27 de abril de 2011

A Busca e o despertar!

 
"Todo aquele que percebe a inferioridade de seu ambiente em relação ao que poderia ser, assim como a imperfeição de sua natureza à Luz de suas possibilidades não desenvolvidas, e que se propõe a melhorar o primeiro e sanar a segunda, deu o primeiro passo para a busca... 

Num dia decisivo, ele vai perceber, com pesar, que está preso pelas atividades externas como se fosse por um polvo. Vai então empunhar a faca da determinação penetrante e implacável e cortar de uma vez por todas os tentáculos que o prendem... 

Os que se interessam por idéias avançadas o suficiente para persegui-las a despeito do desprezo social, assim como os que têm coragem para explorar o que está além das idéias já aceitas, tornaram-se um contingente significativo de buscadores...

A massa é apática diante da Busca: os pobres por uma série de razões, os ricos por outra. Apenas os poucos capazes de ter juízo individual, os pensadores independentes e ousados, serão capazes de se destacar da massa...

Ele vai precisar de muita coragem para a Busca, porque será confrontado por dois inimigos poderosos. Um é ele próprio; o outro, a sociedade. No interior de si mesmo, vai ter que travar batalha contra os grandes desejos. No interior da sociedade, vai ter que lutar contra as grandes tradições...

Não são muitos os que estão prontos para essa independência de atitude e de vida. É necessário, antes de tudo, certa força interior e, evidentemente, uma disposição natural ou adquirida para desertar do rebanho se necessário."

(Paul Brunton) 

26 de abril de 2011

Força interior!



 
"Não menosprezes a força interior que Deus te conferiu como dom natural.

Essas energias superiores estão em ti, basta somente que as liberte e um fluxo energético te guiará melhor ante tua própria existência.

O acontecimento não é o que ocorreu, mas sim o que fazes com aquilo que ocorreu.

Podes tornar pior ou suavizar tuas tribulações pelo jeito com que reages a elas.

Tua dor será sanada.

Teu conflito, extirpado.

Tua ansiedade, apaziguada.

Tuas buscas sempre encontrarão porto feliz.

Usa abundantemente tua luz interior e terás maior lucidez e discernimento em tua casa mental.

As soluções fluirão mais fáceis, se te integrares nesta força íntima que habitam em ti, pois és herdeiro de Deus.

Ele habita em teu âmago;
busca-O, e essas potencialidades divinas estarão mais disponíveis em ti mesmo.

Assim, a harmonia e a serenidade estarão contigo, reforçando o elo que te ligara Divina Providência."


Hammed

25 de abril de 2011

SIMPLICIDADE!

"Cada semana, uma novidade. A última, foi que pizza previne câncer do esôfago. Acho a maior graça.

Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal,

um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere..

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.

Dormir me deixa 0 km.

Ler um bom livro, faz-me sentir novo em folha.

Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos !

Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de ideias!

Brigar, me provoca arritmia cardíaca.

Ver pessoas tendo acessos de estupidez, me embrulha o estômago!

Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro, me faz perder toda a fé no ser humano.. e telejornais... Os médicos deveriam proibir.. como doem!

Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem:

você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.

Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite, isso sim, é prejudicial à saúde.

E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.
Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer...

guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna!

Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau !

Cinema é melhor pra saúde do que pipoca.

Conversa é melhor do que piada.

Exercício é melhor do que cirurgia.

Humor é melhor do que rancor.

Amigos são melhores do que gente influente.

Economia é melhor do que dívida.

Pergunta é melhor do que duvida.

Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada!" 


Luís Fernando Veríssimo
 

21 de abril de 2011

TUDO MUDA!

 "Percebam que este mundo é impermanente, que as nações são inseguras e instáveis (Buddha)

A idéia de impermanência é o alicerce da explicação que o Buda oferece para a vida neste mundo. De acordo com seus ensinamentos, tudo muda, nada permanece. 

A ênfase por ele colocada na impermanência não se destina a nos desencorajar, mas a nos fazer perceber a verdadeira natureza da existência - cujas características são chamadas de "Três Selos do Dharma". Compreendendo que tudo é impermanente, agiremos de forma diferente da que se inspira na crença equivocada de que este mundo não está sujeito a mudanças constantes.

