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30 de outubro de 2014

Até que ponto é difícil viver consigo mesmo? por Eckhart Tolle

 "Uma das maneiras pelas quais o ego tenta escapar da insatisfação que tem em relação a si próprio é ampliando e fortalecendo sua percepção do eu. Ele faz isso identificando-se com um grupo, que pode ser um país, um partido político, uma empresa, uma instituição, uma seita, um clube, uma turma, um time de futebol, etc.

Em alguns casos, o ego pessoal parece se dissolver completamente quando alguém dedica a vida a trabalhar com abnegação pelo bem maior de uma coletividade sem exigir recompensa, reconhecimento nem enaltecimento. Que alívio ser libertado da carga incômoda do eu pessoal. Os membros do grupo sentem-se felizes e satisfeitos, não importa quanto precisem trabalhar, quantos sacrifícios tenham que fazer. Eles parecem ter superado o ego. A questão é: será que se libertaram de verdade ou o ego apenas se mudou do plano pessoal para o coletivo?

Um ego coletivo manifesta as mesmas características do ego pessoal, como a necessidade de enfrentamentos e inimigos, de ter ou fazer mais, de estar certo e mostrar que os outros estão errados, etc. Cedo ou tarde, essa coletividade entrará em conflito com outras coletividades porque busca inconscientemente o desentendimento e precisa de oposição para definir seus limites e, assim, a própria identidade. Depois, seus integrantes experimentam o sofrimento, que é uma consequência inevitável de toda ação motivada pelo ego. A essa altura, eles podem despertar e compreender que seu grupo tem um forte componente de insanidade.

Pode ser doloroso acordar de repente e perceber que a coletividade com a qual nos identificamos e para a qual trabalhamos é, na verdade, insana. Nesse momento, há pessoas que se tornam cínicas ou amargas e, daí por diante, passam a negar todos os valores, tudo o que vale a pena. Isso significa que elas adotam rapidamente outro sistema de crenças quando o anterior é reconhecido como ilusório e, portanto, entra em colapso. Elas não encaram a morte do seu ego; em vez disso, fogem e reencarnam em outro.

Um ego coletivo costuma ser mais inconsciente do que os indivíduos que o constituem. Por exemplo, as multidões (que são entidades egóicas coletivas temporárias) são capazes de cometer atrocidades que a pessoa sozinha não seria capaz de praticar. Vez por outra, os países adotam um comportamento que seria imediatamente reconhecido como psicopático numa pessoa.

À medida que a nova consciência for surgindo, algumas pessoas se sentirão motivadas a formar grupos que a reflitam. E eles não serão egos coletivos. Seus membros não terão necessidade de estabelecer sua identidade por meio deles, pois já não estarão procurando nenhuma forma para definir quem são. Ainda que essas pessoas não estejam totalmente livres do ego, elas terão consciência bastante para reconhecê-lo em si mesmas ou nos outros tão logo ele se manifeste.
 
 No entanto, será preciso estar sempre alerta, uma vez que o ego tentará assumir o controle e se reafirmar de qualquer maneira. Dissolver o ego humano trazendo-o à luz da consciência – esse será um dos principais propósitos desses grupos formados por pessoas esclarecidas, sejam eles empresas, instituições de caridade, escolas ou comunidades. Essas coletividades vão cumprir uma função importante no surgimento da nova consciência. Enquanto os grupos egóicos pressionam no sentido da inconsciência e do sofrimento, as agremiações esclarecidas podem ser um vórtice para a consciência que irá acelerar a mudança planetária. "

Eckhart Tolle

19 de abril de 2014

As armadilhas do EGO... por Mooji


 
“Se você acha que é mais “espiritual” andar de bicicleta ou usar transporte público para se locomover, tudo bem, mas se você julgar qualquer outra pessoa que dirige um carro como sendo inferior, então você está preso em uma armadilha do ego. 

Se você acha que é mais “espiritual” não ver televisão porque te manipula e mexe com o seu cérebro, tudo bem, mas se julgar aqueles que ainda assistem, então você está preso em uma armadilha do ego.

Se você acha que é mais “espiritual” evitar saber de fofocas ou noticias da mídia , mas se encontra julgando aqueles que leem essas coisas, então você está preso em uma armadilha do ego.

Se você acha que é mais “espiritual” fazer Yoga, se tornar vegano, comprar só comidas orgânicas, comprar cristais, praticar Reiki, meditar, usar roupas “hippies”, visitar templos e ler livros sobre iluminação espiritual, mas julgar qualquer pessoa que não faça isso, então você está preso em uma armadilha do ego.

Sempre esteja consciente ao se sentir superior. A noção de que você é superior é a maior indicação de que você está em uma armadilha egóica.

O ego adora entrar pela porta de trás. Ele vai pegar uma ideia nobre, como começar Yoga e, então, distorce-la para servir o seu objetivo ao fazer você se sentir superior aos outros; você começará a menosprezar aqueles que não estão seguindo o seu “caminho espiritual certo”.

