26 de janeiro de 2011

Falar por falar rouba energia do ser - por Herbert Santos

"Palavras vãs, promessas fúteis, interesses superficiais, pequenas mentiras – no fundo, pequenos delitos contra o universo, contra si e contra as outras pessoas; assim poderíamos classificar o ato de materializar palavras em vão.

Sentir é preciso, respeitar é parte do processo, apreciar é a chave…

Viver é mais que um ato burocrático – falar demais está relacionado com o ato burocrático de viver, consagrando o ato de consumir e de algum modo, com o ato de expandir o vazio. 

Quanto mais vazio um recipiente está, mais barulho ele fará ao ser tocado. Imagine uma lata ou um tambor, quando preenchidos e quando vazios – há uma clara distinção entre os dois estados.

O ser humano acostumou-se a jogar as palavras de forma vazia, e isto rouba energia dele próprio. Prometer em vão, jogar frases no ar sem compromisso algum com o que está sendo falado, como se o falado num momento não mais tivesse relação com a vida depois. Assim vemos a educação que ensina a ação, mas esquece-se de educar o pensar, o sentir, o perceber e o intuir. 

Pronunciamentos vagos, evasivos e sem chances de realmente acontecer são produtos diários da jactância verborrágica de políticos ou falso profetas dos novos tempos, aí não me refiro só aos falsos místicos, mas inclua-se aí os profetas da economia ou críticos de poltrona, que se constituem em verdadeiros gurus dos novos tempos, propondo caminhos e soluções, como se o planeta vivesse apenas de números – vazios na maioria das vezes, que são usados com propósitos questionáveis e algumas vezes deploráveis.

Estruturar aquilo que vai ser falado é importante, mas sem a integração experiência vivida – sentida vai resultar em cria estéril do intelecto, sem unidade com a mente e sem força.

Saber deixar fluir as palavras junto do sentimento do que elas retratam pode dar força a quem ouve,mas o poder daquele conhecimento só vai ser expresso quando colocado em prática.

Quando falar, o que falar e como fazê-lo?
O conteúdo pode ser importante, ou não; isto não é o que mais importa.O que importa?

Perceber o quando se pronunciar é algo que só com sensibilidade se consegue, o que falar e como fazê-lo é algo que a intuição indica – para tanto a relação com o silêncio é um requisito.

Pode parecer paradoxal relacionar falar com silêncio, mas considerando-se que a natureza original do ser é a paz, que pode ser entendida como um estado de silêncio interior, a experiência do silêncio não deveria ser tão distante da realidade interior das pessoas.

A prática do silêncio interior possibilita o fortalecimento da harmonia interna e o convívio em ambientes de ruído externo sem resultar em influências diretas na pessoa.

A pessoa em harmonia consegue perceber o momento de interagir e capta o tipo de atitude a ter – mesmo em situações de conflito ou conturbações externas; assim, sensibilidade e harmonia se inter-relacionam de maneira estreita e determinam a qualidade do que vai ser externalizado, sejam palavras ou atitudes.

Integrar a energia que vem da alma, a energia que vem dos sentimentos ou da percepção alimentada pela experiência vivida – ou pelo menos sentida, às palavras escolhidas para retratar o que vai ser falado – isto é o que faz da arte de se expressar, algo especial e com “espírito”, que vai criar mais vida e transferir algum significado a quem ouve ao mesmo tempo que vitaliza quem fala."

Autoria: Herbert Santos
Livro: Estética da Esperança
site http://intuicao.com

Caminhada espiritual – a capacidade de reação e superação-de Herbert Santos

 "Nosso crescimento espiritual pode ser indicado pela variação da velocidade com que superamos os obstáculos.Se, em determinada situação, a pessoa levava um certo tempo, digamos um mês, para superar uma dificuldade, e passa a perceber que, para superar a mesma situação, ou parecida, está levando dez dias, naturalmente ocorreram mudanças de comportamento, onde a capacidade de reação evoluiu.

Se passa a superar o mesmo tipo de situação em um dia, essa capacidade de superação terá tido uma intensificação. Se passar a tomar uma hora, algo a mais estará agindo internamente e, se chegar a poucos minutos, melhor será, até chegar ao ponto que um problema ou situação não mais afeta aquela pessoa.

