31 de dezembro de 2013

Uma oração para os novos tempos de Martha Medeiros


"Que honremos o fato de ter nascido, e que saibamos desde cedo que não basta rezar um Pai Nosso para quitar as falhas que cometemos diariamente. 
Essa é uma forma preguiçosa de ser bom. O sagrado está na nossa essência, e se manifesta em nossos atos de boa fé e generosidade, frutos de uma percepção profunda do universo, e não de ocasião. Se não estamos focados no bem, nossa aclamada religiosidade perde o sentido.

Que se perceba que quando estamos dançando, festejando, namorando, brindando, abraçando, sorrindo e fazendo graça, estamos homenageando a vida, e não a maculando. Que sejam muitos esses momentos de comemoração e alegria compartilhados, pois atraem a melhor das energias. 
Sentir-se alegre não deveria causar desconfiança, o espírito leve só enriquece o ser humano, pois é condição primordial para fazer feliz a quem nos rodeia.

Que estejamos abertos, se não escancaradamente, ao menos de forma a possibilitar uma entrada de luz pelas frestas – que nunca estejamos lacrados para receber o que a vida traz. Novidade não é sinônimo de invasão, deturpação ou violência.
 Acreditemos que o novo é elemento de reflexão: merece ser avaliado sem preconceito ou censura prévia.

Que tenhamos com a morte uma relação amistosa, já que ela não é apenas portadora de más notícias. Ela também ensina que não vale a pena se desgastar com pequenas coisas, pois no período de mais alguns anos estaremos todos com o destino sacramentado, invariavelmente. 
Perder tempo com picuinhas é só isso, perder tempo.

Que valorizemos nossos amigos mais íntimos, as verdadeiras relações pra sempre.

Que sejamos bem-humorados, porque o humor revela consciência da nossa insignificância – os que não sabem brincar, se consideram superiores, porém não conquistam o respeito alheio que tanto almejam. 
Ria de si mesmo, e engrandeça-se.

Que o mar esteja sempre azul, que o céu seja farto de estrelas, que o vinho nunca seja proibido, que o amor seja respeitado em todas as suas formas, que nossos sentimentos não sejam em vão, que saibamos apreciar o belo, que percebamos o ridículo das ideias estanques e inflexíveis, que leiamos muitos livros, que escutemos muita música, que amemos de corpo e alma, que sejamos mais práticos do que teóricos, mais fáceis do que difíceis, mais saudáveis do que neurastênicos, e que não tenhamos tanto medo da palavra felicidade, que designa apenas o conforto de estar onde se está, de ser o que se é e de não ter medo, já que o medo infecciona a mente.

Que nosso Deus, seja qual for, não nos condene, não nos exija penitências, seja um amigo para todas as horas, sem subtrair nossa inteligência, prazer e entrega às emoções que nos fazem sentir plenos.

A vida é um presente, e desfrutá-la com leveza, inteligência e tolerância é a melhor forma de agradecer – aliás, a única."
MARTHA MEDEIROS

30 de dezembro de 2013

Operações Cármicas.. por Wagner Borges [extremamente esclarecedor...]



"Quando o anjo do carma aparece, muita coisa muda na vida das pessoas.
De seu movimento, surgem as ondulações dos acontecimentos, a repulsão ou atração das energias, o ciclo das leis de causa e efeito.
Oportunidades e desventuras se alternam sob seu trabalho.

Que as pessoas de má intenção se acautelem, pois o anjo do carma está operando e administrando os pensamentos e atos de cada ser humano.

Quem viola as leis do equilíbrio vital, tem que arcar com as consequências inevitáveis de seus atos.

Não se trata de cobrança divina ou de punição cósmica.

É apenas o princípio natural de Causa e Efeito.

Se o equilíbrio vital é quebrado por alguém, o anjo do carma entra em ação, operando as devidas disposições cármicas e atrelando-as ao campo espiritual do causador da ação. Não há como enganar o Universo.

O anjo do carma sabe que a pessoa é imortal e, por isso, ele não se apressa.

Sua ação pode ser agora, após a morte, ou na próxima existência…

É inexorável: as repercussões dos atos retornam ao centro que originou suas causas.

É vital: fazer o Bem sem olhar a quem e estar ligado à produção de energias sadias no contexto das vidas.

