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24 de julho de 2015

Você Está Projetando sua Sombra? por Deepak Chopra

"Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão sobre nós mesmos.
A sombra, segundo Jung, nos diz para ignorar as próprias fraquezas e projetá-las nos outros. Para evitar a sensação de que não somos bons o bastante, enxergamos os que estão ao nosso redor como se fossem suficientemente bons. Inúmeros exemplos vêm à mente.
Alguns são triviais, enquanto outros são uma questão de vida ou morte. A mais recente atriz de sucesso no cinema é criticada por perder peso demais, enquanto uma nação inteira se torna mais obesa.

Movimentos contra a guerra são denunciados como antipatriotas, enquanto todos estão pagando impostos para matar cidadãos de um país que nunca fez mal algum à América. Todos usam a projeção como uma defesa para evitar olhar para dentro de si mesmos.
Percebam que essa é uma defesa inconsciente. O molde da projeção é a seguinte afirmação:
“Não posso admitir o que sinto, então, imagino que você sinta”.
Consequentemente, se você não consegue sentir a própria raiva, rotula um grupo da sociedade como violento e temível. Se você inconscientemente sente uma atração sexual que considera tabu, tal como atração por alguém do mesmo sexo ou pensamentos de infidelidade, você acha que os outros estão direcionando esse tipo de atração a você.

A projeção é muito efetiva. Um falso estado de auto aceitação é criado com base em “Eu estou bem, mas você não está”.
No entanto, a auto aceitação se estende a outras pessoas; quando você está bem consigo mesmo, não há motivo para determinar que o outro é que não está bem.

Você Está Projetando sua Sombra?
Aqui estão as formas típicas que a projeção pode assumir:

Superioridade: “Eu sei que sou melhor que você. Você deveria ver e reconhecer isso.”
Injustiça: “É uma injustiça que essas coisas ruins aconteçam comigo” ou “Eu não mereço isso.”
Arrogância: “Tenho orgulho demais para me incomodar com você. Até sua presença me irrita.”
Defensiva: “Você está me atacando, então, não estou ouvindo.”
Culpar os outros: “Eu não fiz nada. É tudo culpa sua.”
Idealizar os outros: “Meu pai era como um Deus quando eu era pequeno”, “Minha mãe era a melhor mãe do mundo” ou “O homem com quem eu me casar será o meu herói”.
Preconceito: “Ele é um deles, e você sabe como eles são” ou “Cuidado, esse tipo de gente é perigosa.”
Ciúme: “Você está pensando em me trair; posso ver isso.”
Paranoia: “Eles querem me pegar” ou “Eu vejo a conspiração que ninguém mais vê”.

Sempre que um desses comportamentos surgir, há um sentimento oculto na sombra que a pessoa não consegue encarar. Aqui estão alguns exemplos:

A superioridade; camufla o sentimento de fracasso ou o de que os outros o rejeitariam se soubessem quem você realmente é.
A injustiça; camufla o sentimento de pecaminosidade ou a sensação de que você é sempre culpado.
A arrogância; camufla a raiva acumulada e, abaixo dela, há uma dor profundamente arraigada.
A defensiva; camufla a sensação de que você é indigno e fraco. A menos que você se defenda dos outros, eles começarão a atacá-lo.
Culpar os outros; camufla a sensação de que você está agindo errado e deveria se envergonhar.
Idealizar os outros; camufla a sensação de que você é uma criança fraca e indefesa, que precisa de proteção e cuidados.
O preconceito; camufla o sentimento de que você é inferior e merece ser rejeitado.
O ciúme; camufla seu próprio impulso de desvio ou um senso de inadequação sexual.
A paranoia; camufla uma ansiedade entranhada e sufocante.

Como você pode ver, a projeção é muito mais sutil do que se imagina. 
No entanto, é uma porta aberta para a sombra. E uma porta dolorosa, já que aquilo que é visto como falha nos outros mascara seu sentimento em relação a você mesmo. O ideal seria que pudéssemos parar de culpar e julgar de uma vez por todas.
Na realidade, reconhecer a sombra é sempre um processo. Para interromper a projeção, você precisa enxergar o que está fazendo, entrar em contato com o sentimento oculto sob a superfície e fazer as pazes consigo mesmo.


Texto de Deepak Chopra

3 de novembro de 2011

Os bons são maioria!

"Uma campanha de marketing nacional trouxe uma verdade bela e esperançosa.
Espalhados pelas cidades, vários outdoors revelavam alguns dados estatísticos muito interessantes. Eis alguns deles:

Para cada pessoa dizendo que tudo vai piorar, existem cem casais planejando ter filhos.

Para cada corrupto existem oito mil doadores de sangue.

Enquanto alguns destroem o meio ambiente, 98% das latinhas de alumínio já são recicladasno Brasil.

Para cada tanque fabricado no mundo, são feitos cento e trinta e um mil bichos de pelúcia.

Na Internet, a palavra amor tem mais resultados do que a palavra medo.

Para cada muro que existe no mundo, se colocam duzentos mil tapetes escritos “bem-vindo”.

Enquanto um cientista desenha uma nova arma, há um milhão de mães fazendo pastéis de chocolate.

Existem razões para acreditar. Os bons são maioria.
* * *
Estamos precisando de visão otimista e positiva como esta em nosso mundo.
Aqueles que desejam ver o mundo em pânico e se alimentam de notícias ruins – pois dizem que são essas que vendem – não podem mais controlar nossos sentimentos.

Nós, como consumidores de notícias, de informações, devemos mostrar que desejamos também ver o lado bom do mundo, da vida, das pessoas.
Se analisarmos qualquer noticiário, seja local ou nacional, iremos ainda perceber a grande dominação das notícias ruins, como se o mundo estivesse vivendo o caos absoluto.

Não é bem assim. Muito de bom está sendo feito no mesmo instante em que ocorrem assassinatos, acidentes, crises políticas, etc.

O bem está sendo construído no mundo, sim, mesmo os pessimistas e terroristas de plantão dizendo que não ou mesmo se negando a ver.
O que acontece é que, muitas vezes, os bons ainda são tímidos e receosos. Isso os impede de se sobrepor aos maus bulhentos e arrojados.

Allan Kardec, emO livro dos Espíritos, questiona, no item 932:
Por que, no mundo, os maus têm geralmente maior influência sobre os bons?
Eis a resposta que obteve dos Espíritos:
É pela fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes últimos quiserem, dominarão.

Permaneçamos refletindo sobre esta última afirmação: Quando os bons quiserem, dominarão.
Reflitamos qual nosso papel nesta mudança. O que posso fazer para ter parte nesta dominação pacífica e definitiva do bem na face da Terra.

Permitamos que nossos gestos de amor ganhem o mundo e mostrem à sombra que seus dias de dominação estão contados.

Raia o sol de uma Nova Era. O tempo do amor finalmente chegou.
Façamos parte desta transformação de alegria que tomará conta do orbe.Amemos mais. Participemos mais. Sorriamos mais."

Redação do Momento Espírita com citação do item 932 deO livro dos Espíritos, de Allan Kardec

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