Superioridade, julgamento e condenação. Essas são armadilhas do ego.”

Autor:Mooji
Fonte:http://passarinhosnotelhado.blogspot.com.br

29 de novembro de 2013

Os cinco parasitas sabotadores da alma...por Wagner Borges


"Há sombras sentadas na janela do seu ego. Elas assediam sua mente, drenam suas energias e espetam seus sentimentos. Elas habitam em você mesmo, atraindo, por sintonia, as péssimas vibrações e certas entidades extrafísicas que se aproveitam dos detritos psíquicos deixados por elas em seu viver.

Essas sombras são cinco e são muito queridas ao seu ego. Embora você não perceba, elas fazem parte de sua vida íntima mais do que ninguém. Estão tão aderidas à sua psique* que você nem percebe os danos que elas causam em seu ser. Parece até que elas fazem parte de você, mas isso não é verdade. Elas são parasitas de seus melhores potenciais e são elas que detonam seus melhores projetos.

Essas cinco sombras que moram em seu ego são a sua miséria interna, a sua pobreza espiritual. Elas são piores do que as doenças físicas e os problemas de relacionamento humano. Elas são o seu pior carma**, pois estão dentro de sua alma, corroendo seus sonhos e suas habilidades. São assaltantes espirituais, verdadeiras espoliadoras de sua luz interna. Sabotam-no por dentro, sem que você note, pois são exímias mestras em camuflagem emocional. Fazem-no pensar que os outros é que são os causadores de seu desequilíbrio interno.

Essas sombras machucam e confundem o seu emocional, levando o seu discernimento 

para o buraco.

Quem são essas sombras, afinal?

São seus velhos amigos de sempre (acompanham-no há tantas vidas):

Arrogância.

Egoísmo.

Tristeza.

Ódio.

Falta de espiritualidade.

Há quase dois mil anos, Jesus deu a melhor técnica para combater essas sombras: “ORAI E VIGIAI!”

Parece que, daquela época para cá, nós ainda não aprendemos isso direito – muito embora vários mestres tenham ensinado a mesma coisa com outras palavras. Talvez os homens de hoje não valorizem bem esse ensinamento de Jesus por considerá-lo muito antigo ou muito envolvido em parâmetros religiosos bolorentos.

Baseado nisso, sugiro uma nova abordagem do “ORAI E VIGIAI”. É apenas uma tentativa de mostrar essa técnica de outra maneira. Talvez, assim, os homens de hoje entendam melhor a magnitude desse ensinamento de Jesus. Usando o dinamismo dos tempos modernos, vamos direto à questão:

TÉCNICA DE COMBATE ÀS CINCO SOMBRAS DO EGO

(Baseada no “ORAI E VIGIAI”)

MELHORE SEU DISCERNIMENTO:

Estude, medite, trabalhe, esforce-se mais espiritualmente.

AUMENTE SUA COMPAIXÃO POR TODOS OS SERES:

Elimine os preconceitos, de qualquer espécie; não seja radical em coisa alguma, abra a mente, dissolva as melecas emocionais (medo, ciúme, raivinhas, mal entendidos e coisinhas mal resolvidas), liberte-se das culpas e repressões do passado, irradie amor profundo por todos os seres (terrestres, extraterrestres, encarnados, desencarnados, animais, vegetais, minerais, qualquer um em qualquer lugar), amplie a alegria e espiritualize seus sentimentos.

TIRE AS CINCO SOMBRAS DE SUA JANELA E COLOQUE NO LUGAR OS TRÊS BONS:

Bom senso.

Bom estudo.

Bom humor.

A vida está difícil, mas com as cinco sombras agarradas em seu ego, tudo fica mais pesado. Avalie o que você está lendo aqui e sinta-se à vontade para sorrir e desintoxicar sua vida.

FIQUE BEM!"



Wagner Borges

21 de julho de 2012

Penso, Logo Sou Escravo do EGO! por Vera Ghimel


"A experiência maior desse sistema de aprendizado no planeta Terra é sair da cilada do EGO. Tudo o que nos rodeia tem por objetivo nos iludir fazendo-nos crer que o que acreditamos ser, passa pelas formas externas do ter. 

Já havia dito que cerca de 87% da humanidade se calibra pelo externo (crenças limitantes de criação, distorção da verdade, padrões de aceitação social, culpa, baixa auto-estima e muitos outros fatores). Apenas 13% da Humanidade reconhece o seu real valor e força, pela
calibragem interna (Essência Divina, poder de co-criar, compaixão, solidariedade, amor, intenção e conexão). 

