20 de janeiro de 2015

BLINDAGEM PSÍQUICA...

 
"Fragilização da fé:
Em Mateus, cap. 24, vers. 12, Jesus disse, referindo-se a esta época: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. Sabemos que, esfriando o amor, a fé se fragiliza.

E por que a iniquidade faz esfriar o amor?

No Dicionário Aurélio, “iníquo” significa perverso, malévolo; extremamente injusto. Ora, é fácil observar que a iniquidade tem se multiplicado nas últimas décadas na Terra. Nunca se viram antes tantas demonstrações de perversidade, de pura maldade quanto as que vemos diariamente nos noticiários, e o próprio trato interpessoal tornou-se mais frio, mais agressivo, além de a vida humana ter perdido seu valor.

Os ambientes psíquicos da humanidade encontram-se saturados com energias perturbadoras, agressivas, de teor tenebroso, quando não, lascivas, e essa egrégora de tão baixa vibração torna bem mais difícil o contato com as dimensões mais elevadas, e, sendo esse contato o alimento que nutre a fé, quando perde a qualidade, quando decresce, a fé esfria, fragiliza-se. Então é possível observar como a vivência da fé nos últimos tempos associa-se mais a interesses diversos, do que à própria religiosidade.

Assim, neste período crítico da transição planetária, importa cuidarmos com a máxima atenção da nossa proteção espiritual.

Se colocamos grades, trancas e fechaduras em nossas casas, no intuito de nos livrar de ladrões e assaltantes encarnados, da mesma forma devemos ter cuidado com nossa “casa espiritual”, ou seja, nossos diversos corpos e o campo áurico que se forma em torno de nós. Podemos fazê-lo, criando em nós e ao nosso redor uma blindagem vibratória que evite a passagem de energias incompatíveis e que possa nos defender de ataques de desafetos espirituais e de inimigos da luz.

As energias de baixa frequência, quando nos envolvem, atuam em nós e em nosso psiquismo gerando irritabilidade, nervosismo, depressão, desânimo, raiva e muitos outros efeitos sempre ruins, e dificilmente percebemos a sua origem. Acreditamos serem esses estados de espírito resultantes dos problemas naturais da vida moderna, mas se fizermos um teste, cuidando nesses momentos de elevar nossa frequência vibratória, podemos observar com clareza, as mudanças ocorridas.

Importa observar que a base dessa blindagem de que falamos, a construção do seu alicerce, está numa frequência vibratória de mais elevado teor, e isto se adquire, ou se constrói, mediante o FORTALECIMENTO dos VALORES e a ATIVAÇÃO da LUZ INTERIOR.

Entretanto, é importante lembrar que ressonâncias do passado reencarnatório de muitos de nós também fragilizam nossas defesas psíquicas. Nesses casos, o esforço para fortalecê-las deve ser redobrado.

Apresentamos em seguida algumas práticas e sugestões que ajudam a formar a blindagem de que falamos e, ao mesmo tempo, representam excelente suporte para quem se propõe construir e cimentar a própria evolução espiritual. (...)

Desenvolver amorosidade:
Sempre que estiver em presença ou nas proximidades de pessoas, observe aquelas que lhe parecem menos favorecidas, como as que enfrentam dificuldades naturais pela sua pobreza material, as fisicamente feias, as idosas, as que apresentam problemas físicos, as que parecem tristes e também as que lhe parecem más... Envolva-as numa vibração de carinho, de afeto, de soerguimento.
Quando conseguimos perceber as profundas implicações no uso da amorosidade em nosso cotidiano, tornando-a atitude predominante, podemos também observar como o nosso interior mudou, como se iluminou.

O bom olhar:
Em Mateus 6, 22-23, Jesus ensinou: “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso. Mas se os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas”.
Esse é um ensinamento primoroso, pois um corpo luminoso (luz espiritual) afasta os inimigos da luz.
Habitue-se a olhar para as pessoas do seu entorno com um olhar não de crítica ou censura, mas de afeto, desejando-lhes o melhor. Se observar que alguém está triste, envolva-o numa vibração de conforto e de alegria.
 Ao observar que alguém está nervoso, irritado, envolva-o numa vibração de calma, de paz. Para quem lhe pareça ser do mal, envolva numa vibração de luz e de amor.
Esse procedimento é um poderoso desenvolvedor de amorosidade.

A mais poderosa blindagem:
Ao perceber energias ou presenças negativas interferindo em seu psiquismo; ao sentir-se irritado, nervoso, com medo, ou perseguido por forças invisíveis; nas mais diversas situações aflitivas ou estressantes eleve seu pensamento ao Alto e desenvolva um sentimento de amor por si mesmo, desde os pés até a cabeça, membro a membro, órgão a órgão.

Sinta amor pela sua roupa e por tudo que há no seu entorno, objeto por objeto. Sinta amor pelo chão sobre o qual se encontra, pelas pessoas ao seu redor, e vá ampliando esse espaço de vibrações amorosas, estendendo-o a seus familiares, a seu país, à humanidade inteira.

Observe como tudo mudou. As presenças ou energias negativas desapareceram e seu estado de espírito tornou-se leve.

A seguir, desenvolva um estado interior de fé, de paz e de contentamento, procurando mantê-lo de forma constante.

No trânsito:
Quando estiver no trânsito, seja dirigindo um automóvel ou espremido num ônibus ou trem, ao invés de se aborrecer, desenvolva um sentimento de amorosidade por si mesmo, desde os pés até a cabeça.
Em seguida, direcione esse sentimento para as pessoas que se encontram nas proximidades.

Lembre-se de que nesses momentos você deve ser uma fonte a irradiar boas vibrações para todo o seu entorno, não importa que tipo de pessoas ali se encontrem.

Ao mesmo tempo, eleve o espírito em busca de Deus, de Jesus ou das Forças Cósmicas do Amor.
Observe o quanto esse procedimento lhe foi benéfico.

