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11 de outubro de 2013

SUPERANDO OBSTÁCULOS...

"A cada momento, a vida nos desafia a superar obstáculos, enfrentando nossas fraquezas e inseguranças. Às vezes, temos a impressão de que jamais conseguiremos dar conta da tarefa, pois nos esquecemos do poder interior que nos é inerente. 

Ele sempre existiu, mas ao longo de nosso crescimento, foi sendo sufocado pelas crenças negativas que nos incutiram.
 A principal delas é a de que somos incapazes de vencer nossas próprias limitações, e ao incorporá-la, assumimos uma postura de timidez e encolhimento.

Desconstruir essa imagem de derrota e substituí-la por uma confiança inabalável, não é uma tarefa fácil. 
Mas temos, sim, o poder de fazê-lo, se tivermos a coragem de ir ao encontro daquilo que nos impõe medo.

Sair da paralisia só pode ser possível, se ainda existir em nós uma parcela, ainda que mínima, de vocação para a felicidade. 
Será ela, essa pequena chama, que nos impulsionará a enfrentar o que for preciso para sair do estado de sofrimento e descrença.
Nada pode ser mais compensador do que entregar-se a esta possibilidade e descobrir que o esforço valeu a pena, que os fantasmas que nos aterrorizavam a mente eram apenas isso, sombras às quais durante muito tempo atribuímos um grande poder.

Mas a verdadeira força, aquela que emana da dimensão espiritual do nosso ser, só pode ser descoberta a partir do momento em que tomamos a firme decisão de acreditar em sua existência. 
Não mais alimentar as dúvidas e incertezas é o passo decisivo para que experimentemos finalmente um estado permanente de alegria e serenidade." (Elisabeth Cavalcante)

"Felicidade ou infelicidade não são dependentes de circunstâncias externas. Não há nem felicidade nem infelicidade nas coisas externas; seu estado de alegria ou de tristeza depende de sua reação a essas coisas externas.
Na verdade, as coisas não importam; o que importa é a sua visão das coisas; tudo depende de como olhamos as coisas. Assim, em suma, a importância é do indivíduo, e não do objeto: a importância está em você e não no objeto que você possui. 
Daí que podemos dizer que a felicidade ou a infelicidade reside dentro de nós. Epictectus disse: "Se você está infeliz, saiba com certeza que você é a causa disso".
Eu diria a mesma coisa. Nós somos a causa de nossa miséria, porque seja de que forma estejamos, nós mesmos criamos essa condição. Por favor, tenha esta verdade em sua mente, porque você não pode transformar a sua vida sem ela: se você se sente infeliz, saiba que alguma coisa está errada em seu ponto de vista.
Uma vida miserável é resultado de uma maneira errada de olhar para as coisas; e uma vida feliz é o resultado de uma abordagem correta em relação à vida. 

Por favor, sempre que você se sentir miserável, tente buscar pela causa da sua infelicidade dentro de você, não do lado de fora. E então, gradualmente, você descobrirá as causas da sua infelicidade, escondidas em suas próprias reações. Então, uma nova vida começa para você".   Osho


26 de março de 2013

Eu sou a Fonte por OSHO

"Eu o amo!
O sentimento mais comum é de que
você é a fonte do meu amor.
Mas, na verdade, não é assim. 
Eu sou a fonte!
Você é apenas a tela onde projeto
meu amor. 
Você é só a tela;
eu projeto meu amor em você
e digo que você é a fonte do meu amor.
Não é o que acontece. 
Isso é ficção.
Eu lanço a minha energia de amor
e a projeto em você.

Nessa energia amorosa projetada
em você, 
você se torna encantador.
Talvez não o seja para outra pessoa.
Talvez seja absolutamente repulsivo
para outro. Por quê?
Se você fosse a fonte do amor,
então todos deveriam sentir amor
por você.
Mas você não é a fonte.
Eu projeto amor e então você se
torna encantador;
outro projeta ódio e você
se torna repulsivo.
E outra pessoa não projeta nada - é indiferente,
talvez nem mesmo olhe para você.
O que está acontecendo?
Estamos projetando nossos próprios
estados para os outros...sempre"...

Osho

25 de março de 2013

O momento é tudo...por OSHO

"Permaneça sempre no presente, porque tanto do passado quanto do futuro é que vem todas as falsidades. 
Porque o que passou, passou; não se preocupe com isso e não carregue como um fardo; do contrário, isso não vai permitir que você seja autêntico em relação ao presente. 
E tudo o que não aconteceu ainda não aconteceu. Não se incomode sem necessidade com o futuro; do contrário ele cairá sobre o presente e o destruirá. 
Seja verdadeiro em relação ao presente; então, você será autêntico. Estar aqui e agora é ser autêntico. Nem passado, nem futuro – o momento é tudo. 
O momento é a eternidade inteira."


