25 de agosto de 2015

A Paz: suprimir primeiro em si as causas das guerras por Omraam Mikhaël Aïvanhov

"Inúmeras pessoas dizem que trabalham para a paz no mundo! 
Por enquanto, esse trabalho consiste sobretudo em se acusarem umas às outras de serem causadores de guerra. Para uns, os culpados são os ricos; para os outros, são os intelectuais, ou os homens políticos, ou os cientistas. Os crentes acusam os descrentes de conduzirem a humanidade para a sua perda, os descrentes acusam os crentes de fanatismo, e por aí adiante… 

Observem-se e verão que é sempre suprimindo estas ou aquelas pessoas que os humanos julgam poder instalar a paz. E é nisso que se enganam: mesmo que se suprimissem os exércitos e os canhões, no dia seguinte as pessoas teriam inventado outros meios para se combaterem.
 A paz, na realidade, é um estado interior e nunca se conseguirá obtê-lo suprimindo alguém ou alguma coisa no exterior. É dentro de nós próprios, em primeiro lugar, que é preciso suprimir as causas da guerra.

A partir do momento em que alimenta em si certos estados interiores, como o descontentamento, a revolta, a inveja, o desejo de possuir sempre mais, o homem não pode estar em paz, faça o que fizer. Pelos seus pensamentos e pelos seus sentimentos, ele não só introduz no seu íntimo os germes da desordem e da guerra, como semeia esses germes por toda a parte à sua volta.

Imaginem alguém que introduz no seu organismo certos elementos nocivos que a tornarão doente. E que paz se pode ter quando se perturba o funcionamento do seu organismo, do estômago, do fígado, dos rins, dos intestinos?… Pois bem, no plano psíquico existe a mesma lei: não se deve comer o que calha, senão fica-se doente.

A paz é, pois, consequência de um saber profundo sobre a natureza dos elementos de que o homem se alimenta em todos os planos. Ela só pode instalar-se naqueles que decidiram manifestar-se com bondade, generosidade, desapego. 
Só esses seres podem espalhar a paz ao seu redor.

Com o pretexto de que criam associações ou militam em movimentos pacifistas, muitas pessoas imaginam que trabalham para a paz. 
Não, porque a sua vida não é uma vida para a paz: elas nunca pensaram que primeiro são todas as células do seu corpo, todas as partículas do seu ser físico e psíquico que devem viver segundo as leis da paz e da harmonia, a fim de emanarem essa paz para a qual elas pretendem trabalhar. 

Enquanto falam da paz e escrevem acerca da paz, continuam a alimentar a guerra em si e à sua volta, pois estão incessantemente a lutar contra uma coisa ou outra…
 A paz, o homem tem primeiro de instalá-la em si mesmo, nos pensamentos, nos sentimentos e nos atos da sua vida quotidiana. Só então é que ele trabalha verdadeiramente para a paz."

Omraam Mikhaël Aïvanhov
Fonte:http://www.melhorconsciencia.com.br/

18 de agosto de 2015

Aprenda a deixar ir por Thich Nhat Hahn


"Se há coisas que te fazem sofrer, você tem que saber como deixá-las ir. Felicidade pode ser obtida soltando, deixando ir, incluindo deixando ir suas idéias sobre felicidade. 

Você imagina que certas condições são necessárias para sua felicidade, mas olhando profundamente se revelará para você que essas noções são 
exatamente as coisas que ficam no caminho da felicidade e te fazem sofrer.

Um dia o Buda estava sentado na floresta com alguns monges. Eles tinham acabado de almoçar e já iam começar um Compartilhamento sobre o Dharma quando um fazendeiro se aproximou deles. O fazendeiro disse: “Veneráveis monges, vocês viram minhas vacas por aqui? Eu tenho dezenas de vacas e elas fugiram. Além disso, eu tenho cinco acres de plantação de gergelim e este ano os insetos comeram tudo. Eu acho que vou me matar. Eu não posso continuar a viver assim”.
O Buda sentiu forte compaixão pelo fazendeiro. Ele disse: “Meu amigo, me 
desculpe, não vimos suas vacas vindo nessa direção”. Quando o fazendeiro se foi, o Buda se voltou para seus monges e disse: “Meus amigos, sabem por que vocês são felizes? Porque vocês não têm vacas para perder”.

Eu gostaria de dizer a mesma coisa para vocês. Meus amigos, se vocês têm vacas, têm que identificá-las. Você pensa que elas são essenciais para sua felicidade, mas se você praticar olhar em profundidade, entenderá que são estas mesmas vacas que trazem sua infelicidade. 

O segredo da felicidade é ser capaz de deixar ir suas vacas, soltá-las. Você 
deveria chamar suas vacas por seus verdadeiros nomes.Eu te garanto que quando você deixar suas vacas ir embora, você experimentará felicidade porque quanto mais liberdade você tem, mais felicidade você terá. 
O Buda nos ensinou que alegria e prazer são baseados na desistência, em deixar ir. “Eu estou deixando ir” é uma prática poderosa. 
Você é capaz de deixar as coisas irem? Se não for, seu sofrimento continuará.
Você deve ter a coragem de praticar o “deixar ir”, soltar. 
Você precisa desenvolver um novo hábito – o hábito de concretizar a liberdade. 
Você precisa 
identificar suas vacas. 
Você precisa considerá-las como um vínculo com a 
escravidão. Você precisa aprender como o
Buda e seus monges fizeram, a libertar suas vacas.

 É a energia de plena atenção que te ajuda a identificar suas vacas e chamá-las por seus verdadeiros nomes.Sorria, solte
Quando você tem uma idéia que te faz sofrer, deveria deixá-la ir, mesmo (ou talvez especialmente)
 se é uma idéia sobre sua própria felicidade. Cada pessoa e cada nação têm uma idéia de felicidade.
 Em alguns países, pessoas pensam que uma ideologia em particular deve ser seguida para trazer felicidade ao país e ao seu povo. Eles querem que todos aprovem a sua idéia de felicidade e acreditam que os que não estão a favor deveriam ser presos ou colocados em campos de concentração. É possível manter tal pensamento por cinqüenta ou sessenta anos, e neste tempo criar uma tragédia enorme, apenas por causa desta idéia de felicidade.