Assim o Buda conclui o Sutra do Diamante:

Todos os fenômenos assemelham-se a sonhos, bolhas, sombras. São como orvalho, como relâmpago. Como tal devem ser contemplados.

Sem exceção, são de impermanência as imagens empregadas nessas tão famosas seqüências de metáforas. Comparando todos os fenômenos a sonhos, bolhas, sombras, orvalho ou relâmpago, o Buda diz, em imagens, que todos os fenômenos mudam e o fazem rapidamente.

Sonhos vêm e vão, bolhas explodem, o orvalho evapora ao sol, os relâmpagos iluminam por um breve instante. Nada permanece igual. Tudo muda. No Sutra da Grande Sabedoria, o Buda diz:

Este mundo é impermanente. É como o reflexo da lua na água. Todas as nossas realizações serão devastadas pelos ventos da mudança.

Essa declaração tampouco pretende nos desanimar. É a pura verdade. O reflexo da lua na água é lindo; podemos admirá-lo enquanto durar, mas não há como considerá-lo permanente.

Causamos nosso próprio sofrimento ao nos aferrar aos fenômenos deste mundo, que são, por natureza, evanescentes. "Tudo é devastado pelos ventos da mudança."

Uma antiga história ilustra muito bem a importância de aceitarmos a mudança.

Era uma vez, na época do Buda, uma abastada senhora cujo filho único morrera repentinamente. Tal foi sua agonia pela perda do filho que ela o tomou nos braços e saiu pelas ruas, em desespero, perguntando a quem quer que a ouvisse se havia algum meio de trazer a criança de volta à vida.
As pessoas olhavam-na com tristeza e respondiam meneando a cabeça negativamente. Até que alguém lhe sugeriu que procurasse o Buda: "Talvez ele possa ajudá-la". Seguindo o conselho, a senhora acorreu ao local onde estava o Buda e perguntou se ele poderia ajudá-Ia.

O Buda respondeu: "Para salvar essa criança, são necessárias quatro ou cinco sementes de mostarda. Você deve obter essas sementes de uma família que jamais tenha conhecido a morte”.

A mãe correu de volta às ruas e de casa em casa foi perguntando quem poderia lhe dar algumas sementes de mostarda. As sementes em si não eram problema, mas ninguém poderia dizer que sua família jamais conhecera a morte. Ela terminou por desistir de sua busca e voltou a ter com o Buda. Nesse segundo encontro, percebeu a profunda compaixão de seu olhar, o que a levou a compreender que nada é permanente e todos morrem. Por fim, estava pronta para abrir mão de seu inútil apego a uma criança que já se fora.

As pessoas mudam, os fenômenos mudam. Nossos pensamentos, sonhos, sentimentos, idéias, vida estão sempre em transformação. Nada permanece inalterado.

O Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria (Maha Prajna Paramitta) explica que as mudanças ocorrem de duas maneiras: a cada instante e de forma contínua durante períodos mais longos. O vento sopra, sons vêm e vão, nosso coração bate, os olhos piscam - todas as coisas em nós e ao nosso redor mudam a todo instante.

Transformações contínuas também são evidentes em torno de nós, mas, para percebê-Ias, é necessária certa contemplação. A mudança sucessiva significa a acumulação de transformações ocorridas em elementos que costumamos considerar duradouros no tempo, como um país, uma formação geológica, uma equipe esportiva, um modo de fazer, uma língua.

Com o passar dos anos, um vasto número de mudanças pontuais vão se acumulando em tais entidades. Até que um dia, já não têm nenhuma semelhança com seu estado original. A erosão da orla marítima ou a evolução das espécies são bons exemplos de mudança sucessiva. No curto prazo, as transformações não são perceptíveis, mas podem ser consideráveis em longo prazo. Ao dizer que as nações são inseguras e instáveis, o Buda alude à noção de mudança sucessiva.

O Madhyanta-vibhaga-tika diz que é possível compreender a mudança como algo universal a todos os fenômenos quando se percebe que nenhum deles é autônomo. Todos os fenômenos dependem uns dos outros; portanto, quando um se transforma, todos mudam.