É fácil perceber a diferença entre o EGO e a sua verdadeira identidade. Basta olhar um (a) ator/atriz. Quando ele está fazendo um papel numa novela ou em outra expressão de arte, o personagem dele não é ele. Ele está momentaneamente naquele personagem. O EGO é isso. Somos um personagem eventual e que ao desencarnar, não terá tanta identificação conosco, à medida que entendermos ter vivido tantos outros antes dele.
 Então pra que esperar desencarnar? Vamos dar poder a essa real identidade que está por detrás do nosso personagem atual. Vamos entender que o que construímos de realidade baseado nesse EGO, nada mais é do que um enredo de novela que pode ser mudado a qualquer momento. 
Quando fazemos isso, imediatamente o enredo começa a murchar para dar lugar ao enredo melhor para nós. É a famosa troca do caminho da dor pelo caminho do amor. Então uma nova realidade será construída por essa Essência, o nosso verdadeiro EU que está preenchido da divina matéria-prima da qual somos feitos. Esse é o melhor roteirista que se poderia contratar. 

O Ego passa a ser um coadjuvante e até que ele se enquadre, você terá um trajeto às vezes penoso. 
O EGO fará você acreditar que não é um bom negócio deixá-lo sem o poder. Você sentirá mal estar físico, desânimo, depressão, dúvidas, e pior, acontecimentos ruins serão atraídos a você até que você reaja com mais EGO e aí ele se fortalecerá outra vez. 
Quando você estiver nesse percurso, tenha confiança e diga para si mesmo que "essa realidade é inaceitável" (essa é uma das formas de murchar a realidade construída pelo ego). Imediatamente, fortaleza a sua Essencia verdadeira com frases do tipo "que Deus se manifeste em mim", "eu e Deus somos UM", "a minha realidade é escrita por Deus", "Deus é quem está no comando da minha vida" etc. 

Em meu consultório tenho trabalhado com os pacientes fazendo-os conversar com os seus EGOS canalizados por mim. O paciente, diante dele, pode finalmente convencê-lo a transferir o poder que lhe foi dado por muitos anos ao Eu Verdadeiro, à Essência Divina que passará então a reger a sua vida. Logo após o convencimento fica bem mais fácil conversar com a criança interior a se alicerçar nessa nova estrutura. O resultado é maravilhoso, pois de imediato, a pessoa tem uma sensação de PAZ e de confiança, ingredientes presentes nessa nova sintonia. 

Resolvi trabalhar nessa direção por entender que quando você começa sozinho a dar poder à sua Essência Verdadeira, o Ego parte para o confronto e descarrega toda a munição em cima. Daí a pessoa inicia uma contenda exaustiva para desmontar o poder do Ego e seu consequente enredo. É uma intensa batalha, muitas vezes identificada pelo próprio como "inferno" que deixa a pessoa com momentos de desânimo, pois parece que o mundo está desmoronando e, na verdade, está. Mas é a realidade construída pelo Ego que está definhando. 
Outras armadihas que o Ego te coloca é achar que o que você precisa fazer para se sentir melhor é sair por aí consumindo, fazer coisas para ser aprovado por alguém referente, isso sem contar uma lista de coisas insignificantes que só tem valor se você insiste em dar. 

O sistema também contribui para a cilada, fazendo você comer alimentos pouco saudáveis, beber água engarrafada com PH ácido (basta olhar o rótulo e se tiver menos de 7, 5, ela é ácida). O PH ácido é um meio propício para desenvolver doenças como câncer, Alzheimer e muitas outras. Acreditar que basta o remédio para você ter saúde, sem contar com o lixo que sai da TV e da internete. Tudo isso contribui para que você se dissocie da sua verdadeira fonte de vida. O holograma que prevalece é o que o EGO sintoniza. 

Precisamos parar de dar valor extremo à estética fazendo horas diárias de academia, pois basta se exercitar moderadamente, caminhando, passeando de bicicleta, praticando um esporte ou mesmo dançando que o corpo agradece e responde bem. As mulheres precisam parar de se injetar com produtos para mudar feições e calibrar músculos, pois o resultado é sempre um desastre. Nada como um corpo esculpido naturalmente, pelas tarefas e rotinas de movimentos diários. 

Para ter esperança de vivermos num mundo melhor, devemos primeiro tirar o EGO do comando de nossa vida e passarmos o bastão, em definitivo, para o real administrador de uma vida saudável, abundante, amorosa, realizadora e de sucesso, que é a manifestação do DEUS/DEUSA. 

Essa Presença cheia de amor e perfeição não habita fora, mas dentro de nós. O que precisamos é deixar que Ela inteiramente assuma!"

Vera Ghimel

19 de julho de 2012

O processo do DESPERTAR de consciência.. por Paulo Coutinho


"É necessário saber que a maioria da humanidade vive com a Consciência adormecida. A causa do sono profundo em que vive a humanidade é a fascinação, geralmente por coisas materiais. As pessoas estão fascinadas por todas as coisas da vida. As pessoas se esquecem de si mesmas porque estão fascinadas.

