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25 de novembro de 2012

As vozes da mente por Elisabeth Cavalcante

"No caminho da confiança, encontramos muitos obstáculos, o principal deles são as vozes que ouvimos o tempo todo em nossa mente. Enquanto não despertamos para esta realidade, deixamo-nos dominar por elas incessantemente.

E estas vozes mudam continuamente, gerando uma verdadeira gangorra de emoções que nos desestabilizam e nos fazem entrar num processo de ansiedade que pode até mesmo nos levar a um surto de loucura, um colapso nervoso.

Escapar deste estado de miséria é o que a maioria da humanidade deseja, mas, infelizmente, muitos prosseguem como cegos, sem sequer ter idéia de como podem se libertar.

Aqueles que, felizmente, já obtiveram ao menos um pequeno vislumbre de consciência, aprenderam que dar ouvidos ao turbilhão de vozes que invadem nossa mente, principalmente em momentos difíceis da vida, quando nos defrontamos com experiências como a perda afetiva ou a derrocada financeira, significa permanecer rodando em círculos, sem encontrar qualquer possibilidade de saída.

A luz só se fará se, exatamente nestes momentos, formos capazes de permanecer alheios a estas vozes, sem dar a elas energia para que continuem a nos escravizar.

Embora difícil, é exatamente nestas ocasiões que precisamos parar, permanecer quietos, apenas observando as vozes para que, aos poucos, possamos adentrar numa atmosfera de quietude, onde a ansiedade e o desespero começam a dar lugar ao silêncio, ao vazio.

E, ao contrário do que possamos imaginar, é exatamente aí que somos preenchidos com uma imensa claridade, pois a luz se faz presente e nos ajuda a encontrar a saída para nossas angústias, por maiores que elas sejam.

"Osho,
Estou sempre a ouvir vozes interiores. Mas uma voz diz uma coisa e outro diz exatamente o oposto. O que devo fazer?

Osho:
Há muitas pessoas aqui que seguem ouvindo vozes interiores. Estas vozes são apenas lixo. Elas são apenas fragmentos de sua mente, pois elas não têm valor. E às vezes você pode pensar que você está ouvindo algum guia interior ou você está ouvindo algum mestre do além...- ou algum espírito, um espírito tibetano - e você pode seguir imaginando essas coisas. E você estará simplesmente enganando a si mesmo.

Estes são todos seus fragmentos. E se você continuar a segui-los, você vai ficar louco - porque uma parte vai te puxar para o norte, outra parte para o sul. Você vai começar a desmoronar.

Lembre-se, isso é neurose -você tem que aprendar a observar todas essas vozes. Não confie em nenhuma. Somente confie no silêncio. 
Não confie em qualquer voz - porque todas as vozes são da mente. E você não tem uma mente, você tem muitas. Essa falácia persiste - nós achamos que temos apenas uma mente. Isso está errado.

Você tem muitas mentes. Na parte da manhã, uma mente está no topo. Ao meio-dia, uma outra mente está no topo. À noite, uma terceira mente - e você tem muitas. Gurdjieff costumava dizer que você tem muitos eus, Mahavira disse que o homem é polypsyquico. Você é uma multidão! Se você ouvir essas vozes e segui-las, você irá simplesmente destruir toda a sua vida.

...Você vai ficar louco. E você está me perguntando: 'O que eu devo fazer?' Você não deve fazer nada de acordo com essas vozes. Você deve esperar o silêncio surgir.
Observá-las - indiferente, distante. Basta olhar para elas, observá-las, sem se identificar com qualquer voz. Vai levar um pouco de tempo para você criar a distância - porque há vozes que são muito satisfatórias, há vozes que são muito gratificantes para o ego.

...Não acredite em nenhuma voz. Apenas permaneça distante, apenas assista. E observando, elas vão desaparecer - porque se você não se identificou, não irá alimentá-las, nutri-las. Quando todas as vozes se forem, então, haverá silêncio absoluto. O silêncio é a voz de Deus.

Lembre-se, Deus não tem voz exceto o silêncio. Ele nunca diz algo. Não há nada para dizer, não há comunicação verbal. Mas aquele silêncio, aquele silêncio absoluto, lhe dá clareza, lhe dá luz, torna-o capaz de mover-se corretamente. Não que ele dê alguma direção, não que ele dê a você algum mapa, não que ele forneça a você algum guia, - nada do tipo. Ele simplesmente lhe dá olhos para ver o seu caminho.