Uma vez convencidos de que todas as coisas mudam, podemos utilizar tal informação de duas formas: empregá-Ia em nossa preparação para aceitar o inevitável e para nos inspirar a ter uma atitude esperançosa e positiva em relação ao futuro.

A maioria das pessoas fica deprimida ao contemplar a verdade da impermanência, porque pensa apenas no fim das coisas boas. 
Entretanto, assim como coisas positivas podem se transformar em negativas, estas se transformam em positivas. A mudança nos livra de situações difíceis, alivia-nos de preocupações. É o processo pelo qual podemos nos transformar em budas. Sem mudanças, nunca evoluiríamos."

(Hsing Yün, in “Budismo puro e simples”, pág. 22-25)

20 de abril de 2011

Ego- o pior dos males..

 "Eu sempre te disse que o ego era o pior dos males. É o ego quem te ensina a querer e a lutar por coisas que energeticamente não são para ti. É ele quem dá e «desdá» as ordens dentro do teu cérebro. É ele quem te faz vibrar pela restrição e pelo medo. É esse mesmo quem fabrica uma bolha de ilusão à tua volta, para que acredites mesmo no que queres acreditar:

Que vais ser feliz, que não dês ouvidos a essa insatisfação crescente que mora no teu peito. Que no dia em que tiveres uma roupa nova, um computador novo, um carro novo, uma casa, enfim, quando tiveres aquilo que realmente mereces, serás feliz.

E quando te cansas de esperar, ele convence-te a não parar, convence-te de que está quase… «Trabalha arduamente só mais um bocadinho, tapa o que sentes só mais um bocadinho, luta só mais um bocadinho.» E esse bocadinho não acaba nunca.

Mas o ego insiste que a resistência e a luta são a única via. Ele não te deixa ver que a resistência e a luta não são via nenhuma, ou melhor, são a via para a manutenção do equívoco energético em que te meteste. A grande via não é a resistência e a luta. É o oposto.

A grande via é a aceitação e a fruição. Aceitar a situação em que te encontras e começar a deixar fluir a bóia para a corrente te levar a bom porto, para que te consigas encaminhar para o que é para ti nesta encarnação."

O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado

IMPERMANÊNCIA, a arte de dizer adeus com elegância!

"Uma estação de trem, um aeroporto ou até um portão de garagem. Você de pé, um aceno mole na mão, gosto salgado na boca, olhar embaçado longe, e cada vez mais longe... Até breve ou para sempre, nenhum de nós escapa das perdas e das partidas.

Se eu for abrir aquela terrível gaveta de memórias horripilantes, com certeza vai pular de lá de dentro o lúgubre corvo do conto de Edgar Allan Poe, que respondia às perguntas do poeta enlouquecido de dor pela perda da mulher amada com um irremediável, solene e definitivo: "Nunca mais".

Até hoje, esse "nunca mais" tem o dom de fazer alguma coisa partir dentro de mim. Cruzes!! Mas com o tempo (esse corvo me conhece desde menina) aprendi que embora as perdas estejam lá na base do nosso edifício humano, tem jeitos e jeitos de lidar com elas. Penso naquela palavra saltitante que os budistas lapidaram num conceito supercomplexo: impermanência.

Para os budistas, essa nossa realidade firme e concreta, feita de acontecimentos e de certezas é um sonho. Na contramão de todas as aparências, o mundo das coisas e coisitudes, não é tão sólido assim. "A vida é uma série infindável de manifestações, um fluxo constante de criações, transformações e extinções, um constante vir a ser. (...) A realidade, no sentido budista, é impermanência anicca, ensina um livro, que acabou virando um clássico para entender esse olhar psicológico do budismo, escrito pelo Dr. Georges da Silva.

"Tudo vive em contínuo intercâmbio com o todo, transformando-se sem cessar". O mais incrível é pensar que essa idéia, que combina tanto com o que a ciência mais moderna anda discutindo, nasceu no século 6 AC! Esse vir-a-ser do universo, do qual somos uma partezinha, só ganha nomes e formas para que a gente possa falar dele, mas não deveríamos esquecer nosso caráter original de seres fluídos, refinadas moléculas do fluxo da vida.