Osho
Do livro Intimidade 

14 de março de 2013

Semelhante atrai semelhante por OSHO...

"Somente uma pessoa amorosa, aquela que realmente é amorosa, pode encontrar o parceiro certo.
Essa é minha observação: se você está infeliz você irá encontrar alguém também infeliz. Pessoas infelizes são atraídas pelas pessoas infelizes. E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não sejam atraídas pelas pessoas felizes; senão elas destruiriam a felicidade delas.

Está perfeitamente bem. 
Somente pessoas felizes são atraídas pelas pessoas felizes. O semelhante atrai o semelhante. Pessoas inteligentes são atraídas pelas pessoas inteligentes; 
pessoas estúpidas são atraídas pelas pessoas estúpidas.

Você encontra as pessoas do mesmo plano. Então a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está fadado a ser amargo se ele surgiu da infelicidade.

Primeiro seja feliz, seja alegre, seja festivo e então você encontrará alguma outra alma festiva e haverá um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança irá surgir disso.

Não peça por um relacionamento a partir da solidão, não. Assim você estará indo na direção errada.
 Então o outro será usado como um meio e o outro lhe usará como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo único é um fim em si mesmo. É imoral usar alguém como um meio. Primeiro aprenda como ser só. A meditação é um caminho para ficar sozinho.

Se você puder ser feliz quando você está só, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz acompanhado. Se você é feliz, então você tem alguma coisa para compartilhar, para dar. E quando você dá, você obtém; não é de outra maneira. Assim surge uma necessidade de amar alguém. 
Geralmente a necessidade é de ser amado por alguém. É a necessidade errada. É uma necessidade infantil; você não está amadurecido. É uma atitude infantil.
Uma criança nasce. Naturalmente, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe o que é amar e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai. Ela está totalmente desamparada. Seu ser ainda está para ser integrado; ela ainda não está reunida. Ela é somente uma possibilidade. 

A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa banhar a criança de amor. Agora ela aprende uma coisa: que todos têm que amá-la. Ela nunca aprende que ela precisa amar. Agora a criança irá crescer e se ela permanecer presa nessa atitude de que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda sua vida. 
Seu corpo cresceu, mas sua mente permaneceu imatura.

Uma pessoa amadurecida é aquela que chega a conhecer a necessidade do outro: que agora tenho que amar alguém. A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amar é maturidade. 

E quando você está preparado para amar alguém, um belo relacionamento irá surgir; de outra maneira não."
Osho

23 de fevereiro de 2013

Lembre-se de que você é a fonte por OSHO

"Alguém insultou você — a raiva irrompe de repente e você fervilha de raiva. A raiva está fluindo na direção da pessoa que o insultou. Agora você projetará toda essa raiva sobre o outro.
Ele não fez nada. Se insultou você, o que ele fez de fato? Só lhe deu uma alfinetada, ajudou a sua raiva a aflorar — mas a raiva é sua.

O outro não é a fonte; a fonte está sempre dentro de você. O outro está atingindo a fonte, mas, se não houvesse raiva dentro de você, ela não poderia aflorar. Se você bater num buda, só provocará compaixão, porque só existe compaixão dentro dele. A raiva não vai aflorar porque não existe raiva.

Se você jogar um balde num poço vazio, ele voltará vazio. Se jogar um balde num poço cheio de água, ele sairá de lá cheio de água, mas a água será do poço. O balde só a ajudou a vir para fora.

Portanto, a pessoa que o insultou só está jogando um balde em você, e ele sairá de lá cheio de raiva, do ódio ou do fogo que existe em você. Você é a fonte, lembre-se.
Para praticar esta técnica, lembre-se de que você é a fonte de tudo o que projeta sobre os outros. E sempre que sentir uma disposição a favor ou contra, no mesmo instante volte-se para si e busque a fonte de onde o ódio está partindo.

Fique centrado ali; não dê atenção ao objeto. Alguém lhe deu a chance de tomar consciência da sua própria raiva; agradeça-o imediatamente e esqueça-o. Feche os olhos, volte-se para dentro e agora olhe a fonte de onde esse amor ou essa raiva está vindo.

De onde ela vem? Vá para dentro de si mesmo, volte-se para dentro. Você descobrirá ali a fonte, pois a raiva está vindo dali.
O ódio, o amor ou seja o que for, tudo vem da sua fonte. E é fácil encontrar a fonte quando você está com raiva, ou sentindo amor, ou cheio de ódio, porque nesse momento você está quente. É fácil voltar-se para dentro nessa hora.