Talvez você também seja prisioneiro de sua própria noção de felicidade. Há milhares de caminhos que levam à felicidade, mas você aceita somente um. Não considerou outros caminhos porque pensa que o seu é o único. Você seguiu este caminho com toda a sua força e, portanto os outros caminhos, os milhares de outros caminhos permaneceram fechados para você.

Deveríamos ser livres para experimentar a felicidade que apenas vem a nós sem ter que procurá-la. Se você é uma pessoa livre, a felicidade pode vir para você num estalo. Olhe para a lua. Ela viaja no céu completamente livre, e esta liberdade produz beleza e felicidade. Eu estou convencido que a felicidade não é possível a menos que seja baseada na liberdade. Se você é uma mulher livre, se você é um homem livre, desfrutará de felicidade. Mas se é um escravo, mesmo que apenas escravo de uma idéia, a felicidade será muito difícil de atingir. É por isso que você deveria cultivar a liberdade, incluindo a liberdade de seus próprios conceitos e idéias. Deixe suas idéias irem, mesmo que não seja fácil.
Conflitos e sofrimento são comumente causados por uma pessoa que não quer 
liberar seus conceitos e idéias sobre algo. Em uma relação entre pai e filho, por exemplo, ou entre parceiros, isto acontece o tempo todo. É importante treinar a si mesmo para deixar ir suas idéias sobre as coisas. Liberdade é cultivada pela prática de deixar ir. Se você olhar profundamente, poderá ver que está se segurando a um conceito que está te fazendo sofrer um bocado. Você é inteligente o suficiente, você é livre o suficiente para desistir dessa idéia?

Estou me tornando calmo
Estou deixando ir
Tendo deixado ir, a vitória é minha
Eu sorrio
Eu sou livre

O Dharma que o Buda apresentou é radical. Contém medidas radicais para cura, para transformação da situação atual As pessoas se tornam monges e monjas porque entendem que a liberdade é preciosa. O Buda não precisava de uma conta no banco ou uma casa. No tempo dele, as posses de um monge ou monja eram limitadas aos robes que vestiam e uma tigela para coletar comida. 

Liberdade é muito importante. Você não deveria sacrificar ela por nada, porque 
sem liberdade não há felicidade."

Thich Nhat Hanh 
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/

15 de agosto de 2015

Física Quântica: indicada para casos crônicos de falta de humildade. por Mario Sergio Cortella


"Quando se pensa e se faz o trabalho como obra poética em vez de sofrimento costumaz, sempre vem à mente a questão do “trabalho digno”, isto é, aqueles ou aquelas que se consideram superiores como seres humanos apenas porque têm um emprego socialmente mais valorizado.
Aliás, é sempre nesses casos que entra em cena o famoso “sabe com quem você está falando?”

Um dia procurei representar uma possível resposta científica a essa arrogante pergunta, e, de forma sintética, registrei essa representação em um livro meu chamado A escola e o conhecimento (Cortez); agora, de forma mais extensa e coloquial, aqui vai este relato, partindo do nosso lugar maior, o universo, até chegar a nós.

Hoje, em física quântica, não se fala mais um universo, mas em multiverso. A suposição de que exista um único universo não tem mais lugar na Física. A ciência fala em multiverso e que estamos em um dos universos possíveis. Este tem provavelmente o formato cilíndrico, em função da curvatura do espaço, portanto, ele é finito e tem porta de saída, que são os buracos negros, por onde ele vai minando e se esvaziando. Até 2002, era quase certo que o nosso universo fosse cilíndrico, hoje já há alguma suspeita de que talvez não. 
Mas a teoria ainda não foi derrubada em sua totalidade. Supõe-se que este universo possível em que estamos apareceu há 15 bilhões de anos. Alguns falam em 13 bilhões, outros em 18, mas a hipótese menos implausível no momento é que estamos num universo que apareceu há 15 bilhões de anos, resultante de uma grande explosão, que o cientista inglês Fred Hoyle apelidou de gozação de big-bang, e esse nome pegou.

Qual é a lógica?
 Há 15 bilhões de anos, é como se se pegasse uma mola e fosse apertando, apertando, apertando até o limite, e se amarrasse com uma cordinha. Imagine o que tem ali de matéria concentrada e energia retida! Supostamente, nesse período, todo o universo estava num único ponto adensado, como uma mola apertada e, então, alguém, alguma força – Deus, não sei, aqui a discussão é de outra natureza – cortou a cordinha.
 E aí, essa mola, o nosso universo está em expansão até hoje. E haverá um momento em que ele chegará ao máximo de elasticidade e irá encolher outra vez. A ciência já calculou que o encolhimento acontecerá em 12 bilhões de anos. Fique tranquilo, até lá você já estará aposentado pelas novas regras.

Você pode cogitar algo que a Física tem como teoria: ele vai encolher e se expandir outra vez. Talvez haja uma lei do universo em que o movimento da vida é expansão e encolhimento. 
Como é o nosso pulmão, como bate o nosso coração, com sístole e diástole. Como é o movimento do nosso sexo, que expande e encolhe, seja o masculino, seja o feminino. Parece que existe uma lógica nisso, que os orientais, especialmente os chineses e indianos, capturaram em suas religiões, aquela coisa do inspirar e expirar. Parece haver uma lógica nisso, a ciência tem isso como hipótese.

Assim, há 15 bilhões de anos, houve uma grande explosão atômica, que gerou uma aceleração inacreditável de matéria e liberação de energia.
 Essa matéria se agregou formando o que nós, humanos, chamamos de estrelas e elas se juntaram, formando o que chamamos de galáxias (do grego galaktos, leite). A ciência calcula que existam em nosso universo aproximadamente 200 bilhões de galáxias.
 Uma delas é a nossa, a Via Láctea, que é “leite”, em latim.
 Aliás, nem é uma galáxia tão grande; calcula-se que ela tenha cerca de 100 bilhões de estrelas. Portanto, estamos em uma galáxia, que é uma entre 200 bilhões de galáxias, num dos universos possíveis e que vai desaparecer.