Que tal? Ser parte de um grande rio, sempre fluindo, não é tão mal assim, para quem começou o artigo se sentindo preso em uma armadilha preparada por um corvo existencial, certo?

E tem mais. Quando você percebe a natureza impermanente de todas as coisas, incluindo você mesmo, está na hora de começar a grande aventura que os budistas chamam de alcançar a serenidade que nasce do sentimento de desapego, do deixar passar as emoções, os sentimentos, os pensamentos...

Não tem nada de fantasioso nisso. O budismo é essencialmente pragmático, é método, caminho. Por isso, S.E. Chagdud Tulku Rinpoche, que viveu aqui no Brasil, lá no Rio Grande do Sul (faleceu em 2.002), avisa: "Com freqüência, pensamos que o único meio de criar felicidade é tentando controlar as circunstâncias externas da nossa vida, tentando consertar o que nos parece errado ou tentando nos livrar de tudo o que nos incomoda. Mas o verdadeiro problema encontra-se na nossa reação a estas circunstâncias. O que temos de mudar é a mente e a maneira como ela vivencia a realidade".

Refletir sobre a impermanência é um bom jeito de fazer as pazes com o mundo. Por exemplo: saber que um dia vamos perder alguma coisa nos faz dar mais valor a ela enquanto a temos. Rinpoche dá um exemplo delicioso:

"Não há nada de errado com o dinheiro em si, mas se nos apegamos a ele, sofremos quando o perdermos. Em vez disso, podemos apreciá-lo enquanto durar, desfrutar dele e ter prazer em compartilhá-lo com os outros, sabendo, ao mesmo tempo, que ele é impermanente"

Apenas contemplar o fato de que as coisas no fundo no fundo não nos pertencem e que não podemos alterar o fluxo dos acontecimentos, que um dia vamos morrer, que muitas e tantas vezes, nossos desejos e nossos apegos são nossos maiores inimigos traz um profundo sentimento de tranqüilidade, é quase como flutuar.

"Se contemplarmos a impermanência em profundidade, paciência e compaixão irão aparecer. Iremos nos apegar menos à verdade aparente das nossas experiências e nossa mente se tornará mais flexível".

Cada instante transformado em uma dádiva e cada encontro finalmente eterno enquanto dura. Despidos de tantas expectativas, preocupações, desejos de controlar, segurar, prender, vamos dar uma banana para o corvo triste e mergulhar de cabeça na aventura do viver.

Como você faz para lidar com a necessidade de controle que todos temos? É difícil? Você tem medo de se permitir flutuar no constante tornar-se do universo?"

Por Adília Belotti
 

18 de abril de 2011

O MERGULHO EM SI MESMO!


"Para alcançar uma esfera mais alta de consciência, precisamos mergulhar profundamente em nosso interior e renascer libertos dos medos, dúvidas, vícios e conflitos.

Meus amigos, não esperem a morte chegar para desenfaixá-los da carne. Comecem imediatamente um processo interno de profunda renovação consciencial. Morrer não significa crescer!

Viver é crescer. A morte apenas faz o espírito mudar de endereço vibracional. A pessoa é a mesma, com suas virtudes e defeitos, seja dentro ou fora do corpo, em qualquer dimensão.

Não tenham medo de mergulhar em si mesmos e escalpelar o próprio ego. Rasguem a pele do medo nas trilhas do discernimento! Contudo, não se enganem. Há dor nesse processo. Não é fácil, mas é factível a quem quer crescer municiado de plena luz interior.

O mergulho em si mesmo é uma espécie de morte: a morte do ser velho e seu renascimento constante.

Se vocês padecem do medo da dor de crescer e olhar objetivamente a si mesmos, então, pensem nas dores que já lhes acompanham tão freqüentemente: violência íntima, agonia, medo, vazio existencial, falta de motivação, falta de espiritualidade e uma terrível treva espiritual, envolvendo suas melhores aspirações.

Façam uma medição na balança de seus corações e observem o que dói mais: crescer ou ser súdito da agonia do vazio consciencial?

O que dói mais? Ser medíocre e desconhecido de si mesmo ou lutar para evoluir e seguir?

O que dá mais trabalho? Manter vícios que custam tanto ou lutar para vencê-los?

