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5 de dezembro de 2010

Morangos - de Roberto Shinyashiki

"Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que me tenha diexado marcas, como ocorre com a maioria das pessoas. É claro que sim, sou como todo mundo. Tenho angústias, fico estressado, as pessoas às vezes me traem mas eu procuro comer os morangos da vida.

Um sujeito estava caindo em um barrando e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente. Embaixo, prontas para engoli-lo, quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas. Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas do seu pé.

As onças embaixo querendo comê-lo e o urso em cima querendo devorá-lo. Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pode olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.

Deu para entender?

Talvez você me pergunte: "Mas, e o urso?"

Dane-se o urso e coma o morango!

E as onças?

Azar das onças, coma os morangos!

Se ele não desistir, a onça ou o urso desistirão...

Às vezes, você está em sua casa no final de semana, com seus filhos e amigos, comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, sua esposa lhe diz:

"Meu bem, relaxe e aproveite o Domingo!"

E você, chateado, responde:

"Como posso curtir o Domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?"

Relaxe e viva um dia por vez: coma o morango.

Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças a arrancar nossos pés.

Isso faz parte da vida e é importante que saibamos viver dentro desse cenário. Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre.

A gente não pode deixar de comê-los só porque existem ursos e onças.

Você pode argumentar:

"Eu tenho muitos problemas para resolver."

Problemas não impedem ninguém de ser feliz. O fato de ter que conviver com chatos não é motivo para você deixar de gostar de seu trabalho.

Coma o morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade de experimentar algo tão saboroso.

Saboreie os bons momentos.

Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida. Mas o importante é saber aproveitar o morango.

Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora. O futuro é uma ilusão que sempre será diferente do que imaginamos.

As pessoas vêem o sucesso como uma miragem. Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança.

As pessoas visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram felicidade. Então, continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes.

Vivem esperando o dia em que alcançarão algo que as deixará felizes. Elas esquecem que a felicidade é construída todos os dias.

Lembre-se: a felicidade não é algo que você vai conquistar fora de você... Então, coma os morangos e seja feliz"...

Autor:Roberto Shinyashiki
Fonte:http://mensagens-e-reflexoes.blogspot.com/2009_01_01_archive.html

14 de setembro de 2010

Silêncio interior - Quinze minutos que vão fazer diferença no seu dia ... de Sérgio Savian

"O silêncio é raro para quem vive na cidade. Os ruídos são constantes, a TV, o rádio, o ambiente de trabalho, sem contar o falatório de nossa mente que insiste em não parar. Desta forma ficamos ansiosos e deixamos de experimentar a paz.

Se você quer o amor, precisa entender qual é o ambiente propício para que ele se desenvolva. Uma semente contém a possibilidade de uma planta, mas para que ela brote é preciso que o solo esteja preparado, com uma boa umidade e que contenha os nutrientes devidos.

A semente do amor precisa, dentre outras coisas, da paz. O amor não se desenvolve bem no meio de muita confusão. Amor combina com confiança, com aceitação, com um ambiente mais tranqüilo. O amor combina com autoconhecimento. Pessoas que não se conhecem e que se ocupam sempre para fugir de si, não produzem bons relacionamentos.

Por isso, uma forma de cultivar o amor que você tanto quer é dedicando-se à meditação, rumo ao silêncio interior. Você pode fazer isto de maneira bem simples. Ao acordar, sinta bem a sua respiração, sinta que está vivo. Sente-se em sua cama, com a coluna ereta e os olhos fechados e preste atenção em sua respiração, no ar que entra e que sai do seu corpo. Esta é uma hora muito boa para meditar. Sua mente ainda não está muito desperta e você pode aproveitar para aprofundar este sentimento de silêncio interior. Relaxe bem os seus olhos e quanto mais você os relaxa, mais tranqüila sua mente fica.

Perceba que com o tempo você atinge um estado muito prazeroso de paz. Você sente o eterno no aqui-agora. Você se delicia com o momento presente.

