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8 de janeiro de 2013

Não sofra por antecedência por Regina Restelli

 
"Viramos escravos de nossa mente. Mesmo com tantos afazeres, perdemos a maior parte do dia e às vezes da noite, imaginando o que vamos fazer ou o que fizemos.

Com que frequência você realmente aproveita as situações da sua vida? Intervalos ou fins de semana são feitos para descansar sua mente e recarregar as energias? Ou você continua com a mesma atividade mental? Seja muito sincero...Pois é, a maioria é assim. Nossa sociedade não nos ensina que é bom vivenciar cada coisa de uma vez.

Alguns anos atrás decidi virar minoria e comecei a mudar todos os meus hábitos mentais. Ainda estou mudando, afinal leva um tempo para reprogramar o inconsciente ou mesmo ver que posso fazer diferente. E se eu posso, você também pode - se quiser. Vale a pena.

A primeira coisa que faz a diferença, é que cada atividade receba atenção integral. Assim meu cérebro não se cansa pensando tanto. Além disso, por estar mais presente, percebo muito melhor as novas oportunidades que surgem à minha volta. 
Só com esta pequena mudança, que é dificílima de manter, me tornei mais alegre, confiante e disposta. Mesmo assim, ainda me pego repetindo padrões de comportamentos que tiram energia.

Ainda hoje, por exemplo me peguei imaginando milhares de opções relacionadas ao início de uma crise familiar. Claro que quando se fala em família tudo fica ainda mais difícil. 
O problema inicial nem é meu, mas me afeta diretamente. As perguntas que me peguei fazendo (e que eu mesma tentava responder) eram: O que poderia estar acontecendo com os envolvidos neste momento? Como? O que vai acontecer no futuro? A partir disso, minha mente começou a criar desde soluções simples até mesmo trágicas.
 Veja você, que loucura! Quando finalmente me peguei, fiquei horrorizada com os sentimentos que estavam sendo vivenciados por mim. Meu coração acelerado e minha face tensionada. Eu estava criando reações químicas desagradáveis para meu corpo físico.

Pense em termos de moléculas ou células. A cada alteração química, produzida pelos meus pensamentos, tudo é alterado em meu campo energético, celular e molecular. Então, o que eu estava fazendo comigo? Sofria por antecedência. 
Para que, nem eu sei. Mas com certeza eu estava fazendo uma simbiose inútil, pois não poderia adivinhar os próximos acontecimentos, como nunca posso.
 Minha mente é sempre inadequada para prever o que quer que seja. E depois, que arrogância a minha querer resolver um problema que neste caso nem me pertence!

O estresse, a preocupação, a ansiedade são sempre medos que tem suas causas no excesso de futuro e falta de presente. A mesma coisa acontece com a culpa, o ressentimento, a tristeza. Todos esses sentimentos são causadas pelo excesso do passado e pouca presença.

Vejo diariamente em consultório a dificuldade que nós humanos temos em nos livrar dos resultados do passado e a projeção disso em nosso futuro.

 Se vivêssemos mais atentos com o presente, arrisco dizer que boa parte de nossos problemas ou todos eles, durariam menos ou simplesmente não existiriam. Em outras palavras, seria bem mais fácil viver.

Bom, o que tive que fazer rapidamente foi, respirar fundo, soltar o ar e admitir minha humanidade. 
Depois libertar minha mente, voltando o mais rápido possível para o agora. Claro que não foi de imediato que consegui silenciar o desnecessário e inadequado, mas depois de anos de treino, após alguns poucos minutos,EU voltei ! A paz e o equilíbrio também.

Como eu fiz isso? Utilizei uma técnica simples, que pode e deve ser usada sempre que você se pegar vivendo só no mental. Acompanhe:

1-Comece respirando fundo.
2-Em seguida, preste atenção a tudo à sua volta. O que vê, cheira, toca e escuta? O que está acontecendo neste exato momento?
3-Agora direcione sua atenção para o seu corpo. Como ele está? O que seus olhos estão vendo? Quais sensações está percebendo?

Quanto mais firme e determinado for, mais presente estará. Garanto que após alguma insistência, você vai acabar controlando o ritmo mental e sentir-se mais calmo. Esta tranqüilidade aos poucos mostrará sua posição interna perante o que esta acontecendo. E é só isso que basta saber.

Quer fazer um pequeno teste? Esqueça todas as situações e emoções e por um instante preste atenção na sua vida agora, neste instante em que lê este texto. Perceba estes momentos que se seguem, onde a vida realmente se manifesta.
 Preste atenção no agora. Viver só é possível neste momento presente. O passado acabou, não existe mais. E o futuro será o reflexo do que vivemos. Então, observe o seu presente e se pergunte: como eu estou agora e o que quero para o meu futuro?

Este é o segredo do bem-estar. Aja sempre no agora.Aceite e identifique tudo que está acontecendo, para poder no próximo momento presente, transformar tudo se for preciso."

REGINA RESTELLI
Fonte:http://www.personare.com.br/nao-sofra-por-antecedencia--m162

12 de fevereiro de 2012

A inconsciência comum e a inconsciência profunda... por Eckhart Tolle


"Como você provavelmente sabe, o ser humano se desloca constantemente entre fases do sono em que sonha e que não sonha.
 Da mesma forma, a maioria das pessoas, quando acordada, se alterna entre a inconsciência comum e a inconsciência profunda. 

