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1 de junho de 2011

Distinção entre mente e consciência...!


"Não consigo ver a distinção entre o que você está chamando de consciência, de eu puro, e aquilo que você chama de pensamentos, de mente. Para mim é tudo igual.

"É muito simples. Tudo que aparece como visível para você é o que é observado. O visível é apenas um reflexo do seu ser real. E tudo que não aparece é o eu puro, o observador. Você não pode ver o observador, porque ele é quem vê. Vá a um espelho e olhe seu reflexo. Você é o reflexo? Não. Da mesma forma, o que você concebe como você, é simplesmente um reflexo do Ser Real, da consciência espiritual que você é.

O corpo e a mente são expressões de quem você é.
A sua atenção deveria se voltar para o sujeito.
O sujeito é você! O sujeito é o observador. O sujeito é você, sempre intocado pelo mundo. Mas este sujeito não é uma pessoa. É simplesmente uma consciência impessoal.

O amor e o desapego desabrocham quando sua atenção começa a transitar da mente para o coração.

O coração sente diretamente a vida.
O coração ama. A mente duvida.
O coração sempre o guia ao que você precisa.
A mente hesita, põe minhocas em sua cabeça, lhe impõe dezenas de condições para ser feliz.

Coloque-se do ponto de vista do coração, que é seu Eu puro.
Olhe para a vida sem exigências, sem imposições, sem julgamentos.
Olhe para a vida com os olhos de criança.

Os olhos puros veem apenas pureza. Olhos corrompidos veem corrupção.
Os olhos do eu puro são límpidos e frescos. Eles não carregam o ranço da memória, dos anos. Eles estão sempre jovens e presentes.

Os olhos do espírito estão sempre límpidos. O que você está vendo no mundo é aquilo que está em sua mente. Se sua mente está pura, se você vê sob o ponto de vista da pureza, tudo está no seu lugar.

Assim, quando está em seu centro de amor, todos os pensamentos de que você precisar para viver a vida, virão naturalmente a você, e não lhe causarão nenhum mal.

Pensamentos não são o problema quando você vive do ponto de vista do seu coração inocente.

Pensar é natural e espontâneo, mas a mente e o coração precisam estar alinhados um com o outro."

8 de fevereiro de 2011

CAMINHAR EM BELEZA - Prece Navajo !

 

"Hoje eu saio a caminhar...
tudo que é desnecessário vou deixando para trás


serei assim, como eu era antes,

  sinto uma brisa suave refresca-me todo o corpo

sinto que o meu corpo é todo feito de luz
  e a felicidade acompanha sempre o meu caminhar


Nada poderá impedir-me de caminhar na beleza
 

Enquanto caminho assim...


vejo a beleza diante de mim
vejo a beleza atrás de mim
vejo a beleza abaixo de mim
vejo beleza acima de mim

vejo a beleza dentro de mim
vejo a beleza ao meu redor


Belas são as minhas palavras


Eu sei que posso caminhar na beleza durante todo o dia

 
Através das temporadas retornando para casa, 

na beleza eu posso caminhar


Na trilha marcada com os grãos de pólen,

na beleza eu posso caminhar

 
Com o orvalho molhando os meus pés,

na beleza eu posso caminhar

 
Com a beleza diante de mim, eu posso caminhar
Com a beleza atrás de mim, eu posso caminhar
Com a beleza abaixo de mim, eu posso caminhar
Com a beleza acima de mim, eu posso caminhar
Com a beleza ao meu redor, eu posso caminhar

Com a beleza dentro de mim, eu posso caminhar

 
e mesmo com o passar dos anos
num rastro de beleza, estarei sempre a caminhar
vivendo uma nova vida, na beleza irei sempre caminhar

Caminho sempre na Beleza

e a beleza torna-se o meu caminho

Minhas palavras são belas
e meu caminhar também..."

Tradução livre e adaptação por Wanbli GleshkaFontes:
http://www.clarkfoundation.org/astro-utah/vondel/laws.html
Compartilhado do blog:http://voarinfinito.blogspot.com/

13 de janeiro de 2011

O Homem e a Natureza - de Kahlil Gibran

 "Ao romper do dia, sentei-me na campina, travando conversa com a Natureza, enquanto o Homem ainda descansava sossegadamente nas dobras da sonolência. Deitei-me na relva verde e comecei a meditar sobre estas perguntas:

Será a Beleza Verdade? Será Verdade a Beleza?