Há aí uma clara indicação de progresso que, certamente, estará relacionado com valores interiores manifestados com um poder e intensidade maiores.

Nas nossas vidas, muitas situações parecem estar ali para nos testar ou ensinar. Não se deve fomentar o hábito de delas fugir ou de temê-las: o importante é não nos deixar ser afetados negativamente por elas. Esse é o segredo para não termos que repetir nossa “aprendizagem” através daquela situação.

Quanto mais hábeis nos tornamos em aplicar nossos talentos e valores naturais, mais bem sucedidos seremos em crescer nessa aprendizagem.

A espiritualidade é algo a ser reconquistado, dia após dia.

Para tal acontecer uma caminhada diferente se apresenta a cada um. Cada ser é um ser espiritual único.
Durante o percurso de uma trajetória pessoal mudam a maneira de ver, de entender, de agir, de reagir e de assimilar.

Como num caminho onde há vários obstáculos (quebra molas ou lombadas), se estivermos de bicicleta, parecerá que os obstáculos estarão vindo mais rapidamente que se estivéssemos andando à pé. 

Se estivermos de carro, ainda mais rápidos.

Os obstáculos, quando entendidos como parte de nossas trajetórias pessoais, como fazendo parte da trajetória que estamos escolhendo para percorrer em nossas vidas, não devem assustar ninguém e nem criar dúvidas. No entanto, deverá estar claro que, chegará o momento em que estaremos passando por eles como que “voando” e não mais seremos afetados pelos obstáculos: eles nem mais parecerão existir.

Na verdade, a mudança ocorrida terá sido em nós e não nos “obstáculos” que ainda lá permanecem, mas não mais atraem nossa atenção.
Nossa visão estará indo em outras direções, não mais para doenças, problemas, dificuldades, hábitos que nos desgastem etç.

O importante será continuar a percorrer a trajetória escolhida, num vôo rumo à reconquista de nossa essência espiritual na qual estaremos nos reencontrando conosco mesmos, em nosso estado mais perfeito, onde a plenitude será uma realidade, assim como a saúde física, mental e espiritual.

Os parâmetros terão mudado e novos paradigmas terão sido estabelecidos. Nossa vida terá sido transformada…por nós mesmos."

Autor: Herbert Santos
Livro: Intuição.com – Você na Nova Era
site http://intuicao.com

O Cultivo da Tranquilidade - de Sílvia Lucia de Oliveira

 "É Mais Eficaz Avançar Passo a Passo.        
“Não faz nenhuma diferença o que nós fazemos;
o que importa é como nós fazemos qualquer coisa.
E como sempre há algo sendo feito, nós sempre
temos a oportunidade de fazê-lo corretamente.”
Robert Crosbie
O tempo parece-nos na maioria das vezes curto o suficiente para justificar a agonia de fazer tudo rápido, de um jeito qualquer, dispensando caprichos e reflexões que exigiriam mais alguns minutos. Escoando no atropelo, vamos alinhavando uma vida sem debruns e acabamentos. Deixa-se de lado o que parece à primeira vista ser dispensável, utilizando um critério de escolha que prioriza rapidez e sacrifica todos os demais quesitos. E sobe a pressão arterial aos solavancos de um viver turbinado de afazeres.
 
Fazemos as coisas sem nelas pensar, sem que nossa mente se permita sedimentar decisões, questionar sentidos e significados. Muito do estresse cotidiano e de suas conseqüências pessoais e coletivas é fruto desse tocar a vida ao ritmo de urgências fabricadas. A agitação física e mental estabelece um turbilhão de pensamentos simultâneos que turvam a atenção e sobrecarregam nosso sistema de raciocínio. Cansamo-nos mais, atrapalhamo-nos desejando abarcar vários assuntos num só ato. E pior, prosseguimos deixando coisas caírem pelo apressado caminho de nossa existência.
 
Entretanto, por mais que sejam atravessados momentos ou situações agitadas, a mente tranqüila sempre será mais capaz de buscar e encontrar as melhores alternativas, abreviando esforços e frustrações. Nossas ocupações podem ser adequadamente cumpridas na cadência dos dias, sem a necessidade de nos preocuparmos com o que possa eventualmente deixar de ser feito. O tempo mostrará se o que foi deixado para trás fará ou não falta. Na maioria absoluta das vezes, as pequenas falhas cotidianas não se transformarão em perdas irreparáveis.
 