Chamo de inconsciência comum essa identificação com os nossos processos de pensamentos e emoções, nossas reações, desejos e aversões. É o estado normal da maioria das pessoas. 
Nesse estado, somos governados pela mente e não temos consciência do Ser. Não se trata de um estado de sofrimento agudo ou de infelicidade, mas de um nível baixo e contínuo de desconforto, descontentamento, enfado ou nervosismo, como uma espécie de estática ao fundo.

 Talvez você não perceba muito bem essa situação porque ela já faz parte da nossa vida “normal”, da mesma forma que você não percebe um barulho contínuo ao fundo, como o zumbido do ar-condicionado, até ele parar. Quando isso acontece de repente, ocorre uma sensação de alívio. 

Muitas pessoas usam a bebida, as drogas, o sexo, a comida, o trabalho, a televisão, ou até mesmo o ato de fazer compras como anestésicos, em uma tentativa inconsciente para acabar com esse desconforto básico. Quando isso acontece,
 uma atividade que poderia ser muito agradável, se feita com moderação, passa a ter um componente de compulsão ou dependência, e tudo o que se obtém sob essa influência traz uma sensação de alívio por um período extremamente curto.
A sensação de desconforto da inconsciência comum se transforma no sofrimento da inconsciência profunda,
 ou seja, um estado de sofrimento ou infelicidade mais agudo e mais perceptível quando as coisas “vão mal”, quando o ego é ameaçado ou quando existe um desafio maior, tal como uma perda real ou imaginária em nossa situação de vida, ou um conflito numa relação.

 A inconsciência profunda é uma versão ampliada da inconsciência comum, da qual difere na intensidade, mas não na espécie.

Na inconsciência comum, uma resistência habitual ou uma negação daquilo que é cria um desconforto que a maioria das pessoas aceita como algo normal.
 Quando essa resistência se intensifica através de algum desafio ou ameaça ao ego, faz aflorar uma negatividade intensa que se manifesta sob a forma de raiva, medo profundo, agressão, depressão, etc.

 A inconsciência profunda significa, com freqüência, que o sofrimento começou e que você passou a se identificar com ele. A violência física não aconteceria sem o estado de inconsciência profunda. Ela pode explodir com facilidade quando as pessoas geram um campo coletivo de energia negativa.

O melhor indicador do nível de consciência é a maneira como você lida com os desafios da vida. É através desses desafios que uma pessoa já inconsciente tende a se tornar mais profundamente inconsciente, e uma pessoa consciente a se tornar mais intensamente consciente.

 Podemos nos valer de um desafio para nos acordar ou para permitir que ele nos empurre para um sono ainda mais profundo. O sonho no nível da inconsciência comum se transforma, então, em pesadelo.

Se você não consegue estar presente mesmo em situações normais, como, por exemplo, quando está sozinho em uma sala, caminhando no campo ou ouvindo alguém, certamente não será capaz de permanecer consciente quando alguma coisa “vai mal”. 

Será dominado por uma reação, que é sempre, em última análise, alguma forma de medo, e empurrado para uma inconsciência profunda. Esses desafios são os seus testes. Só o modo como você lida com eles lhe mostrará onde você está no que se refere ao seu estado de consciência, e não a quantidade de horas que você consegue ficar sentado com os olhos fechados.
Portanto, é fundamental colocar mais consciência em sua vida durante as situações comuns, quando tudo está correndo de modo relativamente tranqüilo.

 É assim que se aumenta o poder de presença. Ele gera um campo energético de alta freqüência vibracional em você e ao seu redor. Nenhuma inconsciência, nenhuma negatividade, nenhuma discórdia ou violência pode penetrar nesse campo e sobreviver, do mesmo modo que a escuridão não consegue sobreviver na presença da luz."

Autor:Eckhart Tolle
Fonte:http://toquenaunidade.com.br/

24 de agosto de 2011

O Agora por Eckhart Tolle!

 

"Este exato momento AGORA é a única coisa da qual você jamais conseguirá escapar, o único fator constante em sua vida.

Aconteça o que acontecer, e por mais que sua vida mude, uma coisa é certa: é sempre o AGORA.

Se não for possível fugir do AGORA, por que não acolhê-lo e tratá-lo bem?

A DIVISÃO DA VIDA EM PASSADO, PRESENTE E FUTURO É UMA CONSTRUÇÃO DA MENTE, EM ÚLTIMA ANÁLISE: ILUSÓRIA.

Passado e futuro são formas pensamento, abstrações mentais.
O PASSADO só pode ser lembrado AGORA.

O que você lembra é um fato que aconteceu no AGORA e do qual você se lembra AGORA.

O FUTURO, quando chega, é o AGORA.

Portanto, a única coisa real, a única coisa que sempre existe,é o AGORA.

Concentrar sua atenção no AGORA, não é negar o que é necessário em sua vida. É reconhecer o que é prioritário. Depois, você poderá lidar mais facilmente com o que é secundário.

Veja o que é prioritário e faça do AGORA seu amigo, não seu inimigo. Reconheça-o, respeite-o. Quando o AGORA é a base e o foco principal de sua vida, ela flui com facilidade.

Sinta a vida em seu corpo.
Isso enraíza você no AGORA.

Enquanto não se responsabilizar por este exato momento - O AGORA - você não estará assumindo qualquer responsabilidade por sua vida.

É POR ISSO QUE O AGORA É O ÚNICO LUGAR ONDE A VIDA PODE SER ENCONTRADA.

O AGORA é como é porque não pode ser de outro jeito.
Assumir responsabilidade por este momento presente é estar em harmonia com a vida.

Quando você passa a dar atenção ao AGORA, cria-se um estado de ALERTA. É como se você acordasse de um sonho, o sonho do pensamento, o sonho do passado e do futuro.