É importante: expandir a consciência e o amor por todos os planos…

É correto dizer: “se a semeadura é livre, a colheita é obrigatória!”

Os sábios espirituais orientam:

- Abstenha-se de gerar causas que levem a efeitos deletérios.

- Siga o fluxo da vida e torne-se amigo das forças sutis que movimentam as ondas de luz na existência de todos.

- Ordene os pensamentos, equilibre as emoções e seja flexível na manifestação diária.

- Prime por uma conduta ética, não por causa da opinião de alguém, mas porque isso faz bem e atrai as vibrações de seres de luz.

Medite no seguinte:

1. Você age;
2. O efeito correspondente aparece;
3. O tempo passa;
4. O anjo do carma aparece e opera as devidas equações de reajuste e equilíbrio;
5. Sob sua ação inexorável, ocorre uma série de eventos em sua vida;
6. Você se pergunta, confuso: por que isso?
7. O anjo responde invisivelmente: “a cada um segundo suas obras”;
8. Você se vê envolvido em uma teia de acontecimentos e de relações inevitáveis;
9. Você sofre;

10. Então, surgem duas opções:

- Você abre a mente e melhora sua manifestação na vida;

- Você se revolta e gera novas repercussões negativas à frente;

11. Pense em tudo o que você está lendo aqui e veja para onde sua vida o está levando;

12. Combata o egoísmo;

13. Renove a consciência;

14. FAÇA O BEM! (sem esperar recompensas);

15. O anjo do carma está sempre presente. Não duvide disto!

16. Diga não ao terror!

17. Diga SIM ao AMOR!

18. Termine as batalhas emocionais no campo de seus sentimentos;

19. Esqueça as ofensas e sinta-se livre!

20. PAZ E LUZ!
Os Iniciados
[Os Iniciados – grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente.
Composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são “iniciados” em fazer o bem, sem olhar a quem.]"

Wagner Borges
Fonte:http://www.ippb.org.br/

28 de dezembro de 2013

A solidão amiga por Rubem Alves


"A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão… O que mais você deseja é não estar em solidão…

Mas deixa que eu lhe diga: sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão. Lembro-me de um jovem que amava a solidão: ficar sozinho, ler, ouvir, música… Assim, aos sábados, ele se preparava para uma noite de solidão feliz.
 Mas bastava que ele se assentasse para que as fantasias surgissem. Cenas. De um lado, amigos em festas felizes, em meio ao falatório, os risos, a cervejinha. Aí a cena se alterava: ele, sozinho naquela sala. Com certeza ninguém estava se lembrando dele. Naquela festa feliz, quem se lembraria dele? 
E aí a tristeza entrava e ele não mais podia curtir a sua amiga solidão. O remédio era sair, encontrar-se com a turma para encontrar a alegria da festa. Vestia-se, saía, ia para a festa… Mas na festa ele percebia que festas reais não são iguais às festas imaginadas. Era um desencontro, uma impossibilidade de compartilhar as coisas da sua solidão… A noite estava perdida.

Faço-lhe uma sugestão: leia o livro A chama de uma vela, de Bachelard. É um dos livros mais solitários e mais bonitos que jamais li. A chama de uma vela, por oposição às luzes das lâmpadas elétricas, é sempre solitária.
 A chama de uma vela cria, ao seu redor, um círculo de claridade mansa que se perde nas sombras. Bachelard medita diante da chama solitária de uma vela. Ao seu redor, as sombras e o silêncio. Nenhum falatório bobo ou riso fácil para perturbar a verdade da sua alma. Lendo o livro solitário de Bachelard eu encontrei comunhão. Sempre encontro comunhão quando o leio. As grandes comunhões não acontecem em meio aos risos da festa. Elas acontecem, paradoxalmente, na ausência do outro. Quem ama sabe disso. É precisamente na ausência que a proximidade é maior. 

Bachelard, ausente: eu o abracei agradecido por ele assim me entender tão bem. Como ele observa, “parece que há em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxoleante. Um coração sensível gosta de valores frágeis”. A vela solitária de Bachelard iluminou meus cantos sombrios, fez-me ver os objetos que se escondem quando há mais gente na cena. E ele faz uma pergunta que julgo fundamental e que proponho a você, como motivo de meditação: “Como se comporta a Sua Solidão?” Minha solidão? Há uma solidão que é minha, diferente das solidões dos outros? A solidão se comporta? Se a minha solidão se comporta, ela não é apenas uma realidade bruta e morta. Ela tem vida.

