21 de agosto de 2014

Por que sinto que sempre me falta algo? por Isha



"É incrível para mim ver como a carência realmente não tem nada a ver com o externo. É claramente uma percepção interna que nos diz: "não é o suficiente", "eu tenho que proteger o que é meu" e sempre está ativada essa ação de proteção que cria que eu seja menos. Sempre que a ação de acaparar ou de guardar com proteção, cria menos, você tem que ver que essa ação tende a concentrar-se na falta, na carência.

E o que é que acontece com isso? A queixa sempre o acompanha: "o amor que você me dá não é suficiente!", "não há dinheiro suficiente!", "não há oportunidades suficientes!"Isso não acaba nunca, se só se queixar sobre o que está faltando, cresce, cresce e cresce.

Mas o que sucede se somente estamos apreciando o que acontece? A energia muda e vai em outra direção. Ainda esta manhã eu estava conversando com um assistente e lhe disse: "aprecia as pessoas que trabalham com você, aprecia e assim estará escolhendo um comportamento que é abundante". Em seguida, vai ver como você se transforma em apenas isso, porque você vai inspirar os outros a partir desse lugar de abundância. Mas para isso, primeiro, você tem que transformar-se nessa abundância.

Então, observe suas ações, no que você está se focando? Em louvor, em amor, na gratidão ou naquilo que é errado, o que está faltando? Por que se você está fazendo isso, nada nunca vai ser suficiente.

Quando você se focaliza na carência, no que está faltando, o medo é tão, tão grande, que nunca haverá o suficiente, nunca nada vai preencher o que falta. Você tem que ver isso e o mesmo vale para suas ações, focá-las para "onde posso dar mais para poder assim ser mais eu?". Em vez de estar protegendo as limitações, pensando e agindo: "não, eu não posso dar mais, estou exausto, se dou mais as pessoas não me darão valor!”.

Percebe como aqui está falando o medo? Medo de que me tirem, medo de não ser valorizado, medo de não ter, medo, medo, medo. Quer saber? Só dê! E a partir de um lugar de abundância, e ame também desde um lugar de abundância e só assim você se transformará na abundância.

E se você sentir que você não é abundante ainda, faça de conta que você é, sim, e o pratica dando! Dando a sua energia! Dando o seu tempo! Dando o seu amor em abundância!

E verá como tudo é um grande espelho, que refletirá aquilo que você está dando e voltará para você em abundância, mas não dê por essa razão, não! 
Dê sem expectativas e como você está aberto a dar, também assim receberá."

Isha
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=39790

18 de agosto de 2014

Como lidar com informações negativas que circulam na Net , por Patricia Gebrim

 
"Com certeza você já deve ter ouvido alguém dizer que a humanidade passou da Era da Tecnologia para a Era da Informação.

Vamos pensar, por um momento, em como a humanidade tem utilizado o poder da informação? Pense na incrível quantidade de informações que chegam a nós em um único dia. Jornais, televisão, rádio, Internet, são apenas alguns veículos. Somos também impactados pelos outdoors, propagandas de revistas e tantas outras mais.

Hoje em dia uma informação atravessa o mundo em questões de segundos. Se por um lado esse poder nos dá acesso a preciosas ferramentas de crescimento e transformação, esse mesmo poder pode devorar a nossa alma, caso nos entreguemos cegamente a ele. Corremos o risco de acabar enredados nessa teia, cegos como borboletas presas em teias de aranha. Só existe uma saída: nós precisamos aprender a navegar nessa maravilhosa rede de infinitas e maravilhosas possibilidades sem perder nossas asas, nossa visão e nossa capacidade de ser quem verdadeiramente somos.

Você sabe quem você é? Ainda se lembra daquela parte mais bela e profunda de você? Consegue se lembrar de quando era criança e queria tanto que esse mundo fosse um lugar belo e melhor?

Nós precisamos urgentemente nos lembrar de quem verdadeiramente somos!

Podemos refletir ainda mais profundamente. Pense em todas aquelas informações que chegam diariamente em nossas casas e trabalhos por vias extra-oficiais. Basta abrir seus e-mails deste último mês para entender do que estou falando. Olhe novamente para cada uma daquelas mensagens com um olhar mais crítico e consciente. Melhor ainda! Olhe para aquelas mensagens com os 'olhos da alma'.

Eu sugiro um exercício bem simples e muito esclarecedor, um resgate à simplicidade e ao bom senso. Leia cada uma delas e preste atenção no que você sente, no que o seu corpo sente. (Tente!) Aquilo fez bem a você? Trouxe uma sensação de bem estar, alegria? Faz bem a você ler uma piada racista? Faz bem a você ler uma mensagem preconceituosa?

Se você estiver muito desconectado talvez até lhe faça superficialmente bem, talvez faça bem ao seu ego que está cansado da vida, querendo rir de algo, querendo fugir do tédio que parece invadir a vida das pessoas que perderam a memória. Porque muitas pessoas já não se lembram que são seres divinos fazendo uma experiência nessa maravilhoso planeta chamado Terra.

Mas será que faz bem à sua 'alma' ver cenas de violência? Faz bem à sua 'alma' ser conivente com a invasão da privacidade de outras pessoas? Faz bem à sua 'alma' ver fotos de pessoas que morreram em um acidente aéreo?