É TÃO CLARO E TÃO SIMPLES.
Não sobra lugar para criar problemas.
Só esse momento, tal como ele é.

Quando concentra sua ATENÇÃO NO AGORA, você se dá conta de que a vida é SAGRADA. Existe algo de SAGRADO em tudo que você percebe quando se encontra no presente. Quanto mais você viver no AGORA, mais vai sentir a simples e profunda alegria de SER e do caráter SAGRADO DA VIDA.

A maior parte das pessoas confunde o AGORA com o que ACONTECE no agora. Mas não é isso.

O AGORA é mais profundo do que qualquer conteúdo queocorre nele.
É o ESPAÇO no qual tudo ACONTECE.

Você sempre ignora o fato mais óbvio: o seu sentido mais profundo de ser não tem nada a ver com o que acontece na sua vida, nada a ver com o conteúdo de sua vida.

O sentido de ser, de EU SOU, está intimamente ligado ao AGORA.
Ele sempre permanece o mesmo.

Na infância e na velhice, na saúde ou na doença, no sucesso ou no fracasso, o EU SOU, o espaço do AGORA permanece imutável no nível mais profundo. Mas como ele costuma se confundir com o que acontece em sua vida, você sente o EU SOU ou o AGORA muito tênua e indiretamente, através do conteúdo da sua vida.

Em outras palavras: sua noção de ser fica obscurecida pelas circunstâncias, por sua corrente de pensamento e pelos inúmeros fatos que ocorrem no mundo à sua volta.

O AGORA FICA ENCOBERTO PELO TEMPO.

No entanto, é tão simples lembrar a verdade e dessa forma voltar às origens (...)
Eu NÃO SOU os meus pensamentos, NÃO SOU minhas emoções, minhas percepções sensoriais e minhas experiências.

NÃO SOU o conteúdo da minha vida.

SOU O ESPAÇO NO QUAL TODAS AS COISAS ACONTECEM.

EU SOU A CONSCIÊNCIA.

SOU O AGORA."

Trechos do Capitulo IV do livro:
"O Poder do Silêncio" de Eckhart Tolle

16 de agosto de 2011

Consciência e plenitude por Eckhart Tolle!



"Você precisa de tempo para a maioria das coisas na vida: é preciso tempo para aprender uma nova atividade, para construir uma casa, para se especializar em alguma profissão, para preparar um chá.

Mas o tempo é inútil para a coisa mais valiosa da vida, a única que realmente importa: a realização pessoal, o que significa saber quem você é essencialmente além da superfície do "eu" - além do nome, do tipo físico, da sua história.


Você não pode encontrar a si mesmo no passado ou no futuro. O único lugar onde você pode se encontrar é no Agora.

Os que buscam uma dimensão espiritual querem a autorrealização ou a iluminação no futuro. 
Ser uma pessoa que está em busca significa que você precisa do futuro.
Se é nisso que você acredita, isso se torna verdade para você: precisará de tempo até perceber que não precisa de tempo para ser quem você é.

Quando olha para uma árvore, você toma consciência da existência da árvore. Quando pensa ou sente alguma coisa, toma consciência do pensamento ou da sensação.Quando passa por uma experiência boa ou ruim, toma consciência dessa experiência.

Essas afirmações parecem verdadeiras e óbvias, mas, se você examiná-las atentamente, perceberá que, de uma forma sutil, elas contêm uma ilusão básica que se torna inevitável quando se usa a linguagem.

O pensamento e a linguagem criam uma aparente dualidade, como se houvesse uma pessoa e uma consciência separadas. Isso não existe.A verdade é que você não é uma pessoa que toma consciência da árvore, do pensamento, do sentimento ou da experiência.

Você é a consciência na qual e através da qual essas coisas existem. Você se percebe como a consciência na qual todo o conteúdo de sua vida se desdobra?

Quando você diz "Eu quero conhecer a mim mesmo", você é o "eu".
Você é o conhecimento.Você é a consciência através da qual tudo é conhecido. E que não pode conhecer a si mesmo. Porque você é a própria consciência. Não existe nada a ser conhecido além disso.

O "eu" não pode se transformar num objeto de conhecimento, de consciência. O "eu" é a própria consciência. Assim, você não pode se tornar um objeto para si mesmo.

Quando isso acontece, surge a ilusão do "eu" autocentrado - porque mentalmente você fez de si mesmo um objeto. "Este sou eu", você diz. A partir dessa afirmação, você passa a ter uma relação com você mesmo e a contar para os outros e para si mesmo a sua história.

Quando você sabe que é a consciência na qual a vida externa acontece, torna-se independente do que existe externamente e perde a necessidade de buscar sua identidade nos fatos, nos lugares e nas situações.

Em outras palavras: as coisas que acontecem ou deixam de acontecer perdem a importância, perdem o peso e a gravidade. Sua vida passa a ter outra graça e leveza.O mundo é então visto como uma dança cósmica, a dança da forma – só isso.

Quando você sabe quem realmente é, tem uma enorme e intensa sensação de paz.Essa sensação poderia ser chamada de alegria, porque alegria é isto: uma paz vibrante e intensa. E a alegria de saber que seu ser é a própria essência da vida, antes de a vida assumir uma forma. E a alegria de Ser – de ser quem você realmente é.

Assim como a água pode assumir a forma sólida, líquida ou gasosa, a consciência pode ser considerada "sólida" como matéria física, "líquida" como mente e pensamento, ou sem qualquer forma como consciência pura.