Esta é uma forma de se colocar em ordem, de colocar tudo no lugar dentro de você. É uma espécie de faxina diária da mente, como se você estivesse arrumando sua casa. E quem não gosta de uma casa limpinha, em ordem? Mas para isto algum trabalho deve ser feito. 
 
Neste caso o trabalho consiste em fazer nada. Isso mesmo, acostume-se todos os dias em fazer nada por um tempo. Pode ser apenas 15 minutos por dia. Só isto fará uma grande diferença em seu cotidiano.

E quanto mais você acostuma a se encontrar com esta boa sensação de intimidade consigo mesmo, aumenta sua auto-estima. Você se sente pleno e cheio de amor para dar. E quando você aprende a tranqüilizar a mente e a suavizar o coração, entende também que os julgamentos não nos dão um bom direcionamento para a vida. 
 
Quanto mais meditamos, mais aceitamos a realidade sem brigar tanto com ela. Mesmo quando os fatos ou as pessoas parecem negativos, pode ser que eles estejam lhe trazendo uma bela mensagem. Portanto, pare de julgar. "Isto está certo, isto está errado". Pare com isso e ficará mais feliz. Diante das controvérsias da vida, veja o que tem a aprender com cada circunstância.

Pratique o silêncio diariamente e veja o que acontece com você e com seus relacionamentos. Não estou pedindo que acredite em mim. Estou somente lhe convidando a experimentar algo que pode mudar radicalmente sua vida e sua forma de se relacionar."

*Sergio Savian é terapeuta e escritor, especializado em relacionamentos e mudança de hábitos. Ministra palestras, cursos, trabalha com aconselhamento, terapia individual e para casais. Mais informações no site www.sergiosavian.com.br
 
Fonte:http://www.maisde50.com.br

22 de agosto de 2010

Casamento!

"Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.


Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"


Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.


Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.


Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão pelo divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.


No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.


Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.


Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.


Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.


Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.


Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.


No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.


No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.


No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.


Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.


A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.


Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.


Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".


Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".


Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.


A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.


Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".


"Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa (e vice-versa), faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos.

Tenham um casamento real e feliz!"

(autor desconhecido)

17 de agosto de 2010

Síndrome do Mártir -


"Você já reparou que em seu círculo familiar ou de amigos sempre tem aquela pessoa que sofre da síndrome do mártir? Parece nome de uma grave doença não é mesmo? De certa forma não deixa de ser um tipo de doença sim, mas da alma.

Para que você entenda melhor o que quero dizer com síndrome do mártir vou citar alguns comportamentos comuns dessas pessoas.

São excessivamente boazinhas, o que, na minha opinião é louvável, mas nem um pouco saudável.
São pessoas que geralmente dizem sim para tudo mesmo que isso signifique abrir mão de algo muito importante para si.
Também são pessoas que estão quase sempre envolvidas com os problemas do marido, da esposa, da família, dos vizinhos, dos amigos, do cachorro, do gato...

Tenho observado em consultório que na maioria das vezes estão tão envolvidas com os problemas alheios, que acabam esquecendo ? se das pessoas mais importantes do mundo: elas próprias.

Isso acontece pois na correria do dia a dia entram literalmente no piloto automático e não se dão conta de que na medida que se doam de forma tão desordenada, acabam sendo muito ruins consigo mesmas.E o mais interessante é que agindo assim imaginam estar acumulando bônus com o plano superior.

Quero aqui fazer um parêntese e deixar claro que acredito muito que doação e as boas intenções são válidas sempre, porém é preciso lembrar que o amor e discernimento precisam seguir de mãos dadas.

Pois bem, se você de alguma forma se identificou com o que foi dito acima, e sente vontade de mudar, faço neste momento um convite para observar o que há por trás disso tudo.

Medite, reflita, observe o que o faz agir desta forma, seja qual for o motivo, você é plenamente capaz de reverter esta situação. Muitas vezes impor limites e dizer alguns ?nãos? é necessário para mantermos a nossa paz interior. 

Perceba que infelizmente não é possível resolver o problema de todos, que bom seria, mas como dizia o Mestre Jesus ?A cada um será dado conforme suas obras?.