Pare e pergunte-se:

- Faz bem à sua alma?

- Faz você se sentir mais amoroso, mais consciente, uma pessoa melhor?

Nós precisamos parar de nos esconder na coletividade. Precisamos parar de fazer coisas simplesmente porque todas as outras pessoas fazem. Precisamos acordar dessa loucura coletiva que amortece nossa capacidade de fazer escolhas e entristece nossa alma. Nós precisamos acordar, mesmo que todos os outros ainda estejam adormecidos ao nosso redor. Nós precisamos nos responsabilizar por cada pequeno ato, pois é a partir de pequenos atos que a realidade ao nosso redor vai se criando.

Não se trata de censurar, e sim de resgatar a nossa liberdade de manifestar o que temos de melhor em nós. Porque, acredite, todos nós podemos ser melhor do que somos. Trata-se de resgatarmos a nossa crença em uma humanidade que inclua palavras como respeito, verdade, compaixão.

Não espere que alguém acima de você dê início a esse movimento de despertar. Pare de esperar e faça a sua escolha agora. Você pode escolher! Eu posso escolher!

Pense no seu poder. Sim, você mesmo, que neste exato momento lê estas linhas do outro lado da tela. Por mais que você se sinta pequeno para mudar questões maiores, eu lhe digo que você é poderoso e que pode influenciar não só a sua vida, mas também a vida de muitas pessoas que estão ao seu redor. Você é poderoso o suficiente para influenciar a vida de uma cidade, e de todo um planeta. Como uma onda que se inicia em um pequeno movimento, cada um de nós possui um infinito poder de influenciar a nossa realidade e o mundo em que vivemos. Existe, na física quântica, uma explicação científica para a afirmação de que “o simples bater de asas de uma borboleta é capaz de provocar uma tempestade do outro lado do mundo”. (Eu adoro imaginar isso!)

Mais uma reflexão... Quando você come algo estragado, isso faz mal à sua saúde não é? Por que você acha que seria diferente com a sua alma? Quando você recebe uma informação que vem envolta em uma energia de violência, crítica, desrespeito... isso faz mal à sua alma.

- O que você faz a respeito? O que cada um de nós faz a respeito?

Porque cada um de nós é responsável por nossas escolhas, não importa o que as outras pessoas façam!!!

Eu só gostaria que você refletisse sobre isso, e que convidasse seu Eu Superior, a sua luz, a sua sabedoria; para participar dessa reflexão, queria que você convidasse o Amor que existe em você para essa reflexão. Tudo o que eu posso fazer é soprar na sua direção os meus questionamentos, e torcer para que o ventinho de minhas asas lembrem você de que possui asas também. É você quem determina o seu plano de vôo!

Tudo reside nas suas escolhas

O que você faz ao receber uma informação que lhe faz mal? Você a ignora? Você a repassa? O que você acha que aconteceria se nós nos permitíssemos simplesmente dizer a quem nos enviou aquela informação que aquilo nos fez mal? O que você sentiria se uma pessoa lhe devolvesse um e-mail dizendo gentilmente que aquele tipo de mensagem lhe fez mal?

Eu não tenho as respostas para você, mas confio que você possa encontrar as respostas que existem dentro de você.

O que o Amor que existe em você acharia de ver as fotos das pessoas mortas no acidente da Gol?

Esse é um exemplo muito atual. Reflita. Pense nessas tristes imagens circulando. Mais do que pensar. Procure 'sentir'. As pessoas que enviam esse tipo de mensagens não sabem que impactos isso pode causar a quem as abre do outro lado da tela. Talvez um parente de uma dessas vítimas receba um e-mail como esse. O que você acha que essa pessoa vai sentir? Talvez uma criança seja levada, pela curiosidade a ter contato com essas imagens. Como você acha que ela será impactada? Como seria se o seu filho não conseguisse dormir após ter visto um e-mail desses?

IMPORTANTE: Não se amorteça. Sinta.

È claro que podemos jogar a responsabilidade para outras instâncias, é claro que podemos sim considerar o quanto seria importante existir alguma regulamentação na circulação dos conteúdos pela Internet. Mas o fato é que não podemos nos eximir da responsabilidade por nossas escolhas, e do fato de que isso é o que está nos acontecendo agora.

Agora!

As nossas escolhas se traduzem em conseqüências que sentimos cotidianamente em nossas vidas. Quando escolhemos sem consciência, criamos dor, infelicidade e doenças em nossas vidas. Será que já não temos demais disso?

Então, não espere que alguém faça algo a respeito. Façamos nós mesmos algo a respeito. Que tal assumir responsabilidade pela nossa parcela na criação da vida? Que tal exercitarmos nossa maravilhosa capacidade de incluir o Amor em nossas escolhas?

Você pode fazer isso em cada pequena escolha: Abro ou não esse e-mail? Repasso ou não? O que escolho fazer a respeito???

Hoje em dia tornou-se piegas falar em Amor, ainda assim arrisco essa palavra como um norteador para nossos atos. Pode me chamar de piegas se quiser. Essa é a minha escolha. E a sua?"
 