A consciência pura é a Vida antes de se manifestar, e essa Vida olha para o mundo da forma através dos seus olhos, porque a consciência é quem você é.
Quando você se vê assim, então se reconhece em todas as coisas. É um estado de total clareza de percepção.

Você deixa de ser alguém com um passado que pesa e através do qual todas as experiências são interpretadas.Quando você percebe sem interpretar, pode sentir o que está percebendo.

O máximo que podemos dizer usando palavras é que há um campo de calma-alerta em que a percepção acontece. Através de "você", a consciência sem forma torna-se consciente de si mesma.

A vida da maioria das pessoas é conduzida pelo desejo e pelo medo.
O desejo é a necessidade de acrescentar algo a você para ser mais plenamente você mesmo. Todos os medos são medo de perder alguma coisa e, portanto, tornar-se menor, ser menos. Esses dois movimentos nos impedem de perceber que Ser não é algo que possa ser dado ou tirado.

O Ser em sua plenitude já está dentro de você. Agora."

Eckhart Tolle em O Poder do Silêncio.
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com

15 de agosto de 2011

De dentro para dentro por Satyaprem

"A ênfase em olhar para dentro tem que ser absoluta. Se você olhar para o lado de fora, o que vê? Há limitação em todos os lugares. Olhando para fora, tudo o que pode ver é limite, inexoravelmente. 


Apenas veja, ou anteveja que tanto o corpo quanto a mente têm limites – eles foram criados por pessoas limitadas pelo tempo, pela genética e pela cultura imposta. Você pode trabalhar isso, mas, mesmo assim, saiba que não há ilimitado na mente e no corpo. 

A partir daí nasce uma outra possibilidade: como não olhar para o outro com compaixão, se você tem limites também? Nasce uma relação diferente. Você não mais exige do outro algo que ele não tenha condições de dar.


 Você não está aqui para preencher o outro, porque o seu preenchimento não vem de fora para dentro, e sim: de dentro para fora.

Portanto, a única ênfase é: vá para dentro! E na medida em que você vai para dentro, pode ver que as pessoas estão vivendo em ansiedade, angústia e medo, porque tudo que elas têm está do lado de fora. Comece a ver isso no seu dia a dia.Veja agora! Este é um bom momento. 


Nesse instante: quem é você? Para onde você olha para responder esta pergunta? Olhe para dentro! Comece a entender o que "dentro" significa. E, de dentro, não pode surgir resposta nenhuma a não ser silêncio, relaxamento e paz. Toque nisso, desmanche-se nisso... Está disponível aqui e agora.

Meditação, então, não é uma técnica ou algo a ser feito, é aquilo que está inerente, dentro de você – basta olhar para dentro."


Satyaprem
Fonte:http://satyaprem.blogspot.com/

11 de julho de 2011

Aqui e agora, onde e quando tudo acontece.!


"A maior parte da dor humana é desnecessária. Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a sua vida. A dor que você criar agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente àquilo que é. Ao nível do pensamento, a resistência é uma certa forma de julgamento. Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade.

A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e essa resistência por seu lado depende de quão fortemente você estiver identificado com a sua mente. A mente procura sempre recusar o Agora e fugir a ele. Por outras palavras, quanto mais identificado você estiver com a sua mente, mais sofrerá. Ou poderá colocar a questão deste modo: quanto mais você honrar e aceitar o Agora, mais livre estará da dor, do sofrimento – e da mente egoica.
Porque é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao Agora? Porque ela não consegue funcionar nem permanecer no poder sem o tempo, que é passado e futuro e, por conseguinte, para ela o Agora representa uma ameaça. De facto, o tempo e a mente são inseparáveis.   Imagine a Terra desprovida de vida humana, habitada apenas por plantas e animais. 
Teria ela ainda um passado e um futuro? Poderíamos nós falar de tempo de maneira que fizesse sentido? As perguntas "Que horas são?" ou "Que dia é hoje?" — se houvesse quem as fizesse — não fariam qualquer sentido. O carvalho ou a águia ficariam estupefactos com tais perguntas. "Que horas são?" perguntariam. "Bem, é claro que é agora. Que mais poderia ser?" Sim, é certo que precisamos da mente assim como do tempo para funcionarmos neste mundo, mas a certa altura eles tomam conta das nossas vidas, e é aí que a disfunção, a dor e o desgosto se instalam.
A mente, para garantir que permanece no poder, procura constantemente encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, começam a ficar encobertos pelo tempo, também a sua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente.
Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, tem vindo a acumular-se na mente humana. Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também o tornam mais pesado a cada momento, sempre que ignoram ou recusam esse precioso Agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na actualidade. A acumulação de tempo na mente humana, colectiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado.
Se quiser deixar de criar dor para si e para os outros, se quiser deixar de acrescentar mais dor ao resíduo da dor passada que continua a viver em si, então deixe de criar mais tempo, ou pelo menos crie apenas o tempo necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de criar tempo? Compreendendo profundamente que o momento presente é tudo o que você algum dia terá. Faça do Agora o foco principal da sua vida.
Atendendo a que antes você vivia no tempo e fazia curtas visitas ao Agora, estabeleça a sua morada no Agora e faça curtas visitas ao passado e ao futuro quando precisar de lidar com os aspectos práticos da sua situação de vida.
Diga sempre "sim" ao momento presente. Que poderia ser mais fútil, mais insensato do que criar resistência interior a algo que já é? Que poderia ser mais insensato do que opor-se à própria vida, que é agora e sempre será agora? Submeta-se àquilo que é.
Diga "sim" à vida — e verá como de repente a vida começará a trabalhar para si cm vez de contra si."
Texto extraído do livro: "O Poder do Agora", de Eckhart Tolle

20 de janeiro de 2011

Não sofra por antecedência - de Regina Restelli

"Concentre-se no agora, em vez de projetar acontecimentos futuros

Viramos escravos de nossa mente.