Sendo assim, respeite o aprendizado do próximo, tenha compaixão sim, mas foque sua atenção maior e seu amor para você mesmo, para a sua evolução espiritual. Procure aprender pelo amor e não pela dor e livre- se desta síndrome do mártir convocando a sua força interior e a força dos seres de luz.

Lembre-se que você é o criador da sua realidade.
Fique certo de que assim você conseguirá ajudar as pessoas muito mais do que imagina, além de tornar sua vida muito mais leve e feliz!

Namastê!"

Carla Correia - Terapeuta Holística, Mestre Reiki e Psicoterapeuta Reencarnacionista

15 de agosto de 2010

Riqueza e Pobreza!




Aquela mãe era muito especial. Com dez filhos, ela conseguiu educar sua filha até a segunda série, sem que ela se desse conta da pobreza em que vivia.

Afinal, a menina tinha tudo que precisava: nove irmãos e irmãs para brincar, livros para ler, uma boneca feita de retalhos e roupas limpas que ela habilmente remendava ou, às vezes, fazia.

À noite, ela lavava e trançava o cabelo da filha para que ela fosse à escola no dia seguinte. Seus sapatos estavam sempre limpos e engraxados.

A menina era feliz na escola. Adorava o cheiro de lápis novos e do papel grosso que a professora distribuía para os trabalhos.

Até o dia em que, subindo os degraus da escola, encontrou duas meninas mais velhas. Uma segredou para a outra:
- Olha, essa é a menina pobre. E riram.

Mary ficou transtornada. No caminho para casa, ficou imaginando porque as meninas a consideravam pobre. Então olhou para seu vestido e, pela primeira vez, notou como era desbotado, um vinco na bainha denunciava que tinha sido aproveitado.

Olhou para os pesados sapatos de menino que estava usando e se sentiu envergonhada por serem tão feios.

Quando chegou em casa, sentia pena de si própria. Também pela primeira vez descobriu que o tapete da cozinha era velho, que havia manchas de dedos na pintura meio descascada das portas.

Tudo lhe pareceu feio e acanhado. Trancou-se em seu quarto até a hora do jantar perguntando-se porque sua mãe nunca lhe contara que eles eram pobres.

Decidiu sair do quarto e enfrentar sua mãe.
- Nós somos pobres? Perguntou de repente.

Ficou esperando que sua mãe negasse ou desse uma explicação satisfatória.

- Pobres? Repetiu a mulher, pousando a faca com que descascava batatas. - Não, não somos pobres. Olhe para tudo que temos. Apontou para os filhos que brincavam na outra sala.

Através dos olhos de sua mãe, a menina pôde ver o fogo da lareira que enchia a casa com seu calor, as cortinas coloridas e os tapetes de retalhos que enfeitavam a casa.

Viu o prato cheio de biscoitos de aveia sobre a cômoda. Do lado de fora, o quintal que oferecia alegria e ventura para dez crianças.

- Talvez algumas pessoas pensem que somos pobres em matéria de dinheiro, mas temos tanto...

E com um sorriso, a mulher se virou para preparar mais uma refeição para sua família. Em sua grandeza, ela nem se dava conta que, a cada noite, ela alimentava muito mais do que estômagos vazios.

Ela alimentava o coração e a alma de cada um dos filhos.

Riqueza e pobreza podem ser tidas como formas de se encarar o mundo. Para quem idealiza que recursos amoedados lhe poderão conceder tudo o que deseje em coisas materiais, riqueza será ter muito dinheiro à disposição.

Para quem pense na vida como uma extraordinária experiência, em que os sentimentos sejam prioridade, com certeza pensará que pobre é quem não tem a quem amar ou que o ame.

Recursos como saúde, família, afeto não se adquire senão com zelo, 
empenho e amor.

http://www.rivalcir.com.br

4 de agosto de 2010

Pílulas da sabedoria ! - Luiz Gasparetto



(...)"Na correria do dia-a-dia, com as preocupações e o  estresse, nos deixamos levar pelas sensações momentâneas. Aí, esquecemos de refletir sobre as atitudes mais adequadas a tomar em cada situação. É natural.
Os pensamentos que trago a seguir nada mais são do que lembretes, para fazer de você uma pessoa melhor – não para os outros, mas para você mesma… A paz interior é simplesmente uma conseqüência. Aproveite!