Esta nova Era anuncia um momento sem igual para a humanidade, 2012 é o começo de um despertar de consciência global, fim de um velho mundo, de uma velha forma de viver, para dar espaço a uma nova Era, com novos valores, crenças e prioridades. Para encararmos essa nova realidade depende de uma mudança interna radical em cada um de nós. Precisamos nos livrar do controle do ego, pois essa é a fonte de todo o sofrimento humano. Sob seu domínio, somos incapazes de ver a dor que infligimos a nós mesmos e aos outros.

O primeiro passo para despertar a consciência é saber que se está dormido. Isso de compreender que se está “dormido” é algo muito difícil, porque normalmente a maioria das pessoas estão absolutamente convencidas de que estão despertas. Quando um homem compreende que está “dormido”, inicia então o processo do auto-despertar.

É muito bom ver na página do Blog no FACEBOOK que existem muitas pessoas que postam links similares a estes postados aqui no BLOG. O que indica que já são muitos os que estão despertando. Muitas vezes, eu vejo muitas pessoas falarem sobre a espiritualidade mas tem medo de seguir o caminho da espiritualidade, pois têm medo de serem ridicularizadas por causa de seus pensamentos e postagens. UNI-VOS!
Se você está lendo este POST no blog, é quase certo que está passando por um processo de despertar. Buscando sua verdadeira essência divina. O processo de despertar pode ser muito desafiador, pode ser enganador e pode ser lindo, tudo ao mesmo tempo.
Você sabe que está passando por um processo de despertar espiritual quando você começa a questionar coisas que jamais havia questionado antes, coisas como autoridade e estrutura; quando você começa a questionar por que está aqui na Terra, qual o significado da vida, o que é que deveria estar fazendo agora.

Você sabe que está passando por um processo de despertar quando todas as velhas crenças não parecem mais ser verdadeiras e as coisas que você mantinha com tanto afeto, agora parecem memórias do passado, coisas do passado. Você sabe que está passando por um processo de despertar quando as coisas que costumavam ser sonhos, objetivos e desejos do eu humano não têm mais importância, mas você não sabe o que importa.

Sei que tem sido difícil e desafiador, e nós sabemos bem que, o que vem passando é muito cheio de emoção e, às vezes, muito dramático. Sabemos que você vem tentando descobrir o que é, usando sua mente. Você vem usando sistemas, estruturas e métodos, e até agora não encontrou as respostas. Você tentou analisar, mas é algo que não pode ser analisado. Pode ser apenas sentido e experimentado. Você passou, muitos de vocês passaram por aconselhamento – seja profissional ou com amigos – e você sabe, em seu coração, que os métodos e as palavras que eles lhe transmitem não estão verdadeiramente preenchendo esse profundo anseio interno de conhecer-se, e de conhecer o Espírito em você.
Conforme damos continuidade a nossa jornada espiritual, nos tornamos mais confortáveis dentro de nossas novas crenças e idéias e menos preocupado com a maneira que amigos e familiares enxergam esse despertar. Este é o momento em que o ego se separa do self e o medo é dissolvido através do amor. Nessa conjuntura, nós começamos a conversar com conhecidos, bem como com amigos e familiares, sobre assuntos espirituais e metafísicos nos preocupando menos com o que eles podem pensar de nós ou como somos percebidos por outros.

Sabemos que, às vezes, você quer apenas desaparecer. Apenas evaporar. Não se trata de morrer, apenas sair da existência. Os desafios, a transformação, as mudanças podem ser demasiadas para o humano, para a mente, para o aspecto de você que tem uma espécie de venda nos olhos, que não vê quem realmente é. Pode ser demasiado e tão duro, que você escolhe sair da existência. O processo que você está passando é na verdade muito natural. Pode parecer confuso e você pode se sentir perdido, mas o que está fazendo é muito natural. Você está permitindo que a fachada humana e a ilusão de quem pensava ser se desvaneçam. E enquanto se desvanecem, o que você começa a conhecer, no nível mais profundo e amoroso, é seu ser divino.udo que você está experimentando agora, em sua vida, é por sua escolha. 

Não há forças externas ou seres que estejam fazendo você passar por isso. Não há ninguém ditando o destino de sua vida. Você vai descobrir que tudo é por escolha sua. Então, nesse dia, nesse momento, no despertar de seu eu verdadeiro, é hora de dizer adeus ao seu velho eu humano. Você vem tentando ficar agarrado nele, fazendo reparos e revivendo-o, e agora é o momento de dizer adeus a essa identidade humana, às crenças limitadas, ao velho caminho do carma, à velha progressão de vidas que o mantiveram nessa brincadeira de roda. É hora de dizer adeus a tudo isso.
Parte de você pode sentir tristeza. É uma morte da consciência, não uma morte do corpo físico, mas uma morte da consciência. Mas, ao dar adeus ao velho “eu”, você também libera energias que estavam travadas ou feridas, energias que não lhe servem mais e não lhe serviram por muitas, muitas vidas.

É chegado o momento de DESPERTAR e ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. Despertos, somos como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações.
As pessoas despertas acordarão como de um sonho com seus centros de energia totalmente abertos, livres do véu do esquecimento, tanto pessoal quanto planetário, pertinentes à terceira dimensão.