Nessa nossa galáxia, repleta de estrelas, uma delas é o que agora chamam de estrela-anã, o Sol.
 Em volta dessa estrelinha giram algumas massas planetárias sem luz própria, nove ao todo, talvez oito (pela polêmica classificação em debate). A terceira delas, a partir do Sol, é a Terra. O que é a Terra?
A Terra é um planetinha que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer. 
Veja como nós somos importantes….

Aliás, veja como nós temos razão de nos termos considerado na história o centro do universo. Tem gente que é tão humilde que acha que Deus fez tudo isso só para nós existirmos aqui. 
Isso é que é um Deus que entende da relação custo-benefício. Tem indivíduo que acha coisa pior, que Deus fez tudo isso só para esta pessoa existir. 
Com o dinheiro que carrega, com a cor da pele que tem, com a escola que frequentou, com o sotaque que usa, com a religião que pratica.

Nesse lugarzinho tem uma coisa chamada vida. A ciência calcula que em nosso planeta haja mais de trinta milhões de espécies de vida, mas até agora só classificou por volta de três milhões de espécies. Uma delas é a nossa: homo sapiens. Que é uma entre três milhões de espécies já classificadas, que vive num planetinha que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer.

Essa espécie tem, em 2007, aproximadamente 6,4 bilhões de indivíduos. Um deles é você.
Você é um entre 6,4 bilhões de indivíduos, pertencente a uma única espécie, entre outras três milhões de espécies classificadas, que vive num planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer.

É por isso que todas as vezes na vida que alguém me pergunta: “Você sabe com quem está falando?”, eu respondo: “Você tem tempo?”

Mario Sergio Cortella

11 de agosto de 2015

Distanciar-se emocionalmente de pessoas toxicas melhora a saude e a alma...

"Sério, afastar-se de conflitos aumenta a nossa saúde física e emocional. Algumas pessoas nos cansam, nos sugam energia e aniquilam nossa capacidade de reação. Elas são verdadeiras destruidoras da nossa saúde e paz interior, adoecem nossa capacidade emocional e distorcem nossas sensibilidades.

A verdade é que ao longo do tempo, passamos a desconhecer muitas pessoas que pensávamos conhecer, e percebemos que vivemos sujeitos às suas exigências, sua conversa, seu comportamento e, especialmente, suas emoções tóxicas.

Essas pessoas não sabem como respeitar e considerar os outros, e os utilizam como marionetes de seu mau caráter e alvos de conflitos externos e internos. Elas não vivem e deixam viver e, portanto, impedem o desenvolvimento e crescimento pessoal dos que as rodeiam.

“Podem fazer isso de forma consciente ou não, mas é evidente que nos afogam e intoxicam, nos fazendo sentirmos vulneráveis, que fiquemos com raiva facilmente ou que desejemos fugir e abandonar tudo.”

Obviamente, embora fosse mais adequado, nem sempre podemos nos afastar fisicamente destas pessoas, pois podem ser da família ou colegas. No entanto, se tivermos a possibilidade de tomar distância física, é a medida mais adequada para cuidarmos de nossa saúde.

No entanto, podendo ou não fazê-lo, o importante é conseguir um distanciamento emocional. Então, o melhor a fazer é começarmos a ter a força para nos mantermos fora de sua capacidade de ação, não permitindo influenciem nosso comportamento.
Como podemos nos distanciar emocionalmente de alguém que nos fere?

Se tem alguém em sua vida que te machuca, você pode jogar com a vantagem da antecipação, porque sabe que suas reações ou intenções se tornarão mais previsíveis.

A este respeito, deve-se enfatizar o que mencionamos acima, talvez as pessoas ao nosso redor não queiram criar mau ambiente, mas não sabem se relacionar com o meio ambiente de outra forma.

Ou seja, pare de dar importância ao que essas pessoas fazem e focar-se nos problemas que estão te criando, assim terá mais oportunidades de crescimento e parará de minar sua força e autoestima.

Por estas razões, temos que jogar com as expectativas. Esperamos tanto dos outros que somos incapazes de aceitar a realidade como ela é. Isto gera desapontamentos e desilusões, alimentando uma atmosfera na qual é muito difícil respirar.

“Manter perspectiva nos ajudará a alcançar certa indiferença e desceremos dessa montanha-russa emocional, nos separando de nossas preocupações e liberando nossas inseguranças e reações desproporcionais.

A ideia é iluminar nossas mentes e expor nossos pensamentos e emoções sem medo das consequências, quando chegar a hora. Isto terá um resultado tão rápido e direto quanto satisfatório: nossos problemas irão diminuir e poderemos viver em paz.”
Quando nos afastamos da dor, nos aproximamos da felicidade

Afaste-se do medo e aproxime-se da indiferença. Não se machuque tentando manter uma boa impressão sobre os outros ou pensando que sempre têm boas intenções.

Dizem que quando alguém tem a intenção de prejudicar-nos, o melhor desprezo que podemos fazer é não dar apreciação; ou seja, não deixar que minem a nossa autoestima e ignorar as mensagens negativas.

Ambientes tóxicos e conflitantes têm uma capacidade de contágio devastadora para a nossa saúde. Quanto mais tomarmos distância mais emocional deles, melhor nos sentiremos.

“A vida é muito curta para viver em angústia. Assim, ame as pessoas que te tratam bem e distancie-se daquelas que não o fazem. Sem arrependimentos.”

Compartilhado do Blog :http://thesecret.tv.br/2015/08/afastar-se-de-pessoas-conflitivas-melhora-a-saude-e-a-alma/?

1 de agosto de 2015

É fundamental aceitar a Luz e a Sombra que existe em nós...