Sonhe
Mas não deseje ser quem você não é. Isso é pesadelo.

Almeje
Mas não queira ter uma vida igual à de outra pessoa. Isso é morte.

Imagine
Mas não fantasie o que não pode ter. Isso é loucura.

Dispute

Mas não tente vencer aquilo que é considerado invencível. Isso é suicídio.

Fale
Mas não apenas de si mesma. Isso é egoísmo.

Apareça
Mas não se mostre com orgulho. Isso é exibicionismo.

Admire
Mas não se machuque com inveja. Isso é falta de autoconfiança.

Avalie
Mas não se coloque como um modelo de conduta. Isso é egocentrismo.

Alegre-se
Mas nada de exageros ou muito alarde. Isso é desequilíbrio.

Elogie
Mas não fique se desmanchando em bajulações. Isso é hipocrisia.

Observe
Mas não faça julgamentos. Isso é falta de amor-próprio.

Chore
Mas não se declare um ser infeliz. Isso é autopiedade.

Importe-se
Mas não cuide da vida do próximo. Isso é abandonar sua própria vida.

Ande
Mas não atravesse o caminho alheio. Isso é invasão.

Viva
Feliz com o que pode ter. Feliz com o que dá para ser. Isso é paz"

Luiz Gasparetto 

26 de julho de 2010

Qual é a sua crise?



"Nós estamos passando por uma crise, que não é financeira como essa que criaram aí, mas de alma. Aceitamos um modelo de vida que nos traz algumas regalias e certo conforto, mas que está exigindo de nós abrir mão de nossa alma. A modernidade, com seus caprichos e tentações, nos colocou em posição puramente de consumidores e tornou-se referencial e parâmetro para nós. Consumimos cada dia mais; os últimos lançamentos em aparelhos eletrônicos, as roupas da moda e os remédios da moda. Somos modernos consumidores de tudo. Gastamos mais dinheiro em coisas que não fazem nenhum sentido e não acrescentam nada à nossa alma.

Podemos viver melhor com muito menos e sermos mais saudáveis consumindo menos, comendo menos e com melhor qualidade, sem necessidade de tomar remédio para digerir os alimentos. Será que é ser moderno viver doente?

Somos ansiosos porque corremos alucinados para estar na ponta do mercado de consumo, para ganhar mais e comer e beber mais, para termos o controle de tudo, até da incontrolável vida. Somos tratados pela mídia não mais como homens e mulheres, mas como consumidores. A nossa vida melhorou em certos aspectos de umas décadas para cá, principalmente no que se refere a conforto e comodidade, mas está longe de ser saudável. Saúde a custa de medicamentos? Saúde é o estado natural do ser humano quando está em harmonia com a sua alma, com a natureza e vivendo em plenitude espiritual. O vazio de viver sem alma é o buraco da depressão.

Nos esquecemos de fazer perguntas importantes, como: que é que a alma está querendo? Ao levantar, fazer a pergunta: que desafios terei hoje? Ao final do dia, perguntar-se: quanto evolui hoje? Continuei vendo o mundo do mesmo jeito que vi ontem? Será que algo novo foi acrescentado nele; na minha vida? Quanto consumi de minhas energias? Acrescentei alguma coisa útil ao mundo hoje?

Todas as questões relativas à vida encontram respostas na alma. Que é que a alma quer? Faça perguntas e preste atenção nas sensações em seu corpo. Alma e corpo se entendem e se comunicam. Fazer perguntas é uma boa maneira de se descobrir a verdade, aos poucos, como ela vai se desvelando.
Seja livre, seja feliz!"
Luiz Antônio Trevizani

24 de julho de 2010

Espiritualidade e consciência!