Patricia Gebrim
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/reflexao.htm

8 de agosto de 2014

Voce quer ser vitima ou criador de sua realidade? Por Isha

"Ao adotar uma atitude de abertura e receptividade,
estamos prontos para começar a destruir as ilusões que
nos impedem de acordar do pesadelo do sofrimento.
Quando eu digo destruir soa como algo negativo, mas a
verdade é que a sabedoria vem da destruição.
 
 O vácuo
vem da destruição da nossa conversa interna - das
ideias, opiniões, juízos e conceitos que estão lutando
para ter a vanguarda da nossa atenção.
Este ruído de fundo, esse zumbido de estática é o que
nos mantém distraídos, cegos, ignorantes de nossa
verdadeira natureza, da glória e da beleza de ser.
 
Presentes em nós mesmos é onde descobrimos o
assombro. Sendo - sem nada mais, apenas o ser puro - é
onde achamos a satisfação. Nesse vazio se descobre o
indescritível e podemos conseguir tudo aquilo pelo que
estivemos lutando, controlando, obtendo e nos queixando
no intento de realizá-lo, para ser alguém, para nos
superarmos.
Esteve aí o tempo todo, esperando por nós para levantar
as mãos com desespero e, finalmente, parar de buscar a
satisfação fora de nós. 
 
Quando achamos esse estado
interior, a alegria do amor-consciência começa a penetrar
cada momento, cada uma das nossas ações.
Nós nos tornamos artistas, criadores, entregando ao
mundo nossa própria expressão tão única. Não estamos
tentando tomar, nem nos concentramos em como
podemos nos beneficiar. Nós só estamos dando e
adicionando nosso próprio sabor à mistura.

Nesta troca é que cada um começa a encontrar a
felicidade e a satisfação. Nesta seção, é que destruindo
as ilusões que turvam nossa visão de nós mesmos e do
mundo, aprenderemos a transformar o vitimismo em
criatividade, descobrindo as limitações da comodidade,
destruindo a falsa noção da carência, superando a
passividade, transcendendo a discriminação, olhando
para além da aparente separação, transcendendo o
próprio julgamento, entendendo a natureza sufocante do
controle e começando a nos libertar de nossa própria
repressão.
 
As circunstâncias que moldaram nossas vidas são tão
únicas e individuais como a nossa personalidade -não há
duas pessoas iguais. No entanto, a nossa capacidade de
crescer como indivíduos, para evoluir como pessoas mais
compassivas, amorosas e conscientes, não depende do
que nos aconteceu, mas da nossa atitude em relação a
essas situações.
 
Diante das dificuldades nos encolhemos ou crescemos?
Resistimos ou usamos a situação para crescer?
Em última análise, só há duas atitudes que podemos
tomar na vida: a atitude de vítima ou de criador.
A vítima não pode ver a beleza, a abundância nem a
perfeição inerente de cada momento porque tem uma
ideia de como as coisas deveriam ser, uma ideia que tem
sido inevitavelmente violada, uma ideia que está em
desacordo com o que é.
Este sentimento de descontentamento gera raiva - raiva
perante a vida, perante Deus - mas manifesta-se na
vítima como passividade, peso depressivo, inércia e
aparente falta de interesse, mostrando-se mais como
tristeza que como raiva. Em última análise, representa o
ódio e a violência contra si mesmo.
É a rejeição suprema ao que é: a violência em relação à
vida.
 
A única maneira de quebrar com este padrão de
vitimização é pegando o papel de criador.
Um criador aprecia sua criação, a vítima a critica.
O criador vive em apreciação, uma vítima reclama, sem
assumir a responsabilidade.
São totalmente opostos.
O criador abraça tudo o que se apresenta.
Responde sim para tudo, o que lhe permite viver uma
vida em abundância.
A vítima, por outro lado, é ressentida e negativa. Não
pode ver a perfeição e beleza inerentes à vida porque tem
uma ideia rígida de como as coisas deveriam ser. Envolto
em um cobertor de passividade fervente, transforma-se
na ira suprema: a rejeição à existência, a negação ao que
é.
 
Toda vez que olho para a minha vida com um não ou
com uma ideia melhor de como as coisas deveriam ser,
estou rejeitando a vida.
A consciência vive na unidade do coração.
Quando você é criativo, vive no amor e a necessidade
desesperada de entender desaparece; o medo e
sofrimento desaparecem, absorvidos pela alegria plena do
ser puro."
 
Isha

4 de agosto de 2014

Autossabotagem: o medo do novo por Flávio Bastos


"Aquilo que não fazemos aflorar à consciência, aparece em nossa vida como destino". (Carl Jung)

"Sigmund Freud, o pai da psicanálise, escreveu certa vez em um artigo chamado "Os que fracassam ao triunfar", onde ele afirma que algumas pessoas não são capazes de aproveitar a satisfação que uma conquista pode trazer, sentindo apenas angústia e ansiedade, como se fosse um medo de ser feliz. Autossabotagem é um ciclo vicioso e nocivo, já que uma parte de si mesmo quer se sentir feliz, enquanto a outra sente culpa por esse desejo.

Muitos de nós tem uma grande dificuldade de aceitar o novo. No entanto, cada indivíduo é a vida que se movimenta. A busca pelo avanço, como registra Gurdjieff, inicia-se por um estado de insatisfação com o que somos e um desejo forte por sermos melhores e colocarmos um ponto final no sofrimento, medo e angústia.

