16 de julho de 2015

Sete Leis Espirituais do Sucesso - Deepak Chopra - Primeira lei - Potencialidade Pura


" Consciência Pura é a nossa essência espiritual, que é potencialidade pura. 
É no conhecer-se que reside a capacidade de realização, porque vc mesmo representa a possibilidade eterna. 
Esta lei poderia ser chamada de lei da unidade. Não existe separação entre vc e esse campo de energia. Quanto mais vc busca sua verdadeira natureza, mais se aproxima do campo da potencialidade pura.

 Se não temos a experiência do Eu, a nossa verdadeira natureza, não temos nosso ponto de referência interior, e passamos a nos influenciar pelo que acontece fora, passamos a ter um objeto-referência.

 Neste estado buscamos incessantemente a aprovação dos outros: nossos pensamentos e comportamentos antecipam-se a toda resposta, porque fundamentam-se no medo. No objeto-referência nossa tendência é querer controlar as coisas, ter necessidade do poder externo.

No estado de objeto-referência o ego está em primeiro lugar. Mas ele não expressa o que vc é realmente. O ego reflete apenas a sua autoimagem, a sua máscara social, o papel que vc representa. Sua máscara social necessita de aprovação, de controle, de apoio no poder, porque vive com medo.

Seu verdadeiro Eu - que é seu espírito, sua alma - está livre destas coisas. É imune à crítica. Não teme desafios. Não se sente inferior a ninguém. Mas também é humilde. Não se sente superior porque reconhece que todas as pessoas representam o mesmo Eu, o mesmo espírito com faces diferentes.

Uma forma de aplicar a lei da potencialidade pura é se entregar diariamente a momentos de silêncio, praticar a meditação e evitar julgamentos.
 Viver em contato com a natureza é outra maneira de ter acesso às qualidade inerentes a este campo: a infinita criatividade, a liberdade, a felicidade." 
Deepak Chopra
As Sete Leis Espirituais do Sucesso - 

14 de julho de 2015

O maior enigma da Ciencia: O Homem por Paul Brunton


"Vivemos num globo que turbilhona vertiginosamente no espaço e cuja posição está marcada em algum lugar do grande céu entre Vênus e Marte. Há neste fato alguma coisa que provoca o riso, mas que também dá o que pensar. Embora a distância que nos separa desses dois astros seja tão imensa que confunde a imaginação, o homem a calculou com uma exatidão surpreendente e no entanto esse homem é incapaz de medir o alcance da sua própria mente! Ele é um mistério para si próprio, um enigma que permanece insolúvel até a hora em que o frio abraço da morte chegue, gelando seus ombros...

Não há nisso uma ironia? Pensar que a alma do homem é menos acessível às pesquisas do que a terra onde mora! Não é surpreendentemente estranho que o homem esteja tão absorvido em estudar a face do mundo que só em época relativamente recente haja pensado em conhecer o mundo que está nele?

Por que ele se preocupa tanto com a marcha do universo que, além do mais, não cabe a ele dirigir, enquanto ele deve dirigir-se a si mesmo?

O sistema solar gira muito bem sem sua ajuda...Vive! Morre! O universo não se alarma, nem se altera...escreveu Zangwill, o inteligente e sábio pensador.

O homem porém não aprecia muito essa verdade mordaz, porque sabe mais coisas sobre o funcionamento do seu automóvel do que do seu próprio ser. No entanto, os antigos ensinaram e sábios do nosso tempo confirmaram que no imo da consciência existe um veio do mais puro quilate, veio de ouro resplandecente!

Não será então mais sábio se fizermos dessa busca nosso primeiro cuidado?

Comparados com outros resultados já obtidos, a Ciência tem pouca noção no que diz respeito ao homem. Descobriu como temperar metais, lançar bombas de meia tonelada sobre cidades vizinhas e mil outras coisas de menor relevância. A descoberta da Física conheceu, durante os três últimos séculos, uma aceleração estupenda, enquanto o conhecimento sobre o homem permanece ainda na retaguarda. Sabemos construir pontes gigantescas que atravessam rios volumosos, porém não sabemos dar um passo para resolver esse simples problema: "QUEM SOU EU?"

Nossas locomotivas percorrem terras do mundo inteiro, mas nossa mente não sabe transpor o mistério do homem. Astrônomos chegam a captar com a objetiva de seu telescópio as mais distantes estrelas, mas se nós lhes perguntássemos se conseguiram dominar suas paixões, em resposta baixarão a cabeça, confusos.

Somos cheios de curiosidades em saber tudo a respeito do nosso planeta, mas ficamos indiferentes quando se fala do nosso eu profundo.

Temos acumulado informações extremamente minuciosas sobre cada coisa que vemos, conhecemos, e sobre o funcionamento, a qualidade e a propriedade de todos os corpos e fenômenos terrestres. Mas não conhecemos a nós mesmos!

Até aqueles que se aprofundam em todas as ciências existentes ignoram os rudimentos da ciência do "Eu". Os cientistas que descobriram o porquê e do como da vida dos micróbios não conhecem o porquê nem o como da sua própria existência! Sabemos o valor de cada coisa, mas ignoramos nosso próprio e inestimável valor!