Podemos fazer muitas coisas se nos permitirmos dar um passo de cada vez, um após o outro, sem nos desviarmos de metas propostas e procurando sempre a melhor forma possível. Com o pensamento liberto das pressões desnecessárias, conseguimos olhar a vida saboreando suas cores, seus sabores e principalmente estabelecendo importância adequada a cada momento.
 
A tranqüilidade é o fruto maduro de uma atitude de viver caprichosamente germinada nos pequenos atos e nas situações banais do dia a dia. Tranqüilidade se cultiva, com zelo e cuidado persistentes; não se compra pronta e nem se engole em cápsulas. Quando se alcança tal equilíbrio, se descobre uma serenidade profunda e duradoura, jamais conquistada com a química dos remédios.
 
Retornando às palavras iniciais de Crosbie, o que importa na vida é o modo como fazemos as coisas, independente de serem simples ou complexas; rotineiras ou não. O fundamental é caprichar, fazer bem feito e, como a pressa sempre foi inimiga da perfeição, manter sempre a calma e a preservar a tranqüilidade."                                                 

Silvia Lúcia de Oliveira
Fonte:http://www.filosofiaesoterica.com/
Obs:A crônica acima foi publicada inicialmente na edição de 15 de maio de 2010  do jornal 'Agora', em Rio Grande, RS.

24 de janeiro de 2011

O Processo de auto-cura - por Robert Happé


"Idealmente e na prática, queremos trabalhar juntos de uma forma co-criativa com outros de mente e intenção semelhantes, que também sentem em si mesmos o poder da coragem e do amor para desafiar a supressão do conhecimento e a doutrinação da raça humana, que causaram tantas doenças, des-conforto, stress e insegurança em muitos de nós. 

Minha questão sempre tem sido - “Quem sou eu?”, e “O que posso fazer nesse planeta fantástico?”. Quando olho ao meu redor, vejo as massas completamente perdidas em relação ao propósito da vida e do amor. Aqueles com uma visão mais profunda da vida sempre foram ridicularizados pelas forças do poder, porque se fizéssemos o que é certo, isto teria implicações catastróficas para os sistemas religioso, econômico, político e militar.

Assim, suas visões são suprimidas. E quando a supressão não foi possível, aqueles que possuem o conhecimento eterno foram ridicularizados, condenados, criticados ou diminuídos de todas as formas possíveis. 

As mentes de bilhões de pessoas foram programadas para acreditar que o dinheiro é superior ao amor, então as massas veneram o dinheiro como seu Deus e senhor e vivem em total ignorância sobre quem são, de onde vem e o que podem fazer no nosso planeta, que incidentalmente é a nossa casa. 

A maioria das pessoas não tem nenhum pensamento em suas mentes que não tenha sido plantado lá por alguém ou por alguma coisa.

Nós precisamos nos lembrar novamente do propósito da nossa própria existência e despertar da amnésia espiritual que nos fez entrar em conflitos, guerras e egoísmo por milhares de anos. É chegada a hora de contatar de novo nossa Consciência Superior e memória e curar a separação que existe entre nós e os outros. Meu trabalho e desejo é ajudar a restabelecer as ligações com essa memória. Quando conseguimos acessar nosso próprio poder, tudo pode ser curado. 

Aqueles de nós que caminham pela estrada da auto-descoberta são os que lideram no processo do despertar e, como resultado, desejam servir aos outros com seu conhecimento e seu amor. Eles entendem a lei básica do investimento, que quanto mais você investe, maior será o retorno. 

Assim como quanto mais você ama, mais é amado. Trabalhar conjuntamente em cooperação só pode ser realizado por aqueles que, através de suas experiências, aprenderam a ver o significado e propósito maiores da vida. 

Estamos no limiar de uma mudança indescritível e incompreensível. Não temos tempo para pensar de modo egoísta ou permitir que o medo nos controle. Vamos nos ajustar a essas mudanças estimulantes e fazer o que nunca fizemos antes — que é unir nossas forças e consciências em confiança e fazer o melhor possível para ajudar e curar os outros de acordo com nossas habilidades.

Porque cada um é parte de nós e o que quer que você ajude a curar nos outros, você cura em si mesmo. 