Reclamações:
Quanto tiver vontade de reclamar de coisas que você não pode mudar, eleve seu pensamento ao Alto e desenvolva um sentimento de amorosidade por si mesmo, desde os pés até a cabeça.
Sinta amor pela sua roupa, seja ela de grife ou não.
Sinta amor por tudo que há no seu entorno.
Pense na humanidade, tão carente de afeto, e peça às Forças Cósmicas do Amor para envolverem a Terra e vibrarem amorosidade nos corações de todos os espíritos, encarnados e desencarnados.
Observe como seu estado de espírito mudou.

Quando estiver irritado:
Quando estiver irritado ou com raiva, lembre-se da presença de Deus na intimidade do seu ser e diga mentalmente várias vezes, "Estou em PAZ", sentindo a paz a se instalar no seu mundo íntimo.

Olhar do bom jardineiro:
Quando estiver num local público, observe alguma pessoa, qualquer uma, e acolha-a no seio da sua afeição. Ao invés de olhá-la de maneira crítica, faça-o com o “olhar do bom jardineiro”, que enxerga as flores e os frutos que se ocultam na intimidade de cada ser. E, mesmo que seja uma pessoa de má catadura, com cara de malfeitor, ou alguém desagradável cuja presença lhe cause desgosto, lembre-se de que na intimidade dessa pessoa, do espírito dela, também vibra a centelha divina do Criador.
 Pense num cacto sem graça e cheio de espinhos, lembrando-se de que em sua intimidade vibra a energia das flores que surgirão mais cedo ou mais tarde, e diga mentalmente: “Que Deus te abençoe e que a Sua luz guie os teus passos vida a fora. Seja feliz.”

Energia do mar:
Respire fundo algumas vezes, procurando relaxar.
Imagine que se encontra numa praia deserta.
Procure sentir a energia do mar, das ondas quebrando na areia e nos rochedos próximos.
Inspire essa energia, levando-a mentalmente para as fossas nasais, os ouvidos, os olhos e toda a cabeça, num movimento de limpeza das energias incompatíveis.

Inspire de novo, levando a energia do mar para o pescoço, para as omoplatas, os ombros, os braços e as mãos; para todo o seu corpo, para as pernas e os pés, fazendo a mesma mentalização de limpeza.
Repita esse procedimento até sentir-se limpo de energias negativas.
Sinta-se forte e bem-humorado.

Depressão:
Quando estiver depressivo, ao invés de continuar mergulhado nesse pântano, comece a desenvolver um sentimento de amorosidade por si mesmo, pelos seus pés, por suas pernas, pelo corpo com todos os seus órgãos, os braços, o pescoço e a cabeça.
Em seguida, sinta amor pela sua roupa, seja ela rica ou pobre.
Sinta amor por tudo que há no seu entorno, seja o que for.
Ao mesmo tempo, eleve seu espírito em busca de Deus, de Jesus ou das Forças Cósmicas do Amor, agradecendo por tantas coisas boas que a vida lhe dá, assim como o ar para respirar, a água, o alimento, a moradia, a amizade, o afeto...

Pense em como seria se você não tivesse nenhuma dessas coisas, mas lembre-se de que você as tem.

Observe o quanto esse procedimento lhe fez bem.

Durante a mentalização procure sentir o mais intensamente que puder, a presença divina em todo o seu ser, e sempre que lembrar, reative essa conexão. Para isso, basta ligar-se mentalmente à sua luz interior, presença de Deus em você. Lembre-se de que o Mestre disse: “Sois deuses”.
A constatação continuada da presença de Deus em nossa intimidade favorece a elevação da frequência vibratória e nos dá uma harmoniosa sensação de plenitude, num prazer puramente espiritual.

No chuveiro:
Mentalize a água como sendo o poder de Deus descendo sobre você, penetrando em sua cabeça e descendo pelo corpo, lavando todas as impurezas psíquicas, limpando todo o seu ser de qualquer negatividade.
Essa mentalização pode ser feita sempre, a qualquer momento e em qualquer lugar. Basta mentalizar o poder de Deus fluindo através de você.

Lidando com nosso pior inimigo:
Nosso pior inimigo muitas vezes é nosso próprio pensamento, quando fica girando em torno de alguma ocorrência que nos magoou, nos irritou ou aborreceu, dissecando os porquês e o modo como deveríamos ter reagido. Pior ainda acontece quando a atenção se fixa em busca de algum meio para revidarmos ou nos vingarmos. Nessas situações a mente fica encarcerada numa prisão nefasta, gerando energia maléfica e envolvendo com ela o psiquismo. Que fazer então?

Diga mentalmente algumas vezes, "Estou em PAZ", procurando sentir esse valor a se espalhar por todo o seu corpo... Sinta paz nos seus sentimentos... Deixe-a instalar-se na sua mente, em todo o seu ser. E assim, pacificado, desenvolva um estado interior de amorosidade e de perdão pleno e incondicional.

Sempre que “aquilo” voltar à sua mente, repita o procedimento indicado.
Quando conseguimos nos pacificar, perdoar e manter nosso psiquismo vibrando com amor, todas as situações e ocorrências que poderiam nos magoar, irritar ou enraivecer, tornam-se mais brandas aos nossos olhos, e assim podemos superá-las com mais facilidade."
Fonte:http://www.bemviver.org/blindagem.psiquica.htm

13 de janeiro de 2015

Ser, Ter, Parecer, Aparecer... de Flavio Gikovate

 
"Em 1976, Erich Fromm publicou um livro cujo título, “Ter ou Ser”, indicava que estava em curso uma mudança fundamental. As alterações nos valores culturais acompanham, em geral com certo atraso, as que acontecem no plano dos avanços da tecnologia – especialmente quando eles estão diretamente ligados ao cotidiano da maioria dos cidadãos. 

Nosso “habitat” vem mudando drasticamente principalmente a partir da II Grande Guerra. Nós, humanos, interferimos continuadamente sobre o ambiente que nos cerca; depois temos que nos adaptar às mudanças que nós mesmos provocamos. Por vezes, levamos um susto com o que nos acontece, como se não fôssemos nós os causadores de tudo!

Até os anos 1960, os valores que as pessoas mais prezavam eram a integridade moral, o conhecimento, as boas e sólidas relações de amizade, a competência para o exercício de uma atividade socialmente útil. Em uma frase, os valores mais relevantes tinham a ver com o conteúdo das pessoas mais do que com a aparência delas. O indivíduo se orgulhava de ser professor, médico, empresário… Era o tempo em que o “ser” valia mais que tudo, mais do que a remuneração que se obtinha em decorrência da atividade que se exercia.