A fiação está quente e você pode senti-la dentro de você e se guiar pelo calor. E, quando atingir um ponto frio interior, descobrirá de repente uma outra dimensão, um mundo diferente abrindo-se para você. Use a raiva, use o ódio, use o amor para mergulhar em si mesmo.
Um dos maiores mestres zen, Lin Chi, costumava dizer: "Quando eu era jovem, adorava andar de barco. Eu tinha um barquinho e remava sozinho num lago. Eu ficava ali durante horas.

"Uma vez, eu estava no meu barco, de olhos fechados, meditando, numa noite esplêndida. Então um outro barco veio flutuando, trazido pela corrente, e bateu no meu. Meus olhos estavam fechados, então eu pensei. 'Alguém bateu o barco no meu'. Enchi-me de raiva.

"Abri os olhos e estava a ponto de vociferar algo para o homem, quando percebi que o barco estava vazio! Então não havia onde descarregar a minha raiva. Em quem eu iria extravasá-la? O barco estava vazio, à deriva no lago e tinha colidido com o meu. Então não havia nada a fazer. Não havia possibilidade de projetar a raiva num barco vazio."

Então Lin Chi continuou: "Eu fechei os olhos. A raiva estava ali. Mas não sabia como extravasar. Eu fechei os olhos simplesmente e flutuei de volta com a raiva. E esse barco vazio tornou-se a minha descoberta. Eu atingi um ponto dentro de mim naquela noite silenciosa. Esse barco vazio foi meu mestre. E, se agora alguém vem me insultar, eu rio e digo: 'Esse barco também está vazio'. Fecho os olhos e mergulho dentro de mim". "

Osho, em "Saúde Emocional: Transforme o Medo, a Raiva e o Ciúme em Energia Criativa.
Fonte:http://despertandodeuses.blogspot.com.br

12 de fevereiro de 2013

O Medo de se Expor - por OSHO


"Quem não fica? Expor-se cria um grande medo. É natural, 
porque expor-se significa expor todo o lixo que você carrega em sua mente, o 
lixo que tem sido amontoado por séculos, por muitas vidas. Expor a si mesma 
significa expor todas as suas fraquezas, limitações, falhas. Expor-se significa, 
por fim, expor sua vulnerabilidade. 

...Por trás de todo esse lixo e 
barulho da mente existe uma dimensão de completo vazio. Sem Deus a pessoa é oca, 
é um simples vazio e nada. Ela quer esconder essa nudez, esse vazio, essa 
fealdade. Então, ela cobre isso com belas flores e decora essa cobertura. Ela 
pelo menos finge que é alguma coisa, que é alguém. E isso não é algo pessoal 
para você. Isso é universal. Esse é o caso de todo mundo.

Ninguém 
consegue ser como um livro aberto. O medo toma conta: "O que as pessoas pensarão 
de mim?" Desde a sua infância lhe foi ensinado usar máscaras, belas máscaras. 
Não há necessidade de se ter uma bela face, só uma bela máscara é o bastante, e 
a máscara é barata. É árduo transformar a sua face, mas pintá-la é muito 
simples.

Agora, de repente, expor a sua face verdadeira lhe dá um arrepio 
no mais profundo centro do seu ser. Uma tremedeira surge: as pessoas gostarão 
disso? as pessoas irão aceitá-la, as pessoas continuarão a amá-la e respeitá-la? 
quem sabe?
Porque eles amavam a sua máscara, eles respeitavam o seu caráter, 
eles glorificavam o seu vestuário. Agora o medo aparece. "Se eu, de repente, 
ficar nu, eles irão continuar a me amar, a me respeitar, a me valorizar, ou 
todos eles irão fugir para longe de mim? Eles podem retornar para seus caminhos 
e eu posso ficar só".
As pessoas, então, seguem representando. Devido ao 
medo, há o fingimento, devido ao medo, todas as falsidades. Para ser autêntica, 
a pessoa precisa não ter medo.

...Se você conseguir expor-se 
religiosamente, não na privacidade, não com seu psicanalista, mas simplesmente 
em todos os seus relacionamentos... isso é autopsicanálise. Isso é vinte quatro 
horas de psicanálise, todos os dias. 
Isso é psicanálise em todo tipo de 
situação: com a esposa, com o amigo, com os parentes, com o inimigo, com o 
estranho, com o chefe, com o seu funcionário. Por vinte e quatro horas você está 
se relacionando. 
Se você continuar se expondo... No começo vai ser 
realmente muito assustador, mas logo você começará a ganhar força porque uma vez 
que a verdade é exposta, ela se torna mais forte e a não verdade morre. E com a 
verdade tornando-se mais forte, você se tornará mais enraizado e centrado. Você 
começa a se tornar um indivíduo. A personalidade desaparece e o indivíduo 
aparece.