Mesmo com tantos afazeres, perdemos a maior parte do dia e às vezes da noite, imaginando o que vamos fazer ou o que fizemos.

Com que frequência você realmente aproveita as situações da sua vida?

Intervalos ou fins de semana são feitos para descansar sua mente e recarregar as energias?

Ou você continua com a mesma atividade mental?

Seja muito sincero...

Pois é, a maioria é assim.
Nossa sociedade não nos ensina que é bom vivenciar cada coisa de uma vez.

Alguns anos atrás decidi virar minoria e comecei a mudar todos os meus hábitos mentais.

Ainda estou mudando, afinal leva um tempo para reprogramar o inconsciente ou mesmo ver que posso fazer diferente.

E se eu posso, você também pode - se quiser.

Vale a pena.

A primeira coisa que faz a diferença, é que cada atividade receba atenção integral. Assim meu cérebro não se cansa pensando tanto.

Além disso, por estar mais presente, percebo muito melhor as novas oportunidades que surgem à minha volta.

Só com esta pequena mudança, que é dificílima de manter, me tornei mais alegre, confiante e disposta.

Mesmo assim, ainda me pego repetindo padrões de comportamentos que tiram energia.

Ainda hoje, por exemplo me peguei imaginando milhares de opções relacionadas ao início de uma crise familiar.
Claro que quando se fala em família tudo fica ainda mais difícil.
O problema inicial nem é meu, mas me afeta diretamente.

As perguntas que me peguei fazendo (e que eu mesma tentava responder) eram:

- O que poderia estar acontecendo com os envolvidos neste momento?

- Como?

- O que vai acontecer no futuro?

A partir disso, minha mente começou a criar desde soluções simples até mesmo trágicas.
Veja você, que loucura!

Quando finalmente me peguei, fiquei horrorizada com os sentimentos que estavam sendo vivenciados por mim.

Meu coração acelerado e minha face tensionada.

Eu estava criando reações químicas desagradáveis para meu corpo físico.

Pense em termos de moléculas ou células.

A cada alteração química, produzida pelos meus pensamentos, tudo é alterado em meu campo energético, celular e molecular.

Então, o que eu estava fazendo comigo?

Sofria por antecedência.
Para que, nem eu sei.

Mas com certeza eu estava fazendo uma simbiose inútil, pois não poderia adivinhar os próximos acontecimentos, como nunca posso.

Minha mente é sempre inadequada para prever o que quer que seja.

E depois, que arrogância a minha querer resolver um problema que neste caso nem me pertence!

O estresse, a preocupação, a ansiedade são sempre medos que tem suas causas no excesso de futuro e falta de presente.

A mesma coisa acontece com a culpa, o ressentimento, a tristeza.

Todos esses sentimentos são causadas pelo excesso do passado e pouca presença.

Vejo diariamente em consultório a dificuldade que nós humanos temos em nos livrar dos resultados do passado e a projeção disso em nosso futuro.

Se vivêssemos mais atentos com o presente, arrisco dizer que boa parte de nossos problemas ou todos eles, durariam menos ou simplesmente não existiriam.

Em outras palavras, seria bem mais fácil viver.

Bom, o que tive que fazer rapidamente foi, respirar fundo, soltar o ar e admitir minha humanidade.

Depois libertar minha mente, voltando o mais rápido possível para o agora.

Claro que não foi de imediato que consegui silenciar o desnecessário e inadequado, mas depois de anos de treino, após alguns poucos minutos, EU voltei !

A paz e o equilíbrio também.

Como eu fiz isso?

Utilizei uma técnica simples, que pode e deve ser usada sempre que você se pegar vivendo só no mental.

Acompanhe:

1 Comece respirando fundo.

2 Em seguida, preste atenção a tudo à sua volta.

O que vê, cheira, toca e escuta?
O que está acontecendo neste exato momento?

3 Agora direcione sua atenção para o seu corpo.

Como ele está?
O que seus olhos estão vendo?
Quais sensações está percebendo?

Quanto mais firme e determinado for, mais presente estará.

Garanto que após alguma insistência, você vai acabar controlando o ritmo mental e sentir-se mais calmo.
Esta tranqüilidade aos poucos mostrará sua posição interna perante o que esta acontecendo.
E é só isso que basta saber.

Quer fazer um pequeno teste?
Esqueça todas as situações e emoções e por um instante preste atenção na sua vida agora, neste instante em que lê este texto.
Perceba estes momentos que se seguem, onde a vida realmente se manifesta.
Preste atenção no agora. 

 
Viver só é possível neste momento presente.
O passado acabou, não existe mais.
E o futuro será o reflexo do que vivemos.
Então, observe o seu presente e se pergunte: como eu estou agora e o que quero para o meu futuro?

Este é o segredo do bem-estar.

Aja sempre no agora.
Aceite e identifique tudo que está acontecendo, para poder no próximo momento presente, transformar tudo se for preciso."

Regina Restelli
Terapeuta Energética.