A partir dos anos 1970, os critérios de valor começaram a se alterar e o pêndulo se voltou essencialmente na direção do que se consegue “ter”, ou seja, o que mais se passou a valorizar foi o montante que se ganha e quais os bens que podem ser adquiridos com esse dinheiro. As marcas de grife ganharam fama enorme e se tornaram cada vez mais conhecidas de todos. A maior parte das pessoas passou a desejá-las com vigor: o uso de uma determinada bolsa e de certas marcas de relógio passou a indicar a importância e a posição social de quem os possui. Tornaram-se fonte de respeitabilidade.

A remuneração que se obtém passou a ser mais importante do que as aptidões necessárias para o exercício de uma dada atividade. Ser rico tornou-se muito mais relevante do que ser culto, produtivo ou mesmo honesto. É claro que foram muitos os que conseguiram unir todas as propriedades e enriqueceram em decorrência do exercício de atividades produtivas que exigem sofisticação intelectual e mesmo integridade moral. Porém, passaram a chamar a atenção e atrair a admiração mais pelo que tinham do que por aquilo que eram.

Numa época em que ser o possuidor de um dado modelo de relógio (ou de bolsa, para citar apenas os símbolos mais expressivos das mudanças nos valores que temos acompanhado) significava ter uma determinada posição econômica, os concorrentes menos valorizados começaram a produzir exemplares que imitavam as propriedades do original. Os que não podiam comprar o relógio mais cobiçado não tinham alternativa senão se contentar com as imitações que, à distância, não eram tão facilmente diferenciadas. 

Assim, entramos numa nova era, na qual o importante é “parecer” que se possui a riqueza necessária para a posse dos bens materiais agora valorizados acima de tudo. Depois dos relógios mais em conta e que imitavam os mais desejados vieram os falsificados, cópias baratas e de má qualidade, mas ainda assim usados por um bom número de pessoas e que foram capazes de enganar a um bom número de pessoas mais desavisadas. De repente, não importa mais nem ser e nem mesmo ter: apenas parecer!

Na última década fomos introduzidos, via internet, às redes sociais, ao universo novo dos contatos virtuais. Se, na fase em que o ter passou a prevalecer sobre o ser, pudemos observar um enorme crescimento do exibicionismo físico (na “era” do ser também havia certo exibicionismo intelectual, porém mais sutil e discreto), agora as pessoas passaram a querer mais que tudo “aparecer”. Elas postam fotos suas nas mais diversas situações, todas elas encantadoras e dignas de provocar a inveja de seus “amigos”, que “curtem” o que veem com toda a hipocrisia própria dos que se empenham em disfarçar seus reais sentimentos.

Temos caminhado cada vez mais na direção da superficialidade, saindo do “miolo” para a “casca”. Agora a ocupação principal de muita gente é a de exibir uma imagem encantadora de si mesma, sendo que a veracidade daquilo que se exibe interessa cada vez menos. O importante é provocar suspiros de admiração nos interlocutores cada vez mais distantes e menos relevantes."
Autor:  Flavio Gikovate
Fonte:http://flaviogikovate.com.br/ser-ter-parecer-aparecer/

12 de janeiro de 2015

Encontro por Ana Jácomo ........ (Lindo,encantador!)

 
 "No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo delicioso de se sentir que escorregava de dentro da gente e se esparramava no sorriso. Escapulia no olhar. Cantava no silêncio. Fazia florescer pés de sol no tempo encantado em que estávamos juntos. Dispensava nomes e entendimentos. Havia algo que tinha um cheiro inconfundível de alegria. De vida abraçada. De chuva quando beija a aridez. De lua quando é cheia e o céu diz estrelas. Um cheiro da paz risonha do encontro que é bom.

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo maravilhoso para ser dado e recebido, daqueles presentes que a vida embrulha com os seus papéis mais bonitos e entrega, toda contente, a duas pessoas. Havia algo para ser trocado, e troca é quando duas vidas se sentem olhadas ao mesmo tempo. 

Havia algo que fazia um coração falar com o outro, ouvir o que era dito, gostar do que era dito, rir com o que era dito, sentir-se espelhado, sentir-se enternecido, querer brincar, muito além do que qualquer palavra, por qualquer motivo, por qualquer defesa, tentasse, em vão, esclarecer. Uma vontade de parar todos os relógios do mundo para eternizar a dádiva da presença compartilhada, e a impressão de que às vezes até conseguíamos.

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo que escapava, ileso, dos artifícios todos, todos tolos, que a razão arranjava para não deixar o amor fluir com a beleza dele, o chamado dele, a natureza dele. 
Amor sempre arruma brecha para escoar entre os dedos temerosos do medo. Pode ser que a gente sinta tanto receio e se proteja tanto, as feridas antigas cicatrizadas coisíssima nenhuma, que nem consiga vivê-lo em sua plenitude. Mas que ele escoa, escoa. Esparrama no sorriso. Escapole no olhar. Canta no silêncio. Diz.

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo que delatava o desejo, os quarteirões da gente todos iluminados com o fogo feliz da sensualidade, iluminadas as ruas todas que dão acesso ao lugar onde o corpo e a alma costumam se encontrar e dançar numa única canção.

 Havia algo que não podia ser negado, preterido, amordaçado. Algo que inaugura primavera, tanto faz se é inverno. Algo raro e precioso. Que é perfeito, ao mesmo tempo que consegue incluir todas as imperfeições. Que é lindo, ao mesmo tempo que consegue integrar as esquisitices todas que gente também tem. Havia amor e, de um jeito ou de outro, sabíamos sem nos dizer, havia chegado pra ficar.

O amor quando é amor é amor."



Ana Jácomo
Fonte:http://arkhipelago.blogspot.com.br/
(A ilha de um homem só..)

11 de janeiro de 2015

Paz por Monja Coen

 
"Se a paz não começar em mim, não começará. 
Se eu levantar a bandeira da paz em desafio, não será paz. É preciso erguer as bandeiras brancas com o coração de harmonia, respeito,compaixão.

