5 de fevereiro de 2012

Não aceite o retrato do mundo que a televisão transmite! [reflexão urgente e necessária]



"Se você assistir aos noticiários da televisão, às novelas e aos programas de grande audiência sem estar com o senso crítico aguçado, chegará inevitavelmente à conclusão de que o mal predomina assustadoramente no planeta, que a desgraça é iminente e que o fim do mundo está próximo. 
Será confrontado também com ambientes de luxo e riqueza, onde só há alegria e mulheres deslumbrantes apresentadas como um ideal a ser atingido.
 De um modo geral, ficamos ali sentados, inertes, engolindo passivamente tudo, sem nos darmos conta do mal que essas imagens nos fazem. 
Por isso, tome duas iniciativas: procure evitar os noticiários antes de dormir, para não levar todas aquelas desgraças para o seu sono.
Ou então assista aos programas e novelas filtrando com seu senso crítico, sabendo que o que é bom, positivo, nobre e generoso dificilmente encontra espaço nas telas, tomando consciência de que a realidade é ambígua e que os valores determinantes da felicidade não se identificam com o luxo e o esplendor que a televisão apregoa.
Durante mil gerações, a tribo Gwinch’in viveu no norte do Alasca em um isolamento cultural quase completo. Os membros da tribo eram totalmente auto-suficientes, sobrevivendo com base em habilidades e sabedoria aprendidas com seus pais e com os anciãos.

Em 1980, um líder da tribo adquiriu uma televisão.

O evento é descrito por membros da tribo como o princípio de um vício. Em breve o convívio e os costumes nativos começaram a ser ignorados de modo a maximizar o tempo diante da televisão. Um pesquisador comentou a respeito da experiência dessa tribo: "Para esses nativos, como para todo mundo, a televisão é um gás paralisante cultural. É inodoro, indolor, insosso e mortal."

O que aconteceu com as tradições Gwinch’in que haviam sido respeitadas durante milhares de anos? Nas palavras de um membro da tribo: ‘A televisão nos fez desejar ser uma coisa diferente. Ela nos ensinou a cobiça e o desperdício, e agora tudo o que éramos está perdido."

Apesar de ter programas excelentes, a televisão é capaz de mudar a nossa visão do mundo e nos incentivar a desenvolver conclusões altamente irreais e muitas vezes prejudiciais que reduzem a nossa satisfação na vida perto de cinqüenta por cento. (Jeffres e Dobos, 1995)" 
David Niven, PH,D - Os 100 segredos das pessoas felizes

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