Entre as muitas coisas profundas que Sartre disse, essa é a que mais amo: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.” Pare. Leia de novo. E pense. Você lamenta essa maldade que a vida está fazendo com você, a solidão. Se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde você vai plantar o seu jardim.

Como é que a sua solidão se comporta? Ou, talvez, dando um giro na pergunta: Como você se comporta com a sua solidão? O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga… Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhe damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? Drummond acha que sim: “Por muito tempo achei que a ausência é falta./ E lastimava, ignorante, a falta./ Hoje não a lastimo./ Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim./ E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,/ que rio e danço e invento exclamações alegres,/ porque a ausência, essa ausência assimilada,/ ninguém a rouba mais de mim.!”

Nietzsche também tinha a solidão como sua companheira. Sozinho, doente, tinha enxaquecas terríveis que duravam três dias e o deixavam cego. Ele tirava suas alegrias de longas caminhadas pelas montanhas, da música e de uns poucos livros que ele amava. Eis aí três companheiras maravilhosas! Vejo, frequentemente, pessoas que caminham por razões da saúde. Incapazes de caminhar sozinhas, vão aos pares, aos bandos. 
E vão falando, falando, sem ver o mundo maravilhoso que as cerca. Falam porque não suportariam caminhar sozinhas. E, por isso mesmo, perdem a maior alegria das caminhadas, que é a alegria de estar em comunhão com a natureza. Elas não vêem as árvores, nem as flores, nem as nuvens e nem sentem o vento. Que troca infeliz! Trocam as vozes do silêncio pelo falatório vulgar. Se estivessem a sós com a natureza, em silêncio, sua solidão tornaria possível que elas ouvissem o que a natureza tem a dizer. O estar juntos não quer dizer comunhão. O estar juntos, frequentemente, é uma forma terrível de solidão, um artifício para evitar o contato conosco mesmos. 

Sartre chegou ao ponto de dizer que “o inferno é o outro.” Sobre isso, quem sabe, conversaremos outro dia… Mas, voltando a Nietzsche, eis o que ele escreveu sobre a sua solidão:

“Ó solidão! Solidão, meu lar!… Tua voz – ela me fala com ternura e felicidade!
Não discutimos, não queixamos e muitas vezes caminhamos juntos através de portas abertas.
Pois onde quer que estás, ali as coisas são abertas e luminosas. E até mesmo as horas caminham com pés saltitantes.
Ali as palavras e os tempos/poemas de todo o ser se abrem diante de mim. Ali todo ser deseja transformar-se em palavra, e toda mudança pede para aprender de mim a falar.”

E o Vinícius? Você se lembra do seu poema O operário em construção? Vivia o operário em meio a muita gente, trabalhando, falando. E enquanto ele trabalhava e falava ele nada via, nada compreendia. Mas aconteceu que, “certo dia, à mesa, ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa – garrafa, prato, facão – era ele que os fazia, ele, um humilde operário, um operário em construção (…) 
Ah! Homens de pensamento, não sabereis nunca o quando aquele humilde operário soube naquele momento! Naquela casa vazia que ele mesmo levantara, um mundo novo nascia de que nem sequer suspeitava. O operário emocionado olhou sua própria mão, sua rude mão de operário, e olhando bem para ela teve um segundo a impressão de que não havia no mundo coisa que fosse mais bela.
 Foi dentro da compreensão desse instante solitário que, tal sua construção, cresceu também o operário. (…) E o operário adquiriu uma nova dimensão: a dimensão da poesia.”

Rainer Maria Rilke, um dos poetas mais solitários e densos que conheço, disse o seguinte: “As obras de arte são de uma solidão infinita.” É na solidão que elas são geradas. Foi na casa vazia, num momento solitário, que o operário viu o mundo pela primeira vez e se transformou em poeta.

E me lembro também de Cecília Meireles, tão lindamente descrita por Drummond:

“…Não me parecia criatura inquestionavelmente real; e por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos… Distância, exílio e viagem transpareciam no seu sorriso benevolente? Por onde erraria a verdadeira Cecília…”

Sim, lá estava ela delicadamente entre os outros, participando de um jogo de relações gregárias que a delicadeza a obrigava a jogar. Mas a verdadeira Cecília estava longe, muito longe, num lugar onde ela estava irremediavelmente sozinha.