Então para ajudar na restauração da Humanidade — para esse propósito nós poderíamos dirigir nossa energia e consciência criativa — a escolha é: você é cooperativo ou não? E a última questão para todos nós na partida do planeta Terra será: “Quantas pessoas você serviu e quão bem você as serviu?”


Robert Happé
Autor do livro “Consciência é a Resposta” 
Fonte:http://www.roberthappe.net/produto/detalhe.asp?id=242

Sintonia e Vibração - de Jan Val Ellam

  "Imaginemos alguém que, com um perfume muito forte, permanece determinado tempo em ambiente fechado. A fragrância do seu perfume irá se espalhar pelo ambiente, que ficará impregnado, durante algum tempo, com o odor característico. Da mesma forma, o resultado do que pensamos e sentimos, fica indelevelmente plasmado naqueles ambientes que mais costumamos freqüentar.
 
Assim, os nossos lares, os ambientes de trabalho, os locais onde se realizam cultos religiosos e de outros tipos, ficam com suas atmosferas marcadas pelas formas-sentimento e formas-pensamento que comumente ali são expressadas. Quem penetrar em um desses ambientes, inconscientemente ou não, se sentirá inclinado a sintonizar-se psiquicamente com as vibrações ali caracterizadas, sejam agradáveis ou desagradáveis.

Por outro lado, se alguém com um perfume muito forte nos abraça, inevitavelmente herdaremos o odor que dessa pessoa é emanado, seja ele prazeiroso ou não. Da mesma forma que o perfume alheio nos invade a atmosfera pessoal, as vibrações espirituais de quem nos abraça também nos invadem a organização íntima, nem que essa troca energética se processe - e também se conclua - em poucos segundos, tempo necessário para que as defesas energéticas da aura administrem a invasão energética. 

Em resumo, estamos sempre marcando, com a "nossa fragrância espiritual", as pessoas e os ambientes com os quais convivemos e, ao mesmo tempo, recebendo a suas influências. Quando e se, as nossas defesas espirituais estiverem em boa forma, assimilaremos apenas o que nos for positivo e rechaçaremos o que não for. 

Esse processo é inconsciente, como também o é o da defesa orgânica que os anticorpos promovem em nosso corpo, sempre que necessário. É tudo tão rápido que o cérebro físico-transitório não dá conta, apesar de ser ele que administra todo o processo, como também o faz, a nossa mente espiritual, quando o caso se relaciona com as vibrações de terceiros que nos invadem o espírito.

É importante perceber que, uma simples troca de olhares, um aperto de mão, um abraço, uma relação sexual, por exemplo, são situações em que a troca energética acontece, independentemente de querermos ou não. Quando a nossa resultante de defesa vibratória é positiva - normalmente assim o é nas pessoas que tem bom ânimo, não se deixam entristecer pelos fatos, são disciplinados no campo da oração e/ou meditação etc. - pouco nos invade a energia alheia, se isto for nos servir de transtorno ao nosso equilíbrio energético. 

Ao contrário, se estivermos em baixa condição de defesa energética, tal qual um prato de alimento estragado que inapelavelmente irá causar 'estragos" no nosso organismo, a energia deletéria alheia nos desarmonizará durante pouco ou muito tempo, conforme for a nossa capacidade psiquica-espiritual em restabelecer o equilíbrio que nos caracteriza, seja ele de que nível for.

As crianças pequenas que sequer andam, normalmente tem energia passiva, e sofrem um bocado quando ficam "passando de braço em braço", recebendo verdadeiras descargas energéticas que normalmente lhes causam desequilíbrios de toda ordem. Se os pais terrenos disso soubessem, outras seriam as suas posturas em relação a permitirem que seus filhos andem de "braço em braço".

Portanto, estamos a todo momento, trocando energia com as pessoas e com os ambientes que nos rodeiam. O equilíbrio - leia-se, saúde espiritual - de cada um, é o único antídoto a impedir que as vibrações negativas, alheias à nossa organização espiritual, penetrem no nosso íntimo. 

Saber conviver sem sintonizar com a energia de terceiros é postura que somente os mestres de si mesmos conseguem plasmar na difícil coexistência com os demais. Ao contrário, se a toda hora temos a sensibilidade pessoal invadida por problemas e influências de outras pessoas e/ou situações, ficamos sempre à mercê dos "outros nos deixarem" ficar em paz. 