A personalidade é falsa e a individualidade é substancial. A 
personalidade é simplesmente uma fachada e a individualidade é a sua verdade. A 
personalidade lhe é imposta de fora, é uma persona, uma máscara. A 
individualidade é a sua realidade, ela é como Deus o fez. A personalidade é uma 
sofisticação social, um polimento social. A individualidade é crua, selvagem, 
forte e com tremendo poder. 

Somente no começo, haverá medo. Por isso a 
necessidade de um Mestre, para que no começo ele possa segurar suas mãos, para 
que no começo ele possa lhe dar suporte, para que ele possa levar-lhe a dar 
alguns passos com ele. O Mestre não é um psicanalista. Ele é muito mais. O 
psicanalista é um profissional e o Mestre não é um profissional. Não é sua 
profissão ajudar as pessoas, é a sua vocação, é o seu amor, é a sua compaixão. E 
por causa dessa compaixão ele a conduz apenas o tanto que você precisa dele. No 
momento em que ele sente que você pode ir por si mesma, ele começa a soltar as 
suas mãos. Embora você quisesse continuar agarrada, ele não pode permitir isso. 

Uma vez que você esteja pronto, corajoso e desafiador; uma vez que você 
tenha experimentado a liberdade da verdade, a liberdade de expor a sua 
realidade, você poderá seguir por si mesmo. Você conseguirá ser uma luz para si 
mesmo.

Mas o medo é natural porque desde o início da infância, lhe foram 
ensinadas falsidades, e você se tornou tão identificado com o falso que 
abandoná-lo quase parece cometer suicídio. E o medo surge porque uma grande 
crise de identidade aparece.

...O medo é natural. Não o condene e não 
sinta que ele é algo errado. Ele é apenas parte de toda essa educação social. 
Nós temos que aceitá-lo e ir além dele. Sem condená-lo, nós temos que ir além 
dele. 

Exponha pouco a pouco, não há qualquer necessidade de você dar 
saltos que você não possa administrar. Vá passo a passo, gradualmente... Você 
nunca alcançará uma outra identidade. A sua velha identidade terá ido embora e, 
pela primeira vez, você começará a sentir-se como uma onda no oceano de Deus. 
Isso não será uma identidade porque você não estará ali. Você terá desaparecido. 
Deus terá se apoderado de você. 

Se você colocar em risco o falso, a 
verdade poderá ser sua. E ela vale isso, porque você coloca em risco apenas o 
falso e ganha a verdade. Você nada arrisca e ganha tudo.
...O inconsciente é 
uma criação da civilização. Quanto mais civilizado você for, mais inconsciente 
você será. Se você for absolutamente civilizado, você será um robô, você será 
absolutamente inconsciente. Isso é o que está acontecendo.

Esta calamidade está acontecendo em todo o mundo. Isso tem 
que parar. E a única maneira de parar isso é ajudando as pessoas a colocar para 
fora os seus inconscientes nas meditações".

OSHO - THE GHEST.
Fonte:http://telepatas.ning.com/

2 de fevereiro de 2013

Coragem por Osho


 "A palavra coragem é muito interessante.

Ela vem da raiz latina cor, que significa “coração”.

Portanto, ser corajoso significa viver com o coração.

E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica.

Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem.

É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido.

É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser.

Coragem é seguir trilhas perigosas.

A vida é perigosa.

E só os covardes podem evitar o perigo, mas aí já estão mortos.

A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido.

O perigo está presente, mas ela assumirá o risco.

O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador.

A cabeça é um homem de negócios.

Ela sempre calcula – ela é astuta.

O coração nunca calcula nada."


Osho
Fonte:http://pensador.uol.com.br

1 de dezembro de 2012

... E Surge o verdadeiro Eu por Osho


"Através do ego a sociedade controla você. Você tem que se comportar de certa maneira, porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo. Você tem que caminhar desse jeito, você tem que rir assim, você deve seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você não sabe onde está, você não sabe quem você é.

Os outros deram-lhe a ideia. E essa ideia é o ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. 
E a não ser que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o Eu. Por estar viciado no falso centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o Eu. E lembre-se: vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará se despedaçando, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo; quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos.