O primeiro filósofo que li, o dinamarquês Soeren Kiekeggard, um solitário que me faz companhia até hoje, observou que o início da infelicidade humana se encontra na comparação. 
Experimentei isso em minha própria carne. 
Foi quando eu, menino caipira de uma cidadezinha do interior de Minas, me mudei para o Rio de Janeiro, que conheci a infelicidade. Comparei-me com eles: cariocas, espertos, bem falantes, ricos. Eu diferente, sotaque ridículo, gaguejando de vergonha, pobre: entre eles eu não passava de um patinho feio que os outros se compraziam em bicar. Nunca fui convidado a ir à casa de qualquer um deles. Nunca convidei nenhum deles a ir à minha casa. Eu não me atreveria. 

Conheci, então, a solidão. A solidão de ser diferente. E sofri muito. E nem sequer me atrevi a compartilhar com meus pais esse meu sofrimento. Seria inútil. Eles não compreenderiam. E mesmo que compreendessem, eles nada podiam fazer. Assim, tive de sofrer a minha solidão duas vezes sozinho. Mas foi nela que se formou aquele que sou hoje. As caminhadas pelo deserto me fizeram forte. Aprendi a cuidar de mim mesmo. E aprendi a buscar as coisas que, para mim, solitário, faziam sentido. Como, por exemplo, a música clássica, a beleza que torna alegre a minha solidão…

A sua infelicidade com a solidão: não se deriva ela, em parte, das comparações? Você compara a cena de você, só, na casa vazia, com a cena (fantasiada ) dos outros, em celebrações cheias de risos… Essa comparação é destrutiva porque nasce da inveja. Sofra a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza. Mas não sofra a dor da comparação. Ela não é verdadeira.

Mas essa conversa não acabou: vou falar depois sobre os companheiros que fazem minha solidão feliz."

RUBEM ALVES
Fonte:http://mais.uol.com.br/view/

26 de dezembro de 2013

Entoe a canção da sua alma, por Sharon Taphorn...[Lindo demais!]


"Seu espírito está desejando se expressar, e você pode
usar atividades criativas para ajudá-lo a entoar a canção
que é você. 

É uma bela melodia que somente você pode
cantar e é o momento de canalizar a sua energia divina.

Deixe-a dançar, deixe-a amar, deixe-a voar.
Seus anjos e guias estão trabalhando em estreita
colaboração com você, todos os dias.

 Saiba que você
está seguro e que não há nenhum problema em ser
poderoso e que eles o estão guiando através de sua
expansão. 

Aja quando estiver em contato com a verdade.
Você precisa confiar e se afirmar de maneira amorosa,
pois isto o torna mais poderoso.
Suas intenções, sonhos e desejos estão se manifestando.
Cabe a você decidir quais são estes e definir claramente
as suas intenções e então liberar o “como”. 

Esteja
apenas no presente a cada momento e você saberá o que
fazer. Você tem sempre o acesso à Sabedoria Divina de
Tudo O Que É. Canalize hoje o seu poder.

Afirmação: “Quando eu permito que o meu espírito voe e
se expresse, eu recebo o acesso à informação e ao
conhecimento que eu busco. Estou entoando a canção da
vida de minha alma.”
Amor e Bênçãos"
 
SABEDORIA DOS ANJOS
ENTOE A CANÇÃO DA SUA ALMA
por Sharon Taphorn

23 de dezembro de 2013

O Sentido do Natal - estória para reflexão...


"Um homem deixou para fazer suas compras de Natal no último instante. Nas ruas o vai-e-vem da multidão apressada. Ele, entre esbarrões, comprando aqui e ali. De súbito, pula um moleque à sua frente pedindo, quase implorando para que ele comprasse duas canetas para ajudá-lo. 
Nervoso, ele manda o garoto sair da frente. Apressou o passo e só parou, quando percebeu que havia ganho certa distância do garoto.

Foi à loja de brinquedos e é mal atendido. A balconista, exausta e irritada, vende descortesias e ele prontamente deu o troco.

Ao voltar para casa, guiou o carro como se estivesse à frente de um exército inimigo, queixando-se sistematicamente de todos os que atravancavam o seu caminho.

