"Acontece muitas vezes de sentirmos uma ótima sensação de bem estar, dispostos e fatalmente dizemos: “Nossa! Hoje estou energizado!”. Acontece também de nos sentirmos mal, desanimados ou até irritados e daí vem a nossa auto sentença: “Caramba! Devo estar desequilibrado.”, ou então: “Peguei uma carga negativa”.
Analisando estes fatos tratados comumente entre nós, sob uma ótica mais científica, à luz da física, da biofísica e da psicobiofísica, descobrimos que se estivermos em equilíbrio e recebermos uma carga, seja negativa ou positiva, iremos nos desequilibrar e consequentemente passar mal.
Isto porque todos nós temos um padrão vibratório oscilante onde o equilíbrio está no tocar o ápice e, em seguida, tocar a base. Ocorre que, primeiramente, todos nós somos suscetíveis a alterações em nosso padrão vibratório, seja por pequenas discussões, momentos de irritação no trânsito, uma pizza que atrasa, nosso time que perde o jogo, um comentário desagradável, um pensamento não edificante, umas cervejas a mais, ou como também uma grande euforia, uma alegria intensa, uma excelente notícia inesperada.
Parece estranho, mas mantemos um padrão vibratório no qual vibramos ondulatoriamente, ora atingindo a crista (ápice), ora atingindo a depressão (base) – não confundir com depressão-distúrbio psíquico, pois depressão dita primeiramente refere-se à ondulatória, um ramo da física – e qualquer alteração que faça ultrapassar este campo vibracional à mais (acima do ápice) ou à menos (abaixo da base). Surge aí o desequilíbrio.
Quando se diz “estar energizado”, na realidade, é estar equilibrado, não está em falta e não está em excesso, mas perfeitamente harmonizado com nosso padrão vibratório natural. Este padrão vibratório é variável de pessoa à pessoa, pois está relacionado com o tripé: karma-evolução moral-conhecimento.
Existem dois estados de desequilíbrio energético: O momentâneo e o crônico. Pessoas em desequilibro momentâneo são incapazes de “roubar” energia de outras pessoas para seu reequilíbrio, pois a própria Natureza regida pelas Leis Universais oferece a todos meios para tal realização que vai desde a luz solar, o reino vegetal, até a energia excedente de outra pessoa que quando desequilibrada por excesso se harmoniza emitindo-a ao ambiente para ser redirecionada por quem de conhecimento do plano astral, ou seja os guias espirituais.
Assim evita-se o que seria, se fosse possível, uma falha nas Leis Universais, onde todo mundo estaria a prejudicar todo mundo, pois aconteceria um “efeito dominó contínuo”: O sujeito “A” desequilibrado absorveria a energia do sujeito “B” que se desequilibraria e absorveria do sujeito “C”, este de “D” que absorveria de A e começaria tudo de novo.
O segundo estado caracteriza os casos específicos de perda constante de energia devido à fatores complexos que fazem uma pessoa tornar-se “vampirizadora” mas sem qualquer intenção:
1) Uma pessoa sob ação de um obsessor, o qual suga-lhe as energias tornando-a uma desequilibrada energética crônica;
2) Desarmonia constante no lar geralmente por problemas kármicos negativos;
3) Pessoa que cultivam sentimentos negativos de forma aguda (inveja, ciúme, rancor, ganância, maledicência, intolerância, morbidez, etc.);
4) Desregramento químico (álcool e/ou entorpecentes);
5) Doenças graves.
Pessoas incluídas nos pontos acima certamente irão absorver (inconscientemente) uma boa parcela de energia de quem relacionar com elas. Contudo, para isso é necessário “fechar o circuito”.
É necessário um vínculo, uma “ponte” para promover a transferência, e isto ocorre ou com uma conversa, ou um aperto de mão em ambiente público, ou estando num ambiente reservado (nossa casa, casa da pessoa em desequilíbrio, casa de terceiros, local de trabalho), pois aí existe um sistema natural de comunhão vibratória porque, teoricamente, recebemos em nossas casas quem consideramos e a estes oferecemos o que temos, incluindo o nosso campo vibracional-espiritual."