nos tragam alegria, porque não há nenhum alinhamento energético. Isto não significa que não possamos lhes dar o amor incondicional, porque podemos, através da remoção de nossas energias emocionais e julgamentos.
Expressar a energia do amor incondicional na terceira dimensão exige desprendimento e aceitação, onde você está desvinculado de qualquer julgamento e aceita a tudo e a todos, a cada momento. Isto não significa que você tenha que gostar da energia, querer estar perto dela ou tentar adaptá-la a sua vida: você tem apenas que aceitá-la e não julgá-la.

Isto se torna mais difícil com a família, porque todos nós temos julgamentos sobre os relacionamentos familiares e que tipos de emoções e de conexões devem existir dentro deles. Mas ainda que concedamos a nossa família o amor incondicional, podemos ainda nos sentir desalinhados energeticamente com eles. Não temos que tentar encontrar maneiras de gostar deles e criarmos uma conexão emocional.

De fato, dar-nos permissão de reconhecer a nossa incompatibilidade energética, pode ser uma escolha muito estimulante, dando-nos alegria, paz de espírito e satisfação. Apenas porque amamos alguém, não significa que temos que gostar dele. Que conceito! Temos apenas que aceitá-lo, sem julgamento, desligarmo-nos de quaisquer obrigações emocionais que impomos a nós mesmos e liberarmos os nossos julgamentos.

Esteja no amor incondicional e crie a sua vida a partir deste ponto. Reconheça que o que você não gosta, representa um desalinhamento energético e reconheça-o sem julgamento, mantendo o fluxo de sua energia. Isto permite que as energias mais elevadas do amor incondicional estejam presentes na terceira dimensão e nos libere de quaisquer obrigações de tentar nos alinhar a situações e pessoas que não se encaixam em nossa energia. E isto cria relacionamentos tranqüilos, satisfatórios, que são livres de julgamentos e de expectativas, que servem ao desejo de todos para alegria, paz, abundância e amor."

AUTOR:

Jennifer Hoffman

www.urielheals.com
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
COMPARTILHADO DO BLOG DE MARCELO DALLA:

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