"Uma vez, em um dos meus trabalhos nas montanhas, acordei cantando um pedaço de uma música que ficou o tempo todo na minha cabeça... O trecho que ficava repetindo era: "ninguém aqui é puro anjo ou demônio"... Hoje, de novo, acordei com essa frase na cabeça e com uma compreensão ainda maior do que isso significa...

E percebi mais um pouco como o fato de querermos ser só uma coisa ou outra... atrapalha em muito nossas vidas... Geralmente, queremos ser só o que consideramos "bom" e a parte da nossa natureza que consideramos "ruim" tentamos esconder a todo custo, e acabamos fazendo isso tão bem que as escondemos até de nós mesmos... e elas, como nossa sombra, fazem mais estragos do que quando aceitamos que somos humanos e que temos tudo dentro de nós...

Geralmente, somos taxados e taxamos os outros de corajoso ou medroso, calmo ou nervoso, trabalhador ou preguiçoso... e assim vai, em uma extensa lista de qualidades e seus opostos, considerados defeitos... Mas na verdade, como na música, ninguém aqui é puro anjo ou demônio... Somos tudo... e as pessoas muito corajosas também sentem medo... assim como as muito medrosas também possuem a coragem entre seus atributos, que pode se manifestar de forma diferente... O fato é que querer ser uma coisa ou outra é embarcar em uma canoa furada e dá muito trabalho passar a viagem aqui na Terra, tirando a água que insiste em entrar pelo buraco da canoa. Tentar esconder a sombra é um trabalho inútil porque nunca conseguiremos...

O fato de acreditarmos que somos só "bons" ou só "maus" nas suas múltiplas expressões e de julgarmos o outro também sob essa ótica, extremamente limitada, é um dos fatores que mais atrapalham nossos relacionamentos com o outro e, principalmente, com a gente mesmo. Se uma característica nossa, considerada boa ou ruim, de alguma forma se sobressai em algum momento das nossas vidas, passamos a ser aquilo... e a não ser o oposto...
Assim, se um dia fizemos um ato de extrema coragem, passamos a ser considerados corajosos... e, o pior, passamos a defender isso, e a esconder o nosso medo... oculto, no chamado mundo das sombras, maior ele se torna. E um dia ele explode sem controle, nas horas que menos queremos, se revelando a todos.

Me lembro que quando era criança tinha um trabalhador na fazenda do meu avó, que era extremamente corajoso, e não tinha medo de nada... a não ser de filhote de passarinho. Ninguém acreditava que aquele homem tão forte e corajoso pudesse ter medo de um serzinho tão inofensivo, mas ele tinha... ainda bem que não escondia isso de ninguém... aceitava esse lado da sua natureza...

Todos somos corajosos, mas também somos medrosos... todos sentimos amor, mas também sentimos desamor... e assim vai. Temos tudo dentro de nós, e o que não aceitarmos só tende a aumentar e a tomar proporções muito maiores e mais assustadoras do que se as acolhêssemos, aceitando a nossa totalidade.

A um simples pensamento, que julgamos ruim ou não digno, mas que todos temos, já nos sentimos culpados e tentamos esconder até da gente mesmo... como se fôssemos obrigados a ser somente bons o tempo todo.

Sem levar em conta que muito do que consideramos "ruim" são conceitos equivocados adquiridos na infância e que moldam nosso comportamento para sempre... ou até que nos decidamos a olhar para quem somos por inteiro e a fazer de vez as pazes com a nossa sombra.

Frequentemente, as chamadas qualidades que nos são atribuídas, tornam-se um peso enorme porque passamos a defender só aquele lado e a negar o outro... quantas vezes, vemos pessoas "maravilhosas" agirem de forma completamente oposta ao que era esperado delas... e, em um minuto, destruírem tudo que foi construído ao longo de anos... Para mantermos uma imagem "boa", equivocadamente acreditamos que temos que negar o outro lado da nossa natureza, considerada a parte "ruim"...

Todos somos "bons" e "maus" em toda uma gama de qualidades e defeitos... Tudo que reconhecemos no outro também temos dentro de nós... e aceitar isso pode dar uma nova luz aos nossos relacionamentos e a forma com que lidamos com o mundo ao nosso redor...

Tem um livro maravilhoso da Debbie Ford que já comentei aqui sobre ele, que nos ensina a lidar com o nosso lado sombra, e recomendo a todos... "O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz" onde ela nos fala:

"Em vez de tentar suprimir nossas sombras, precisamos revelar, reconhecer e assumir as coisas que mais tememos encarar. Ao empregar a palavra "reconhecer", estou me referindo a ter conhecimento de que uma determinada característica pertence a você. "A sombra é que detém as pistas", diz o conselheiro espiritual e escritor Lazaris. "Ela também possui o segredo da mudança, mudança que pode chegar ao plano celular ou até mesmo afetar o seu DNA". Nossas sombras são detentoras da essência daquilo que somos; guardam os nossos bens mais preciosos. Ao encarar esses aspectos de nós mesmos, ficamos livres para viver nossa gloriosa totalidade: o lado bom e o mau, a escuridão e a luz. Ao assumir tudo o que somos, alcançamos a liberdade para decidir o que fazer neste mundo. Enquanto continuarmos a esconder, mascarar e projetar o que está em nosso interior, não teremos liberdade de ser nem de escolher".

Quando aceitamos que somos Luz e Sombra, a energia e o tempo que gastávamos tentando esconder e negar o lado sombrio, torna-se disponível para serem usados para nossa felicidade e dos que estão ao nosso redor...
A sombra acolhida e aceita é um terreno fértil para nossa Luz se manifestar"... 

Autora:Rubia A Dantés
Fonte:http://sualuzesombra.blogspot.com.br/

25 de julho de 2015

Não há pressa para o coração... por Jeff Foster

"Não tente abrir o seu coração agora.
 Isso seria um movimento sutil de agressividade para com a sua experiência imediata.
Nunca diga a um coração fechado que deve ser mais aberto; ele vai se fechar com mais força para proteger-se, sentindo sua resistência. 