Fonte:http://saintgermanchamavioleta.blogspot.com/

4 de setembro de 2010

Ego – o Grande Logro! de Manuel Alfaia**

 "Comentários com base nos textos de Eckart Tolle

O Mental
Para muitos de nós o processo de pensar é quase sempre uma actividade involuntária, automática, repetitiva e frequentemente compulsiva. É como que uma espécie de electricidade estática mental. 
A maior parte do tempo não sou eu quem pensa, é o pensamento que corre por si só, cinema mental non-stop.
Como o pensamento depende directamente do meu passado, estou contínuamente a projectar esse passado.
Quando estou identificado com o mental, com essa interrupta voz interior, estou possuído pelo ego – que assumo ser eu. O que é um logro, visto que o mental é só uma pequena parte da totalidade da minha cosciência, da totalidade daquilo que Sou.

O Agora
Para o ego o momento presente praticamente não existe. Apenas o passado e o futuro são considerados importantes.
Assim, o ego preocupa-se constantemente em manter vivo o passado porque sem ele, quem seria eu?
Ao mesmo tempo projecta-se constantemente no futuro para garantir a continuidade da sua sobrevivência e para procurar algum tipo de libertação ou satisfação. Ex: um dia quando isto ou aquilo acontecer, vou ser feliz, vou ter paz...
Mesmo quando o ego parece preocupar-se com o presente não é o presente que vê: distorce-o completamente porque o vê através dos olhos do passado. Ou então, reduz o presente a um meio para alcançar um fim, fim esse que fica sempre no futuro que a mente projecta.
O momento presente possui a chave para a libertação mas não o podemos descobrir enquanto formos, isto é, estivermos identificados com a nossa mente.

O Ego
Muitos de nós estão totalmente identificados ao “cinema mental” que nos habita. Há em nós uma incessante de pensamentos involuntários,compulsivos,“coloridos” pelas emoções que os acompanham.
Poderemos dizer que estamos possuídos pelo mental; e enquanto permanecermos
completamente inconscientes deste processo assumimos que somos esse mental: “penso logo existo”.


O conteúdo do meu mental é condicionado pelo meu passado, quer dizer: pelo que experienciei, pela educação que recebi, pela minha cultura, família, grupo social, etc.
Isto é o ego.

Usamos este termo porque há um certo sentido de eu em cada pensamento, cada recordação, cada interpretação, opinião, ponto de vista,reacção, emoção.
Assim, o ego é constituído por:
o pensamentos;
as emoções;
Um amontoado de recordações com as quais me identifico e a que chamo “eu
e a história da minha vida”;o papéis, funções, que desempenho inconscientemente, de identificação colectiva com a minha nacionalidade, religião, clube, raça, classe social, sexo masculino/feminino, filiação política, emprego, ser pai/mãe/filho(a), etc;
Identificações com posses, opiniões, aparência exterior, sucessos e perdas,
velhos ressentimentos, conceitos de que sou melhor que os outros, ou pelo
contrário sou incapaz, feio, gordo, desafinado, careca, etc.

 
O conteúdo do ego difere de uma pessoa para a outra, mas a estrutura é sempre a mesma. Os egos só diferem superficialmente, no fundo são todos semelhantes.
São semelhantes pelo facto de que todos se alimentam de identificação e
divisão.(...)"


Manuel Alfaia
 www.curaquantica.com
**(Página 01/02 doc pdf)

27 de agosto de 2010

Que tal AGORA? - texto de Rosana Braga

 
"Recentemente, terminei de ler um livro fantástico chamado “Um novo mundo – O despertar de uma nova consciência”*. Nele, dentre muitos aprendizados maravilhosos, tem uma passagem que conta sobre um mestre zen que, diante de qualquer circunstância, seja ela aparentemente boa ou má, ele simplesmente pratica o estado de presença e aceitação e responde “É mesmo?”, vivendo o que há para ser vivido! Sem julgar, sem fazer ligação com o passado ou com o futuro. Simplesmente confiando na vida...

Se você reparar, pelo menos os artigos mais recentes que tenho escrito, todos terminam convergindo para a uma idéia muito semelhante: deixar a vida fluir e viver o que está aqui, agora, neste momento, para ser vivido.

Se você pensa que estou falando de uma mesma situação ou de um mesmo aprendizado, está enganado. Apenas entrei num estado de sincronicidade incrível. O que existe dentro de mim e o que existe fora de mim tem sido, dia após dia, algo indissociável. É a unicidade da vida se manifestando milagrosamente, simplesmente porque decidi, definitivamente, que tudo é exatamente como tem de ser.

“Mas, então, tudo se trata apenas de uma escolha?!?”, você poderia me perguntar. E eu responderia com toda a certeza: sim, apenas uma escolha! É exatamente do que se trata tudo o que você faz ou deixa de fazer na vida: uma escolha, seja ela consciente ou não! Isto é, quanto mais você entra em sintonia com o que há de mais verdadeiro em você, mais consciente será cada uma dessas escolhas que você faz a todo o momento.

“E é fácil?!?”, poderia ser a sua próxima... E eu não tentaria te iludir! Depende! Na maior parte das vezes, especialmente no início desta sincronicidade, não é tão fácil, já que estamos presos a padrões negativos que foram nutridos durante toda a nossa vida. Então, embora seja simples, nem sempre é fácil. No entanto, a cada dia que você tenta, a cada dia que você treina, torna-se mais fácil do que antes.

O segredo é abandonar a resistência. Toda a nossa dor, todo o nosso sofrimento está em resistir, em não aceitar, em brigar com as circunstâncias que não acontecem exatamente como esperávamos. Travamos uma briga interna a maior parte do tempo, seja com o trânsito, seja com o tempo, seja com alguém que tem um comportamento que nos incomoda, seja com um resultado insatisfatório, seja com nada. Isso mesmo! Brigamos até com o nada, com o que não acontece. Tornou-se praticamente um vício nos mantermos num estado de constante conflito com a vida!