Se nosso estado é de rancor, de vingança, de demonstrar nossa força, não terá a força de transformar violência em paz ativa.

Vamos caminhar silenciosos e amorosos. Vamos nos encontrar e nos cumprimentar na certeza de que todos compartilhamos da mesma casa comum. É uma casa tão grande, de vidas tão diferentes. É como é. Este ser é inter ser e é transformação. Nada fixo. Podemos direcionar o caminho da mudança.

Vamos nos respeitar nas nossas diferenças. Sem exigir que nos tornemos iguais, que pensemos da mesma forma, que tenhamos a mesma religião e a mesma cultura.

Unidos estamos pelo ar, pelo céu, pela terra, pela vida e pela morte, pelo sonho, a utopia que se realiza quando corações e mentes se unem no Caminho da Verdade.

Vamos nos respeitar nas diferenças de cor de pele, de culturas, de gêneros, de alegrias, de tristezas, de curas e de doenças.

Caminhemos juntos, pois é inevitável.

Juntos estamos. Juntos somos no cosmos.
 Intersomos, numa rede fantástica de interconexões. Interdependência de instantes que jamais se repetem. Jamais.

Façamos deste o momento sagrado. 
Deste local o solo, o céu, o ar, as águas e a vida abençoada. Basta mudarmos só um pouquinho. Da ganância, da raiva e da ignorância criamos o compartilhar, o compreender, o saber superior iluminado da verdade.

Se tudo que começa termina, como terminará a época das guerras, das injustiças, das fomes, das doenças, das tristezas, das discriminações, dos excluídos, afastados, nefasta destruição da natureza?

Terminará com uma mudança de consciência do ser humano, com o desenvolvimento das capacidades de sentir o outro como o eu, o eu como o outro. Terminará quando retornarmos ao verdadeiro e resgatarmos a percepção de que somos um só corpo vivo e que da nossa cooperação amistosa, justa, todos poderão viver plena e dignamente.

Quantas mais pessoas descobrirem, e colocarem em prática, soluções de não violência ativa para conflitos, mais nos acercaremos da justiça social, do compartilhar da vida, da cura da Terra, da inclusão social, da preservação da natureza, do respeito à nossa casa comum, na celebração da vida.

Pouco a pouco, dando tempo ao tempo, vamos nos reunindo, na grande tenda global. Não da globalização licenciosa, que se aproveita para ludibriar, excluir e explorar. Não. A força global que nos une, a energia que perpassa tudo que existe, permeia o globo terrestre e universalmente a existência. Natureza-Buda.

Das forças a mais forte de todas. Energia vital. Amor universal. Compaixão. Com – Paixão. Compartilhar a dor e o amor. Apaixonados pelo bem das multidões de formas de vida e criações. Apaixonados pela ação interativa de unir e não de separar.

Sinto a dor da fome das crianças da África e das crianças das periferias das cidades grandes de todo o mundo. Sinto a tristeza dos que sobrevivem aos ataques mortíferos de armas de guerra e de desunião entre os povos. Sinto o desespero da mãe solapada com pedaços de seu filho no colo. 

Sinto a angústia do soldado correndo, matando e morrendo, ao obedecer ordens. Sinto coragem, sossego e loucura através das drogas que me permitem continuar o combate. Sinto o pesar das noites de insônia dos líderes tolos, perdidos em somas, em números e cores, incapazes de abrir seus corações amorosos. Sinto a desesperança dos que são maltratados em longas filas hospitalares, quando lhes permitem entrar em fila, quando já não chegam mutilados de corpo e mente nos hospitais lotados e atarefados. 

Sinto o cansaço e o temor das impossibilidades de mudança. Sinto a tristeza e o rancor. Sinto a violência se desencadeando em meu peito que é o seu. Sem conseguir refreá-la me entrego a facas e balas. Se não morrer no asfalto, na terra, boca cheia de formigas, morro nas prisões do mundo, atado pelos desejos insaciados, que não são apenas meus. Sinto a dificuldade dos juízes em dar o parecer justo e o desespero do inocente que é culpado de ser pobre, de ser gente que não tem quem o defende. Sinto todas as dores e me comovo de pronto Movendo junto a dor.
Mas também:
Sinto o prazer dos frutos adocicados nas bocas das crianças saudáveis do mundo. Sinto a alegria do fim das guerras e da união dos povos. Sinto a esperança da mãe na cura de doenças terminais. Sinto a força de vontade dos jovens vencendo a dependência às drogas e se negando a matar. 

Sinto o sono tranqüilo de líderes corretos, cuidando das pessoas e de seu bem estar. Sinto a eficácia de sistemas de saúde pública e particular, onde o mais importante é a vida. Sinto a grande esperança nas possibilidades de mudança. Sinto a ternura de um gesto, um olhar de compreensão nas alegrias de desarmar-se e manter as mãos abertas. 

 Sinto o prazer em aprender. Aprendo a ficar satisfeita. Sinto a justiça dos seres corretos, onde o culpado não é apedrejado nem morto, mas posto a convívio que purifica, que arrepende e que modifica para o bem. Sinto o contentamento de ser, intersendo. Sinto da vida todas as alegrias e com os rios fluindo, fluo e me rio.

Não há um inimigo. Não se iludam, não há. Nenhum país.

Nenhuma pessoa. Seria tão fácil, tão simples dizer foi ela, foi ele. Tão cômodo poder apontar para fora e gritar: assassino, corrupto, ladrão. Escapando das suas responsabilidades de habitante grupal.

Não se iluda dizendo ser bom e o outro mau.

Perceba que somos o bem e o mal; a luz e a sombra em todo seu potencial. Fazemos escolhas. Mas estas dependem de tudo com que nos alimentaram, tudo com que nos capacitaram e nós mesmos nos capacitamos. Até nisso, veja bem, somos todos responsáveis.