E, então, você começa a se mover na vida com olhos. Normalmente, você está se movendo cego. Um homem cego precisa de guias, um homem cego precisa de vozes, um homem cego precisa de mapas. Um homem que tem olhos não precisa de nada. Deus vem para você como silêncio. Deus é silêncio. Lembre-se: somente confie no silêncio e nada mais - caso contrário você vai ficar preso pela mente de novo e de novo. E ser preso pela mente é estar na miséria. Estar livre da miséria é saber o que é felicidade, é saber o que é benção". 
OSHO - A Revolução - O nascimento do novo.
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=12554

1 de novembro de 2011

Medos imaginários!

"Bicho-papão existe?
Lógico que não, mas tem muita gente que morria de medo dele quando era criança. Infelizmente, muitas pessoas não avançam na vida por causa da ansiedade e dos medos imaginários. Resumindo: deixam de viver com medo do bicho-papão que pega gente grande.
MEDO - "São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo" O medo imaginário envolve a pessoa e a convida a parar. A ansiedade faz que ela perca o foco e comece a andar descontroladamente em círculos, sem chegar a lugar nenhum.

Imagine o que aconteceria se você mergulhasse em um rio com o objetivo de alcançar a outra margem e, na metade do percurso, desse de cara com os olhos esbugalhados de um jacaré vindo na direção oposta. O que faria?
Suas braçadas, antes provavelmente fortes e confiantes, seriam interrompidas de repente, assim como sua respiração. No meio do rio, seus olhos encontrariam os do jacaré e ficariam assim, por segundos intermináveis, à espera de um instante de distração do inimigo.

Nada o convenceria a seguir em frente enquanto aquele monstro de dentes pontiagudos permanecesse ali. Assim é o medo. Ele nos convida a parar e até mesmo voltar atrás. Mas de onde vem esse medo?

São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo.

Muitos familiares e professores vivem repetindo para a criança que as coisas são difíceis e, indiretamente, que ela não vai conseguir realizar seus desejos. Quando essa criança cresce e se torna um adulto, essas mensagens vão para seu inconsciente e continuam a pressioná-la. A pessoa não tem consciência dessas vozes, mas elas ficam criando fantasmas no caminho de seus projetos.

Esse jacaré que você pode estar vendo nada mais é que um pedaço de tronco ligeiramente apodrecido pelo contato prolongado com a água. O medo imaginário é apenas um tronco parecido com um jacaré. Por isso mesmo, você não deve dar-lhe o poder de fazê-lo desistir de seus sonhos.

Quando os jacarés aparecerem em seu caminho, resista à tentação de desistir da sua travessia. Olhe bem para eles e verá que são troncos velhos e inofensivos, incapazes de fazer estrago em sua vida.

Então, você me pergunta: “E a ansiedade, Roberto?”.

A ansiedade é uma agitação provocada pelo medo, que faz a pessoa agir impulsivamente, sem organização e disciplina. Uma pessoa ansiosa costuma lidar com as coisas de maneira precipitada, movimentando-se freneticamente quando deveria manter a calma.

Os filmes de faroeste de antigamente com frequência tinham um episódio no qual um dos personagens, mocinho ou bandido, entrava em um trecho de areia movediça. O bandido se debatia desesperadamente e acabava morrendo. O mocinho, quando era jogado na areia movediça, parava uns minutos para pensar, encontrava uma solução objetiva e escapava.
Ao cair na areia movediça, o pior erro da vítima é o desespero. Quanto mais ela se debater, mais seu corpo afundará. O segredo é controlar a ansiedade e se movimentar o mínimo possível, até que encontre a saída.

Se um trecho de areia movediça aparecer durante sua travessia do mangue, lembre-se de manter a calma e contar até dez. Tenha claro o seu objetivo e mantenha a sua estratégia, que os resultados virão no momento certo. Nos momentos de pressão, precisamos manter a calma e a determinação.

O medo e a ansiedade são os grandes inimigos da transformação. Causam estagnação ou desvios perigosos e, de uma forma ou de outra, impedem o fluxo natural da vida, afastando você da sua capacidade de crescimento pessoal."

Roberto Shinyashiki

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