E sabe o que é pior? Nem percebemos. Terminamos acreditando que é assim mesmo. Que o melhor da vida está justamente nesta tensão que parece nos motivar, neste amontoado de problemas a serem resolvidos. Afinal, se pensarmos bem, terminaríamos concluindo: o que seria nossa vida senão todas essas questões a serem ultrapassadas!

Que desperdício!!! Tenho descoberto, na prática, extasiada e feliz, o quanto posso relaxar, parar de fazer força, parar de brigar. O quanto é tão melhor e tão menos difícil viver o tão falado AGORA, que até então eu não havia sentido exatamente que tempo era esse...

Afinal de contas, quando pode ser a vida senão agora? Quando eu posso aproveitar senão agora? E agora, acreditem, neste instante, não há mais nada senão eu mesma escrevendo essas linhas. E agora, enquanto você lê, não há mais nada senão você lendo essas linhas.

O agora é tudo o que temos e o que somos. E quando conseguirmos não entender (porque a mente não é capaz de compreender o agora), mas viver de fato esse momento, viver de fato o agora, sem conduzir nossos pensamentos para o passado ou para o futuro e sem ficar analisando e julgando tudo o que acontece, como se fôssemos juízes do mundo e de nós mesmos, como se pudéssemos controlar o Universo, simplesmente entramos num estado de paz até então desconhecido... e sentimos o que é, finalmente, a felicidade.

Então, simplesmente relaxe os músculos, respire profundamente e se entregue, aceite o que for, o que vier. Tente, só por hoje, responder “é mesmo?” para tudo o que lhe acontecer, e veja o que acontece.

E quando a sua mente tentar te distrair com reclamações, indignações e tensões, apenas proponha a si mesmo: QUE TAL AGORA? E volte para o único tempo que realmente vale a pena ser vivido! Parece utopia, mas não é!"

* Livro de Eckhart Tolle, Editora Sextante. O mesmo autor do também fantástico “O Poder do Agora”.

Rosana Braga
http://www.rosanabraga.com.br/

Fonte:http://www.fadadasrosas.com.br/ 

11 de agosto de 2010

O Poder do Silêncio - autor Eckhart Tolle


"Este exato momento, Agora, é a única coisa no mundo que não dá pra escapar. É o único fator constante na nossa vida. Se não é possível fugir do Agora, por que não acolhê-lo e tratá-lo bem?
Concentrar sua atenção no Agora não é negar o que é necessário. É reconhecer o que é prioritário. Mais tarde você poderá lidar mais facilmente com o que é secundário. Concentrar-se no Agora não é dizer: “Não vou me preocupar mais com as coisas, pois só existe o Agora.” Não é isso. Veja o que é prioritário e faça do Agora seu amigo, e nao seu inimigo. Reconheça-o e repeite-o.

Você trata o momento atual como um obstáculo que precisa ser ultrapassado? Você considera mais importante o momento futuro que quer atingir? A maioria das pessoas vive assim. Como o futuro nunca chega, a não ser como presente, essa forma de viver é inútil. Causa uma constante sensação de desconforto, tensão e insatisfação. Não respeita a vida, que é Agora.
Sinta a vida em seu corpo. Isso enraíza você no Agora.

Quando você diz sim às coisas tal qual como são, você entra em harmonia com o poder e a inteligência da própria vida. Só então pode se tornar agente de uma mudança positiva no mundo.
Quando você passa a dar atenção ao Agora, cria-se um estado de alerta. É como se você acordasse de um sonho, o sonho do pensamento, o sonho do passado e do futuro. É tão claro e tão simples que não sobra lugar para inventar problemas. Só este momento, tal qual como é.

A maioria das pessoas confunde o Agora com o que acontece no Agora. Mas o Agora é mais profundo do que o que ocorre nele. É o espaço onde tudo acontece. Não confunda o conteúdo do momento presente com o Agora. O Agora é mais profundo do que qualquer conteúdo que exista nele. O seu ser é muito maior que seus pensamentos.

Eu não sou os meus pensamentos. Não sou minhas emoções, minhas percepções sensoriais, nem minhas experiências. Não sou o conteúdo da minha vida. Eu sou o espaço no qual todas as coisas acontecem. Eu sou a Consciência. Sou o Agora. Sou.

É importante vencer ou fracassar aos olhos dos outros. É importante ter ou não ter saúde, estudar ou não estudar. É importante ser rico ou pobre – certamente isso faz muita diferença na sua vida. Isso tudo tem uma importância relativa na sua vida, mas não absoluta. Existe algo mais importante que todas essas coisasa: Encontrar a essência do que você é para além dessa identidade de curta duração, que é uma noção personalizada do “eu”.”

Trecho do livro O poder do silencio de Eckhart Tolle,
http://sebastianvalle.wordpress.com/category/eckhart-tolle/page/2

Quem está no controle da sua vida?


Uma Mensagem de Aurora
Canalização: Karen Downing
postada em 5 de agosto de 2010
às 18:37

Quem está realmente no controle da sua vida?

Até você entender a resposta para esta questão, você não será capaz de ultrapassar determinado ponto do seu crescimento espiritual.

Controle na verdade é uma crença condicionada, uma crença que a humanidade mantém de que figuras autoritárias devem ser as que ditam leis, código moral e os comportamentos do outro. Mas, quando isto está ocorrendo, então uma alma não é realmente o mestre de sua própria vida.