Assim, a nossa paz íntima dependerá dos outros, jamais de nós próprios; o nosso controle será sempre refém do descontrole alheio; a nossa fragrância espiritual estará sempre mesclada com a dos outros; enfim, dificilmente conseguiremos ser donos de nossa própria vida.

Se pretendemos ser os arquitetos e atores da nossa própria caminhada evolutiva é mister que cuidemos do nosso equilíbrio espiritual, escolhendo quando e como sintonizar com as vibrações alheias, seja em uma conversa, em um convívio mais íntimo, numa palestra, enfim, numa simples leitura, como é o caso que ora ocorre, pois, até o que lemos pode nos ser motivo de enriquecimento ou de desarmonia interior, já que é vibração que nos penetra a alma.

Lembremo-nos de que: a soberania espiritual passa necessariamente pelo controle das emoções; a saúde do nosso corpo dependerá da qualidade do que nos alimentamos; o equilíbrio do nosso espírito depende e, em muito, do que nos permitimos sintonizar, através dos sentidos.

Afinal, se a massa e energia são aspectos de um mesmo padrão existencial, sintonia e vibração formam o elo entre toda a massa e energia que existe, independente das formas transitórias que venham a assumir.

Melhoremos a nossa vibração pessoal e eduquemos os nossos padrões de sintonia. Isto feito, estaremos despertando no nosso íntimo, a grande herança que recebemos do Pai Celestial."
 
Jan Val Ellam -Livros: "Queda e Ascensão Espiritual"
Vialuz, ano 4, n° 16  
Fonte:http://www.caminhosdeluz.org/28.htm   

23 de janeiro de 2011

A Terra está parindo o novo humano divino - de Ricardo Martins

"O outro mundo trará o novo humano divino. Em meio a tanto caos e desintegração, uma outra dimensão terráquea sutil está se plasmando na soma quântica das consciências que despertam. Mal percebemos mas o planeta ainda tem uma faixa muito saudável de criaturas e a humanidade da superfície da Terra depende dela para a grande comunhão e transmutação planetária.

Os sinais estão aí. Vida comunitária, ecovilas, permacultura, veganos, crianças índigo e cristal, círculos femininos, doutores da alegria, bicicletada, partos em casa, redes sociais, água diamante, viver da luz, bioconstruções, feiras de trocas, terapias holísticas, economia solidária e muitos outros novos eixos estão se formando na teia vibracional do planeta. Por menos que apareçam, por mais demorados que sejam os resultados concretos, no entanto cada atitude de cidadania planetária marca e reforça a grade energética da renovação.
 
Essas pessoas de espírito elevado não atuam em suas iniciativas apenas em função das escolhas de suas personalidades, mas ancoram mesmo sem saber um outro andar vibracional que está chegando ao planeta, e até suas manifestações mais densas e egóicas são monitoradas por um comando global sutil – uma outra dimensão que vem nos habitar.
 
E, na via ao contrário, essas criaturas exalam quanticamente uma nova energia, devolvendo ao universo a luz cósmica que, aos poucos, tece a Terra de outro andar.
 
Ainda bem, estamos grávidos do outro mundo."
 
Autor:

Vença o medo - de Orson Peter Carrara

 
"Os dias tumultuosos do presente ensejam ansiedades, preocupações, insegurança, medo...
Medo de ser assaltado, de contrair uma doença, medo que o dinheiro acabe, medo de falar em público, medo do relacionamento, medo de viver e de morrer, medo que algo ruim aconteça com alguém de nossa família, medo de perder o emprego... 

Ah! A lista é interminável, embora ninguém ouse negar que viver nos dias atuais é realmente um enorme desafio. Porém, o medo em nada ajuda. Só atrapalha.

Se a prudência ajuda e é necessária, o medo em nada colabora.
Inspiro-me para escrever o presente artigo no capítulo Dia de vencer o medo, do livro Para o dia nascer feliz, de autoria do amigo José Carlos de Lucca, com pequenas transcrições parciais.