Devido a esse caos, você tem medo de perder o ego. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo; muitas vidas podem ser desperdiçadas…

Até mesmo o fato de ser infeliz lhe dá a sensação de “eu sou”. 
Afastando-se do que é conhecido, o medo toma conta; você começa sentir medo da escuridão e do caos – porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte de seu ser… É o mesmo que penetrar numa floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca – a floresta, a selva. Mas aqui dentro tudo está bem: você planejou tudo.

Foi assim que aconteceu. A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente, e cercou-a. Tudo está bem ali. Todas as suas universidades estão fazendo isso. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que ali você possa se sentir em casa.

E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe perigo.

Além da cerca você é, tal como você é dentro da cerca – e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto.

Precisamos ser ousados, corajosos. Precisamos dar um passo para o desconhecido.

Por um certo tempo, todos os limite ficarão perdidos. Por um certo tempo, você vai se sentir atordoado. Por um certo tempo, você vai se sentir muito amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terremoto.

Mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, mas for sempre em frente, existe um centro oculto dentro de você, um centro que você tem carregado por muitas vidas. Esse centro é a sua alma, o Eu.

Uma vez que você se aproxime dele, tudo muda, tudo volta a se assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela sociedade.
 Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos, nasce uma nova ordem. Mas essa não é a ordem da sociedade – essa é a própria ordem da existência.

É o que Buda chama de Dhamma*, Lao Tzu chama de Tao, Heráclito chama de Logos. Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência. Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela primeira vez, realmente belo, porque as coisas feitas pelo homem não podem ser belas. No máximo você pode esconder a feiura delas, isso é tudo. Você pode enfeitá-las, mas elas nunca podem ser belas…

O ego tem uma certa qualidade: a de que ele está morto. Ele é de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não precisa procurar por ele; a busca não é necessária. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente mais um na multidão. Você é apenas uma turba. Se você não tem um centro autêntico, como pode ser um indivíduo?

O ego não é individual. O ego é um fenômeno social – ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o Eu.
 E por isso você é tão infeliz. Como você pode ser feliz com uma vida de plástico? Como você pode estar em êxtase ser bem-aventurado com uma vida falsa? E esse ego cria muitos tormentos. O ego é o inferno. Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar, e você descobrirá que, em algum lugar, o ego é a causa do sofrimento. E o ego segue encontrando motivos para sofrer…

E assim as pessoas se tornam dependentes, umas das outras. É uma profunda escravidão. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros. E somente uma pessoa que não tenha ego é, pela primeira vez, um mestre; ele deixa de ser um escravo.

Tente entender isso. E comece a procurar o ego – não nos outros, isso não é da sua conta, mas em você. Toda vez que se sentir infeliz, imediatamente feche os olhos e tente descobrir de onde a infelicidade está vindo, e você sempre descobrirá que o falso centro entrou em choque com alguém.

Você esperava algo e isso não aconteceu. Você espera algo e justamente o contrário aconteceu – seu ego fica estremecido, você fica infeliz. Simplesmente olhe, sempre que estiver infeliz, tente descobrir a razão.

As causas não estão fora de você.

A causa básica está dentro de você – mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta: ‘Quem está me tornando infeliz?’ ‘Quem está causando a minha raiva?’ ‘Quem está causando a minha angústia?’

Se você olhar para fora, você não perceberá. Simplesmente feche os olhos e sempre olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, da raiva e da angústia, está oculta dentro de você, é o seu ego.

E se você encontrar a origem, será fácil ir além dela. Se você puder ver que é o seu próprio ego que lhe causa problemas, você vai preferir abandoná-lo – porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido.

Mas lembre-se, não há necessidade de abandonar o ego. Você não o pode abandonar. E se você tentar abandoná-lo, simplesmente estará conseguindo um outro ego mais sutil, que diz: ‘tornei-me humilde’…

Todo o caminho em direção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem da miséria tem que ser entendida como a origem da miséria – então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece. Quando você sabe que esse é o inferno, ele desaparece.

E então você nunca diz: ‘eu abandonei o ego’. Você simplesmente irá rir de toda essa história, dessa piada, pois você era o criador de toda essa infelicidade…

É difícil ver o próprio ego. É muito fácil ver o ego nos outros. Mas esse não é o ponto, você não os pode ajudar.

Tente ver o seu próprio ego. Simplesmente o observe.

Não tenha pressa em abandoná-lo, simplesmente o observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna. De repente, um dia, você simplesmente percebe que ele desapareceu. E quando ele desaparece por si mesmo, somente então ele realmente desaparece. Porque não existe outra maneira. Você não pode abandoná-lo antes do tempo. Ele cai exatamente como uma folha seca.

Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo… e então o verdadeiro centro surge.

E esse centro verdadeiro é a alma, o Eu, o deus, a verdade, ou como quiser chamá-lo. Você pode lhe dar qualquer nome, aquele que preferir.”