Um coração se abre apenas quando as condições forem adequadas; sua demanda para abertura leva a um fechamento ainda maior.
 Esta é a inteligência suprema do coração.

Em vez disso, curve-se ao coração em seu estado atual. Se ele está fechado, que seja fechado; santifique este fechamento. 

Faça-o se sentir seguro; seguro, mesmo para se sentir inseguro. 
Confie que quando o coração estiver pronto, e não um momento antes, ele vai se abrir, como uma flor no calor do sol.
 Não há pressa para o coração.
Confie na abertura e no fechamento também; a expansão e a contração; esta é a maneira do coração respirar; seguro, inseguro, seguro, inseguro; a bela fragilidade do ser humano; e todos que vivenciam o amor mais perfeito. (...)

Conheça o outro no vasto campo do amor, num campo sem histórias, sem as pressões do passado, em que o outro é abraçado exatamente como ele é, na sua dor, na sua raiva, em sua frustração, em toda a sua perfeita imperfeição; em que vocês já não buscam ser completos através do outro, porque a completude é o próprio campo, e tudo o que o contém, e o outro não pode destruir o campo hoje, ou qualquer outro dia.
 Pois o campo é o próprio amor, é uma meditação sem fim, e no amor não há 'outros' , só o seu próprio reflexo, brilhantemente disfarçado.

Neste campo incondicional centrado em seu coração transbordante, você pode conhecer um ao outro, aqui e agora, na doença, na saúde, na beleza, na transitoriedade.
E curva-se diante do outro."


Jeff Foster
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/

24 de julho de 2015

Você Está Projetando sua Sombra? por Deepak Chopra

"Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão sobre nós mesmos.
A sombra, segundo Jung, nos diz para ignorar as próprias fraquezas e projetá-las nos outros. Para evitar a sensação de que não somos bons o bastante, enxergamos os que estão ao nosso redor como se fossem suficientemente bons. Inúmeros exemplos vêm à mente.
Alguns são triviais, enquanto outros são uma questão de vida ou morte. A mais recente atriz de sucesso no cinema é criticada por perder peso demais, enquanto uma nação inteira se torna mais obesa.

Movimentos contra a guerra são denunciados como antipatriotas, enquanto todos estão pagando impostos para matar cidadãos de um país que nunca fez mal algum à América. Todos usam a projeção como uma defesa para evitar olhar para dentro de si mesmos.
Percebam que essa é uma defesa inconsciente. O molde da projeção é a seguinte afirmação:
“Não posso admitir o que sinto, então, imagino que você sinta”.
Consequentemente, se você não consegue sentir a própria raiva, rotula um grupo da sociedade como violento e temível. Se você inconscientemente sente uma atração sexual que considera tabu, tal como atração por alguém do mesmo sexo ou pensamentos de infidelidade, você acha que os outros estão direcionando esse tipo de atração a você.

A projeção é muito efetiva. Um falso estado de auto aceitação é criado com base em “Eu estou bem, mas você não está”.
No entanto, a auto aceitação se estende a outras pessoas; quando você está bem consigo mesmo, não há motivo para determinar que o outro é que não está bem.

Você Está Projetando sua Sombra?
Aqui estão as formas típicas que a projeção pode assumir:

Superioridade: “Eu sei que sou melhor que você. Você deveria ver e reconhecer isso.”
Injustiça: “É uma injustiça que essas coisas ruins aconteçam comigo” ou “Eu não mereço isso.”
Arrogância: “Tenho orgulho demais para me incomodar com você. Até sua presença me irrita.”
Defensiva: “Você está me atacando, então, não estou ouvindo.”
Culpar os outros: “Eu não fiz nada. É tudo culpa sua.”
Idealizar os outros: “Meu pai era como um Deus quando eu era pequeno”, “Minha mãe era a melhor mãe do mundo” ou “O homem com quem eu me casar será o meu herói”.
Preconceito: “Ele é um deles, e você sabe como eles são” ou “Cuidado, esse tipo de gente é perigosa.”
Ciúme: “Você está pensando em me trair; posso ver isso.”
Paranoia: “Eles querem me pegar” ou “Eu vejo a conspiração que ninguém mais vê”.

Sempre que um desses comportamentos surgir, há um sentimento oculto na sombra que a pessoa não consegue encarar. Aqui estão alguns exemplos:

A superioridade; camufla o sentimento de fracasso ou o de que os outros o rejeitariam se soubessem quem você realmente é.
A injustiça; camufla o sentimento de pecaminosidade ou a sensação de que você é sempre culpado.
A arrogância; camufla a raiva acumulada e, abaixo dela, há uma dor profundamente arraigada.
A defensiva; camufla a sensação de que você é indigno e fraco. A menos que você se defenda dos outros, eles começarão a atacá-lo.
Culpar os outros; camufla a sensação de que você está agindo errado e deveria se envergonhar.
Idealizar os outros; camufla a sensação de que você é uma criança fraca e indefesa, que precisa de proteção e cuidados.
O preconceito; camufla o sentimento de que você é inferior e merece ser rejeitado.
O ciúme; camufla seu próprio impulso de desvio ou um senso de inadequação sexual.
A paranoia; camufla uma ansiedade entranhada e sufocante.

Como você pode ver, a projeção é muito mais sutil do que se imagina. 
No entanto, é uma porta aberta para a sombra. E uma porta dolorosa, já que aquilo que é visto como falha nos outros mascara seu sentimento em relação a você mesmo. O ideal seria que pudéssemos parar de culpar e julgar de uma vez por todas.
Na realidade, reconhecer a sombra é sempre um processo. Para interromper a projeção, você precisa enxergar o que está fazendo, entrar em contato com o sentimento oculto sob a superfície e fazer as pazes consigo mesmo.