Enchemos enciclopédias de milhares de páginas com milhões de informações sobre todas as coisas, mas quem pode redigir um compêndio sequer que trate do mistério do seu próprio ser? E por que razão o que mais nos interessa é a nossa própria pessoa? Porque a "pessoa" é a única realidade da qual estamos certos. Todos os fatos da vida que nos rodeiam, todos os pensamentos íntimos do nosso ser só existem para nós quando o nosso "Eu" os percebe. O "Eu" é a última essência... a primeira noção que temos de nós e será a derradeira que conheceremos ao chegarmos a ser sábios.

A verdadeira sapiência, a luz do intelecto, nos vem de dentro da esfera do "Eu". Não podemos conhecer o mundo e saber acerca das coisas senão através de certos instrumentos e dos nossos sentidos. Todavia, quem os interpreta e os utiliza é o nosso "Eu". Somos portanto obrigados a reconhecer que o estudo do "Eu" é o mais importante ao qual um pensador deve dedicar-se.

Um sofista, aproximando-se um dia de um sábio da Grécia antiga, queria confundi-lo com perguntas embaraçosas; mas de Mileto mostrou-se à altura das provas e respondeu a todas as perguntas sem vacilar, com a maior exatidão.

Eis as perguntas:

1. Qual é a coisa antiga?
R. Deus - porque sempre existiu.

2. Qual é a coisa mais bela?
R. O universo - porque é a obra de Deus.

3. Qual das coisas é a maior?
R. O Espaço - porque contém tudo o que foi criado.

4. Qual das coisas é a mais constantes?
R. A Esperança - porque perdura no homem mesmo depois de ter ele perdido tudo.

5. Qual e a melhor das coisas?
R. A Virtude - porque sem ela nada pode ser bom.

6. Qual é a mais rápida das coisas?
R. O Pensamento - porque em menos de segundo percorre o Universo.

7. Qual é a mais forte de todas as coisas?
R. A necessidade - porque faz o homem enfrentar todos os perigos da vida.

8. Qual das coisas é mais fácil de fazer?
R. Dar conselhos.

Porém, quando chegou à nona pergunta, o sábio deu a resposta paradoxal, cujo sentido profundo - tenho certeza - jamais foi compreendido pelo interlocutor imbuído do saber intelectual, bem como para a maioria das pessoas terá apenas um sentido superficial.

A pergunta é esta:
- Qual das coisas é a mais difícil de realizar?

E o sábio milésio lhe respondeu:
"Conhecer-se a si mesmo".

Esta foi a mensagem de sabedoria dirigida aos homens ignorantes pelos antigos sábios; esta é também a mensagem da nossa época."

Paul Brunton
(Texto extraído do livro "O Caminho Secreto", Editora Pensamento).
Fonte:http://www.ippb.org.br/textos/textos-consciencias/o-maior-enigma-da-ciencia-o-homem-por-paul-brunton

13 de julho de 2015

O Apocalipse que interessa à Matrix ...


"Colocar as pessoas num estado de desorientação, bombardeando-as com informações das mais diversas procedências, sem que elas estejam amparadas numa fonte fidedigna e em elementos comprováveis, submetendo-as a uma verdadeira guerra midiática, provoca a condição tão buscada pelo sistema: medo.
Como cegos perdidos num tiroteio, neste caso, tendemos a nos alinhar com o pai simbólico, a autoridade, o estado, o status quo, a igreja, a ideologia dominante por mais que saibamos que são lobos travestidos de ovelhas, pois nosso psiquismo, nosso emocional foi atacado, bombardeado e conquistado pela emoção que eles querem implantar: medo.
O estado de paranóia, medo, desorientação, angústia favorece ao sistema estabelecido, que busca através disto refundar-se e criar a malfadada nova ordem mundial.

Se é verdade que a consciência tem o poder de criar a realidade, que tipo de realidade cria o estado de medo, sofrimento psíquico, paranóia, angústia?

“O que temes sucede mais depressa do que esperas.” (Publílio Siro)

Cria a doutrina da segurança nacional, base para qualquer ditadura.
E não é verdade que aquele que teme o sofrimento já não sofre por aquilo que teme?
Então qual é a razão de temer?
É a razão dos captores, dos senhores do mundo, para manter-te aferrado, preso, aguilhoado a um estado de consciência que sustenta a realidade imposta.

“Escravo do medo: eis a pior forma de escravidão.” (G. B. Shaw)

Então se buscamos uma nova realidade temos que começar primeiro por estabelecer um estado de consciência sóbrio, equilibrado, esperançoso e construtivo.
Todo aquele que fomenta o medo, a negatividade, a paranóia, o apocalipse no sentido pejorativo ou destrutivo é um agente em potencial da Matrix. Ver a maneira como o sistema age é ir além da Matrix e vencer os seus agentes.

Apocalipse significa isto: revelação. O medo impede que você revele a si mesmo e veja a divindade em si, com todo o seu poder de criar a realidade. A revelação é externa e interna, fora e dentro de si. O medo impede a revelação.
Quem alimenta o medo alimenta a Matrix com sua própria consciência. 
Despertar é ir além do medo, é encarar a realidade sem medo.

"Não devo temer.
O medo é o assassino do Real,
é a pequena-morte que oblitera o Ser.
Eu enfrentarei o meu medo.
Permitirei que ele passe através de mim e quando se for,
eu olharei, com a minha visão interna, o seu rastro.
No espaço vazio que ele deixou, nada existe afinal...
Só eu permaneço!"
(Frank Hebert, Duna)

Sinto muito, me perdoa, te amo, sou grato."