Se o Presidente de uma grande nação ameaça e se prepara para um ataque fatal, apoiado por mais de 60% das pessoas de sua terra natal é porque não lhe ensinaram soluções de paz ativa.
 Qual foi a educação que teve que soluções lhe ensinaram? Quem o assessora agora? Por que e como o elegeram? Tudo isso tem a ver. Nada está isolado. Ao invés de o odiar, de ao seu país querer mal, precisamos é nos unir no pensamento e na ação de amar e compreender, de vivenciar a compaixão.

Isto não quer dizer que não devemos fazer nada. Muito pelo contrário. 
Só que a mudança que falo, mais poderosa que guerras, que revoluções internas e externas
 é a mudança do coração.

Quando percebi do que é capaz, um ser humano que compreende e se transforma em agente da paz, pensei que era revolucionário demais.

Agora sigo o caminho e sempre me perguntando: como é que posso fazer para conduzir o maior número de seres à Iluminação, à Verdade e á Vida em comunidade?

Está na hora do despertar da humanidade."

Monja Coen
Fonte:http://universonatural.wordpress.com/

6 de janeiro de 2015

30 caracteristicas de uma pessoa sensitiva por Alcino Rodrigues

"Ser uma pessoa sensitiva, ou empata, significa que ter a capacidade de perceber e ser afetado pelas energias de outras pessoas e ter uma capacidade inata de sentir e perceber intuitivamente outros. A sua vida é inconscientemente influenciada pelos desejos dos outros, desejos, pensamentos e estados de espírito. Ser um empata é muito mais do que ser altamente sensível e não está limitado apenas às emoções.Pessoas mais sensitivas podem perceber sensibilidades físicas e impulsos espirituais, bem como apenas saber as motivações e intenções de outras pessoas.
Aqui ficam 30 dos traços mais comuns do SENSITIVO ou EMPATA:

1. Saber: 
 os sensitivos sabem coisas, sem lhes ser dito. É um conhecimento que vai além da intuição, mesmo que essa seja a forma como muitos poderiam descrever o saber. Quanto mais sintonizados eles são, mais forte este dom se torna.

2. Estar em locais públicos pode ser esmagador ou avassalador:
lugares como shoppings, supermercados ou estádios onde há uma grande quantidade de pessoas ao redor pode preencher o empata com as emoções turbulentas vindas de outras pessoas.

3. Sentir as emoções e tomá-las como suas: 
este é grande fardo para sensitivos.Alguns deles vão sentir emoções vindas daqueles que estão perto e outros poderão sentir as emoções de pessoas a uma grande distância, ou até ambas. Os empatas mais sintonizados irão saber se alguém está a ter maus pensamentos sobre eles, até mesmo a uma grande distância.

4. Assistir violência, crueldade ou tragédias na TV pode tornar-se insuportável:
 Quanto mais sintonizado um empata se torna, pior se torna o ato de ver TV. Pode acontecer, eventualmente, este ter de parar de ver televisão e ler jornais por completo.

5. O empata sabe quando alguém não está a ser honesto: 
se um amigo ou um ente querido lhe está a dizer mentiras ele sabe disso (embora muitos sensitivos tentam não se focar muito nesse conhecimento porque saber que um ente querido está a mentir pode ser doloroso). Se alguém está a dizer alguma coisa mas se ele sente ou pensa de outra, o empata simplesmente sabe.

6. Captar os sintomas físicos de uma outra pessoa:
um empata pode desenvolver as doenças de outra pessoa (constipações, infecções oculares, dores no corpo e dores), especialmente aqueles que são mais próximos, um pouco como as dores de simpatia.

7. Distúrbios digestivos e problemas nas costas
o chacra do plexo solar tem base no centro do abdômen e é conhecido como a sede das emoções. Este é o lugar onde os empatas sentem a emoção de entrada do outro, o que pode enfraquecer a área e, eventualmente, levar a qualquer problema, desde úlceras estomacais a má digestão, entre muitas outras coisas. Os problemas nas costas podem-se desenvolver porque quando uma pessoa que não tem conhecimento que é um empata e não está preparada, estará quase sempre “sem chão”.

8. Sempre a olhar os oprimidos:
 qualquer um cujo sofrimento, dor emocional, a ser vítima de injustiça ou intimidado, chama a atenção e a compaixão de um empata.

9. Outros irão querer descarregar os seus problemas, até mesmo estranhos:
 um empata pode-se tornar uma lixeira para questões e problemas de toda a gente e se não tiver cuidado pode acabar como utilizando esses problemas como seus próprios.

10. Fadiga constante
os sensitivos muitas vezes ficam sem energia, seja de vampiros de energia ou apenas captando em demasia a energia dos outros, que até mesmo o sono não cure. Muitos são diagnosticados com Fadiga Crônica ou até Fibromialgia.

11. Personalidade possivelmente viciada
álcool, drogas, sexo, são, para citar apenas alguns vícios a que os empatas podem recorrer, para bloquear as emoções dos outros. É uma forma de auto-proteção, a fim de se esconder de alguém ou de algo. Pode não se tornar um vício mas, em menor escala, hábitos regulares.

12. Atração para a cura, as terapias holísticas e todas outras coisas metafísicas:
embora muitos sensitivos gostassem de curar os outros, podem acabar por se afastar dessa vocação (mesmo tendo eles uma capacidade natural para isso), depois de se terem estudado e formado, porque eles carregam muito daqueles que eles estão a tentar curar. Especialmente se eles não sabem da sua capacidade e habilidade da empatia.
 Qualquer coisa que tenha uma natureza sobrenatural é de interesse para os sensitivos e não se surpreende ou ficar chocado facilmente. Mesmo com uma revelação que muitos outros considerariam impensável, por exemplo, os empatas teriam reconhecido o mundo seria redondo quando todos os outros acreditavam que era plana.

13. Criatividade: 
a cantar, dançar, atuar, desenhar ou escrever, um empata terá uma forte veia criativa e uma imaginação muito fértil.

14. Amor pela natureza e pelos animais:
estar ao ar livre na natureza é uma obrigação para os sensitivos e os animais de estimação são uma parte essencial da sua vida. Podem não os ter porque acredita que eles devem ser livres mas têm grande carinho e proteção por eles.

15. Necessidade de solidão:
um empata vai agitar-se e ficar louco se ele não receber algum tempo de silêncio. Isto é ainda muito evidente em crianças empáticas.