 
"Espiritualidade é um estado de consciência; não é doutrina, não!
É o que se leva dentro do coração.
É o discernimento em ação!
É o amor em profusão.
É a luz nas idéias e equilíbrio na senda.
É o valor consciente da alegria na jornada.
É a valorização da vida e de todos os aprendizados.
É mais do que só viver; é sentir a vida que pulsa em todas as coisas.
É respeitar a si mesmo, para respeitar o próximo e a Natureza.

É ter a plena noção de que nada acaba na morte do corpo, pois a alma segue além, algures, na eternidade... É saber disso - com certeza -, e não apenas crer nisso.
É viver isso - com clareza -, sem fraquejar na senda.
É ser um presente, para si mesmo, para os outros e para a própria vida.

Espiritualidade é brilho nos olhos e luz nas mãos.
E isso não depende dessa ou daquela doutrina;
depende apenas do próprio despertar espiritual;
depende do discernimento de se unir aos sentimentos legais,
no equilíbrio das próprias energias, nos atos da vida.

Ah, espiritualidade é qualidade perene; não se perde nem se ganha; apenas é!
É valor interno, que descerra o olhar para o infinito...
Para além dos sentidos convencionais.
É janela espiritual que se abre, dentro de si mesmo, para ver a luz que está em tudo!

Espiritualidade é essa maravilha: o encontro consigo mesmo, em paz.
Espiritualidade é ser feliz, mesmo que ninguém entenda por quê.
É quando você se alegra, só pelo fato de estar vivo!
É quando o seu chacra do coração se abre igual a uma rosa, e você se sente possuído por um amor
que não é condicionado a coisa alguma, mas que ama tudo.
É quando você nem sabe explicar porque ama; só sabe que ama.

Espiritualidade não depende de estar na Terra ou no Espaço;
de estar solteiro ou casado;
de pertencer a esse ou aquele lugar;
ou de crer nisso ou naquilo.

É valor de consciência, alcançado por esforço próprio e faz o viver se tornar sadio.
Espiritualidade é apenas isso: Ser feliz!
Ou, como ensinavam os sábios celtas de outrora: Ser um ser presente!"

Texto de: Wagner Borges.

23 de julho de 2010

Fizeram a gente acreditar!

 
"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. 
 
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. 
 
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
 
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."
.
[John Lennon]

17 de julho de 2010

SEJA FELIZ! (é possivel)

"Se você quer que outros sejam felizes, pratique a compaixão.Se você quiser ser feliz, pratique a compaixão – 14º Dalai Lama

É possível ser feliz, não importa as circunstâncias que estejam acontecendo na vida? As pessoas são freqüentemente desafiadas pelas circunstâncias em suas vidas e são desviadas por causa de todas as atividades e desafios com que elas se defrontam todos os dias. Como vamos continuar e permanecer otimistas com tanto acontecendo que não podemos controlar?

Lembro-me de assistir a um workshop há muitos anos sobre ciência e espiritualidade, que compartilhou conosco uma bela citação do Dr. Jerry Jampolsky que afirmou:

“Você pode escolher ser feliz agora,

e nunca há um momento que não seja o agora.”

No momento eu pensei que fossem palavras extraordinárias, entretanto, eu não alcancei a profundidade da citação, até que passei por um período “negro” em minha vida. Eu sempre fui uma adepta da filosofia “Improvise até que o faça”, isto muitas vezes me serviu bem durante toda a vida. Entretanto, há momentos em que precisamos de uma base mais forte em nossas vidas.

Um dos pensamentos que muito me afetaram foi compreender uma das leis naturais da vida:

Nós não podemos absolutamente mudar outra pessoa.

Podemos somente mudar a nós mesmos.

Podemos mudar como encaramos e abordamos as coisas que estão acontecendo em nossas vidas.

Acredito realmente que criamos a nossa própria realidade, assim como eu poderia, como um criador consciente, criar circunstâncias que fossem menos do que favoráveis para mim?

Isto me levou de volta ao comentário de Jampolsky sobre ser feliz agora. Eu sempre posso escolher ser feliz AGORA, neste momento, não importa o que esteja acontecendo ao meu redor. Quando as coisas são difíceis, ou não sei aonde ir em seguida, eu reservo um momento, entro em contato com o agora e decido que eu posso apenas ser feliz agora, não importa o que. É simplesmente uma escolha estar neste estado, assim como eu posso escolher permanecer no estado menos favorável da infelicidade.