Fonte:
http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/2011/09/o-apocalipse-que-interessa-matrix.html

11 de julho de 2015

Cinco razões pelas quais a Maioria das Pessoas Nunca Descobre Seu Propósito


“A mais profunda forma de desespero é escolher ser outro que não si mesmo.”
~ Soren Kierkegaard (1813-1855)

O significado de propósito e sentido de vida aqui está nos moldes dessa afirmação do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard mas também lembra, talvez ainda mais, a máxima do clássico indiano Bhagavad Gita (cap III, v.35), que diz que “Mais vale cumprir o próprio dharma, ainda que de forma imperfeita, do que cumprir de maneira perfeita o dever de outrem”. A psicóloga Shelley Prevost, terapeuta do Lamp Post Group, listou cinco razões pelas quais “nos perdemos” no caminho e entramos nessa crise de não enxergar mais sentido ou propósito, num post publicado na revista Inc intitulado “5 Razões Pelas Quais A Maioria das Pessoas Nunca Descobre Seu Propósito” (5 Reasons Why Most People Never Discover Their Purpose).

A maior parte do texto está traduzido abaixo, com observações, comentários e links a respeito de cada item. Não é intenção apresentar a lista da Shelley como “a” lista de razões para isto ou aquilo, mas é uma visão interessante que pode adicionar aos passos do nosso (verdadeiro) caminho. Segundo o sábio indiano Sri Ramana Maharshi, o que nos faz encontrarmos nosso próprio caminho e sentido é apenas uma coisa: investigarmos profunda e verdadeiramente quem somos.

Eis a lista:

1. Você vive de fora pra dentro e não de dentro pra fora:
Esse é o primeiro e o principal de todos eles. Os outros praticamente decorrem desse. Aqui está o conceito de Matrix, do filme de 1999. “Quem olha pra fora, sonha; quem olha pra dentro, acorda”, já disse Carl Jung.

Diz a Shelley Prevost no seu artigo:

“Desde a infância as pessoas são ensinadas a procurar outras pessoas para se guiarem. As normas sociais são uma parte importante da infância – você imagina como deve agir em relação aos outros — mas o problema começa quando você estende esse processo e inclui algo tão pessoal quanto o propósito da sua vida. Algumas pessoas tem nossa confiança e a capacidade de nos ajudar a encontrar nosso real propósito único. Se você é uma dessas pessoas que tem essas companhias, você tem sorte! Mas a maioria das pessoas, mesmo as bem intencionadas, escolhem nos colocar dentro de compartimentos que fazem mais sentido pra elas. Para ganhar a aprovação delas, você se dispõe a entrar dentro do compartimento. Para manter a aprovação delas, você aprende a negar seguidamente quem você é. Em situações demais você vive num roteiro de outra pessoa”.

2. Você procura uma carreira antes de ouvir seu chamado:

Esse na verdade é uma consequência do primeiro. No caso do propósito de vida, essa é a pior (consequência). Isso já foi muito bem tratado num vídeo do psiquiatra chileno Claudio Naranjo, onde ele diz que “É normal não encontrar sentido na vida quando se está muito condicionado pelo mundo”. Já com 15, 16 ou 17 anos você já está sofrendo toda a pressão dos pais, amigos e da sociedade inteira por uma carreira definida e que, de preferência, dê um longo e financeiramente estável futuro.

Como diz o filósofo zen-budista Alan Watts em um outro vídeo, “E se o dinheiro não fosse a finalidade?”.

Diz a Shelley no artigo dela:

“Nossa sociedade reduziu o sucesso a uma lista de itens a serem preenchidos: formar-se no colégio, conseguir um(a) companheiro(a), ter filhos, sossegar num caminho profissional bem definido e ficar ali até que os cheques da aposentadoria comecem a chegar. Esse caminho bem costurado coloca as pessoas na direção do conformismo, não do propósito. Estamos tão ocupados evitando medos auto-impostos de não sermos suficientemente (preencha aqui alguma qualidade) – espertos o suficiente, criativos o suficiente, bonitos o suficiente – que raramente paramos e nos perguntamos “Estou feliz e satisfeito? E se não, o que eu deveria mudar?”

Encontrar seu propósito tem a ver com ouvir essa vontade interior. No livro “Deixe Sua Vida Falar”, Parker Palmer diz que deveríamos deixar nossa vida falar a nós, e não dizer à vida o que vamos fazer com ela. Um chamado é apaixonado e compulsivo. Começa com uma curiosidade (“Eu gostaria de tentar isso”) e então se transforma num mandato que você simplesmente não pode mudar. Um chamado não é um caminho fácil, e é por isso que a maioria de nós nunca o conhece. Tememos o esforço, a idiotice, o risco e o desconhecido. Então escolhemos uma carreira porque preenche os itens que fomos convencidos a preencher.”

3. Você odeia o silêncio:

Bom, não conheço muitas pessoas que realmente odeiem o silêncio, mas muitas que “não suportam”. A justificativa é que o silêncio ou é angustiante ou uma perda de tempo. Aqui não há muita discussão, pois apenas no silêncio de si mesmo é que se descobre a essência da vida, por mais subjetivo e deconhecido que isso parece, então se não houver isso, não há mais muito o que fazer.