Quando você decide fazer alguma coisa, em que é baseada esta decisão?

Ela vem de uma posição de conformismo, uma posição de julgamento moral, ou ela vem de uma posição do conhecimento absoluto provindo do seu interior?

Quando crianças, muitas almas são ensinadas que ser adulto é estar no controle, e mesmo assim, quando essas mesmas almas atingem a fase adulta, elas não querem assumir o controle de suas próprias vidas porque elas se acostumaram com os outros tomando as decisões por elas.

Quanto mais se puder entender a energia original por trás de seu próprio processo de tomar decisões, mais poder-se-á liberar os medos que têm a ver com controle. Alguns levam esta ideia de controle para uma posição onde o controle assume. Isto pode ser visto em indivíduos portadores Transtorno Obsessivo Compulsivo, quando eles tentam controlar as coisas em seu ambiente através de mínimas ações.

Na verdade, não existe essa coisa de controle, trata-se de uma ilusão criada pelo homem. O controle é simplesmente a noção de uma alma para tentar "normalizar" sua vida. A noção de controle para a maioria das almas está em fazer coisas que supostamente devem ser feitas. E, essas noções de normalização e comportamentos supostos são simplesmente baseadas em acordos coletivos da humanidade a respeito do que é "certo" e do que é "errado".

Nos reinos espirituais não há essa necessidade de controle, pois tudo se baseia em escolha.

No mundo do espírito, todas as almas podem fazer como elas escolherem, e não há julgamentos dessas escolhas. No espírito, não há meios de tentar controlar o comportamento, porque não é permitido interferir nas escolhas dos outros.

Há alguma coisa na sua vida hoje que você permite que assuma o controle sobre você?

Ou, há alguma coisa que você está tentando controlar?

Qual o medo que está por trás dessa necessidade?

Por que estar no controle é uma necessidade na sua vida?

Tente por um dia escolher não estar no controle ou não ser controlado pelos outros. Para fazer isto somente é preciso de um segundo extra para pensar no que você está fazendo ou dizendo. Se a noção de controle não está permitindo que você seja você mesmo, então ela não está mais servindo aos seus melhores interesses.

Tente liberar o controle e acolher a incerteza.

Quando você vive no agora, você não pode se debater entre isto e aquilo, você só pode viver naquilo que está acontecendo no momento.

E viver trata-se de experimentar todas as coisas, boas ou más; não se trata de controlá-las.

Amor,
Aurora


Fonte: http://lightworkers.org/

Tradução: SINTESE
http://blogsintese.blogspot.com/

31 de julho de 2010

Agora: onde o dentro mora.


"Você tem que se acomodar no silêncio do Agora. Só tem um lugar para ficar, e esse lugar lhe é dado, naturalmente, de presente. Ele é absolutamente o lugar mais relaxante de você Ser. Seja Agora! E veja o que você colhe desse "Ser Agora".

Se você se aquieta, você nota que aqui e agora não tem mente. E mesmo que ela apareça, como você não está a alimentando, ela desaparece. É como se a energia que estava focada antes em algum lugar, é desfocada.O seu corpo-mente tem sempre um impulso, porque a natureza do corpo-mente é movimento. Parada, a mente não existe. Ela sabe que parada, some. Então, ela se alimenta, ela tem sempre que fazer alguma coisa.É o movimento da mente e do corpo que faz a manutenção da idéia que você tem de quem você seja.Se você começa a se aquietar, essa idéia não é mais retroalimentada. Essa idéia começa a sumir e começa a aparecer algo novo: você começa a se tornar consciente de que você não é o que você pensa que é.

Você permanece sendo quem você pensa que é, simplesmente, relembrando o passado. Sua memória tem um poder e se você nota isso, você pára de contar sua história e começa a ficar no Silêncio. Então, a história do Silêncio - que não é uma história - começa a ser contada para você. Agora você olha para o Agora. E, nisso, nasce um "novo você".

A ênfase em olhar para dentro tem que ser absoluta. Se você olhar para o lado externo, o que você vê? Limitação, em todos os lugares. Se você olhar para fora, tudo o que você vê é limite, inexoravelmente. Se você vê isso, você tem que antever que esse corpo e essa mente têm limites, porque eles foram criados por pessoas altamente limitadas pelo tempo, pela cultura imposta. Claro que você pode trabalhar isso, mas, mesmo assim, não há ilimitado na mente e no corpo.

A partir daí nasce uma outra possibilidade: como não olhar para o outro com compaixão, se você tem limites também? Nasce uma relação diferente. Você não mais exige do outro algo que ele não tenha condições de lhe dar. Você não está aqui para preencher o outro, porque o seu preenchimento não vem de fora para dentro, e sim: de dentro para fora.

A ênfase é: vá para dentro! E na medida em que você vai para dentro, você vê que as pessoas estão nesse atropelo, nessa ansiedade, nessa angústia, nesse medo, porque tudo que elas têm está do lado de fora. Você tem que começar a ver isso no seu dia-a-dia. Comece agora! Este é um bom momento.

Neste instante: quem é você? Para onde você olha para responder esta pergunta? Olhe para dentro! Comece a entender o que "dentro" seja. E, de dentro, não pode surgir resposta nenhuma, a não ser Silêncio, relaxamento e paz. Toca nisso, se desmancha nisso... Já está aqui e agora!
Meditação, então, não é uma técnica ou algo a ser feito, é algo inerente, que está dentro de você. Basta olhar para dentro."

Trecho do Satsang
Folha Zen

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