Quando eu comecei a praticar “ser feliz agora”, eu achei que as circunstâncias pareciam mudar, entretanto, elas não mudaram tanto quanto eu mudei naquelas circunstâncias.

Eu sei, a partir de experiências passadas e de momentos presentes, que eu posso mudar como eu encaro as coisas ao meu redor.

Esta mudança de como eu percebo o mundo,mudou as coisas que me aconteceram.

Isto não significa que coisas “desagradáveis”não aconteçam em minha vida;

significa que eu não as percebo como desagradáveis;eu as percebo como oportunidades para encontrar mais alegria e felicidade em minha vida.

Um dos meus modos favoritos de mudar a minha perspectiva é estar fora na natureza.

Eu posso me sentar embaixo de uma árvore e apenas ser neste momento, notando a beleza que me cerca, assistindo as crianças brincarem, vendo o meu cachorro correndo na pura felicidade do momento, brincando nos balanços, cheirando as flores. Libero

todos os pensamentos, qualquer tensão, frustração ou cansaço que eu esteja sentindo e apenas estou lá, presente na beleza que me cerca, e então :

conscientemente assimilo os pensamentos do que eu desejo –

relaxamento, serenidade, força, prosperidade e Alegria.

A partir deste estado relaxado, eu posso então observar a minha vidaa partir de uma nova perspectiva. Eu posso escolher ser feliz agora.

Eu adoro praticar a meditação, enquanto me conecto com a natureza. A natureza não tem ego, e, portanto, nos dá amor e rejuvenescimento a qualquer momento que escolhamos nos conectar com ela.

Aqui está uma simples meditação que pode proporcionar uma cura maravilhosa e lhes dar uma pausa de tudo o que esteja acontecendo a sua volta.

Sente-se ou deite em uma posição confortável sob uma árvore. Reserve alguns minutos e apenas respire. A cada exalação deixe ir algo que não queira ou não precise. Veja todas as tensões e o stress deixarem o seu corpo. Ao inspirar, sinta a bela energia da Mãe Terra entrando em cada célula do seu corpo. Sinta como lentamente você é preenchido com todo o maravilhoso oxigênio e amor que a nossa bela Terra tem a compartilhar conosco.

Este é o momento para liberar quaisquer velhas formas de vida que não mais lhe sirva. Imaginem que as suas velhas formas, os velhos padrões e todos os obstáculos que o impedem de alcançar o que você quer, estão deixando o seu corpo.

A cada vez que libera uma respiração e libera quaisquer limitações, está criando espaço para que algo novo entre. Após alguns minutos de liberação, comece a imaginar que toda a energia de força de vida que está entrando, está trazendo com ela, tudo o que você deseja – amor, saúde, beleza, força, vitalidade.

Imagine um novo modo de vida se abrindo, preenchendo-o com vivacidade, vitalidade e mais energia. Veja a sua vida como quer que ela seja. Imagine que esta nova vida está aqui agora e saboreie cada momento dela.

Quando sentir que está em um novo estado de ser, volte gentilmente à consciência do mundo físico e ao seu corpo físico.

Veja se pode reter esta sensação de novidade em si mesmo.Você está agora no processo de criar uma nova vida e uma nova perspectiva para si mesmo e de curtir cada momento."


Sharon Taphorn é uma professora internacional, curadora, autora, mística e guardiã da Mãe Terra. Ela está aqui neste momento para guiar e auxiliar a humanidade, através deste grande despertar. Ela compartilha a sua sabedoria, seu espírito e paixão ao redor do mundo, através de vários programas de rádio, (www.theshiftradio.com), assim como oferece vários workshops sobre Cura, Expansão da Consciência, Meditação e Crescimento Espiritual. Sessões pessoais e informações são

encontradas em: www.playingwiththeuniverse.com.