 Apesar de algumas pessoas irem bem em seus caminhos e carreiras sem o tal silêncio, se você prestar atenção vai perceber que muitas delas cultivam o silêncio e os longos momentos contemplativos pessoais com bastante frequência. A experiência de estar preenchendo seu próprio propósito é calmante e satisfatória, inclui e se deleita no silêncio, enquanto que a experiência (ainda que bem sucedida) de estar fora do seu caminho traz angústia e inquietação, coisa que o silêncio acentua e que, por isso, se rejeita.

No texto da Shilley:

“Vivemos numa sociedade que não valoriza o silêncio. Valoriza a ação.
Mas viver sem silêncio é perigoso. Sem ele, você acaba acreditando que seu ego – e tudo que ele quer – é seu propósito. Se você imaginar bem esse cenário, sabe que ele não termina bem. Viva uma vida onde o Ego está no comando e você encontrará o esgotamento – e uma questão: “Eu tenho uma ótima vida. Porque não estou satisfeito?”.

O silêncio abafa o barulho e cria um espaço para a autenticidade aparecer. Em silêncio, você pode se perguntar como sua vida ou seu trabalho realmente está indo e pausar para esperar a resposta. Em silêncio, você dá tempo para que as informações da sua vida convirjam em algumas lições. Geralmente, entretanto, antes que as lições tenham tempo para penetrar você já foi para a próxima distração.”

4. Você não gosta do lado sombrio de si mesmo:

A não ser que você tenha nascido um iluminado, o que neste caso não estaria lendo esse blog (rs), as chances de você não gostar ou não ter gostado da sua sombra são de 100%. O trabalho de conhecer e aceitar e crescer com o próprio lado sombrio é geralmente uma consequência do trabalho esmerado e profundo sobre si mesmo, seja em terapia, em meditação, em outras práticas, ou tudo isso junto. Aqui, de novo, aparece nossa cultura que não vê nenhum valor em não rejeitar ou em aceitar algo “ruim”, “negativo”, traços de fraqueza ou maldade ou escuridão. É a sombra, como definiu Carl G Jung.

“A sombra é o lado da sua personalidade que você não quer que os outros vejam. Representa suas deficiências, suas falhas, suas motivações egoístas. A maioria de nós evita isso antes que qualquer um possa ver. Mas há uma coisa: a parte de você que é a mais escura tem a maior quantidade de coisas para lhe ensinar sobre seu propósito. Se descobrir seu propósito é realmente sobre auto-conhecimento, sua escuridão lhe mostra onde você mais precisa crescer. Mais importante ainda, mostra de quem você mais precisa aprender. É das pessoas que você menos gosta que você tem mais a aprender sobre si mesmo. Mas a maioria ignora o lado sombrio. Em vez disso, você busca relacionamentos confortáveis que reforcem as imagens gastas e obsoletas de si mesmo.”

5. Você ignora a mente inconsciente:

Diz a Shelley:

“No livro “The Social Animal”, David Brooks fala sobre o preconceito de nossa cultura que diz que “a mente consciente escreve a autobiografia da nossa espécie”. Assim como Brooks, acredito que nossa cultura tem um relativo desdém pela mente inconsciente e tudo que ela representa – emoções, intuição, impulsos e sensibilidades. Para descobrir nosso propósito, temos que estar confortáveis com nossa mente não-lógica. Você deve se acostumar em não ter as respostas. Você deve tolerar a ambiguidade e aceitar as lutas.

Deve se permitir sentir – profundamente sentir. Planejar intelectualmente seu caminho em direção a uma vida com propósito não funcionará nunca. Mas isso é pedir demais para a maioria das pessoas. Elas vão negar, despistar, ridicularizar ou simplesmente ignorar. E essa é a razão pela qual a maioria de nós viverá sem saber qual o verdadeiro propósito.”

Parece lógico e sensato que deveríamos ter o controle de tudo (ou da maioria das coisas) e estarmos plenamente conscientes de todos os nossos passos e não sofrermos com fraquezas nem obstáculos. Mas a vida simplesmente não é assim. “Há muito mais coisa entre o céu e a Terra, Horácio, do que imagina vossa vã filosofia”, já dizia Shakespeare. E a mesma coisa vale nosso universo interior. O ser humano é uma manifestação da forças e energias múltiplas, dinâmicas e inteligentes, e reconhecer e viver isso é apenas um dos passos no caminho do auto-conhecimento e do próprio propósito. Não é a toa que várias técnicas terapêuticas levam em conta todo esse compêndio que a vida humana expressa, e é assim que entendem e curam e integram o ser em si mesmo."

(por Nando Pereira | Via: Dharmalog)
Compartilhado do blog:
 http://despertarcoletivo.com/5-razoes-pelas-quais-a-maioria-das-pessoas-nunca-descobre-seu-proposito/

Você atrai o que você é por Eckhart Tolle

"Quem nós pensamos que somos está intimamente ligado a como nos consideramos tratados pelos outros.

Muitas pessoas se queixam de que não recebem um tratamento bom o bastante. “Não me tratam com respeito, atenção, reconhecimento, consideração. Tratam-me como se eu não tivesse valor”, elas dizem.

Quando o tratamento é bondoso, elas suspeitam de motivos ocultos.
“Os outros querem me manipular, levar vantagem sobre mim. Ninguém me ama.”

Quem elas pensam que são é isto: “Sou um pequeno eu’ carente cujas necessidades não estão sendo satisfeitas.”