OSHO, Além das Fronteiras da Mente.
Fonte:http://www.palavrasdeosho.com

25 de novembro de 2012

As vozes da mente por Elisabeth Cavalcante

"No caminho da confiança, encontramos muitos obstáculos, o principal deles são as vozes que ouvimos o tempo todo em nossa mente. Enquanto não despertamos para esta realidade, deixamo-nos dominar por elas incessantemente.

E estas vozes mudam continuamente, gerando uma verdadeira gangorra de emoções que nos desestabilizam e nos fazem entrar num processo de ansiedade que pode até mesmo nos levar a um surto de loucura, um colapso nervoso.

Escapar deste estado de miséria é o que a maioria da humanidade deseja, mas, infelizmente, muitos prosseguem como cegos, sem sequer ter idéia de como podem se libertar.

Aqueles que, felizmente, já obtiveram ao menos um pequeno vislumbre de consciência, aprenderam que dar ouvidos ao turbilhão de vozes que invadem nossa mente, principalmente em momentos difíceis da vida, quando nos defrontamos com experiências como a perda afetiva ou a derrocada financeira, significa permanecer rodando em círculos, sem encontrar qualquer possibilidade de saída.

A luz só se fará se, exatamente nestes momentos, formos capazes de permanecer alheios a estas vozes, sem dar a elas energia para que continuem a nos escravizar.

Embora difícil, é exatamente nestas ocasiões que precisamos parar, permanecer quietos, apenas observando as vozes para que, aos poucos, possamos adentrar numa atmosfera de quietude, onde a ansiedade e o desespero começam a dar lugar ao silêncio, ao vazio.

E, ao contrário do que possamos imaginar, é exatamente aí que somos preenchidos com uma imensa claridade, pois a luz se faz presente e nos ajuda a encontrar a saída para nossas angústias, por maiores que elas sejam.

"Osho,
Estou sempre a ouvir vozes interiores. Mas uma voz diz uma coisa e outro diz exatamente o oposto. O que devo fazer?

Osho:
Há muitas pessoas aqui que seguem ouvindo vozes interiores. Estas vozes são apenas lixo. Elas são apenas fragmentos de sua mente, pois elas não têm valor. E às vezes você pode pensar que você está ouvindo algum guia interior ou você está ouvindo algum mestre do além...- ou algum espírito, um espírito tibetano - e você pode seguir imaginando essas coisas. E você estará simplesmente enganando a si mesmo.

Estes são todos seus fragmentos. E se você continuar a segui-los, você vai ficar louco - porque uma parte vai te puxar para o norte, outra parte para o sul. Você vai começar a desmoronar.

Lembre-se, isso é neurose -você tem que aprendar a observar todas essas vozes. Não confie em nenhuma. Somente confie no silêncio. 
Não confie em qualquer voz - porque todas as vozes são da mente. E você não tem uma mente, você tem muitas. Essa falácia persiste - nós achamos que temos apenas uma mente. Isso está errado.

Você tem muitas mentes. Na parte da manhã, uma mente está no topo. Ao meio-dia, uma outra mente está no topo. À noite, uma terceira mente - e você tem muitas. Gurdjieff costumava dizer que você tem muitos eus, Mahavira disse que o homem é polypsyquico. Você é uma multidão! Se você ouvir essas vozes e segui-las, você irá simplesmente destruir toda a sua vida.

...Você vai ficar louco. E você está me perguntando: 'O que eu devo fazer?' Você não deve fazer nada de acordo com essas vozes. Você deve esperar o silêncio surgir.
Observá-las - indiferente, distante. Basta olhar para elas, observá-las, sem se identificar com qualquer voz. Vai levar um pouco de tempo para você criar a distância - porque há vozes que são muito satisfatórias, há vozes que são muito gratificantes para o ego.

...Não acredite em nenhuma voz. Apenas permaneça distante, apenas assista. E observando, elas vão desaparecer - porque se você não se identificou, não irá alimentá-las, nutri-las. Quando todas as vozes se forem, então, haverá silêncio absoluto. O silêncio é a voz de Deus.

Lembre-se, Deus não tem voz exceto o silêncio. Ele nunca diz algo. Não há nada para dizer, não há comunicação verbal. Mas aquele silêncio, aquele silêncio absoluto, lhe dá clareza, lhe dá luz, torna-o capaz de mover-se corretamente. Não que ele dê alguma direção, não que ele dê a você algum mapa, não que ele forneça a você algum guia, - nada do tipo. Ele simplesmente lhe dá olhos para ver o seu caminho.