13 de julho de 2010

O TEMPO DA TRAVESSIA -

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”

Oferecemos para reflexão uma verdadeira pérola do poeta português Fernando Pessoa (1888-1935). Trata-se deum convite para irmos além das limitações, já que parece pertencer à natureza humana a necessidade de criar “espaços de conforto”, delimitados por obstáculos que impedem o seguir adiante.

Os espaços de conforto, nada possuem de confortável, ao contrário, são apenas “lugares” conhecidos que trazem a ilusão de estarmos seguros.

Criamos estes espaços por estarmos esquecidos de que somos seres infinitos em capacidades e possibilidades e, com isso, desenvolvemos o triste hábito de nos considerarmos vítimas das situações que a vida nos apresenta. Culpamos o entorno por nossos infortúnios, dificultando nossa caminhada em direção a horizontes mais amplos e distantes, vivendo presos a lamúrias pouco edificantes.

Mas chega um momento em que somos convidados, de alguma forma, a sairmos do espaço confortável que criamos para buscar outras possibilidades de expressão. Nesses momentos geralmente somos acometidos pelo medo, já que o desconhecido sempre nos assombra.

E os convites à mudança podem vir de variadas maneiras, infelizmente, nem sempre originados por eventos felizes.

Perdas, doenças, rompimentos podem nos convidar a sair de posturas velhas e apegadas para irmos além de nós mesmos. São também convites à travessia. Em contrário, viveríamos eternamente em processos estagnados e talvez deteriorados.

A verdade é que quando estes convites nos chegam seria bom que nos soltássemos ao aprendizado que eles nos trazem e tivéssemos a ousadia de passar com confiança para o estágio seguinte, seja ele qual for.
É um novo emprego, pós-demissão? É a experiência de ficar só depois de tanto tempo em companhia de alguém? É a reestruturação da vida depois de alguém ter nos deixado para sempre? Não importa. Somos perfeitamente capazes de fazer essa travessia e nos surpreendermos com os resultados.

O apego nos aprisiona em crenças e valores do passado nos levando a autopiedade a cada vez que o convite chega para sairmos de nossas zonas de conforto. Ao nos desapegarmos e nos soltarmos ao aprendizado revelamos nosso potencial de renovação, o qual carregamos em nosso interior.

Ser fiel às nossas convicções mais elevadas nos ajuda a não desistirmos facilmente para tentar re-criar o que nada mais nos acrescenta. Ao contrário, nos torna cônscios de nossa verdadeira natureza indestrutível.
Se o convite à travessia chegar para você, anime-se e ouse fazê-la. Se o medo vier, transcenda-o. Se precisar, peça ajuda, mas, não esmoreça ficando à margem de si mesmo. Isso seria pequeno para o grande ser que você é.
Boa travessia a todos!

Ines S. Mártims

6 de junho de 2010

COMO NÓS NOS COMUNICAMOS COM VOCÊS - MAITREYA

















Frequentemente me perguntam como a comunicação pode ocorrer entre o mundo espiritual e a alma.

Isto é surpreendentemente fácil de fazer.

Pois durante a maioria de sua vida vocês têm ouvido ao ego, o qual é a mente e está constantemente em alerta.

Ele é o seu protetor e nunca para de trabalhar ao tomar conta de vocês.
Ele não gosta de mudança.

Se ocorrer mudança, ele trará à tona todos os seus medos, dúvidas, inseguranças - todas as emoções negativas para impedi-los de fazer a mudança.

Seu ego conhece você melhor do que você mesmo se conhece.

Mas vocês também têm um Eu Superior.
Esta parte sua está conectada à sua parte espiritual.
É como uma linha telefônica entre vocês e nós dos reinos espirituais.

Entretanto, imaginem que a linha telefônica tenha um enorme bloco errático, impedindo a comunicação. É assim que parece quando o ego é a força controladora.

Para que nos comuniquemos com vocês, primeiro precisamos que o ego esteja
ocupado.

Pode deixar muitos de vocês surpresos o fato de minha canalizadora, Margaret não meditar; ela nunca medita. Sempre houve uma linha aberta de comunicação (apesar do ego dela) entre ela e eu.