Quais são seus objetivos vitais? Agonia íntima ou crescimento consciencial?

Vocês esperarão a morte sendo súditos da inércia?

Ou aumentarão a motivação de viver e aprender?

Quando esse ser velho e medroso será cremado no fogo do discernimento?

Quando será o funeral de suas dores íntimas?

Quando a fagulha divina que já mora em seus corações há de brilhar mais?
Renasçam a cada instante! Presenteiem suas vidas com uma nova luz nos pensamentos e sentimentos. Promovam aquela alquimia íntima: ser antigo, fora!, ser renovado, agora!

Quem poderá crescer por vocês?

Quem irá pôr fim à dor de vocês?

Que salvador poderá evoluir por vocês?

Quem poderá digerir essas toneladas de mágoas?

Quem promoverá o apocalipse do ego dentro do calendário da própria alma?

Quem liquidará o asteróide do medo no planeta de seus corações?
Mergulhando em si mesmos, sem medo, sem trevas, vocês encontrarão dores, sim, mas qual renascimento é isento de dor? Pior já é a dor de sentir-se um estranho no próprio mundo íntimo.

Usem a água da espiritualidade e o remédio da sabedoria para lavar os sofrimentos e curar as feridas internas. Usem o antiácido da alegria e curem as úlceras emocionais. Agradeçam as dores do parto de um ser divino dentro de vocês. É a dor de um mestre nascendo!

Há um menino Jesus, um menino Krishna e a paz do Buda nascendo no menino-coração de cada um de vocês. Confraternizem mais, sorriam sem medo! 
Ninguém morre vítima da morte, que apenas devolve a consciência à sua casa celestial

. Mas é possível morrer em vida, de agonia e falta de lucidez. É possível ser um cadáver vivo: basta sentir-se vazio, sem alma, murcho de alegrias e renovações.

Meus amigos, cremem o ego e renasçam das cinzas. Façam uma fogueira de seus medos. Depois, joguem as cinzas ao vento da vida e gritem bem alto:
"Meus medos já eram! Só tem luz em meu coração! Sou divino e há um sol interno despertando na aurora de minha vida!"

Não esperem a morte para morrer só de corpo. Aliem-se à vida para que morram seus dramas e seus egos. Que esses escritos possam matar suas dores de vazio espiritual, e que possam enchê-los de vida, de luz e de um grande amor.

Que Deus abençoe seus renascimentos!"

Wagner Borges

17 de abril de 2011

A vida em 10 lições!

"1. Você vai receber um corpo
Você poderá gostar dele ou detestá-lo, mas ele será seu por todo o período da sua vida.

2. Você vai aprender lições.
Você está matriculado em período integral numa escola informal chamada Vida. A cada dia, nesta escola, você terá oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou achá-las irrelevantes e estúpidas.

3. Não existem erros, apenas lições e consequências.
Crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. Os experimentos que "não deram certo" são tão parte do processo quanto os que "funcionaram". Lições de moral não ajudam. Julgar também não. Apenas faça o melhor que puder.

4. Cada lição é repetida até que seja aprendida.
Cada lição será apresentada a você em várias formas, até que você a tenha aprendido. Quando a tiver aprendido, poderá passar para a próxima lição.

5. O aprendizado não termina nunca.
Não há nenhuma parte da vida que não contenha suas lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas.

6. "Lá" não é melhor do que "aqui".
Quando o seu "lá" tiver se transformado num "aqui", você simplesmente verá um outro "lá", que novamente parecerá melhor do que "aqui".

7. Os outros são meros espelhos seus.Você não pode amar nem odiar algo em outra pessoa a menos que isso reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.

8. O que você faz da sua vida é decisão sua.Você tem todos os instrumentos e recursos de que precisa. O que você faz com eles é com você. A escolha é sua.

9. Você sempre consegue o que quer.
Você e seu subconsciente determinam quais energias, experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito certeiro de saber o que você quer é ver o que você tem. Não existem vítimas, apenas estudantes.

10. Sua resposta está dentro de você.
As respostas às questões da Vida estão dentro de você. Tudo que você precisa fazer é olhar, ouvir e confiar.