16. Fica entediado ou distraído facilmente se não for estimulado nas tarefas mais rotineiras:
trabalho, escola e vida doméstica tem que ser mantidas interessantes para um empata ou eles desligam-se delas e acabam a sonhar, rabiscar ou a procrastinar.

17. Consideram impossível fazer coisas que não gostam: 
como no anterior, parece que eles estão a viver uma mentira por fazê-lo. Para forçar um empata a fazer algo que ele não gosta, através da culpa ou rotulando-o como passivo servirá apenas para fazê-lo ficar infeliz. É por esta razão que muitos sensitivos ficam rotulados como sendo preguiçosos.

18. Luta pela verdade:
isso torna-se mais predominante quando um empata descobre seus dons de nascença. Qualquer coisa que seja ele sente que está completamente errada.

19. Sempre à procura de respostas e conhecimento:
ter perguntas sem resposta pode ser frustrante para um empata e eles vão esforçar-se sempre para encontrar uma explicação. Se eles têm um conhecimento sobre algo, eles irão procurar a confirmação. O lado mau disso pode ser a sobrecarga de informações.

20. Gostam de aventura, liberdade e viagens: 
os sensitivos são espíritos livres.

21. Abomina a desordem:
ela traz uma sensação ao empata de peso e bloqueia o seu fluxo de energia.

22. Adora sonhar acordado:
 um empata pode olhar para o espaço por horas, ficando num mundo muito próprio e de muita felicidade.

23. Acha a rotina, as regras ou o controlo aprisionante:
qualquer coisa que tire a liberdade é debilitante para um empata.

24. Propensão para carregar peso sem necessariamente se desgastar:
o excesso de peso é uma forma de proteção para impedir a chegada das energias negativas que têm tanto impacto em si.

25. Excelente ouvinte: 
o empata não vai falar de si, a menos que seja para alguém em quem realmente confia. Ele gosta de conhecer e aprender com os outros e genuinamente cuidar.

26. Intolerância ao narcisismo:
embora sensato e generoso e muitas vezes tolerante para com os outros, os sensitivos não gostam de ter pessoas ao seu redor excessivamente egoístas, que se colocam em primeiro lugar e se recusam a considerar os sentimentos dos outros, ou pontos de vista diferentes do seu.

27. A capacidade de sentir os dias da semana:
um empata sentirá o “Sentimento de Sexta-feira”, quer ele trabalhe às sextas-feiras ou não. Eles captam sobre como o colectivo se está a sentir. O primeiro par de dias de um longo fim de semana de feriado (da Páscoa, por exemplo) pode ser sentido por eles, como se o mundo estivesse sorrindo, calmamente e relaxadamente. Domingo à noite, as segundas-feiras e terças-feiras, de uma semana de trabalho, têm um sentimento muito pesado.

28. Não vai optar por comprar antiguidades, vintage ou coisas em segunda mão
qualquer coisa que tenha sido pré-propriedade, carrega a energia do proprietário anterior. Um empata vai mesmo preferir ter um carro ou uma casa nova (se eles estiverem numa situação financeira que lhe permita fazê-lo), sem energia residual.

29. Sente a energia dos alimentos:
muitos sensitivos não gostam de comer carne ou aves, pois eles podem sentir as vibrações do animal (especialmente se o animal sofreu), mesmo se eles gostarem do seu sabor.

30. Pode parecer mal-humorado, tímido, indiferente, desconectado: dependendo de como um empata se sente, isso irá influenciar com que cara eles se mostram para o mundo. Eles podem ser propensos a mudanças de humor e se eles captaram energia muito negativa aparecerão calados e insociáveis, parecendo mesmo miseráveis. Um empata detesta ter de fingir ser feliz quando está triste, isso só aumenta a sua carga (torna o trabalho no sector de serviços, quando é preciso fazer o serviço com um sorriso, muito desafiador) e pode fazê-los sentir como que se escondendo debaixo de uma pedra.

Se você pode identificar-se com a maioria ou com todos os itens acima, então você é definitivamente mais um empata.

Os sensitivos estão a ter um momento particularmente difícil, no momento presente, captando todas as emoções negativas que estão a ser emanadas para o mundo a partir da população que sente as dificuldades da sociedade atual, por todo o mundo."

Por Alcino Rodrigues
Fonte:http://thesecret.tv.br/

Lótus e a pureza interior.....


"Um lótus nasce do lodo, o lodo é transformado  em lótus. O lótus nunca diz: "Não comerei deste lodo, ele é sujo!" Não, não é bem isso. Se você é um lótus, nada é sujo.
 Se você tem a capacidade do lótus, tem o poder de transformar, a alquimia, então, você pode permanecer no lodo e um lótus nascerá. Mas, se você não tiver a qualidade do lótus, mesma que viva no ouro, apenas o lodo sairá de você.
 O que entra não importa. O que importa é estar centrado no ser. Se você estiver, tudo que entra será mudado, será transformado receberá a qualidade do seu ser e torna se-a público."
.........Osho

"...No oriente a flor de lótus significa pureza espiritual. No simbolismo budista, o significado mais importante da flor de lótus é a pureza do corpo e da mente. A água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos carnais, e a flor imaculada que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação espiritual. É simbolicamente associada à figura de Buda e aos seus ensinamentos. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.
Nas religiões asiáticas, a maior parte das divindades costumam surgir sentadas sobre uma flor de lótus durante o ato de meditação.
A flor de lótus fechada ou em botão é um simbolismo das infinitas possibilidades do Homem, enquanto que a flor aberta representa a criação do Universo.

Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual.
 Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua. 
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções.

O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). 
Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.

Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente. "

Compartilhado do blog:http://vestindooseupoder.blogspot.com.br/

4 de janeiro de 2015

Tempo das Coisas por Ana Jácomo

 

"Poderíamos, com mais frequência, tentar deixar a vida em paz para desembrulhar suas flores no tempo dela, no tempo delas, e, em alguns momentos, nem desembrulhar. Apesar da nossa cuidadosa aposta nas sementes, algumas simplesmente não vingam e isso não significa que a vida, por algum motivo, está se vingando de nós. Há muito mais jardim para ser desembrulhado.