Nos últimos anos terrenos nós nos tornamos UM assim que ela se liberou do controle do ego.

No começo do desenvolvimento dela, nós nos comunicávamos com ela quando o seu ego estava ocupado. Isto se dava quando ela estava fazendo suas obrigações diárias como dona de casa.

Quando ela estava passando roupa, cozinhando, ou fazendo faxina, o ego estava ocupado com as tarefas mundanas, bem inconsciente de nossa presença.

Nessa hora nós podíamos, então, nos comunicar com ela através de seu Eu Superior.

Ela nasceu com o conhecimento de que ela tinha de nos pedir comunicação, e isto é muito importante que se saiba.

Nós precisamos saber que vocês querem se comunicar conosco.

Quando o ego - a mente - está ocupado, então nós podemos comunicar em um outro nível.

Nós precisamos lhes enviar inspiração, lhes dar informação para lhes ajudar no caminho de sua vida, e lhes enviar a maravilhosa energia de cura.

Há muitos de vocês que acreditam ser imperativo meditar, que a verdadeira comunicação com os reinos espirituais somente pode ocorrer quando isto está ocorrendo.

Muitas almas podem meditar e gostar de fazer isto.
Para elas é o destaque de seu dia sentar e se comunicar conosco.

Para outras, isto se torna uma luta e uma frustração - e não deveria ser.

Vocês não podem, entretanto, se comunicar conosco enquanto estão preocupados e ansiosos ou fazendo no corre-corre mil e uma coisas. Isto definitivamente não dará certo.

Nós precisamos que vocês estejam relativamente calmos, cuidando do jardim, do serviço de casa, sem interesse, ou o trabalho necessário.
Vocês precisam estar ocupados. Até mesmo a leitura de um livro pode nos habilitar a comunicação.

Digam-nos que vocês querem se comunicar.

Vocês podem nos chamar de Deus, Alma Divina, Mestres - podem nos chamar como quiserem ou como se sentirem mais confortáveis.

Durante muitos anos terrenos Margaret, minha canalizadora, nos chamava quando estava ocupada:
"Ei, vocês aí em cima!"

E isso não nos aborrecia, pois sabíamos que ela estava pronta para receber nossa informação.

Ela recebia muitas, muitas comunicações enquanto estava passando roupa. É simplesmente uma questão de estar com o seu ego ocupado e nos permitir então a comunicação através do seu Eu Superior.

É também importante que vocês prestem atenção às mensagens que estão vindo.
Ouçam à sua intuição e deixem que aconteça.


Comunicar-se com os reinos espirituais e aprender a deixar ir o ego pode levar certo tempo terreno até estar aperfeiçoado. Para alguns poderá levar certo tempo antes de haver comunicação; para outros ela será instantânea.

Isto não significa que vocês podem parar de trabalhar na limpeza do ego. Este trabalho deve continuar, mas vocês verão que, quanto mais vocês puderem permitir o acesso do Ser Superior, mais forte isto se tornará.

Quando o ego está ocupado, ele não está consciente de nada além do que sua tarefa. Ele ignora o Ser Superior e o que está acontecendo neste nível.

O segredo para se comunicar conosco é nos pedir ajuda.
Quando vocês pedirem, vocês receberão.


Um de seus livros sagrados não contém este dizer?

Haverá muitas almas que dirão que não são dignas da comunicação espiritual. Margaret, minha canalizadora, sentiu-se deste modo durante muitos anos porque ela tinha uma avaliação muito baixa de si mesma. Claro que não é mais assim; nós a habilitamos a mudar isso. Nossos ensinamentos a ajudaram, além do próprio trabalho dela sobre si mesma.

Mas eu lhes direi que nenhuma alma é rejeitada. Vocês todos são especiais para nós e nós queremos ajudá-los, mas vocês precisam
querernos encontrar.

Tentem e vejam o que acontece.

Se funcionar com você, por favor, comunique aos outros.
Escrevam-me neste website.

Eu sei que haverá muitas almas que poderão receber ajuda.

Maitreya
Canal : Stela

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