Contudo, em alguns casos, por mais paradoxal que pareça, o desconforto psíquico, que esconde em seus bastidores a experiência da dor e do sofrimento, serve como "conforto", ou seja, um estado de coisas mantido pela mente com medo da mudança interior, do novo. Este empobrecimento que interfere na qualidade de vida pode permanecer por tempo indeterminado, até o protagonista de sua história de vida se conscientizar de que a quebra do atual paradigma comportamental é a solucão para o seu problema.

Baseado na minha experiência psicoterapêutica interdimensional, entendo que as pessoas são o que são, e somente "serão" com o processo de autotransformação. Fato que exige do individíduo acreditar e confiar na possibilidade de uma mudança interior que o liberte da zona de conforto que tornou-se a sua vida.

"Muitos destes comportamentos destrutivos estão quase fora do domínio da consciência", afirma o psicólogo americano Stanley Rosner. "A autonomia, a independência e o crescimento pessoal são apavorantes para algumas pessoas porque indicam que elas não poderão mais argumentar que suas necessidades precisam ser protegidas", completa o autor do livro "O Ciclo da Autossabotagem".

Algumas verdades que são interpretadas durante o processo terapêutico, podem repercutir como ameaça para a zona de conforto do autossabotador, mesmo que ele esteja convicto da necessidade de ajuda para encontrar a solução de seu problema.

Recentemente, tratei de um caso em que a pessoa tinha plena consciência de sua situação, cujo histórico revelava repetidas experiências de autoboicote decorrente de traumas infantis que bloqueavam o seu crescimento pessoal. No entanto, à medida que as interpretações foram surgindo para que o indivíduo elaborasse uma libertação de nível consciente, o inconsciente puxou-o de volta para a zona de conforto através de uma nova autossabotagem. E o ciclo, com certeza, manteve-se gerando ganhos secundários à pessoa que teve medo de quebrar o próprio paradigma comportamental. 

Muitas pessoas fazem como o caracol que depende de sua casca para proteger-se dos perigos externos. Passam o tempo, às vezes a vida inteira, limitados pelos seus temores de desafiar o desconhecido além de suas áreas de proteção criadas pelos bloqueios internos. Queixam-se da vida, sentem-se vítimas de situações, entram em depressão, procuram ajuda nas terapias, mas algumas não conseguem se libertar do ciclo vicioso e retornam para o estado de coisas de suas vidas. E isso acontece bem mais do que imaginamos, pois o desconforto das verdades reveladas pode doer mais que as verdades não reveladas à luz da consciência.

O autoboicote tem muitas origens e também muitas formas de se manifestar. Para sabermos como isso se processa internamente, podemos começar com uma pergunta: "O que eu sei de mim mesmo que preferia não saber?". A resposta deve gerar em nós um processo, o autoconhecimento. É através dele que começamos a desmontar o mecanismo de autossabotagem.

Nesta lógica, a ligação com o passado é tão intensa que não conseguimos nos desligar de padrões de comportamento que nos acompanham de vivências passadas. Portanto, na abordagem psicoterapêutica, devemos considerar que trazemos um modelo comportamental de vidas pretéritas que pode ser alterado para melhor ou para pior, conforme as experiências infantis que tivemos na relação com os pais biológicos ou substitutos da vida atual.

Dissociar o foco do eu interdimensional, em benefício do ego exclusivamente dimensional, é limitar o autoconhecimento a um nível superficial da existência humana, sabotando um conhecimento que poderia -através da regressão de memória extracerebral- acrescentar profundidade e qualidade nas descobertas em relação a si próprio e em relação à natureza humana.

O ser dotado de excepcional capacidade de expansão consciencial se sabota quando sai de seu propósito existencial. Caminho que passa pelo processo de autoconhecimento que aponta onde queremos chegar e quais os caminhos e métodos que iremos escolher para alcançar e avançar. Somente diante desta clareza de intenções aplicadas à prática do cotidiano, é que teremos a certeza de que começamos a alterar um padrão comportamental pela influência de um novo foco: o foco do crescimento integral e sem limites para aquele que deseja expandir a sua consciência além das fronteiras do ego."
 


Flavio Bastos
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=40059

3 de agosto de 2014

Além da vítima por Rubia A. Dantés

 "Muitas vezes na vida nos sentimos como vítimas indefesas de pessoas e situações e passamos muito tempo presos em histórias que nos levam a estar nessa incômoda posição, da qual nem sempre é muito fácil sair se acreditamos que a culpa pelos nossos problemas é sempre do outro.

Recentemente, vi-me em uma situação onde me senti assim... e tudo parecia me dar força para crer que eu realmente era uma vítima indefesa naquele caso.
Nesse estado de agitação mental, percebi que não conseguiria controlar minhas reações na situação onde me sentia vítima, e por um instante de lucidez, lembrei-me do H'oponopono e ali mesmo comecei a praticar... 
 
As emoções e a certeza que era vítima eram bem fortes, mas, ao praticar o Ho'oponopono, elas foram deixadas de lado pouco a pouco e a consciência foi ficando mais clara.

E mesmo que sob o efeito das memórias, onde tudo o que me oprimia parecia vir de fora e ser culpa do outro, assumi os 100% de responsabilidade pelo que em mim estava causando aquela situação...
E depois de algumas horas de prática, adormeci falando as palavras mágicas... No dia seguinte, tive um insight sobre algo em mim que não percebera até então.... e que tinha a ver com a situação em questão... vi com muita clareza uma dificuldade que nunca havia percebido.... e aquela dificuldade me fazia atrair situações como aquela.