Texto de Deepak Chopra

22 de julho de 2015

Vampirização Energética... por Carla Gadelha


"Carla Gadêlha, do CEPEC, nos explica didaticamente a relação energética da vampirização entre seres encarnados:
“Vivemos imersos num oceano de energia cósmica. Essa energia é absorvida e processada naturalmente pelo organismo, através dos chakras. Quando estamos em harmonia, a energia penetra naturalmente em nosso organismo através desses centros de força e cumpre sua função, sem que nos demos conta de sua atividade. Essa atividade natural de abastecimento energético garante a nossa condição de saúde física, emocional e mental.

Parece haver uma associação bem definida entre a captação de grandes quantidades de energia e a realização de atividades prazerosas. Em contrapartida, atividades que são repetidamente realizadas sem qualquer entusiasmo, prazer ou alegria parecem causar bloqueio à passagem da energia, deixando o indivíduo esgotado e irritado.

Algumas pessoas, por não terem a capacidade de se carregar energeticamente do manancial cósmico circundante, buscam a energia de que precisam nas pessoas com as quais se relacionam. Isso caracteriza a prática da VAMPIRIZAÇÃO ENERGÉTICA.. As sensações que acometem quem está sofrendo um processo de vampirização variam muito, podendo incluir cansaço extremo e repentino, sono irresistível, aperto intenso no coração, com sensação de falta de ar, esgotamento físico e nervoso, sem causa ou razão aparente, quando momentos antes, tudo estava perfeitamente bem.

O vampiro energético vive numa condição de crônica insaciabilidade energética, devido à incapacidade de reter energia no próprio organismo, como conseqüência da anômala constituição de seus veículos sutis. A energia escoa-se continuamente, momentos após ter sido absorvida, levando-o a procurar sempre novas vítimas.

A prática da vampirização energética pode ser consciente ou inconsciente. Na maioria dos casos é totalmente inconsciente e envolve às vezes pessoas consideradas normalmente como “boas”, delicadas ou gentis, embora a condição de necessitar intensa e continuamente de energia reflita um estado de intenso desequilíbrio interior.

O vampiro energético tem normalmente o perfil psicológico de uma pessoa extremamente egoísta, que considera seus problemas maiores que os de todo mundo.
 Através de uma mentalidade doentia e auto-centrada, esses indivíduos bloqueiam-se na capacidade natural de se abastecer no manancial cósmico de energia, restando-lhe como alternativa a forma anti-natural de abastecimento: o sistemático roubo da energia de outras pessoas.

Pode-se sofrer uma vampirização energética de várias formas: através do olhar, da voz (pela manutenção de longas conversações), pelo telefone, ou, simplesmente, através da proximidade do agente. A sensação que o vampiro causa nos outros indivíduos é de uma natural repulsão. A percepção instintiva de que algo desagradável está acontecendo num nível subliminar leva as pessoas a desejarem se afastar do foco desarmônico.

Para sair dessa condição desagradável e dependente, o indivíduo deve ser, quando possível, informado de seu desequilíbrio. A conscientização pode levá-lo a desejar sair desse estado, desencadeado pelo egoísmo profundo em que está imerso, sendo, portanto, a da mudança no modo de pensar (através do contato com idéias novas e leituras edificantes) e o cultivo de atividades altruístas, a melhor terapia. Essa condição por si só, pode determinar a autocura.”

VAMPIRIZAÇÃO ENERGÉTICA (parte 2)

Vimos na primeira parte o que é e como evitar a vampirização energética. Só que, na maioria das vezes, a situação é criada ou favorecida por nós mesmos, através de afinidades energéticas com nossos algozes (algo como aquele ditado “assombração sabe para quem aparece”). Mas aí você pergunta: e quem danado gostaria de ser sugado energeticamente?

Lázaro Trindade, owner da lista Voadores, responde:

“Talvez aquele que goste de reclamar de tudo, ou se fazer de vítima, ou aquela pessoa que no fundo adora ficar doente prá não ir a escola quando é criança, para não trabalhar quando adulta, para ter desculpas por seus constantes erros, para ter inclusão social, assunto e atenção extra quando está mais velha. Lá é como aqui!!! O astral é conseqüência (e causa, ao mesmo tempo).

Há masoquista de todo jeito. E a maioria nem é TÃO inconsciente assim. Uma pessoa que vive dizendo que “tudo acontece com ela” está alimentando esse padrão. É a “emoção” que ela precisa para viver.

O jogo Kick-Me/ Me-Chute /Coitadinho de Mim da Análise Transacional não é jogado só no plano físico, ao contrário. Ser vítima é o alimento energético de quem se coloca assim.

Repare também em pessoas que caem no mesmo padrão de relacionamento, sem SEQUER tentar a espiral superior do que teve anteriormente. Aquelas que dizem que “adoram um cafa”, ou os caras que por um lado querem alguém direita, linda, querida, certinha, companheira – mas por outro vivem indo atrás das vagabas… Ora, a vida vem e bate, a sintonia espiritual vem JUNTO e é parte inseparável do processo… E, de ponta a ponta, a pessoa entrou nessa por sua estranha forma de “prazer”.

Vício é algo que você não consegue ficar sem fazer. 
No filme Quem somos nós (What the Bleep…) há explicações simples.
 Os receptores de suas células PRECISAM daquela emoção. Então, seja cocaina, seja um drama, seja compulsão sexual, seja um encosto como forma de crescer, a pessoa – feito mulher de malandro, em alguns casos – se vicia. Precisa de mais e mais daquela conexão. E, de todos os modos (físico, psíquico e espiritual) VAI procurar.

E quem CULTUA padrões vibratórios nefastos, em troca de poder, só pra se lascar a seguir e usar o tal poder para se livrar das encrencas que o tal poder lhe trouxe? Não é um ciclo, onde por PRAZER as más companhias espirituais vêm?

E quem adora uma confusão? E quem acha que viver em paz é algo muito chocho e parado? Aquelas pessoas que PERDEM o melhor namorado(a) que tiveram na vida? Que não sossegam em empregos pacíficos? Que vivem procurando uma encrenquinha, para colorir a vida?