E em meus pensamentos vi-me levado para longe da humanidade. Minha imaginação descerrou o véu de matéria que escondia meu íntimo. Minha alma expandiu-se e senti-me ligado à Natureza e a seus segredos. Meus ouvidos puseram-se atentos à linguagem de suas maravilhas.

Assim que me sentei e me entreguei profundamente à meditação, senti uma brisa perpassando através dos galhos das árvores e percebi um suspiro como o de um órfão perdido.

“Por que te lamentas, brisa amorosa?” perguntei.
E a brisa respondeu: “Porque vim da cidade que se escalda sob o calor do sol, e os germes das pragas e contaminações agregaram-se às minhas vestes puras. Podes culpar-me por lamentar-me?”

Mirei depois as faces de lágrimas coloridas das flores e ouvi seu terno lamento… E indaguei: “Por que chorais, minhas flores maravilhosas?”
Uma delas ergueu a cabeça graciosa e murmurou: “Choramos porque o Homem virá e nos arrancará, e nos porá à venda nos mercados da cidade.”
E outra flor acrescentou: “À noite, quando estivermos murchas, ele nos atirará no monte de lixo. Choramos porque a mão cruel do Homem nos arranca de nossas moradas nativas.”

Ouvi também um riacho lamentando-se como uma viúva que chorasse o filho morto, e o interroguei: “Por que choras meu límpido riacho?”
E o riacho retrucou: “Porque sou compelido a ir à cidade, onde o Homem me despreza e me rejeita pelas bebidas fortes, e faz de mim carregador de seu lixo, polui minha pureza e transforma minha serventia em imundície.”

Escutei, ainda, os pássaros soluçando e os interpelei: “Por que chorais meus belos pássaros?”
E um deles voou para perto, pousou na ponta de um ramo e justificou: “Daqui a pouco, os filhos de Adão virão a este campo com suas armas destruidoras e desencadearão uma guerra contra nós, como se fôssemos seus inimigos mortais. Agora estamos nos despedindo uns dos outros, pois não sabemos quais de nós escaparão à fúria do Homem. A morte nos segue, aonde quer que vamos.”

Então o sol já se levantava por trás dos picos da montanha e coloria os topos das árvores com auréolas douradas. Contemplei tão grande beleza e me perguntei:

“Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”

Autor: Gibran Kahlil Gibran
Fonte:http://networkedblogs.com/bar6w  - Universo Natural

7 de outubro de 2010

Confiança - por OSHO.


"Se você puder confiar, uma coisa ou outra sempre acontecerá
e ajudará seu crescimento.

Suas necessidades serão supridas.

Tudo aquilo que for necessário numa determinada época, ser-lhe-á dado, nunca antes.

Você somente o recebe quando precisa, e não há sequer um único momento de atraso.

Quando você o necessita, você o recebe imediatamente, instantaneamente!

Essa é a beleza da confiança. Pouco a pouco, você vai aprendendo como a existência cuida de você.

Você não está vivendo em uma existência indiferente. Ela não o ignora.

Você está preocupado desnecessariamente; tudo é provido.

Uma vez que você descubra a chave de perceber isso, toda a preocupação desaparece."

http://sahajoeantar.blogspot.com

31 de julho de 2010

O encanto nosso de cada dia!

 
"Ainda bem que o tempo passa! Já imaginou o desespero que tomaria conta de nós se tivéssemos que suportar uma segunda feira eterna?
A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura.
Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência.
 
Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado.
Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos.
A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia.
Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha para o pássaro encantado.
Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto. 
 
O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar.
Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre.
O encanto estava justamente no fato de não o possuir.
Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. 
O encanto alivia a existência...
Aprisionado, ela o possuia, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto!
 
Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto...
Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza.
Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também. 
 
Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida.
Viver é exercício de desprendimento.
É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas.
 
Há uma beleza escondida nas passagens...
Vida antiga que se desdobra em novidades.
Coisas velhas que se revestem de frescor.
Basta que retiremos os obstáculos da passagem.
Deixar a vida seguir.
 
Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade.
Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria.
Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos...
E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar.
 
Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo.
O tempo está passando...
Uma redenção está sendo nutrida nessa hora...
Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte.
Presta atenção. São miúdos, mas constantes. 
 
Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história.
Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você.
Ele só é encantado porque você não o possui.
E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o passaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela".

18 de julho de 2010

O Tamanho da Sua Cegueira - Uma História de Buda

Do Livro: Buda, Sua Vida e Seus Ensinamentos – Osho

Gautama Buda chegou numa cidade, e a cidade tinha um cego muito lógico, muito racional, e toda a cidade tentava lhe dizer que a luz existia, mas ninguém podia provar que isso era verdade. Não há como provar que a luz existe. Ou você pode vê-la ou não pode, mas não há outra prova.

O cego dizia: “Estou pronto. Posso tocar as coisas e posso senti-las com as minhas mãos. Traga-me a luz; eu gostaria de tocá-la e de senti-la”.

Mas a luz não é algo palpável, e as pessoas diziam: “Não, ela não pode ser tocada ou sentida”.

Ele dizia: “Tenho outros sentidos; posso cheirá-la, posso prová-la, posso bater nela e ouvir o som, mas estes são meus únicos instrumentos: meus ouvidos, meu nariz, minha língua, minhas mãos, e estou deixando à disposição de vocês todas essas minhas faculdades. Eu deveria escutar meu próprio bom senso ou deveria escutar vocês? Digo que a luz não existe, que ela é apenas uma invenção, uma invenção de pessoas espertas para enganar pessoas simples como eu, a fim de que possam provar que sou cego e que elas têm olhos. Vocês não estão interessados na luz, mas em provar que têm olhos e que eu não tenho. Vocês querem ser superiores, mais elevados. Por vocês não poderem ser lógica e racionalmente superiores a mim, criaram algo absurdo. Esqueçam-se de tudo isso, todos vocês são cegos. Ninguém viu a luz porque ela não existe”.

Quando as pessoas ouviram que Buda viria à cidade, elas disseram: “Essa é uma boa oportunidade. Deveríamos levar nosso cego lógico para Gautama Buda; talvez ele possa convencê-lo, e não podemos encontrar uma pessoa melhor para fazer isso”.

Elas trouxeram o cego para Gautama Buda e lhe contaram toda a história, que um cego estava provando que todas as pessoas eram cegas, estava provando que a luz não existe e que elas eram absolutamente incapazes de provar a existência da luz.

Vale a pena lembrar as palavras de Buda; ele disse: “Vocês o trouxeram à pessoa errada. Ele não precisa de um filósofo, mas de um médico. Não é uma questão de convencê-lo, mas de curar os olhos dele. Mas não se preocupem, meu médico particular está aqui”. Um dos imperadores daqueles dias oferecera seu próprio médico particular para Gautama Buda, para que ele tomasse conta de Buda 24 horas por dia, para acompanhá-lo como uma sombra.

Ele pediu ao médico: “Por favor, cuide dos olhos desse homem”.

O médico examinou os olhos do homem e disse: “Esse não é um caso complicado; uma certa doença está prejudicando os olhos dele, mas ela pode ser tratada. Vai levar no máximo seis meses”.

Buda deixou seu médico na vila, e, após seis meses, o homem abriu os olhos. Toda a sua lógica e toda a sua racionalidade desapareceram. Ele disse: “Meu Deus, eu estava dizendo a essas pessoas simples que elas estavam me trapaceando, me enganando. A luz existe; eu era cego! Se eu tivesse aceito há mais tempo a idéia de que era cego, não haveria necessidade de viver na cegueira por toda a minha vida”.

Naqueles seis meses Buda tinha se afastado bastante da vila, mas o homem foi até ele dançando, caiu a seus pés e lhe disse: “Sua compaixão foi enorme por não ter argumentado comigo, por não ter tentado me convencer de que a luz existe; em vez disso, você me deu um médico!”.

Buda disse: “Esse é todo o meu trabalho. Há pessoas espiritualmente cegas por toda a parte, e o meu trabalho não é o de convencê-las sobre a beleza, o estado de plenitude e o êxtase da existência; meu trabalho é o de um médico”
Do Livro: Buda, Sua Vida e Seus Ensinamentos – Osho

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