Passei da posição de vítima do outro para a posição de quem, ao descobrir em si mesmo um problema, faz algo para solucionar... e isso não tem preço. Me dediquei a isso com afinco, usando mais uma vez o Ho'oponopono, e alguns dias depois, surpreendia-me em como estava diferente e como as dificuldades que tinha em relação àquele problema foram se dissolvendo, revelando partes minhas que não tinham aquele problema. Soluções inesperadas foram acontecendo com tanta facilidade que me vendo agir parecia outra pessoa.

Muitas vezes nos sabotamos em algum ponto e atraímos situações que nos fazem parecer que somos vítimas indefesas e que o problema sempre está fora... na vida... no outro... e em mais um monte de configurações que criamos para nossa realidade, para não enfrentar determinadas dificuldades que temos... para evitar as coisas das quais temos medo...
 
Nessas sabotagens, atraímos situações que vão de alguma forma contribuir para que não vivamos aquelas coisas... e sempre parecemos que somos as vítimas e, por isso, não podemos fazer nada a não ser lamentar.
Imagina que você comprou um aparelho para fazer exercícios, mas nunca usou e os exercícios ficaram na eterna promessa... um dia você vê que alguém pegou seu aparelho e está fazendo exercícios com ele...
Você se sente triste porque um dia ia usar e passa a culpar a pessoa por não ter feito, a partir de então, os exercícios que iria fazer...
Fica magoada e triste e, ao invés de simplesmente pedir o aparelho e começar a usar, você não toma nenhuma atitude e se afunda no papel de vítima e nas queixas.
Aquela pessoa a deixou em um beco sem saída, porque, se você pedir o aparelho vai ter que usar e, como não deu conta de fazer isso por tanto tempo, prefere se queixar com os outros e com a vida e ser "a vítima" do que fazer algo para resolver o problema.
Você cria um outro problema para mascarar a sua falta de capacidade para fazer os exercícios...

Quase sempre quando nos sentimos vítimas de pessoas ou situações, ali está, na verdade, uma grande oportunidade de curarmos em nós coisas que não percebíamos. 
 
O outro está sempre nos revelando algo sobre nós mesmos e sempre podemos escolher se vamos perpetuar a vítima indefesa ou se vamos usar essas oportunidades mágicas para ir além e nos libertar de padrões e crenças que nos impedem de viver uma vida mais plena. Se você tiver coragem de sair do papel de vítima pode descobrir que é muito mais do que aparenta ser e que pode muito mais do que pensava até então."..
 
 Rubia A Dantés
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=13905
 

1 de agosto de 2014

A grama do vizinho é sempre mais verde? por Diogo Antônio Rodriguez


 
"Existe um provérbio muito popular por aqui e também em países que falam a língua inglesa que diz o seguinte: "A grama do vizinho é sempre mais verde". A frase serviu como inspiração para essa capa de vida simples.

O provérbio foi também, há alguns anos, inspiração - e objeto de estudo - do psicólogo americano James R. Pomerantz, que resolveu checar, por meio de vários métodos, como percepção ótica e psicologia, se a frase é, de fato, verdadeira.

As conclusões de James Pomerantz são curiosas, para dizer o mínimo. Levando em conta o ângulo que uma pessoa forma em relação à própria grama e à do vizinho quando olha, ele deu um jeito de explicar se há realmente uma grama mais verde do outro lado da cerca. Qual foi a conclusão do estudioso? Vamos deixar isso para mais tarde, para o fim do texto. E continuo com outra pergunta: Realmente importa saber se as pequenas folhas têm coloração mais intensa aqui ou acolá? E se olhássemos para esse dito popular procurando entender outras coisas
a seu respeito, como, por exemplo, prestar atenção ao que ele diz sobre nós?
Sim, inveja
Acharmos que a grama do vizinho é mais verde do que a nossa é algo que pode ser traduzido em um termo mais claro: inveja. Sim, olhar para algo que pertence a outra pessoa e nos sentirmos mal porque ela tem algo, acreditamos nós, melhor do que o
que temos. Ou que não temos. "A definição budista sobre a inveja é que ela é uma sensação desagradável que a gente tem quando observa pessoas experimentando prazer, virtude ou boa sorte", diz o monge Gen Kelsang Tsultrim, professor residente do Centro de Meditação Kadampa Brasil.

Portanto, uma das características da inveja é voltar nosso olhar para as outras pessoas focando em coisas e características delas que gostaríamos de ter. Mas algo na definição do monge Tsultrim chama a atenção. Se inveja é sentir desconforto quando outros sentem prazer ou boa sorte, o que isso diz sobre nós? A grama do vizinho é mesmo mais verde? E por que nos importamos tanto com esse tipo de coisa?
Segundo o rabino Nilton Bonder, em seu livro A Cabala da Inveja (editora Rocco), a inveja não só nos deixa incomodados com as vantagens que alguém recebe, como também nos faz criar "enormes estruturas de injustiça em nossas mentes". Além de nos sentirmos mal com o sucesso do outro, criamos uma explicação do porquê disso
ter acontecido com ele e não conosco.
 