Aproveitando o pensamento do autor, consideremos que o medo paralisa as ações, neutraliza ideais. O autor chega a comentar um caso de pessoa conhecida que tinha tanto medo de ser assaltada que resolveu não mais sair de casa, nem de noite, nem de dia. Era aposentada. Fazia tudo por telefone, inclusive as compras.
Mas morreu em casa, vítima de bala perdida que entrou pela janela do apartamento. Já imaginaram?

Acabou sendo vítima daquilo que tanto temia: a violência. Esse é um dos efeitos do que o medo produz. Os leitores já reparam que as baratas e besouros voam direto para aqueles que mais os temem?

É que o medo traz tudo aquilo que mais tememos, tudo o que queremos evitar. Ocorre que somos aquilo que pensamos e se nossos pensamentos são de medo, criamos em torno de nós uma ambientação energética de igual teor, atraindo, pela lei de afinidade vibratória, as situações que tanto tememos.

Como vencer, pois, o medo?

Esse sentimento cresce se o cultivarmos. Para início de conversa, não cultive o medo. Ao perceber um pensamento ou sentimento de medo, procuremos eliminá-lo imediatamente com sua substituição por pensamentos de coragem e fé. Para não ser vencido por ele..
.
Todo mal sempre encerra um bem porque a vida nunca está contra nós. Só nos ocorre aquilo que for necessário, desde que não busquemos outros caminhos que somente a imprudência e falta do bom senso podem acarretar. 

Basta pensarmos que sempre estaremos nas mãos de Deus e se me reconheço indestrutível, temer o que? Nenhuma doença, nenhum infortúnio, nenhum problema conseguirá vencer-me se sinto-me um ser imortal. Tudo é uma questão de ponto de vista.

Bons pensamentos, boas atitudes garantem uma vida de paz, sem medo.
Diga para si mesmo: 
Sou uma pessoa corajosa e sempre estou protegido. E afasto de mim todo pensamento de medo. Sou forte, sou capaz. Tenho força para superar as adversidades."

Autor:Orson Peter carrara
Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos

Apego - de Carla Poletti Schmidt

 
"O que significa eu me apegar a algo?
Todos nós vivemos apegados a uma realidade que vivemos no passado ou há um medo de algo que possamos viver no futuro.

Ou estou aprisionada a infância que tive. As crenças, valores e hábitos que meus pais me passaram. Ou ainda. Vivo amedrontada com tudo o que posso viver. Vivo com medo do que possa acontecer comigo ou ainda com as pessoas que amo. Isto faz com que nós não percebamos o presente, pois, estamos aprisionados a um mundo que nós próprios criamos.

Se eu tive um pai muito rígido na infância, muitas vezes, ainda carrego este pai comigo. Na hora de me expressar, ouço a voz dele me censurando, ou ainda, o “projeto” nos homens que conheço. E percebo todos como sendo muito rígidos. Por quê? Por que estou apegada àquela imagem, estou apegada à identidade de uma garota assustada. Que por mais sofrimento que me traga é a que conheço. E a que me faz me reconhecer como um ser.

Somos tão apegados a esta realidade interna que construímos que para mantê-las, nós distorcemos, omitimos ou ainda generalizamos aspectos da realidade, dos outros e de nós mesmos.
 
Isto faz com que as nossas experiências sejam vividas basicamente da mesma forma. E aí repetimos para nós. Por que isto sempre acontece comigo? Por que as coisas não mudam?
A pergunta correta seria: A que estou tão apegada, que preciso repetir mais e mais vezes a mesma experiência?

Será a uma crença, a uma pessoa do passado, ou ainda a uma ilusão de futuro? Provavelmente, a um pouco de cada uma destas coisas.

Pois tudo isto, em algum momento, foi necessário e me ofereceu um suporte para viver.  Mas agora, talvez eu não precise mais disto.

Talvez eu possa, me desapegar da idéia que tenho a respeito de mim, dos outros e do mundo. Talvez eu possa mergulhar no vazio do “não saber” para que de fato comece a viver.

Assim, talvez eu possa perceber que cada “Por do Sol” é único. Que cada experiência traz em si algo novo pois de fato, nada está como estava a um segundo atrás. Pois a cada momento, eu, assim, como todo o universo estou em profunda transformação.
 
E assim, posso começar a viver na única realidade, que existe. “O aqui e agora”.