Esse erro básico de percepção de quem elas são cria um distúrbio em todos os seus relacionamentos. Esses indivíduos acreditam que não têm nada a dar e que o mundo ou os outros estão ocultando delas aquilo de que precisam.

Toda a sua realidade se baseia num sentido ilusório de quem elas são. Isso sabota situações, prejudica todos os relacionamentos. Se o pensamento de falta – seja de dinheiro, reconhecimento ou amor – se tornou parte de quem pensamos que somos, sempre experimentaremos a falta.

Em vez de reconhecermos o que já há de bom na nossa vida, tudo o que vemos é carência.

Detectarmos o que existe de positivo na nossa vida é a base de toda a abundância. O fato é o seguinte: seja o que for que nós pensemos que o mundo está nos tirando é isso que estamos tirando do mundo. Agimos assim porque no fundo acreditamos que somos pequenos e que não temos nada a dar.

Se esse for o seu caso, experimente fazer o seguinte por duas semanas e veja como sua realidade mudará: dê às pessoas qualquer coisa que você pense que elas estão lhe negando – elogios, apreço, ajuda, atenção, etc. Você não tem isso? Aja exatamente como se tivesse e tudo isso surgirá. Logo depois que você começar a dar, passará a receber.

Ninguém pode ganhar o que não dá. O fluxo de entrada determina o fluxo de saída. Seja o que for que você acredite que o mundo não está lhe concedendo você já possui. Contudo, a menos que permita que isso flua para fora de você, nem mesmo saberá que tem. Isso inclui a abundância.

A lei segundo a qual o fluxo de saída determina o fluxo de entrada é expressa por Jesus nesta imagem marcante: “Dai, e dar-se-vos-á. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada, sacudida e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também.”

A fonte de toda a abundância não está fora de você.
Ela é parte de quem você é.

Entretanto, comece por admitir e reconhecê-la exteriormente. Veja a plenitude da vida ao seu redor. O calor do sol sobre sua pele, a exibição de flores magníficas num quiosque de plantas, o sabor de uma fruta suculenta, a sensação no corpo de toda a força da chuva que cai do céu.

A plenitude da vida está presente a cada passo. Seu reconhecimento desperta a abundância interior adormecida. Então permita que ela flua para fora. Só o fato de você sorrir para um estranho já promove uma mínima saída de energia. Você se torna um doador. Pergunte-se com frequência: “O que posso dar neste caso? Como posso prestar um serviço a esta pessoa nesta situação?”

Você não precisa ser dono de nada para perceber que tem abundância. Porém, se sentir com frequência que a possui, é quase certo que as coisas comecem a acontecer na sua vida. Ela só chega para aqueles que já a têm.

Parece um tanto injusto, mas é claro que não é. É uma lei universal. Tanto a fartura quanto a escassez são estados interiores que se manifestam como nossa realidade. Jesus fala sobre isso da seguinte maneira: “Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que não tem”
Eckhart Tolle

7 de julho de 2015

O poder da paz por Jean-Yves Leloup


"Encontre a paz interior
Disse Jesus:

“Se duas pessoas fazem a paz na mesma casa, dirão a uma montanha: “afasta-te” e ela afastar-se-á”.

Eis o poder da paz, da unidade!

Que se pode fazer contra um homem tranquilo, unificado?

Que se pode fazer contra duas ou três pessoas bem harmonizadas?

As montanhas, as dificuldades, afastam-se. É como se tivessem o apoio de toda Natureza, do Uno que se manifesta em sua harmonia.

Antes de desejar levar a paz para a casa dos outros, é necessário começar em sua “casa”, fazer a paz com as partes “inimigas” de si mesmo, seja o instinto, a emoção ou o intelecto. Enquanto houver divisão em nós mesmos, não será que os obstáculos que encontramos são a expressão de nosso próprio caos?

“Encontra a paz interior, dizia São Serafim de Sarov, e uma multidão será salva ao teu lado”. Um homem tranquilo, um homem feliz é fonte de paz e de felicidade para toda a humanidade. O que não fariam dois ou três?

Para Clemente de Alexandria, “transportar” montanhas significa nivelar as desigualdades entre os homens, tornar possível o encontro. A Paz permite que a Unidade de todos os seres se manifeste no momento em que o temos ou a cobiça erguem montanhas entre eles.

A “fé é que transporta montanhas”. Ora o que é a senão a Unidade da inteligência com o coração? A paz realizada entre esses “dois” que, muitas vezes, se opõem na mesma casa: o discernimento e a afetividade?

A fé é indissociavelmente, um movimento da inteligência para a Verdade e um ato de confiança. A fé é aderir com todo o seu ser ao que é reconhecido como verdadeiro e justo. Essa adesão íntima e total implica uma grande potência assim como uma grande lucidez: “Vai além da razão, mas não contra a razão”. E o que tinha a aparência de montanha revela-se à luz dessa força clarividente e viva como um simples ninho de toupeira."


Jean-Yves Leloup
Fonte:https://universonatural.wordpress.com/2015/01/20/o-poder-da-paz/

5 de julho de 2015

Como definir maturidade emocional? por Dr.Flavio Gikovate


"Penso que a maturidade emocional se caracteriza pelo atingimento de um estado evolutivo no qual nos tornamos mais competentes para lidar com as dificuldades da vida e por isso mesmo com maior disponibilidade para usufruir de seus aspectos lúdicos e agradáveis.

Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos. Tolerar bem frustrações não significa não sofrer com elas e muito menos não tratar de evitá-las. A boa tolerância às dores da vida implica certa docilidade, capacidade de absorver os golpes e mais ou menos rapidamente se livrar da tristeza ou ressentimento que possa ter sido causado por aquilo que nos contrariou.

Pessoas maduras também se aborrecem com as frustrações, mas não “descarregam” sua raiva sobre terceiros que nada têm a ver com o que lhe ocorreu. Freud dizia que a maturidade se caracterizava pela substituição da raiva pela tristeza e penso que ele tinha razão. Acrescentei mais um ingrediente, qual seja, o de que devemos tratar de nos livrar da tristeza o mais depressa possível.

A maturidade emocional tem muito a ver com o que, hoje em dia, se chama de inteligência emocional (I.E.): competência para se relacionar com pessoas em todos os ambientes, habilidade para evitar conflitos desnecessários e até mesmo tentar harmonizar interesses e agir sempre em prol da construção de um clima positivo e agradável nos ambientes que frequenta. Assim, a pessoa mais amadurecida busca também a evolução moral, condição que a leva a agir de modo equânime, atribuindo a si e aos outros direitos e deveres iguais.

Pessoas com boa I.E. também agem com certa estabilidade de humor, de modo que não são criaturas “de lua”, aquelas que nunca se pode saber com antecipação em que estado de humor estarão. É claro que a estabilidade de humor não significa estar sempre alegre e feliz; o humor das pessoas mais equilibradas é proporcional ao que está lhes acontecendo, sendo que os momentos de tristeza são vividos com dignidade e classe.

As pessoas mais tolerantes a frustrações, moralmente mais bem desenvolvidas e de humor estável são capazes de despertar a confiança daqueles que com elas convivem. Assim, tornam-se bons parceiros sentimentais, bons amigos, sócios, colegas de trabalho…

A maturidade acaba vindo acompanhada de uma série de boas propriedades e elas são motivo de satisfação dos que foram capazes de avançar na direção de conquistá-la. É claro que o processo de evolução é interminável e jamais deveríamos nos considerar como um “produto acabado”; estar sempre progredindo tende a determinar um estado de alma positivo, um justo otimismo em relação ao futuro – sim, porque quem está crescendo pode esperar mais coisas boas para si lá adiante.

Outra característica da maturidade é o senso de responsabilidade sobre si mesmo, assim como o desenvolvimento de uma sólida disciplina: isso significa controle racional sobre todas as emoções, especialmente a preguiça. Uma razão forte também exerce controle e administra a inveja, os ciúmes, os anseios eróticos e românticos, assim como a raiva e a agressividade. Controlar não significa reprimir e muito menos sempre deixar de agir de acordo com as emoções; significa apenas que elas passam pelo crivo da razão e só se tornam ação quando por ela avalizadas. Esse é mais um motivo para que sejam criaturas confiáveis, uma vez que exercem adequado domínio sobre si mesmas.

Os mais evoluídos emocionalmente tentem a ser mais ousados e a buscar com determinação a realização de seus projetos. Têm menos medo dos eventuais – e inevitáveis – fracassos, pois se consideram suficientemente fortes para superar a dor derivada dos revezes. Ao contrário, aprendem com seus tombos, reconhecem onde erraram e seguem em frente com otimismo e coragem ainda maior. Costumam ter melhores resultados do que aqueles mais ponderados e comedidos, condição que não raramente esconde o medo do sofrimento próprio dos que enfrentam os riscos.

Finalmente, para que possamos viver com serenidade e alegria, temos que aceitar uma propriedade essencial da nossa condição: somos governados pelo que chamo de “princípio da incerteza”; ou seja, não sabemos responder as questões essenciais que caracterizam nossa existência: qual o sentido da vida, de onde viemos, para onde vamos, por quanto tempo estaremos aqui etc. É sobre esse solo de areia movediça que temos que construir nosso castelo e fazê-lo com otimismo e persistência mesmo sabendo que ele pode ruir a qualquer momento."

DR. FLÁVIO GIKOVATE
Fonte:http://flaviogikovate.com.br/como-definir-maturidade-emocional/#more-3022

27 de junho de 2015

Encontrando Alegria na Simplicidade Por: Deepak Chopra


"Existe dentro de cada um de nós um estado natural de consciência simples e aberta, em que nos sentimos felizes, iluminados, e em paz. Em contraste, o estado de sofrimento ou infelicidade é complicado. Complicações podem assumir muitas formas, incluindo um estilo de vida desequilibrado, relacionamentos tóxicos, dívidas emocionais reclusas, a resistência, a indecisão, vícios e crenças negativas condicionadas.

Quando a nossa vida é muito complicada, estamos sob o peso de coisas supérfluas em todos os níveis. Podemos começar a deixar de lado as complicações que nos fazem sofrer, cultivando um simples estado de consciência. Neste processo, pequenos passos podem produzir grandes resultados, em parte porque a simplicidade é o comportamento padrão da natureza. O sofrimento e as complicações que o alimentam não são naturais, desperdiçando energia para manter a complexidade. Enquanto você se concentrar na simplificação de sua vida, garanta que a sua abordagem para o processo seja amar e aceitar. Certifique-se que você está fazendo agora tudo o que você pode fazer neste instante, isso é tudo que qualquer um pode fazer. Quando você permanece no momento, você tem todo o tempo do mundo e tudo o que precisa ser feito será concluído no momento exato. 