 Deduzimos, inconscientemente, que éramos nós os verdadeiros merecedores de tais benesses. Nos sentimos deixados de lado, esquecidos pelo Universo. "O invejoso se sente incompreendido, ele acha que o mundo lhe deve alguma coisa", explica o psicólogo e escritor Alexandre Bez, autor de Inveja - O Inimigo Oculto (Juruá Editora). Assim, começamos a alimentar uma raiva direcionada a quem conseguiu algo que queríamos ter. Nasce uma inveja.

Pronto, a inveja está ali instalada, mesmo que a gente ainda não tenha se dado conta disso. E ficamos matutando, tentando encontrar uma explicação para aquele incômodo. A primeira reação é negar esse sentimento. E construir uma justificativa mais ou mesmo assim: "não é inveja, mas eu queria tanto aquela (complete aqui com qualquer coisa boa). Lutei muito por isso, sou aplicado, me esforço, e justo ele/ela foi conseguir? Realmente não é justo".

Cair nesse raciocínio não custa muito. O perigoso disso é que, a partir daí, pode-se justificar muitas coisas danosas para nós e os outros. Afinal, se estamos sendo injustiçados, temos de nos defender, não é? Mas e se a injustiça for falsa? E se o Universo não estiver em dívida com a gente? O monge Gen Tsultrim explica: "Parece que a inveja é causada de fora para dentro: alguém me fez sentir raiva, alguém me fez sentir inveja". Tal percepção é, no entanto, enganosa, observa ele. "Na verdade, é um movimento essencialmente interno e da pessoa que está sentindo, não é de fora", completa Tsultrim.

O psiquiatra e psicoterapeuta José Toufic Thomé, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, destrincha esse percurso interno. "Tenho dois caminhos: ou ataco meu objeto de desejo, desqualificando, desvalorizando, ou eu me sinto destruído por aquilo, me consumo na minha inveja. É como aquela expressão popular `comer o próprio fígado", diz.

Motivos para invejar não faltam. Três tipos de coisas, aponta o monge Gen Tsultrim, são combustíveis para esse sentimento: posses, qualidades e o conhecimento. E o que dizer dos dias de hoje, quando todos querem expor o que há de melhor em suas vidas? As redes sociais, tão pródigas em nos conectar e manter informados, são, dessa forma, um terreno bastante fértil para a semente da inveja.

Um estudo de duas universidades alemãs - Tur e a Técnica de Darmstadm - mostra o porquê de o Facebook não querer incluir um botão "descurtir" em sua plataforma. Seiscentas pessoas foram entrevistadas e um terço delas (33%) disseram que se sentem inferiores depois de olharem o perfil de amigos ou colegas. O que mais incomodou, segundo a pesquisa, foram fotos de férias, de atividades sociais e ficar sabendo de conquistas e do sucesso dos outros. De acordo com o artigo publicado pelos pesquisadores, "a disseminação e
a onipresença da inveja nas redes sociais enfraquecem a satisfação dos usuários em relação a suas vidas".

Faz sentido, já que a vida dos "conhecidos", até pouco tempo atrás, não era tão acessível assim. Agora, basta abrir uma rede social para ficar sabendo de tudo o que os outros querem divulgar: novos empregos, viagens, relacionamentos. O tempo todo temos um lembrete de como os outros estão, e olhamos para as nossas vidas e pensamos se não poderíamos estar melhor.
Comparações
A inveja é um sentimento humano tão antigo que está no Velho Testamento. Um dos exemplos mais famosos é o de Caim, que matou seu irmão Abel. Segundo conta o texto do livro Gênesis, Caim ficou furioso porque, quando ambos os irmãos fizeram oferendas a Deus, apenas a de Abel foi reconhecida. Essa sede por recompensas pode não ser nova, mas as transformações que o mundo vem sofrendo desde o século 16 têm contribuído para que sintamos cada vez mais necessidade de nos comparar aos outros - e acabamos sofrendo mais por isso.

Mas, afinal, por que nos comparamos tanto? Comparar é um ato que pressupõe haver algo de similar entre duas coisas. Por exemplo: Podemos ir a dois supermercados diferentes para saber quanto cada um cobra pelo quilo do tomate. O preço pode ser diferente,
mas o tomate é, essencialmente, o mesmo. Não somos tomates, claro, mas esse ato de olhar para o outro e seu "preço" tem a mesma lógica: somos basicamente iguais àquela pessoa. O que nos diferencia, então, é a "etiqueta" colada em nós.

Para entender melhor o porquê de nos compararmos, temos de entender que nem sempre as pessoas se consideravam iguais. Na Antiguidade, por exemplo, até antes da época em que a Bíblia foi escrita, a noção de igualdade era diferente da que temos hoje. O filósofo suíço Alain de Botton mostra que, na Grécia, a desigualdade entre as pessoas era uma coisa natural. Em seu livro Status Anxiety (em tradução livre, Ansiedade por status), de Botton relata que o filósofo Aristóteles (384 - 322 a.C.) via a escravidão como algo normal. "Só no meio do século 17 é que o pensamento político começou a contemplar o igualitarismo", escreve. Até então, o mundo era um lugar dominado por monarquias e aristocracias. 
Quando a ideia da democracia começou a ficar popular pela Europa e América, a noção sobre as pessoas mudou junto. Antes, pensava-se que as desigualdades entre as pessoas eram naturais e até justificadas pela religião. Com o fim desses regimes políticos, a ideologia passou a ser de oportunidade igual para todos, já que todos seriam essencialmente iguais. "Nas democracias, a atmosfera da imprensa e opinião pública incessantemente sugeria aos servos que eles poderiam alcançar os cumes da sociedade. E que poderiam se tornar donos de indústrias, juízes, cientistas ou presidentes", observa o filósofo. Teoricamente, a partir do momento em que a democracia se tornou o ideal da sociedade ocidental, qualquer um poderia ser o que quisesse. Só dependeria do próprio esforço.