Poderíamos, mais vezes, tentar respeitar os dias e as noites das coisas, os sóis e as luas de cada uma, os amanheceres, os entardeceres, as madrugadas, a sabedoria reparadora e tecelã dos intervalos, as estações todas com seus jeitos todos de dizer. Percebermos, mais vezes, a partir da nossa própria experiência humana, que tudo o que vive, queira ou não, está submetido à inteligência natural e engenhosa das fases. Dos ciclos. Da permanente impermanência. Da mudança.

Poderíamos, amiúde, tentar desviar nossa atenção do relógio perigoso da expectativa, geralmente adiantado demais. Aquele tal cuja velocidade transtornada dos ponteiros costuma apontar para o tamanho e a urgência das nossas carências. Para a necessidade de preenchimento imediato e contínuo do que chamamos de vazio, às vezes porque é, às vezes por falta de palavra melhor. Aquele tal relógio que geralmente só antecipa frustração e atrasa sossego. Aquele tal que costuma só fomentar dificuldades e alimentar fomes.

Mas, não. A crisálida ainda está se acostumando com a ideia de ser borboleta e já queremos que voe. A flor ainda é botão e, em vez de apreciá-la como botão, ficamos apressados para vê-la desabrochada. O fruto ainda precisa amadurecer, mas o arrancamos, verde, do pé, por mera ansiedade. Ainda é a vez do tempo estar vestido de noite, mas queremos que se troque rapidinho para vestir-se de manhã.

Nossa impaciência, nossa pressa àvida pelo resultado das coisas do jeito que queremos, no tempo que queremos, geralmente altera o sábio fluxo do tempo da vida e o desdobramento costuma não ser lá muito agradável. Não é raro, nós o atribuímos à má sorte, ao carma, ao mau-olhado. Não é raro, culpamos Deus, os outros, os astros, os antepassados. Não é raro, é claro, nós ainda nos achamos cobertos de razão.
É fácil lidar com isso? Não é não. Nem um pouco. Esse é um dos capítulos mais difíceis do livro-texto e do caderno de exercícios: o aprendizado do respeito ao sábio tempo das coisas."

O Tempo das coisas - Ana Jácomo
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/2011/05/o-tempo-das-coisas.html

2 de janeiro de 2015

Convite a reforma [interior].... por Almirian Carvalho


"Arrumei a casa.

Limpei todo o pó.

Abri as janelas e deixei o sol entrar.

Limpei as cortinas que me esconde do externo.

Dei destino novo as coisas velhas e aquelas que estavam paradas sem uso algum.

Troquei tudo que era antigo colocando no lugar novas idéias.

Não me conformei. Ainda não estava bom decidi reformar a sala e os móveis.

Coloquei quadros na parede.

Preenchi espaços vazios.

Coloquei flores nos jarros, plantei outras no jardim.

Adubei. Semeei. Reguei.

Cuidei do corpo e da mente.

Fui ao médico.

Mudei.

Preparei o melhor prato o mais delicioso e do agrado Dele e esperei Sua vinda.

Mesa farta e próspera.

Estava feliz e confiante.

Passaram horas, dias, meses, anos. E nada.

Não veio.

Mesmo assim nunca desisti.

Continuei arrumando a casa.

Movendo-a para outros horizontes.

Alcancei a maioria dos objetivos.

Porém o que mais almejava era a companhia Dele.

Refleti os passos dados.

Durante todo esse tempo sempre permaneci acreditando na força da renovação. É válida.

Busquei ajuda para saber em que falhei.

Fiz algo de errado? Ou faltou algum detalhe?

A resposta veio.

Faltava o essencial para a REFORMA íntima. Não conseguia fazer direito por não conhecê-la. Achava que a exercitava em sua plenitude.

Simplesmente esqueci a maior de todas as atitudes.

Realizei reformas internas e externas bem sucedidas.

Mas durante esse tempo só cuidei de mim.

Esqueci de convidar os amigos, os familiares, ao estranho que passa no meu caminho, para juntos reformarmos a casa.

Esqueci talvez por ignorância, a compartilhar minhas dores minhas derrotas ou minhas vitórias. Muito mais ainda esqueci-me de ouvir o outro e ter-lhe compaixão.

Adicionei pitadas de egoísmo, orgulho e vaidade.

No alimento faltava um importante ingrediente.

E na reforma rompi o alicerce.

Esqueci da tão falada Senhora CARIDADE.

Importante detalhe para agradar Quem eu esperava.

Sem ela simplesmente fechei a porta para Deus entrar em minha casa.

Mas ao despertar compreendi o sentido da vida.

Descobri que Ele não precisa de meus presentes.

Deus já tem tudo.

Dá-nos oportunidades de crescimento.

Aprendi a buscar e fazer a minha parte lembrando que nada disso tem significado quando faço só por mim.

Não posso decidir pelo outro. Cabe a cada um seguir adiante.

Mas posso compartilhar o conhecimento e o pão com o semelhante.

Com esse convite de propagar o bem.

Caminhando, ensinando e também aprendendo com o próximo.

Porque essa é a sábia Lei do amor.

Desde quando aprendi o sentido das palavras do amado Jesus.

Ensinou-me como chegar ao PAI.

Por isso que nunca mais esquecerei que a reforma íntima começa com o amor próprio e ao irmão.

Levou-me ao verdadeiro sentido da mudança.

Hoje a casa está cheia de luz porque aprendi como aprimorar-me.

Por isso digo: Hoje e sempre é dia do Senhor.

Tudo porque olhei para o lado e vi irmãos que são iguais a mim, que também estão - assim como eu - aprendendo a serem felizes.

Ele chegou, entrou e ficou."



Texto de Almirian Carvalho

1 de janeiro de 2015

Libertação do medo por Owen Waters


"O medo é o grande separador entre mente e espírito.
 Quando você tem medo é incapaz de acreditar na sua origem divina. Daí que as pessoas que o pressionam a temer coisas na vida desejam mantê-lo longe do poder da sua conexão interior, de modo a obterem algum tipo de poder sobre você.