Exercício: Desprendendo-se da Complexidade

Esta é uma prática que vai ajudá-lo a deixar ir embora o que não é mais você, e voltar para o seu estado inerente de plenitude, felicidade e bem-estar. Primeiro pergunte a si mesmo: “Há algo na minha vida me fazendo sentir uma sensação de mal-estar, desconforto ou dor?” Você pode escolher um problema persistente que tem incomodado você por anos ou pode ser algo que foi notado recentemente. Apesar de não haver problema em se concentrar em uma doença física crônica, este exercício não deve ser abordado como uma cura – estamos focando nos padrões de percepção que nos encorajam a nos agarrar ao sofrimento. 
Aqui estão algumas das complicações mais comuns:

Desordem: Considere o seu ambiente físico. A sua casa é uma bagunça? Sua mesa está enterrada sob pilhas de trabalho? Você está deixando os outros causarem desordem e bagunça no espaço que você compartilha?

Stress: Embora as pressões da vida sejam inevitáveis, se no final do dia, você não consegue se desapegar completamente do dia e retornar a uma calma, um estado interior centrado, então você está estressado. Faça uma lista dos principais fatores estressantes em sua vida e desenvolva idéias, seja para eliminar o elemento estressante, ou para alterar o impacto que ele está tendo em seu estado emocional. 

Relacionamentos tóxicos: Você está em relacionamentos com pessoas que não têm o seu bem-estar em consideração? Faça uma lista delas e considere o que você pode fazer para proteger-se de sua influência tóxica. Às vezes, estabelecer melhor os limites e praticar o uso consciente das ferramentas de comunicação pode ser transformador. Em alguns casos, o fim de um relacionamento pode ser necessário. Ao mesmo tempo, focalize em consolidar suas relações saudáveis, de modo que elas sejam ainda mais amorosas e gratificantes. 

Negatividade: Saúde e bem-estar são o estado natural do corpo e da mente. Por nos embrenharmos na negatividade, impedimos a nós mesmos de viver no simples estado de bem-estar. Você muitas vezes fofoca sobre os outros ou saboreia seus reveses? Você tende a escolher os amigos que gostam de criticar e reclamar? Você se sente obrigado a assistir a cada desastre ou catástrofe no noticiário da noite? Lembre-se, qualquer coisa em que colocamos nossa atenção, se expande em nossa experiência, por isso analise no que você está concentrando seu tempo e energia.

Estilo de Vida Não-saudável: A sua rotina diária, dieta e estilo de vida como um todo apoiam a sua saúde e bem-estar? Quando não temos o hábito de uma alimentação saudável, um sono reparador, exercício físico regular, uma prática espiritual diária, tais como a meditação ou diário, e outros hábitos de cura mente-corpo, inevitavelmente nos sentimos cansados, fora de equilíbrio, irritáveis, e às vezes até deprimidos. Que aspectos da sua vida que você gostaria de transformar para lhe trazer mais saúde e felicidade?

Para as próximas semanas, sente-se sozinho por pelo menos cinco minutos a cada dia com a intenção de limpar complicações. No tempo que você reserva para esta compensação, determine em que área você precisa se concentrar mais e trabalhe nisso. Pode ser uma das complicações mencionadas acima ou uma área diferente que o está impedindo de experimentar um estado de simplicidade pacífica.

Comece pensando na menor ação possível você pode tomar e, em seguida, faça-a. Em seguida, escolha a ação imediatamente inferior, e faça também. A ação pode ser realmente tão pequena quanto abrir o armário para ver se aqueles tênis confortáveis estão lá dentro. Então, no dia seguinte você pode se comprometer a colocar os tênis, e no outro dia você pode decidir ir a pé até a agência dos correios. Embora esses pequenos atos possam parecer triviais, com o tempo eles ajudam a criar impulso e transformam nossa experiência."

Autor:Deepak Chopra
Fonte:http://www.casajaya.com.br/encontrando-alegria-na-simplicidade-um-artigo-de-deepak-chopra/

21 de junho de 2015

A paz que você quer no mundo começa por você por Maria Ângela Bittencourt de Vasconcellos


"Estamos nos deparando, em nosso cotidiano, com diversas formas de violência, que vão desde uma agressão física, verbal ou ainda agressões mais sutis, mas nem por isso menos contundentes, pois também podem causar sofrimento. Existem violências geradas pelo mau pensamento direcionado a outras pessoas, ou às vezes a nós mesmos.

Violências criadas pelos nossos estilos de vida. Violência alimentada por nossos hábitos de viver baseado apenas nos sentidos – a ânsia de ter, o desejo de possuir tudo, de ser o melhor a qualquer custo, de ter mais do que se precisa e mais do que os outros, de ser mais e melhor do que os outros, de se alimentar do ego, da vaidade, da inconsequência, do orgulho.

Então, o que ouvimos, falamos e sentimos sob o manto da nossa pele, se torna combustível para as guerras que travamos diariamente. Expectativas frustradas podem levar à mágoa, ao rancor, ao ódio, sentimentos de vingança, desapreço, raiva, cobiça.

Em nossa educação familiar, escolar e social, fomos pouco treinados a viver, digerir e processar as frustrações, compreendendo a real causa e as condições do não alcance de alguns desejos ou objetivos.