E, então, você começa a se mover na vida com olhos. Normalmente, você está se movendo cego. Um homem cego precisa de guias, um homem cego precisa de vozes, um homem cego precisa de mapas. Um homem que tem olhos não precisa de nada. Deus vem para você como silêncio. Deus é silêncio. Lembre-se: somente confie no silêncio e nada mais - caso contrário você vai ficar preso pela mente de novo e de novo. E ser preso pela mente é estar na miséria. Estar livre da miséria é saber o que é felicidade, é saber o que é benção". 
OSHO - A Revolução - O nascimento do novo.
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=12554

7 de outubro de 2012

Seja você mesmo por OSHO



"Simplesmente seja você mesmo e isso é o bastante.

Você é aceito pelo sol, você é aceito pelas estrelas, você é aceito por todo este universo.

Você é aceito pelo oceano, você é aceito pela terra, você é aceito pelas árvores.

Simplesmente deleite-se neles.

Aceite humildemente sua imperfeição, suas fraquezas, seus fracassos.

Não há necessidade de fingir o contrário.

Seja simplesmente você mesmo.

É assim que eu sou, o que há de errado nisso?

Você é simplesmente humano.

Quando você se aceita, você é capaz de aceitar os outros.

Aceitando-os, você irá ajudá-los a aceitar a si mesmos.

Podemos provocar esta mudança: você se aceita e aceita os outros.

E porque alguém os aceita, eles aprendem quanta paz se sente, e começam a aceitar os outros.

Se a humanidade toda chegar a esse ponto em que cada um seja aceito, boa parte da infelicidade irá simplesmente desaparecer, os corações se abrirão e o amor estará fluindo."

Osho

28 de setembro de 2012

Aprender a viver sem ideologias por OSHO...


"Nenhuma ideologia pode ajudar a criar um mundo novo
ou uma nova mente
ou um ser humano novo
porque a própria orientação ideológica
é a causa principal de todos os conflitos e de todas
as misérias.

Pensamento cria fronteiras,
pensamento cria divisões,
e pensamento cria preconceitos -
e o próprio pensamento não os pode ligar;
é por isso que todas as ideologias fracassam.

Agora o homem precisa aprender a viver sem
ideologias: religiosa, política ou outra qualquer.

Quando a mente não está ligada a nenhuma
ideologia está livre para se mover para novos
entendimentos.
E nessa liberdade floresce tudo o que é bom
e tudo o que é bonito."

Osho, em "Uma Xícara de Chá"

8 de julho de 2012

Você já percebeu o quanto a existência tem dado a você?



"Perguntaram a Osho:
"Querido Osho,
como pode o mestre ajudar o discípulo a viver a religiosidade sem religião?"

"Essa é a coisa mais simples do mundo.

O inverso é o mais difícil: é quase impossível ser religioso e fazer parte de uma religião organizada. Mas, apenas ser religioso, sem fazer parte de qualquer religião é a coisa mais simples.

Você tem que entender o que religiosidade significa para mim. Para mim, religiosidade significa uma gratidão para com a existência. Ela lhe deu tanto que não há como você reembolsá-la. 

Ouvi contar...

'Um homem ia cometer suicídio e um mestre estava sentado à beira do rio onde ele ia se jogar.

O mestre disse: ‘Espere um pouco! Espere! Você vai cometer suicídio?’

O homem disse, ‘Quem é você para me impedir?’

O mestre lhe disse, ‘Eu não estou impedindo você. Na verdade, eu gostaria de vê-lo cometendo suicídio, mas antes de fazê-lo, se você puder doar os seus dois olhos, porque o rei deste país ficou cego e os médicos disseram que se alguém puder doar-lhe os olhos, eles poderão ser transplantados e o rei poderá enxergar novamente.
 Mas tem que ser olhos de uma pessoa viva, não de um morto. E o que você quiser como recompensa, como prêmio, é só dizer e será seu. Assim, antes de suicidar, por que não fazer um pequeno negócio?’

O homem disse, ‘Quanto ele pagará?’ 
Ele já havia esquecido o suicídio. As pessoas estão sempre pensando em negócios.

O mestre disse, ‘O quanto você pedir, é só dizer.’

Ele disse, ‘Eu sou um pobre homem, não posso pedir muito. Dê-me uma sugestão. Eu vou cometer suicídio.’

Então o mestre disse, ‘Pense alto. Que tal, vinte mil rúpias?’

O homem disse, ‘Vinte mil rúpias? Meu Deus, eu nunca pensei que poderia ter vinte mil rúpias.’