O amor neutraliza o medo. No nível humano de consciência, amor e medo são opostos. O medo expulsa o amor. O amor expulsa o medo. Você escolhe em qual deles quer concentrar seu foco. Você escolhe se vai dar sua energia para o amor ou para o medo.

O Antídoto do Medo

Agradecer é a expressão da gratidão, e a gratidão é um dos mais lindos segredos da vida espiritual. 
A gratidão é uma expressão de amor, e o amor é algo que flui do Criador do universo através de todas as formas de vida e todas as formas de manifestação. Sem amor a vida no universo não existiria. O amor é a força universal de preservação que mantém a criação em manifestação. 

O Fluxo Natural do Amor

O amor é tão natural quanto o universo. Por desígnio, há uma tensão entre as forças da criação e o amor universal. É esta tensão que controla o tamanho do universo, mantendo-o dentro de seu invólucro. É esta tensão que regula o tamanho da órbita de um elétron ao redor de um núcleo. O amor é a força que retém os elétrons em suas órbitas, tornando os átomos possíveis e, portanto, a existência da vida como a conhecemos.

Você pode bloquear o amor, ou pode deixá-lo fluir naturalmente através de você. Apaixonar-se por alguém é permitir o fluxo do amor através de seu coração. Em um mundo em que tudo tem a aparência de separatividade, é uma rendição à unidade subjacente de toda a vida. É um espaço de vulnerabilidade aparente, uma disposição para correr o risco que a ilusão da separação vai novamente trazer de volta, se esse amor for perdido mais tarde.

Quando se permite que o coração se abra para o fluxo do amor do universo, a gratidão vem com esse fluxo.

 Gratidão por estar vivo, por apenas existir, por apenas estar no fluxo da aventura da vida. Gratidão pelo Sol que nos dá vida. Gratidão pela Terra que nos dá nosso lar no cosmos. Gratidão pelas pessoas que amamos, e por aqueles que compartilham nossa jornada ao longo da vida.
A gratidão flui desimpedida de um coração aberto. Quando se permite isso, ela flui tão livremente quanto um raio de sol, desobstruído de julgamentos e condições. 

Qualidade de Vida

A gratidão acrescenta novo significado às palavras “Qualidade de vida”. Isso realmente funciona! 
]Tente agora. 

Afirmação de Gratidão

Sou grato pela vida
E por tudo que amo
Sou grato pela Terra
E pelo Sol lá em cima
Sou grato pelo meu espírito
E pelo meu ser interior
Pelo Um que expresso
E a alegria desse sentimento"


Autor: Owen Waters 
do livro Love, Light Laughter: The New Spirituality, disponível impresso ou como e-book em:
Tradução: SINTESE (Grão 5)
Respeite os créditos

OS QUATRO COMPROMISSOS, O LIVRO DA FILOSOFIA TOLTECA" de Don Miguel Ruiz


"O primeiro acordo: Seja impecável com o uso da palavra

O primeiro acordo é o mais importante e também o mais difícil de honrar. Ele pode parecer muito simples, mas é muito importante.

E por que a palavra?

A palavra não é simplesmente um som ou um símbolo escrito; ela é uma força com poder de criar os eventos em sua vida. Dependendo de como você a usa, ela pode libertá-lo(a) ou escravizá-lo(a).

A mente humana é um terreno fértil onde são plantadas sementes continuamente. As sementes são opiniões, ideias e conceitos transmitidos pela palavra.

Fale com integridade. Esteja muito consciente da forma como você se comunica com o outro. Seja cuidadoso(a) e amoroso(a) na escolha das palavras e no tom de voz. Perceba se o momento e o contexto são os mais favoráveis. Evite usar a palavra contra você mesmo(a) e contra o outro. Use o poder da palavra na direção da verdade e do amor.

O segundo acordo: Não tome como ataque pessoal

Os próximos três acordos são decorrentes do primeiro.

O que quer que aconteça ao seu redor, não tome como pessoal.

Quando você toma alguma ocorrência ou comportamento alheio como um ataque pessoal, está concordando com o que foi dito ou feito e, de alguma forma, considerando-se merecedor(a).

O sentimento de vitimização ou de ofensa faz você reagir defendendo sua posição e suas crenças – e produzindo conflito.

Nada que os outros fazem (ou dizem) é destinado a você. O que eles dizem ou fazem é resultado da percepção que eles têm e dos recursos que dispõem para lidar com a situação. Não tem a ver com você; tem a ver com eles.

Quando você está imune a opiniões e ações alheias, não se torna vítima de sofrimento desnecessário.

O terceiro acordo: Não faça suposições

Nós temos a tendência de fazer suposições sobre tudo. O problema é que nós acreditamos profundamente que elas são uma verdade.

Fazemos suposições sobre o que os outros fazem ou pensam – tomamos isso como pessoal – e reagimos de forma nociva.

As suposições criam uma cadeia de pensamentos destrutivos com efeitos emocionais altamente tóxicos.

Não faça suposições! Tenha coragem de perguntar e de expressar o que você realmente quer ou precisa. Comunique-se com os outros tão claramente quanto possível a fim de evitar desentendimentos. Com esse único princípio você pode transformar sua vida completamente.

O quarto acordo: Faça sempre o seu melhor

O quarto acordo permite que os três anteriores se tornem hábitos profundamente enraizados. Em qualquer circunstância, sempre faça o melhor que puder. Mas tenha sempre em mente que o seu melhor não é imutável – ele vai variar dependendo do momento.

Tudo está vivo e mudando o tempo todo. Da mesma forma, o seu melhor poderá ter uma altíssima qualidade em muitos momentos, mas em outros, nem tanto.

Quando você acorda de manhã, com as energias renovadas, seu melhor será diferente de quando você está exausto(a) no fim do dia. Será diferente se você está saudável e se você está enfermo(a).

Esse acordo envolve autoconhecimento e autorrespeito. Então, em qualquer circunstância, simplesmente faça o seu melhor – e você evitará a autocondenação, o abuso contra si mesmo e o arrependimento.

Reconheça que o outro também está fazendo o melhor que pode, com os recursos e a consciência que tem no momento."

Don Miguel Ruiz

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