 As pessoas começarão a se reconectar com suas origens e propósitos da alma, que é o retorno da Consciência Crística para o planeta. Um novo campo de percepção está disponível para aqueles que aprenderem a ver as coisas de uma outra forma."

Autor:Paulo Coutinho
Fonte:

5 de maio de 2012

Vazio... onde tudo começa!

"Vazio. Adorável e assustador vazio. Adorável porque há ausência de sensações ruins, de desconforto, de medo, tristeza; há leveza e tranqüilidade. Assustador, porque não estamos acostumados a isso e tudo o que é diferente e novo nos assusta;
 assustador porque há ausência de tudo, não sentimos nada... ou melhor não sentimos os mesmos sentimentos e emoções que antes experimentávamos com tanta intensidade; assustador porque, aparentemente, tudo fica sem sentido, pois antes, tudo o que desejávamos fazer, nos custava muito, nos deixava ansiosos e essa ansiedade, apesar de ruim, fazia com que nos movimentássemos, com que desejássemos, com que tivéssemos impulsos.

 Não nos importava o significado de nossos desejos, o que nos importava, inconscientemente, era termos motivações, era termos um sentido para nossa vida. Mas este sentido era proveniente do Ego e não do coração. 
Esse movimento intenso e, muitas vezes, frenético, fez com que acreditássemos que isso era vida. Sem isso, parece-nos que a vida está se esvaindo. Mas tudo era ilusão, pois não havia vida dentro dessa intensidade, somente havia movimentos altamente suicidas, pois sempre estávamos nos desafiando, nos colocando em situações de risco - não falo de riscos físicos somente, mas dos graves riscos emocionais e mentais em que tanta ansiedade e aflições nos colocava -;
 muitas vezes, nos ferimos justamente por insistirmos em prosseguir nos mesmos caminhos, incansáveis e teimosos, nunca parávamos para reconhecer que os caminhos que estávamos trilhando, guiados pelo Ego, sempre nos levavam aos mesmos resultados, geralmente insatisfatórios, frustrantes, ilusórios, decepcionantes e, o pior, muito dolorosos. 

Viver em intenso movimento e agitação interna, com o Ego sempre querendo, buscando, pensando, planejando, foi tudo o que nos foi oferecido de modelo e foi o que aceitamos como modelo. 
Portanto, dentro desse padrão, acreditamos que existimos, fora do padrão, onde há serenidade e ausência de intensidade em nossas buscas, a sensação que temos é que deixamos de existir. 
Quando entramos no vazio, principalmente no vazio que é encontrado através do autoconhecimento, é prazeroso sentir que podemos parar e descansar, mas o Ego não quer parar, ele não se conforma com isso, porque experimenta a sensação de morte e isso é assustador; então, pela não aceitação, ele luta incessantemente contra essa morte e faz de tudo para continuar em movimento. 

Nesse luta contra a nova realidade, o Ego entra em "pânico" e a sensação que podemos experimentar é literalmente de sintomas físicos de pânico, sensações de enjôo, vertigem, corpo gelado, sensação de paralisação, taquicardia e outros.
 Quanto mais lutamos contra essa sensação de perda de nossas capacidades e de controle, mais pioramos. Se isto ocorrer, devemos entrar nessas sensações e aceitarmos, nos acolhendo. Fazendo isso, logo as sensações cessarão. 

Então, se conseguimos compreender e aceitar essa dinâmica causada pelas reais mudanças internas que conquistamos que, consequentemente, nos remeteram ao vazio, e se conseguirmos aceitar essa fase de transição, mesmo com os mais horríveis desconfortos, poderemos relaxar nessa aceitação - afinal, de nada adiantará lutarmos contra algo que ESTÁ ACONTECENDO conosco - e, nesse relaxamento, poderemos nos entregar mais profundamente ao vazio. 
Sei que pode parecer ainda mais assustador pensar em nos entregarmos dessa forma, mas este pensamento é proveniente da necessidade do Ego em resistir à essa idéia.
 Devemos compreender e acolher as necessidades do Ego em lutar pela vida, em seus medos e instintos ignorantes de sobrevivência, já que ele entende que isso é morte. Mas devemos também, contar para o Ego que não há outra saída a não ser nos entregarmos ao vazio, sendo firmes com ele, assumindo o poder, nos deixando levar pelo vazio, numa entrega sem reservas. 

Devemos partir para uma meditação com essa intenção de entrega,
 assim, poderemos nos imaginar deitados confortavelmente em uma canoa, que está sendo levada pelo fluxo calmo de um rio, que está nos conduzindo suavemente aos braços do vazio... as sensações poderão ser variadas, desde extremo desconforto, até sensação de "ausência", ou de paz; e devemos aceitar e acolher todas as sensações que experimentarmos, estando presentes, atentos às nossas reações, nos acolhendo, como quem acolhe uma criança que está com medo de passar por algo que ela tem que passar.