Há mais liberdade e, ao mesmo tempo, menos referências de como devemos viver. O rabino Nilton Bonder escreve que "quando instituições e ideologias enfraquecem, não temos em que investir nossas vidas, a não ser no crescimento pessoal". "Se por um lado este é um movimento extremamente enriquecedor para a humanidade, por outro pode tornar-se um grande retrocesso, pois não é difícil encontrarmos verdadeiras multidões que compreendem erroneamente o investimento pessoal como sendo um verdadeiro bem. Desejam "ter crescimento, em vez de vivê-lo", afirma Bonder. Alain de Botton concorda com a ideia: "Só nos consideraremos afortunados quando tivermos o mesmo que, ou um pouco mais que, as pessoas com quem crescemos, trabalhamos, somos amigos e nos identificamos na área pública".

Uma busca incessante por esse sucesso entre nossos iguais nos leva a um ressentimento específico quando a inveja desfere sua picada. Vivendo entre iguais e nos comparando incessantemente, vamos nos sentir mal quando olharmos para aqueles que estão mais próximos, pessoas com quem podemos nos comparar.
 
A neurociência também explica
Em um estudo publicado pela revista Nature, o Instituto Nacional de Ciências Radiológicas do Japão identificou no cérebro humano a manifestação dainveja. Usando ressonância magnética, verificaram que a sensação provocada é interpretada por nós de maneira similar a uma dor física. Além disso, notaram que isso só aconteceu quando os 90 voluntários se compararam com pessoas similares a eles, que tinham recebido algum benefício material ou de status.

Se invejar é algo, digamos, natural, como não deixar que nossos desejos individuais se transformem em um vetor de negatividade apontado para aqueles que estão recebendo algo bom? Em primeiro lugar, é preciso ter consciência. "O melhor é reconhecer que estou invejando e aí tentar aceitar esse sentimento: ter condição de conviver com isso sem me atacar ou atacar o outro", diz o psiquiatra e psicoterapeuta José Toufic Thomé. Claro que isso é difícil, mas não devemos fugir e, sim, encarar nossos sentimentos, por mais obscuros que sejam.

"Apesar de a inveja ser real, ela não representa necessariamente que desejamos mal à pessoa com quem tivemos dificuldade de compartilhar a alegria", afirma Nilton Bonder. E o segredo é simples. "O oposto disso é o regozijo", ensina o monge Gen Tsultrim. "É uma prática muito encorajada no budismo. É você ficar feliz quando alguém desfruta prazeres." Em ídiche, relata Bonder em seu livro, existe uma palavra
para descrever essa atitude: farinem, que significa "compartilhar prazer".

Compartilhar a felicidade do outro é deixar de lado nosso egoísmo e considerar o ponto de vista de quem tem o que comemorar. Em vez de lamentarmos o fato de não sermos agraciados pela mesma facilidade, melhor é se juntar à festa.

E como fica a pergunta do início do texto? Afinal, a grama do vizinho é ou não mais verde que a nossa? Pomerantz descobriu que sim: o jardim do outro lado da cerca brilha com uma cor mais intensa do que a nossa. Ao olhar para a nossa própria grama, por entre as folhas, vemos também a terra marrom, que "dessatura" o verde, fazendo com que ele fique mais fraco. Quando olhamos para o vizinho, no entanto, o ângulo não deixa que vejamos a terra, só as folhas, o que fortalece a percepção do verde.

A grama do vizinho é sempre mais verde pelo mesmo motivo que a vida dos outros parece, não raramente, melhor do que a nossa: porque estamos presos ao nosso próprio ponto de vista. Sempre haverá algo que pareça melhor, mais bonito ou ainda mais colorido. Temos é de aceitar as nossas bênçãos para não perdê-las de vista. Talvez o nosso vizinho não concorde conosco. Será que se perguntarmos a ele, vai achar que a grama dele é tão verde assim? Será que não vai achar que a sua é a mais verde?
"


Diogo Antonio Rodriguez
é jornalista e cientista social, escreve para vida simples há dois anos
Fonte:
http://vidasimples.abril.com.br/temas/grama-vizinho-sempre-mais-verde-760636

27 de julho de 2014

“Teias”da comunicação: a mentira mascarada de verdade...por Yehuá

 