Quando chegou enfim, mal-humorado, seu filho caçula recebeu-lhe com a ansiedade dos que aguardam uma notícia. A sala estava iluminada, em clima de festa. Sentindo a paz doméstica, recordou a sua vergonhosa performance naquela maratona de véspera de Natal. E observando a alegria de seu filho diante dos embrulhos coloridos, reviu arrependido a expressão tristonha da criança que tentou vender-lhe duas canetas . . .

Contou este fato a um amigo. Este, porém, disse-lhe:

- Meu amigo, você não entendeu o sentido do Natal. Esta comercialização é lamentável que, sob indução da propaganda, transforma o ato de presentear numa obrigação. Há quem se ofenda se não recebe algo dos familiares. 
É bom presentear, nos dá alegria. É sempre um gesto de carinho, uma manifestação de bem-querer. Mas, o ideal seria que não houvesse tempo certo para isso, tira muito a espontaneidade do gesto e a magia da dádiva. Porém, é sempre bom lembrar que nos reunimos para celebrar o nascimento de Jesus. 
E que Este, só renascerá, quando nos dispusermos a vivenciar integralmente sua mensagem. Portanto, amigo, vivencie o Natal amando ao próximo, fazendo aos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem, porque tudo que fizermos ao menor de nossos irmãos, é ao "aniversariante" que estaremos fazendo. Este é o verdadeiro sentido do Natal. Mas lembre-se amigo, não espere o próximo Natal para consertar . . .

Envergonhado, o homem concordou.
Muitos de nós nos comportamos como o homem da história. Por isso, na comemoração do nascimento de Jesus, que haja alegria, pois a lembrança do Cristo já é por si um estímulo espiritual a reflexões mais profundas; que se promovam festas na família, nas instituições ou nos ambientes de nossa convivência, mas que a alegria tenha um sentido mais elevado, não deixemos nos desvirtuar pelos desperdícios e pelos abusos que comprometem o corpo e o espírito.

 Procuremos “cristianizar” o Natal, ou seja, que as pessoas não se preocupem somente com a festa, com a comida, com os presentes, porque a festa não é do Papai Noel, é de Jesus. E quem deveria receber presentes é o aniversariante.

Então, perguntemos: “Que presente daremos à Jesus?”


Fonte:http://grupoallankardec.blogspot.com.br/

Tenha gratidão pelo que tu és...por Meire Michelin


"O início de um novo percurso, muitas vezes, pode te parecer obscuro.

Pode não iluminar tua fronte, nem trazer águas frescas para as tuas flores.

Pode deixar-te sentindo vazios, sentimentos entrelaçados.

Mas vê! Não é o momento antes do amanhecer o período mais escuro?

E não é o céu carregado de nuvens que alivia a terra com suas chuvas limpando a poeira do dia a dia?

Tem paciência com o novo. A dificuldade inicial é necessária para que o ovo se quebre, para que dele saia a ave e esta voe para o céu, para a sonhada liberdade.

Tenha confiança para com o movimento da vida que te cerca de bênçãos!!

Se souberes usufruir, aprenderás que não há folha que caia de uma árvore sem a permissão do Criador.

Tem humildade para com teu crescer.

Não é a semente do carvalho a menor de todas as sementes?

E não é desta mesma semente que nasce a grande árvore para tu descanses na suave sombra?

Tem alegria para com o que te é dado.

O grande sábio é aquele que vive com o mínimo, assim fortalece o teu desapego para com as coisas que não são realmente necessárias para que tua luz brilhe e estenda a outros que dela necessitam.

Tem gratidão para com o que és!

Acima de toda a separação que tu fizeste entre ti e o Criador,

acima de toda dor e solidão, de toda miséria e pequenez,

teu ser ilumina e é perfeito, isento de erros e culpas.

Tem amor para contigo e para com os teus.

Dessa forma fortaleces a ti mesmo e ensina aos teus

que o único caminho para crescer aos olhos da Criação

é compartilhar aquilo que, em ti, atende pelo nome de Amor."


Por: Meire Michelin
Fonte:http://thesecret.tv.br/

19 de dezembro de 2013

Para ser amigo de si mesmo...de Martha Medeiros..[maravilhoso]


"Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito.
A primeira aliada da camaradagem é a humildade. 
Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. 
Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. 
E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam.

Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. 
Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? 
Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: "Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza". É uma frase genial. 
O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende. 
Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades.

Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? 
Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora. Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso. 

Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem.
 Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros.
 Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto "ser amigo de si mesmo".

Por fim, pare de pensar.
 É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha "sou rebelde porque o mundo quis assim". 
Sem essa.
 O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância. 
Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta. 
Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2.000 anos atrás. 
Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo."

~Martha Medeiros

18 de dezembro de 2013

Ser Feliz.... por Augusto Cury


"Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz, é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer, “me perdoe” É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”.

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz.

Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.

Que nos seus inversos você seja amigo da sabedoria. E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.

E descobrirá que…

Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer.

Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

JAMAIS DESISTA DE SI MESMO(A).

JAMAIS DESISTA DAS PESSOAS QUE VOCE AMA.

JAMAIS DESISTA DE SER FELIZ, POIS A VIDA É UM ESPETÁCULO IMPERDÍVEL.

E VOCE É UM SER HUMANO ESPECIAL”.


 Augusto Cury

14 de dezembro de 2013

Os cinco maiores arrependimentos antes de morrer...


"Bronnie Ware, é uma enfermeira australiana, especialista em cuidados paliativos de doentes terminais, que lançou um livro intitulado: The Top Five Regrets of The Dying: A Life Transformed by The Dearly Departing (Numa tradução literal: Os Cinco Maiores Arrependimentos dos Moribundos: Uma Vida Transformada pelos Entes Queridos que Partem).

Bronnie Ware conta que a ideia para o livro surgiu depois de um artigo que publicou no seu blog que se transformou num texto viral, e se espalhou pela web.

Foram confissões honestas e francas de pessoas nos seus leitos de morte, que a ajudaram a transformar a sua vida.

Diz ela: “Encontrei uma grande lista de arrependimentos, mas no livro só me concentrei nos cinco mais comuns”, disse a autora à BBC. ” E o principal arrependimento de muitas pessoas é o de não ter tido coragem de fazer o que realmente queriam ao invés de fazer o que outros esperavam que fizesse”, acrescenta ela. 

1. Eu queria ter tido a coragem de fazer o que realmente queria, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse.

“Este foi o sentimento mencionado mais vezes. Quando as pessoas percebem que a vida delas está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não realizou uma grande parte dos seus sonhos e têm de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomaram, ou não tomaram. A saúde traz uma liberdade que poucos conseguem perceber, até que eles não a têm mais.”

2. Eu queria não ter trabalhado tanto.

“Todos os pacientes masculinos que cuidou, mencionaram este arrependimento. Eles sentiam falta de ter vivido mais a juventude dos filhos e a companhia de seus parceiros. As mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma geração mais antiga, muitas não tiveram uma carreira. Todos os homens com quem eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de trabalho.“

3. Eu queria ter tido coragem de dizer o que realmente sentia.

“Muitas pessoas excluíram alguns dos seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, elas habituaram-se a uma existência medíocre e nunca se tornaram quem elas realmente eram capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas com a angústia e rancor que guardavam.”

4. Eu queria ter ficado em contato com os meus amigos.

“Muitas vezes, eles não perceberam as vantagens de ter velhos amigos, até eles chegarem às últimas semanas de vida e nem sempre era possível encontrar essas pessoas. Ficaram tão envolvidos com as suas próprias vidas que deixaram as maiores amizades perderem-se ao longo dos anos. Arrependem-se profundamente por não ter dedicado mais tempo e esforço aos amigos.“

5. Eu queria ter-me permitido ser mais feliz.

“Este é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só perceberam isto no fim da vida, descobriram que a felicidade é uma escolha. As pessoas ficam presas em antigos hábitos e padrões. O famoso ‘conforto’ com as coisas que são familiares e o medo da mudança fizeram com que eles fingissem para os outros e para si mesmos que estavam contentes quando, no fundo, eles ansiavam por rir de verdade, divertir-se e aproveitar as coisas “idiotas” das suas vidas de novo.“

Resumidamente temos:

1. Eu queria ter tido a coragem de fazer o que realmente queria, e não o que esperavam que eu fizesse.

2. Eu queria não ter trabalhado tanto.

3. Eu queria ter tido coragem de falar o que realmente sentia.

4. Eu queria ter ficado em contato com os meus amigos.

5. Eu queria ter-me permitido ser mais feliz.

Repara que as frases estão escritas no passado, porque as pessoas que o disseram estavam na fase terminal das suas vidas, onde já não tinham tempo para mudar o curso das suas vidas.