 Assim, neste exercício, procurando zerar expectativas, sem pensarmos sobre onde isso nos levará, quando menos esperarmos, estaremos atracando no porto da segurança. Mas não será uma segurança igual à que conhecemos em nossas limitadas percepções do Ego; será uma segurança indescritível.

 Essa segurança é no sentido de que não nos importará mais saber o que tem que ser feito, saber o que vai acontecer, controlar os eventos; essa segurança faz com que simplesmente estejamos tão entregues à vida, que saberemos, com a força de nosso coração, que apesar de não termos nenhuma previsão sobre nossos próximos passos, que existe, dentro de nós, uma forte tranqüilidade e certeza de que tudo está certo e de que tudo acontecerá de acordo com o fluxo natural da vida, a partir do momento em que estamos entregues, aceitando o comando de nosso ser real, nosso Espírito. 
Neste vazio, chegamos ao nosso ponto zero, que é onde tudo se cria. Enquanto somos comandados pelo Ego, que reage aos estímulos e modelos do mundo exterior, não criamos nada, apenas copiamos, transformamos ou reformamos o que já existe. 
Assim, entregues ao vazio, que nos leva ao nosso ponto zero, estaremos conectados ao ponto do zero absoluto da Mente e do Coração de Deus. Este é o único ponto de criação verdadeiro que existe. Dessa forma, não precisaremos saber o que precisamos fazer, apenas sentiremos que temos o que fazer e que saberemos, dentro de cada momento, o que e como fazer. 

Não nos importará mais termos certeza de nossos passos, pois sentiremos um forte impulso interior que nos guiará e nos colocará na vida de forma sábia, sem ansiedade, sem racionalizações. É muito sublime viver a experiência de estarmos nesse ponto zero. 

Então, se nada em sua vida estiver fazendo sentido, se você estiver com a sensação de não saber o que está acontecendo dentro de si e se estiver se sentindo vazio, ao invés de correr disso e ficar assustado, fique feliz. E busque meios para conseguir enfrentar esse momento, com sabedoria e discernimento, para que consiga chegar às profundezas desse sublime vazio, que te levará ao seu ponto zero onde a criação é real e tudo começa"...

23 de janeiro de 2012

A Essência do ego - por Eckhart Tolle..



"A maioria das pessoas está tão identificada com a voz dentro da própria cabeça – fluxo  incessante de pensamento involuntário e compulsivo e as emoções que os acompanham – que podemos dizer que esses indivíduos estão possuídos pela mente.

Quem se encontra inconsciente disso acredita que aquele que pensa é quem ele é. Essa mente é egóica. Chamo-a de egóica porque existe uma percepção do eu, em todos os pensamentos – lembranças, interpretações, opiniões, pontos de vista, reações, emoções. Isso é inconsciência, espiritualmente falando. 

O pensamento, o conteúdo da mente, é condicionado pelo passado: pela formação, pela cultura, pelos antecedentes familiares, etc. o núcleo central de toda atividade mental consiste em determinados pensamentos, emoções e padrões reativos repetitivos e persistentes com os quais nos identificamos mais intensamente. Essa entidade é o próprio ego.

Na maioria dos casos, quando dizemos “eu”, é o ego que está falando, e não nós, como temos observado. O ego compõe-se de pensamentos e emoções, de uma serie de lembranças que reconhecemos como “eu e minha história”, de papeis habituais que desempenhamos sem saber e de identificação coletivas, como nacionalidade, religião, raça, classe social e orientação política. 
Ele contém ainda identificações pessoais não só com bens, mas com opiniões, aparência exterior, ressentimentos antigos e conceitos sobre nos mesmos como melhores do que os outros ou inferiores as eles, como pessoas bem sucedidas ou fracassadas.

O conteúdo do ego varia de pessoa para pessoa, no entanto todo ego funciona de acordo com a mesma estrutura. Em outras palavras: os egos diferem apenas na superfície. No fundo, eles são iguais. De que maneira são semelhantes? Eles existem à custa da identificação e da separação. 
Quanto vivemos por meio do eu construído pela mente, que se constitui dos pensamentos e das emoções do ego, a base da nossa identidade é precária por que os pensamentos e as emoções são, por sua própria natureza, efêmero, instáveis.

Assim, todo ego está continuamente lutando pela sobrevivência, tentando se proteger e aumentar de tamanho. Para sustentar o pensamento do eu, ele precisa de algo oposto, que é o pensamento “o outro”. O “eu” conceitual não consegue sobreviver sem o “outro” conceitual. Os outros são sobretudo os outros quando os vemos como inimigos.

Numa extremidade da escala desse padrão egóico de consciência, situa-se o habito compulsivo de encontrar defeitos nas pessoas e nos queixarmos delas. Jesus referiu-se a isso quando disse: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no seu olho?” no outro extremo da escalada, encontra-se a violência física entre indivíduos e guerras entre países.
 Embora, na bíblia, a pergunta de Jesus permaneça sem resposta, ela é sem duvida: porque quando critico ou condeno o outro sinto-me maior, superior."