Carla Poletti Schmidt – Myonin
/www.monjacoen.com.br/textos-budistas/textos-diversos/251-apego
Fonte:http://padmashanti.blogspot.com/

22 de janeiro de 2011

Mutantes - de Deepak Chopra

 “Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar  nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
 
Nossas células estão, constantemente, bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
 
A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
 
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.
Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.
 
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro se reduz, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele se tornam distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.
 
Todo este perfil bioquímico será, drasticamente, alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que, realmente, desejamos.
 
A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
 
O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse:
“Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.”

Você quer saber como está seu corpo hoje?
Lembre-se do que pensou ontem.
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!”
Ou você abre seu coração,
ou algum cardiologista o fará por voce."

Autor:Deepak Chopra
Fonte:http://sabedoriauniversal.wordpress.com/

21 de janeiro de 2011

A Ponte - por Alec Christos Gabbitas

"Ninguém pode nos dizer o que pensar a menos que nós deixemos.

Quando nós percebermos que o que se passa dentro de nós é nosso negócio e somente nosso, então nós poderemos começar a empregar o nosso próprio poder. É claro que há muitas pessoas que, por seus próprios interesses egoístas, dão o seu melhor para nos dizer o que pensar e como o mundo funciona, mas no final das contas a realidade que nós criamos para nós mesmos é tarefa nossa.

Igualmente, é bastante útil nos lembrarmos de que aquilo que se passa em nosso mundo interior não precisa depender do que se passa fora de nós. Em outras palavras, pode haver todos os tipos de caos e loucura ocorrendo ao nosso redor, mas se nós estivermos preenchidos interiormente com felicidade e alegria, então nós estaremos felizes e alegres - e todo o resto pode ficar em segundo plano.

Claro que não é isso o que está acontecendo hoje em dia nas vidas da maioria das pessoas. A maioria de nós está firmemente ligada ao nosso mundo exterior e continua fazendo coisas ruins para nós mesmos enfatizando nossas dúvidas, dramas, e desastres, não percebendo que nós estamos criando ou reforçando estas coisas quando fazemos isto. 
 
Se, ao contrário, nós ficarmos mais vigilantes aos nossos pensamentos e palavras e aí começarmos a colocar nossa atenção em resultados mais positivos, então será isso que nós começaremos a manifestar para nós mesmos.

A mim parece que uma das maiores barreiras para realmente estar a serviço dos outros está em nossa tendência para "dumb down". Vocês sabem o que é "dumbing down", certo? "Dumbing down" é quando nós agimos como se não soubéssemos o que está acontecendo porque nós temos medo dos outros que parecem ser mais poderosos do que nós. É quando nós somos tímidos e às vezes não dizemos nada quando nós na verdade poderíamos ter uma influência positiva na situação. É isto que eu estava fazendo.

Eu me lembro de uma vez específica quando eu estava em um café com um grupo de amigos, e um deles estava dizendo que realmente não existe essa coisa de Deus, e que esta realidade aqui na Terra é a única que existe. Este homem era muito determinado, e eu não disse nada. Eu "dumbed down", apesar das minhas inúmeras experiências místicas, e sabendo que Deus existe.

Mais tarde, depois que cheguei em casa, eu pensei naquilo que havíamos conversado, e alguma coisa não estava certa. Havia vários jovens lá naquele dia, e eles estavam começando a acreditar no companheiro que era tão poderoso. Eu poderia ter servido a eles dizendo algo para compensar as visões persuasivas, mas extraviadas dele. Mas eu não o fiz. Então me decidi que, a partir daquele momento, eu nunca mais perderia uma oportunidade assim.

Desde então, eu comecei a entender que não serve a ninguém eu permitir que outros façam o que bem entendem só porque que são mais eloquentes ou mais persistentes do que eu. Eu digo a minha verdade, e agora as pessoas não passam por cima de mim como elas costumavam passar. 
 
Minha vida, a nível pessoal, funciona muito melhor agora que eu parei de "dumbing down". Pensem nisto, e eu aposto que todo o nosso mundo será um lugar melhor se mais de nós pararmos de "dumbing down" e expusermos aquilo em que nós verdadeiramente acreditamos."

De The Code - Intentions in Action (O Código - Intenções em Ação)

Compartilhado do Portal da Anjinha Poderosa-orkut.

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