E quem vai atrás de despachos, contratando entidades menos luminosas pra resolver seus problemas – entidades estas que amanhã, sem “comida”, vão lhe arrumar novos problemas para que sejam procuradas novamente – não estão VICIADAS nesse ciclo de ser vítima de um lado, e apelar para a ajuda sobrenatural do outro?

E quem vive tomando substâncias, “naturais” e “legais” ou não, como forma de expansão da consciência ? Não estão viciadas em certas terminações celulares que provocam estados alterados, para levá-los a qualquer preço para o lado de lá? E se vão à força, não é claro que vão CAIR na mesma proporção? Mas não é verdade que elas sequer lembram de suas depressões, vômitos e assédios, entretidas que estão no PRAZER de subirem na marra os astrais da ilusão?

Não seriam essas pessoas VICIADAS no assédio que vão procurar?”

Bene, também da lista Voadores, confirma:

“A mente é estranha… Tanto no mundo dos espíritos quanto no dos vivos existem pessoas cujo script é serem exploradas pelo outro, às vezes tentando eternizar repetidamente uma situação de mártir aprendida na infância (que na época rendeu carinhos ou atenção), ou então tentando confirmar para si mesmas que, igualzinho ao que a mamãe ensinou, “os homens/mulheres/patrões/amigos etc. não prestam, só querem nos sugar”…. E todo mundo sabe que confirmar o script, num destes jogos psicológicos, é mais do que gratificante para o envolvido – na verdade, é seu objetivo final.

E os motivos podem ser mais banais, também. Algumas vezes, deixar-se sugar é uma forma de se fazer necessário. Outras vezes, é simples falta de alternativa. Melhor ter alguém por ali, sugando, do que nada.

Na verdade, também no mundo de lá e no de cá, algumas condições básicas são necessárias para que uma pessoa fique vulnerável a ladrões de energia, sendo a principal delas a disposição para dar moleza. E “gostar” e “prazer” são palavras muito relativas, como já dizia Von Sacher Masoch. Vá lá a gente saber o que realmente dá prazer a cada alma humana, por detrás da fachada convencional da persona"…


Carla Gadêlha
Fonte:http://www.celc.org.br/blog/tag/vampirismo/

19 de julho de 2015

Como curar seu corpo emocional por Deepak Chopra


"Sempre que uma emoção negativa emergir, você pode substituí-la por algo novo. Todos temos uma imagem mental do que é um corpo físico desejável — bem condicionado, saudável, jovial, viçoso, agradável de se ver. Mas não usamos essas qualidades em relação às nossas emoções, nosso “corpo emocional”. O corpo emocional, assim como o corpo físico, tem de ser propriamente nutrido. Ele pode ficar cansado e flácido ao ter as mesmas reações, repetidamente. Ele se torna enfermo quando exposto a toxinas e influências insalubres.

Toda vez que você sente uma emoção negativa, seu corpo emocional está expressando desconforto, fadiga ou dor. Preste atenção a esses sintomas, da mesma maneira como faria com uma dor ou desconforto físico. Se você tivesse uma pedra no sapato, não hesitaria em removê-la. No entanto, quanto tempo você já suportou as pedras espirituais de seu sapato? De várias formas, nossas prioridades devem ser revertidas. Pense no tempo e no dinheiro gastos para evitar o envelhecimento.

Empenhamos um esforço enorme para garantir um corpo saudável e funcional até a idade avançada. No entanto, ironicamente, é o corpo emocional que é imune ao envelhecimento. Não há motivo para que as emoções envelheçam, porque a fonte de frescor e renovação está sempre à mão. Seu corpo emocional deve permanecer vigoroso, alerta, flexível e agradável às experiências. Acho que uma única frase — “a leveza do ser” — engloba todas essas qualidades.

As crianças naturalmente sentem a leveza do ser. Elas brincam e riem; esquecem os traumas e rapidamente se recuperam. Qualquer coisa que sintam logo vem à superfície. Esse período descontraído pode não durar muito. Observando uma criança atentamente, você pode ver o começo das tendências que levarão ao sofrimento futuro, conforme a sombra ensina suas táticas de projeção, culpa, remorso e todo o restante. É por isso que reconstruir o corpo emocional, em longo prazo, é a melhor estratégia para todo mundo — seu futuro depende da eliminação do seu passado. A chave é ter uma perspectiva, que você pode implementar todos os dias. Porém, sem uma perspectiva, até mesmo o melhor dos conselhos fica a esmo e fragmentado.

Uma perspectiva para a reconstrução do corpo emociona inclui ao menos alguns dos pontos a seguir:
Tornar-se mais inteiro.
Aprender a ser resiliente.
Dissipar os demônios do passado.
Curar antigas feridas.
Esperar o melhor de si mesmo.
Adotar ideais realistas.
Empenhar-se.
Ser generoso, principalmente com sua alma.
Enxergar além dos medos.
Aprender a autoaceitação.
Comunicar-se com Deus ou seu eu superior.

O mais importante na reconstrução do corpo emocional é se tornar mais inteiro. As emoções não podem ser remodeladas isoladamente. Elas se fundem, se mesclam aos pensamentos, ações, aspirações, desejos e relacionamentos. Todo sentimento que você tem se desloca de maneira invisível, rumo ao ambiente, afetando as pessoas ao redor, a sociedade e o mundo. Depois de ter trabalhado com milhares de pessoas ao longo dos anos, pude perceber que sem a plenitude tudo o que conseguimos criar é uma mudança superficial. Sendo assim, vejamos se é possível abordar sua vida como uma realidade, um processo que engloba todo o pensamento e a ação que você já teve ou terá.

Isso pode soar um tanto sufocante, porém, para escapar da névoa da ilusão, a única maneira de sair é a realidade. Na verdade, só há uma realidade. Você não tem como se separar dela. Nem vai querer, uma vez que puder enxergar a enorme vantagem de viver na plenitude. Seu self separado, que tem uma participação pessoal no mundo, não se trata de quem você realmente é. Na verdade, isso pode ser uma total ilusão, e foi o que Buda disse. O self que você defende todos os dias, como seu ponto de vista ímpar, é uma ficção conveniente que faz com que o ego se sinta bem. 
O que o ego não percebe, no entanto, é que ele se sentiria muito melhor se abrisse mão da parte limitada e egoísta no mundo. Quando isso acontecer, o verdadeiro self pode emergir. Então, e somente então, a plenitude será possível."