 Eckhart Tolle – O Despertar de uma nova consciência
Fonte:http://despertarja.com/

13 de janeiro de 2012

Queixas e ressentimentos por Eckhart Tolle..


"Queixar-se é uma das estratégias prediletas do ego para se fortalecer.

Cada reclamação é uma pequena história que a mente cria e na qual acreditamos inteiramente. Não importa se ela é feita em voz alta ou apenas em pensamento. Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas. Quando estamos presos a um ego assim, reclamar, sobretudo de alguém, é algo habitual e, é claro, inconsciente, o que mostra que não sabemos o que estamos fazendo.

Uma atitude típica desse padrão é aplicar rótulos mentais negativos às pessoas, seja na frente delas ou, como é mais comum, falando sobre elas com alguém ou até mesmo apenas pensando nelas. Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: "idiota", "desgraçado", "prostituta", “etc”, todas essas afirmações definitivas contra as quais não se pode argumentar.

No nível seguinte, descendo pela escala da inconsciência, estão os gritos.
Não muito abaixo disso se encontra a violência física.

O ressentimento é a emoção que acompanha a queixa e a rotulagem mental dos outros. Ele acrescenta ainda mais energia ao ego. Ressentir-se significa ficar magoado, melindrado ou ofendido. Costumamos nos sentir assim em relação à cobiça das pessoas, à sua desonestidade, à sua falta de integridade, ao que estão fazendo no presente, ao que fizeram no passado, ao que disseram, ao que deixaram de dizer, à atitude que deviam ou não ter tomado. O ego adora isso.

Em vez de detectarmos a inconsciência nos outros, nós a transformamos em sua identidade. Quem é o responsável por isso? Nossa própria inconsciência, o ego em nós. Algumas vezes, a "falta" que apontamos em alguém nem mesmo existe. Ela pode ser um erro total de interpretação, uma projeção feita por uma mente condicionada a ver inimigos e a se considerar sempre certa ou superior.

Em outras ocasiões, a falta pode ter ocorrido; contudo, se nos concentrarmos nela, às vezes excluindo todo o resto, nós a tornamos maior do que ela realmente é. E dessa maneira fortalecemos em nós mesmos aquilo a que reagimos no outro, o ego.

Não reagir ao ego das pessoas é uma das maneiras mais eficazes de não só superarmos nosso próprio ego como também de dissolver o ego humano coletivo.

No entanto, só conseguimos nos abster de reagir quando somos capazes de reconhecer o comportamento de alguém como originário do ego, como uma expressão do distúrbio coletivo da espécie humana insana. Quando compreendemos que não se trata de nada pessoal, a compulsão para reagir desaparece.

Não reagindo ao ego, muitas vezes podemos fazer aflorar a sanidade nos outros, que é a consciência não condicionada em oposição à consciência condicionada. Em determinadas ocasiões, talvez precisemos tomar providências práticas para nos proteger de pessoas profundamente inconscientes. Isso é algo que temos condições de fazer sem torná-las nossas inimigas.

Nossa maior defesa, contudo, é sermos conscientes aqui e agora.

Alguém passa a ser um inimigo quando personalizamos a inconsciência dele que é o ego. A não-reação não é fraqueza, mas força. Outra palavra para não-reação é perdão. Perdoar é ver além, ou melhor, é enxergar através de algo. E ver, através do ego, a sanidade que há em cada ser humano como sua essência.

O ego adora reclamar e se ressente não só de pessoas como de situações.

O que podemos fazer com alguém também conseguimos fazer com uma circunstância: transformá-la num inimigo. Os pontos implícitos são sempre os mesmos: “isso não deveria estar acontecendo”, “não quero estar aqui”, “estou agindo contra minha vontade”, “o tratamento que estou recebendo é injusto”, “etc”. E, é claro, o maior inimigo do ego acima de tudo isso é o momento presente, ou seja, a vida em si, o agora.

Não confunda a queixa com a atitude de informar alguém de uma falha ou de uma deficiência para que elas possam ser sanadas.. Além disso, abster-se de reclamar não corresponde necessariamente a tolerar algo de má qualidade nem um mau comportamento.

Não há interferência do ego quando dizemos ao garçom que a comida está fria e precisa ser aquecida - desde que nos atenhamos aos fatos, que são sempre neutros.

"Como você se atreve a me servir uma sopa fria?"
Isso é se queixar, isso é ego.

Nessa situação, existe um "eu" que adora se sentir pessoalmente ofendido pela comida fria e ele aproveitará esse fato ao máximo, um "eu" que aprecia apontar o erro de alguém. A reclamação a que me refiro está a serviço do ego, e não da mudança. Algumas vezes fica óbvio que o ego não deseja que algo se modifique para que possa continuar se queixando e continuar existindo.

Veja se você consegue capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela esteja reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais do que um padrão mental condicionado, um pensamento.

Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela.

Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz.
Atrás, em segundo plano, está a consciência.
À frente, se situa a voz, aquele que pensa, o ego.
Dessa maneira você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada.

No momento em que você se tornar consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado.

O ego implica inconsciência.
Ele e a consciência não conseguem coexistir.

O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por mais um tempo porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si. No entanto, toda vez que é reconhecido, ele se enfraquece.

Só a prática da auto-observação consciente leva ao despertar da consciência e conseqüentemente com a eliminação do ego. (para quem realmente quer acordar da ilusão)"

                      Eckhart Tolle

6 de novembro de 2011

Uma mensagem de Wayne W. Dyer!


"1. Pare de se sentir ofendido. 
O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. 
Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece.
Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. 
É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser
do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e
alinhar-se com o Espírito da Criação universal.
Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação
maciça do ego, e esteja em paz.
O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. 
Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio
o feriu, e pode levar você
a agressão, ao contra-ataque e a guerra. 

2. Abandone o querer vencer. 
O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. 
A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente
com a intenção.
Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre. 
Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais
fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante
e sem valor diante delas.
Você não se resume às suas conquistas e vitórias. 
Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer
é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos.
Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia,
sua atuação esteve num certo nível comparada a outras.
Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença
num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho.
Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder. Esse é jogo do medo e próprio do ego. 
Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa.
Significa que você não está se identificando unicamente com seu ego.
Seja um observador: perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. 
De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho
quanto menos as desejá-las. 

3. Abandone o querer estar certo. 
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona,
indevidamente, a julgar as pessoas como erradas.
Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção.
O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre
de raiva, ressentimento ou amargura.
Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego:
"Não sou seu escravo.Quero me tornar generoso.Quero rejeitar a necessidade de ter razão. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa
que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da
verdade".
Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. 
Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por
apego a necessidade de estarem certas.Preste atenção à vontade controlada pelo ego.Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; "Quero
estar certo ou ser feliz?"
Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos
expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal
começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi
predestinado a viver. É preciso que sua intenção seja sempre boa
e a mais honesta possível.

4. Abandone o querer ser superior. A verdadeira nobreza não é
uma questão de ser melhor que os outros. 
É uma questão de ser melhor ao que você era. 
Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém
neste planeta é melhor que ninguém.
Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora.
Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência. Tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance e nossa missão neste planeta é única e ninguém pode realizá-la por nós. Cada um tem uma tarefa
a realizar, não importa se parece ser modesta ou importante.
Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. 
É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos
de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão
de Deus em cada um.
Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade, retorna a você sentimentos de ressentimentos e até de hostilidade, proveniente da outra pessoa.
Esses sentimentos são veículos que nos levam para longe da intenção da boa convivência. A distinção ou julgamento, sempre leva à comparações. 
Baseia-se nas faltas ou defeitos vistos no outro, e se mantém pela
procura e demonstração das falhas percebidas. 

5. Deixe de querer ter mais. 
O mantra do ego é "mais e mais” 
Ele nunca está satisfeito pois é insaciável. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente pois se sente sempre inseguro.
Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade
de chegada. Ele quer sempre abarcar o mundo. Quem é rico, por exemplo, quer
sempre mais riqueza.
Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha sua. Ao cessar essa necessidade por
mais, ou colocar um controle nela, as coisas que mais deseja começam
a chegar até você.
Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. 
Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz. 
A Fonte universal é feliz nela mesma, está sempre expandindo e criando
vida nova constantemente pelo prazer e a beleza de criar.
Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. 
Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, sempre mais, você se unifica
com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição
poderosa de São Francisco de Assis: "É dando que se recebe". 
Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir. 

6. Abandone a idéia de você
baseado em seus feitos ou suas realizações. 
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. 
Deus compõe todas as músicas. 
Deus constrói todos os prédios. 
Deus é a fonte de todas as realizações. 
Pode-se ouvir os egos protestando em alto e bom som. 
Mas, vá se afinizando com essa idéia.
Tudo emana da Fonte! Tudo no Universo é criação da Mente Divina 
Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. 
Você é um espírito.Você é um observador. É sua mente que cria
o seu mundo. Sua mente é uma parte da mente de DEUS.
Quando você cria é DEUS criando.Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades recebidas e acumuladas. 
Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir
e do qual você é uma parte materializada.
Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá
em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos
que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão
à Fonte. 

7. Deixe sua reputação de lado. 
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. 
Você não tem controle algum sobre isso.
Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens diferentes de você. 
Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar
sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui.
Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões
alheias. É o seu ego no controle.
É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção.
Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando
sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros
egos.
Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao bom propósito, desapegue-se dos resultados
e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu
caráter. 
Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa." 


© 2008 Direitos Autorais Dr. Wayne W Dyer
Fonte em Inglês: http://spiritlibrary.com/wayne-w-dyer/seven-steps-for-overcoming-ego-s-hold-on-you

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