A Lei da Impermanência, aquela que nos diz que a única verdade é a Mudança constante das coisas, situações e pessoas, nos ajuda a perceber que nossos desejos ou objetivos podem ser modificados. Apegar-se a eles, da forma, no prazo, e da maneira que desejamos, é o primeiro ato de violência que podemos cometer conosco mesmos.

Cobrar que sonhos se realizem de forma “perfeita”, como um produto vendido pela mídia, é se esquecer de que criar é um processo contínuo e receber as dádivas da Vida é estar aberto às possibilidades que nos aparecem a cada instante. Ater-se à uma única possibilidade é como vendar os olhos, tapar os ouvidos, selar o paladar, não sentir o aroma das flores, é jogar-se à escuridão.

Nossa caminhada constitui-se de ciclos que se alternam nas janelas da vida: algumas oportunidades e aprendizados nos aparecem e se vão; algumas possibilidades surgirão e depois demorarão a retornar; outros ciclos sequer voltarão.

Amizades começam e terminam. Pessoas nascem e morrem. A vida continua. O término não significa o fim, apenas a porta para um reinício. Um novo ciclo na espiral contínua do aprendizado e das oportunidades criativas da existência.

Algumas vezes, não compreendemos de fato o tempo da realização de propósitos, o tempo de espera necessário para que algo aconteça. O controle sobre o tempo não está em nossas mãos.

Os ciclos da vida nos mostram claramente nossa natureza essencial divina do Amor e que por mais que os ciclos passem ou até se repitam eles têm o propósito de nos ensinar a Amar.

Nada justifica a violência!
Um erro jamais corrigirá ou coibirá outro erro!
Procuremos então fazer frente ao nosso erro e dos outros pela Lei do Perdão que realmente cura e anuvia nosso sofrimento.

Respeitemos o outro com nosso Perdão. Se não for possível olhar nos olhos, declarar verbalmente nossa compaixão, nossa compreensão e perdão incondicionais, que possamos, ao menos fazê-lo no silêncio de nossas orações, em nossas meditações e reflexões.

Respeitemos as nossas casas, os nossos espaços, os nossos templos, verbalizando apenas palavras geradas pelo amor incondicional Universal. Nossas palavras são o sopro, o espírito. Como vamos manifestar essa Luz a nós emanada pelo Criador? Utilizando-a para o bem, a construção e a positividade? Ou para o mal, a destruição e a negatividade?

Antes de sairmos falando, gritando ou batendo, inspiremos. Aspiremos o ar puro que nos conecta ao EU SUPERIOR. Paremos por um segundo, um minuto ou uma hora.Respiremos.

Respiremos novamente e, antes de gritar, paremos e percebamos o que vamos dizer, para quem vamos falar, porque vamos gritar e qual será a consequência da ação do nosso grito. Percebamos este “pensamento de gritar” que por vezes nos impele à ação mecânica do grito.

Respeitemos nossas famílias sem censuras, sem julgamentos, sem imposições. Respeitemos nossos amigos nas suas limitações, até nas suas imperfeições.

Quem é de tal maneira perfeito nesta Terra, se aqui estamos para nos curarmos de nossas imperfeições?
Respeitemos o nosso momento de fragilidade e o momento de fragilidade do outro.

Vejamos o outro como expressão do Amor à nossa frente, como uma obra divina e não somente como uma máquina imperfeita ou doente. Dar a outra face é enxergar a verdade do outro, enxergar pelos olhos do outro, colocar-se na pele e na alma daquele que nos fere. E se ferimos ou perdoamos, o fazemos a nós mesmos, pois o vazio entre nós é preenchido pela matéria universal da consciência.

Unificar a consciência, respeitando as diferentes visões e personalidades é o primeiro passo para que enxerguemos a realidade, a história de vida, a história social e pessoal do outro. A compaixão advirá por ser natural ao nosso coração. Em seguida, a violência de nossos pensamentos e sentimentos se converterá em perdão e nos trará a paz.
Paz que deve iniciar-se conosco mesmos. A paz entre o que pensamos, falamos, sentimos dentro de nós mesmos. A paz em nossos lares e comunidades. Para que se torne uma paz que possamos chamar de universal. Ela é possível.

Comece por respeitar a si mesmo.
Fiquemos em Paz!"

Autora: Maria Ângela Bittencourt de Vasconcellos
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/consciencia/mudanca/paz-que-voce-quer-mundo-comeca-por-voce

17 de junho de 2015

Paciencia por OSHO

"Nós nos esquecemos de como esperar; este é um espaço quase abandonado.

No entanto, ser capaz de esperar pelo momento certo é nosso maior tesouro.

A existência inteira espera pelo momento certo. 
Até as árvores sabem disso – qual é o momento de florescer, e o de deixar que as folhas caiam, e de se erguerem nuas ao céu.

Também nessa nudez elas são belas, esperando pela nova folhagem com grande confiança de que as folhas velhas tenham caído, e de que as folhas novas logo estarão chegando. E as folhas novas começarão a crescer.

Nós nos esquecemos de como é esperar: queremos tudo com pressa. Trata-se de uma grande perda para a humanidade…

Em silêncio e à espera, alguma coisa dentro de você vai crescendo – o seu autêntico ser. Um dia ele salta e se transforma numa labareda, e a sua personalidade inteira é estilhaçada: você é um novo homem.

E esse novo homem sabe o que é uma cerimônia, esse novo homem conhece os sumos eternos da vida."

Osho, em “Zen: The Diamond Thunderbolt”
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/

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