Deepak Chopra

18 de julho de 2015

Desmistificando o Cérebro Reptiliano: para valorizar nossos Insights...


"Segundo o neurologista americano Paul MacLean, criador da Teoria do cérebro trino, o “R-complex” ou cérebro reptiliano é formado apenas pela medula espinhal. É o nível mais básico de organização cerebral que nós seres humanos possuímos.

Ele é responsável pelo nosso instinto de sobrevivência. Os padrões de comportamento do cérebro reptiliano se assemelham a um “sistema binário”:fugir ou lutar, matar ou morrer. É um processo dual, onde os impulsos primitivos imperam.
Frieza, rigidez, territorialismo, agressividade, hierarquia, autoritarismo, controle obsessivo são algumas características do“R-complex” que ainda estão presentes em nós e consequentemente, em nossa sociedade moderna.

Diariamente nos deparamos com os instintos que derivam dessa parte primitiva de nosso cérebro. Ambientes de negócio, situações que envolvem competitividade, bem como assuntos com crivo ideológico, frequentemente são condicionados por condutas e pensamentos primários.

E tudo isso, quando somado, mina a resiliência de qualquer individuo, que muitas vezes cria padrões repetitivos e inconscientes de ações, geralmente com resultados frustrantes.

Pensando nisso, este artigo foi elaborado com o intuito de esclarecer, que o quê nos limita não é propriamente o medo, e sim a falta de conhecimento de como funciona o lado primitivo de nosso cérebro.

Quando entendemos as suas características e seus mecanismos de ação, começamos a desmistificar algumas questões complexas, e conseguimos obter aquilo que muitos denominam de Insights.

O que são esses Insights? São lampejos que nos permitem vislumbrar outras realidades possíveis, iluminando na nossa mente, caminhos que até então nos eram desconhecidos, e que de repente, trazem inspiração e a certeza de que somos capazes de realizar nossos objetivos. Isto é ancorar a confiança na nossa consciência. É uma revelação de nossa alma. É algo preciso, íntimo e individual.

Ao usarmos nossos Insights, confiantes, começamos a acessar os lados mais avançados de nosso cérebro. Com isso, passamos a ser mais conhecedores de nós mesmos e mais criativos. Passamos a ver a vida de maneira mais leve e intuitiva.

Um bom começo é iniciar um movimento de ruptura aos valores ultrapassados, propiciando uma busca mais genuína por autoconhecimento e por propósitos alicerçados em valores moralmente aceitáveis.

Se estudarmos um conjunto de ideias e valores que formaram as mentes dos mais promissores homens e mulheres dos nossos tempos iremos verificar que há uma intensa sincronia entre conhecimentos oriundos da psicologia, da neurociência, da física quântica, da filosofia, dos princípios morais contidos nas principais religiões, da biologia, da nanotecnologia e de tantos outros temas que podem estimular o nosso cérebro no seu todo. Então, iremos entender com extrema convicção, o quão poderosa é a nossa mente.

Passaremos a enxergar com simplicidade e a constatar que aquilo que pensamos, e para o qual damos poder, tem grandes chances de virar a nossa realidade.

Vamos então parar de agir como Algoz de nós mesmos! A rigidez, a inflexibilidade e a severidade são coisas criadas por pessoas que desejam o controle de nossas vidas a qualquer preço.

E quando raciocinamos, de forma criativa, longe das angustias e pressões oriundas do nosso cérebro reptiliano, acabamos por nos tornar mais serenos. Entendemos que, ainda, por mais que impere qualquer energia de domínio e egoísmo, não mais ressonamos com elas.

Somos livres para nos aceitarmos e, consequentemente, aceitarmos aos nossos semelhantes de maneira genuína.
Talvez, isso explique a tamanha falta de tolerância que exista entre nós seres humanos, e também, os muitos questionamentos existentes frente o nosso Status Quo.

Vivemos, com certeza, em uma era de profunda mudança de valores, e mais do que nunca, é preciso coragem para mudar. E o caminho tem início quando trazemos à tona de nossa consciência aquilo que precisa ser transformado.

Por isso não se deve perder tempo! Se já existe em você essa consciência do que precisa ser modificado, é imperativo buscar respostas ou pessoas que possam ajudar. Caso o assunto ainda não esteja claro para você, não se preocupe, continue tentando e o tempo jogará a seu favor.

O primeiro passo é permitir-se.
A maioria das vezes nós não nos permitimos, ficamos isolados e condicionados em nossos paradigmas e passamos a habitar o campo da inércia tão conhecido como zona de conforto.

A zona de conforto não gosta de enfrentamentos e, com certeza, enviará para o nosso sistema nervoso todo o tipo de mensagem que possa nos desencorajar a seguir em frente. Sabendo disso, quando você se deparar com uma situação desse gênero não reaja, apenas resista, até a mensagem perder sua força.

Desligue-se das questões que lhe afligem. Entre em um ambiente calmo e relaxe, ou procure fazer atividades às quais irão lhe propiciar bem-estar. Procure coisas relacionadas à arte, à natureza, ao trabalho comunitário.

Quando estamos em um estado de relaxamento mental nossas onde cerebrais vibram em uma sintonia mais lenta, e é geralmente nesses momentos que conseguimos receber os verdadeiros Insights.

Ao descobri-los não os despreze! Não utilize a sua mente lógica para entendê-los! Provavelmente ela irá sussurrar no seu ouvido e dizer que aquilo não é verdade.

Mas se você mantiver a coragem de seguir em frente irá descobrir que muito daquilo que vem de dentro de você é verdadeiro e valioso."

Fonte:
http://picarelliassociados.com/desmistificando-o-cerebro-reptiliano-o-primeiro-passo-para-valorizarmos-nossos-insights-2/

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