Mas o mestre disse, ‘Você ainda pode pensar. Eu posso até mesmo dizer ao rei que você precisa de vinte milhões. Tudo depende de você, pois o rei quer os olhos e paga qualquer preço.’

O homem disse, ‘Vinte milhões? Mas então, por que eu deveria cometer suicídio?’

O mestre disse, ‘Isso é com você. Mas, viver uma vida sem os olhos, mesmo tendo vinte milhões de rúpias, não será muito agradável.’

Já estavam a caminho do palácio, quando o homem começou a dizer ao mestre, ‘Eu estou pensando outra coisa.’

Ele disse, ‘Que outra coisa? Você já subiu o seu preço de novo?’

Ele respondeu, ‘O preço não é a questão. Eu estou pensando: só por dois olhos, vinte milhões? E quanto às duas orelhas, o nariz, os dentes, todo o meu corpo? Qual o preço de todo o meu corpo?’

O mestre disse, ‘Você pode calcular, pois se são vinte milhões por apenas dois olhos...’

O homem disse, ‘Eu não vou vender. Eu vou para a minha casa.’ O mestre disse, ‘E quanto ao suicídio?’

Ele disse, ‘Eu pensava que você era um homem religioso. Você é um assassino! Você quer que eu cometa suicídio? Agora que pela primeira vez eu pude reconhecer o que a existência me deu, e eu não tive que pagar nem um tostão. Estes dois olhos que têm visto todo tipo de beleza, estas duas orelhas que têm ouvido todo tipo de música, esta vida que tem experienciado tanta coisa...
 E eu nada paguei por isto, nem mesmo disse muito obrigado. 
E o suicídio nada mais é que a última reclamação, a mais feia reclamação contra a existência: ela me deu tanto e eu estou destruindo tudo. Ao invés de estar agradecido, eu estou traindo. Não, eu não posso cometer suicídio e não posso vender os meus olhos, eles não têm preço. Você pode dizer isso ao rei. Nem mesmo por todo o seu reino eu não posso doar os meus olhos, mesmo sendo eu um mendigo.’

Você já percebeu o quanto a existência tem dado a você?

Não, você tem isso como certo, como se você tivesse feito por merecer, como se tivesse sido uma conquista sua.

Você não fez por merecer. Não foi algo que você conquistou. É um presente, é uma bênção, é simplesmente um ato de amor da existência ter-lhe dado tanto. E ela está pronta para lhe dar muito mais. Você é que não está pronto para receber.


Osho, em "The Osho Upanishad"

25 de maio de 2012

Medo da vida... por OSHO



(...)"Em terceiro lugar, na vida, na existência, há uma dualidade básica. A existência existe como dualidade, e a mente quer escolher uma parte e negar a outra. Por exemplo: você quer ser feliz, você quer prazer; você não quer a dor. Mas a dor faz parte do prazer, é o outro aspecto dele.

É uma moeda. De um lado está o prazer, do outro lado está a dor. Você quer prazer, mas você não sabe que, quanto mais você quer o prazer, mais dor se seguirá; e quanto mais você se torna sensível ao prazer, mais você se torna sensível à dor também.

Assim, uma pessoa que quer prazer deve estar pronta para aceitar a dor. É exatamente como os vales e as montanhas. Você quer os picos, as montanhas, mas você não quer os vales - assim para onde irão os vales? E sem os vales, como pode haver os picos? Sem os vales, não pode haver nenhum pico. Se você ama os picos, ame os vales também. Eles se tornam parte do destino.
A mente quer uma coisa e ela nega a outra, e a outra faz parte daquilo. A mente diz: "a vida é boa, a morte é ruim". Mas a morte é uma parte - a parte do vale - e a vida é a parte do pico. A vida não pode existir sem a morte.

A vida existe por causa da morte. Se a morte desaparecesse, a vida desapareceria, mas a mente diz "eu só quero a vida, eu não quero a morte". Então, a mente se move em um mundo de sonho, que não existe em lugar nenhum; e ela começa a lutar contra tudo, porque, na vida, tudo está relacionado com o oposto. Se você não quer o oposto, começa uma luta.

Uma pessoa que compreende isso - que a vida é dualidade - aceita ambas. Ela aceita a morte, não como contra a vida, mas como parte dela, como a parte do vale. Ela aceita a noite como a parte vale do dia. Em um momento, você se sente alegre; no momento seguinte você está triste. 
Você não quer aceitar o momento seguinte - esta é a parte do vale. E quanto mais elevado o pico de alegria, mais profundo será o vale, porque vales mais profundos são criados somente por picos mais elevados. Assim, quanto mais alto você for, mais baixo você cairá. E é exatamente como ondas que sobem; depois, vem uma parte do vale."


OSHO

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