Por fim, você esquecerá tudo isso. Mas você pode lembrar sempre que quiser.
A experiência é uma professora severa. Primeiro ela aplica a prova e somente depois é que vem a lição."

(Twyla Nitsch, anciã da tribo iroquês). 

16 de abril de 2011

CONSIDERAÇÕES SOBRE 2012 - POR SAI BABA


"Ouviu falar de 2012 como um ano em que algo ocorrerá?
 
Bom, por um lado existem várias profecias que indicam esta data como um momento importante da história da humanidade, mas a mais significativa é o término do calendário Maya, cuja profecia foi interpretada de várias formas.  Os mais negativos pensam que nesse ano o mundo termina, mas isto não é real, pois sabemos que neste ano começa a Era de Aquário.

 Na verdade este planeta está sempre mudando a sua vibração, e estas mudanças intensificaram-se desde 1898, levando a um período de alterações dos pólos magnéticos que não ocorriam há milhares de anos. 

Quando ocorre uma mudança do magnetismo da terra, surge também uma mudança consciencial, assim como uma adaptação física à nova vibração.  Estas alterações não acontecem apenas no nosso planeta, mas em todo o universo, como a ciência atual tem comprovado.
 
Informe-se sobre as mudanças das tempestades solares (que são tempestades magnéticas) e perceberá que os cientistas estão a par destes assuntos.  Ou pergunte a um piloto aviador sobre o deslocamento dos pólos magnéticos, já que todos os aeroportos foram obrigados a modificar os seus instrumentos nos últimos anos.
 
Esta alteração magnética se manifesta como um aumento da luz, um aumento da vibração planetária. 
Para entender mais facilmente esta questão, é preciso saber que a vibração planetária é afetada e intensificada pela consciência de todos os seres humanos. 
Cada pensamento, cada emoção, cada ser que desperta para a consciência de Deus, eleva a vibração do planeta.  Isto pode parecer um paradoxo, uma vez que vemos muito ódio e miséria ao nosso redor, mas é assim mesmo.
 
Venho dizendo em mensagens anteriores que cada um escolhe onde colocar a sua atenção.  Só vê a escuridão aqueles que estão focados no drama, na dor, e na injustiça.  Aquele que não consegue ver o avanço espiritual da humanidade, não tem colocado a sua atenção nesse aspecto.
 
Porém se liberar sua mente do negativo, abrirá um espaço onde sua essência divina pode manifestar-se, e isto certamente trará o foco para o que ocorre de fato neste momento com o planeta e a humanidade.
“Estamos elevando a nossa consciência como jamais o fizemos”.
 
Como assim?  Não percebe a escuridão?
 
Vejo-a sim, mas não me identifico com ela, não a temo.  Como posso temer a escuridão se vejo a luz tão claramente?  Claro que entendo aqueles que a temem, porque também fiquei parado nesse lugar onde apenas via o mal.  E por esta razão sinto amor por tudo isso. 
 
A escuridão não é uma força que obriga a viver com mais ruindade ou com mais ódio.  Não é uma força que se opõe à luz.  É ausência da luz.  Não é possível invadir a luz com a escuridão, porque não é assim que o principio da luz funciona. 

O medo, o drama, a injustiça, o ódio, a infelicidade, só existem em estados de penumbra, porque não podemos ver o contexto total da nossa vida.  A única forma de ver a partir da luz é por meio da fé.  Assim que aumentamos a nossa freqüência vibracional (estado de consciência), podemos olhar para a escuridão e entender plenamente o que vivemos.
 
Mas como pode afirmar tudo isso, se no mundo existe cada vez mais maldade?
 
Não há mais maldade, o que há é mais luz, e é sobre isso que falo agora. 
Imagine que você tem um quarto, ou uma despensa, onde guarda suas coisas, iluminado por uma lâmpada de 40W.  Se trocar para uma lâmpada de 100W, verá muita desordem e um tipo de sujeira que você nem imaginava que tinha naquele local.
 
A sociedade está mais iluminada.  Isto é o que está acontecendo.  E isto faz com que muitas pessoas que lêem estas afirmações as considerem loucura.
 