Fica agora aqui um desafio, o que eu quero que tu faças é, substituir EU QUERIA por EU QUERO, ainda estás no presente, e todos os dias ler essas frases, de preferência escreve-as diariamente."
Fonte:http://neurocrescimento.wordpress.com/2012/03/07/5-principais-arrependimentos-antes-de-morrer/

11 de dezembro de 2013

Pare de querer controlar tudo....


"O preço do controle é a eterna vigilância. E esse estado de atenção tenso e preocupado causa um enorme desgaste emocional. Uma vida assim engessada também pode ficar cinza e monótona, e se tornar um grande convite à depressão e ao desânimo.

Para o controlador, não há espaço para que as coisas se modifiquem. Nem criatividade para buscar novas soluções diante do inesperado. Segundo a psicoterapeuta Irene Cardotti, "o controle vivenciado dessa maneira, rígida, férrea, está baseado apenas no desejo de manipular pessoas e situações em nosso próprio benefício", avalia a psicoterapeuta Irene Cardotti.

Uma boa maneira de se deter é enxergar nas atitudes de uma pessoa próxima o próprio jeito de ser e reagir. Enxergar as manias, o amor a detalhes, o perfeccionismo e a eterna tensão num outro controlador ajuda a nos conscientizar de nossas próprias características. A aparência física também dá pistas preciosas: músculos tensos e rígidos, peito projetado para a frente, maxilar travado ou corpo muito denso podem igualmente indicar sinais de um controlador contumaz, avalia Irene, que também é especialista em bioenergética.

Mas por que será que somos assim?

Duas emoções básicas movem o comportamento humano: o medo da dor e o prazer. E elas também alicerçam o nosso desejo de controlar. "Queremos manipular por medo de que as coisas fujam do nosso controle e nos causem sofrimento. O que não percebemos é que esse desejo nos aflige tanto ou mais do que o sofrimento que teríamos se deixássemos as coisas tomarem seu próprio rumo", diz Irene.

Ao mesmo tempo, desde os primórdios da psicanálise, seu criador, Sigmund Freud, afirmava que o controle também tinha a ver com o prazer em exercer poder. E alguém que domina e controla uma situação pode obter muita satisfação com isso.

A questão é que essa sensação que nos alivia se baseia numa ilusão: a de que realmente conseguimos controlar a vida. A existência, porém, se revela bem mais indomável e resistente do que podemos imaginar.

É possível que estejamos sob o jugo de forças e leis capazes de tirar o controle de nossas mãos, especialmente quando não as conhecemos direito. "Acredito que seja importante planejar a vida, se o fizermos de olhos bem abertos. Devemos identificar e agradecer a sorte que temos e reconhecer os eventos aleatórios que contribuem para o nosso sucesso", diz o professor e matemático norte-americano Leonard Mlodinow, que escreveu um livro, O Andar do Bêbado, onde analisa algumas das leis pouco conhecidas que atuam na nossa vida, como a da aleatoriedade.

Se engessamos a existência na maneira como achamos que as coisas devem acontecer, diminuímos as chances da aleatoriedade, ou o acaso, se manifestar - uma perda lastimável, de acordo com Mlodinow. "Acho que o universo é bem mais criativo do que eu. Planejo, organizo, faço cálculos mas, se observo uma mudança de rumo, não a descarto imediatamente. Primeiro vejo se o quadro geral pode se beneficiar com ela. O engraçado é que na maioria dos casos a interferência se revela positiva", afirma o analista de sistemas Celso Ayres.

Outra lei que é a maior casca de banana em nossos desejos de manipulação é a polêmica Lei de Murphy. Pode anotar no seu caderninho: quando o controle é excessivo, o tiro sai pela culatra.

Perdemos a sabedoria de que existe o momento de assumir responsabilidades, planejar, organizar e realizar. Mas que também pode haver outros para soltar as rédeas, relaxar, criar e aprender com o que se apresenta. E que é saudável ter essa possibilidade bem presente e viva nas nossas escolhas e decisões. Deixe acontecer - pelo menos de vez em quando, claro."

Liane Alves
http://vidasimples.abril.com.br/temas/pare-querer-controlar-tudo-622783.shtml?

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