Percebeu que hoje em dia as mentiras e ilusões são percebidas cada vez mais rapidamente?  Bom, também está mais rápido alcançar o entendimento de Deus e compreender a forma como a vida se organiza.
 
Esta nova vibração do planeta tem tornado as pessoas nervosas, depressivas e doentes.  Isto porque, para poder receber mais luz, as pessoas precisam mudar física e mentalmente.   Devem organizar seus quartos de despejo, porque sua consciência cada dia receberá mais luz.  E por mais que desejem evitar, precisarão arregaçar as mangas e começar a limpeza, ou terão que viver no meio da sujeira.
 
Esta mudança provoca dores físicas nos ossos, que os médicos não conseguem resolver, já que não provem de uma doença que possa ser diagnosticada.
Dirão que é causado pelo estresse.  Porém isto não é real.  São apenas emoções negativas acumuladas, medos e angústias, todo o pó e sujeira de anos que agora precisa ser limpo.
 
Algumas noites as pessoas acordarão e não conseguirão dormir por algum tempo.  Não se preocupem.  Leiam um livro, meditem, assistam TV.  Não imaginem que algo errado ocorre.  Você apenas está assimilando a nova vibração planetária.  No dia seguinte seu sono ficará normal, e não sentirá falta de dormir.
 
Se não entender este processo, pode ser que as dores se tornem mais intensas e você acabe com um diagnóstico de fibromialgia, um nome que a medicina deu para o tipo de dores que não tem causa visível.  Para isto não existe tratamento específico – apenas antidepressivos, que farão com que você  perca a oportunidade de mudar sua vida.
 
Uma vez mais, cada um de nós precisa escolher que tipo de realidade deseja experimentar, porém sabendo que desta vez os dramas serão sentidos com mais intensidade, assim como o amor.  Quando aumentamos a intensidade da luz, também aumentamos a intensidade da escuridão, o que explica o aumento de violência irracional nos últimos anos.
 
Estamos vivendo a melhor época da humanidade desde todos os tempos.  Seremos testemunhas e agentes da maior transformação de consciência jamais imaginada.
Informe-se, desperte sua vontade de conhecer estas questões. 

A ciência sabe que algo está acontecendo, você sabe que algo está acontecendo. 

Seja um participante ativo. 

Que estes acontecimentos não o deixem assustado, por não saber do que se trata."

15 de abril de 2011

A Ética e a ambição...

"O consultor de empresas e conferencista Stephen Kanitz escreveu um artigo intitulado Ambição e ética, do qual extraímos algumas reflexões.

Kanitz define a ambição como sendo tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas resoluções.

As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.

A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como, por exemplo, viajar pelo mundo.

Já a ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer, na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como não roubar, não mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição, ou seja, é o conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão.

A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética.

Se o filho colou na prova, não importa, desde que tenha passado de ano, o objetivo maior.

Algumas escolas estão ensinando aos nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não é ética, é ambição.

Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a não falar em sala de aula, a não perturbar a classe, mas pouco sobre ética.

O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética, quando o certo seria o contrário.

E por quê? Porque dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética que frustrará nossos objetivos.

Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.

O mundo conheceu a história de uma estagiária na Casa Branca, que colocou a ambição à frente da ética e tirou o partido democrata do poder, numa eleição praticamente ganha, devido ao enorme sucesso da economia na sua gestão.

Não há nada de errado em ser ambicioso, desde que se defina cedo o comportamento ético.

Quando a ambição passa por cima da ética como um rolo compressor, o resultado é o que podemos acompanhar nos noticiários que ocupam as manchetes em nosso país.

Assim, para mudar definitivamente essa situação, é preciso estabelecer um limite para nossa ambição não nos permitindo, em hipótese alguma, violar a ética para satisfação pessoal, em detrimento do coletivo.

Conforme ensinou Jesus, Seja o seu falar: sim, sim, não, não, em qualquer situação.

E, se estiver difícil definir se estamos agindo com ética ou não, basta imaginar como julgaríamos esse ato, se praticado por outra pessoa.

Se o condenamos é porque não é ético. Se o aprovamos e julgamos justo, então podemos seguir em frente.

Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de preceder à sua ambição."

Redação do Momento Espírita


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