"Nem tudo o que parece ser bom
é, de fato, realmente bom;
pode ser apenas próximo, mas não verdadeiro.
Nem tudo o que é mostrado como belo
carrega a beleza dentro de si,
porque o que está fora
nem sempre é sinônimo do que está dentro,
e nem tudo que está dentro,
é sinônimo do que está fora.
Podem, sim, haver pontos em comum
que identificam semelhanças internas com externas
mas, às vezes, os pontos que identificam as dissonâncias
são em maior número e mais difíceis de serem percebidos.
Portanto, observe, amplie sua percepção
e procure ver além e através do que é mostrado para você,
por meio de qualquer forma de comunicação;
mesmo por trás de uma mensagem justa e ética
pode haver outra deturpada e conflitante.
Desenvolva a expansão de consciência
para captar esta sutil frequência,
escondida e mascarada com mensagens altruístas;
Identifique o que está por trás dela
e que causa um certo desconforto ao recebê-la
através das "redes" e "teias" da comunicação
que nem sempre comunicam,
assim como os alimentos
que nem sempre nutrem.
Filtre o que você ouve, vê,
absorve e capta pela percepção sensorial,
assim como os golfinhos e as baleias.
Seja um observador e um investigador de si mesmo,
escolhendo aquilo que lhe faz bem,
que lhe traz sentimentos de paz e alegria,
cujo termômetro está em equilíbrio
à temperatura do coração!
Diante do que "parece ser",
descarte as dissonâncias;
Diante do que simplesmente É,
aprenda e ensine sempre
a sabedoria luminosa da verdade
e suas semelhanças!"
 
Yehuá
http://wohaliterapias.wordpress.com

21 de julho de 2014

Equilibrio emocional por Maria Isabel Carapinha


 
"Seu equilíbrio emocional se reflete em todos os aspectos de sua vida, mas o que mais podemos perceber é com relação à nossa capacidade de estabelecer e manter relacionamentos saudáveis e em obter o máximo de satisfação com o nosso trabalho. 
Através destes dois aspectos você pode fazer um diagnóstico de como anda o seu equilíbrio emocional.

Existem observações com relação à vida que devem sempre ser realizadas como, por exemplo, de que forma você encara os sentimentos e como você os percebe? Você realmente consegue se colocar no lugar de outra pessoa em uma determinada situação? Como está o seu relacionamento consigo mesmo(a)?

Para acalmar sua mente e deixar seus pensamentos mais claros não existe nada melhor do que meditar, o que irá fazer com que a sua consciência se modifique perante a vida.

Outra maneira interessante de crescer é pela escrita.
Crie um diário, use este meio para extravasar suas emoções, e você perceberá que quando terminar estará mais calmo. Quando escrevemos sobre um determinado acontecimento, acabamos trazendo-o para nossa consciência, através da lembrança de cada etapa.
E quando o fato chega a ser conscientizado, significa que 50% já está resolvido.

Muitas vezes sentimos uma necessidade enorme de contar algo para outra pessoa, o que nada mais é do que repetirmos a história para nós mesmos, a fim de entendermos o que está de fato acontecendo, ou até percebermos alguma coisa relevante ou essencial que estava fora de nosso alcance.

Procure estabelecer ligações cada vez mais fortes com as pessoas que você ama.
Incentive as pessoas e as encoraje sempre. Você estará neste momento fazendo aos outros o que deseja receber. Isto fará com que você se sinta fortalecido.

Existe outra consideração a ser feita, a pessoa que não acredita que merece receber amor incondicional e acha que suas necessidades não são importantes, além de se tornar cada vez mais desequilibrada emocionalmente, terá sempre a certeza que só mantém o amor em sua vida pelo sofrimento e doação constante. Irá suportar qualquer situação simplesmente para receber um pouco de amor.

Tenha sempre a certeza de que a pessoa mais importante neste mundo é VOCÊ!
Ame-se, respeite suas necessidades, seus desejos e seus sentimentos.
Aprenda a se conhecer!!!
Aprenda a se curtir!!!
Aprenda a estar em sua companhia!!"
 
Maria Isabel Carapinha
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=02771

18 de julho de 2014

Este é seu poder por Mooji

 
"Este é seu poder!
Você determina se algo acontece ou não.
A menos que a mente diga ‘algo está acontecendo’, efetivamente ou de modo
experimental, nada aconteceu!
 Se não ficou registrado na consciência (através da atenção), efetivamente, nada aconteceu.

Assim, se algo aconteceu ou não, é você quem decide! E é também você a determinar se vai designar um acontecimento ou não.

Não lhe será imposto. Este é seu poder: você desconsidera, aquilo não aconteceu!
Mas, se seu interesse está em alguma coisa, subitamente… acontece.

Qual é o remédio para todas estas coisas?
 Permaneça apenas como o observador. Mantenha a atenção em neutralidade.

De início, parece que vai requerer algum esforço. Porém, com um pouco de resolução de sua parte, torna-se simples.

Você tem alguns poderes: primeiro, o poder da atenção, pois, onde quer que a atenção toque, isso é registrado como experiência.
Segundo, sua crença!
Qualquer coisa pode aparecer em sua consciência, mas, se você não acredita
nela, se não se identifica com ela, não tem nenhum poder!
 Um pensamento, sem crédito, não tem poder! Nem tudo que surge (na mente) precisa ser aceito, precisa ser procurado. Você pode ignorar!

Esta é a grande Mestria dos Sábios. Eles começaram a ignorar! Não que tenham desenvolvido alguma técnica, mas simplesmente por reconhecer ‘Eu Sou a Realidade!’, ‘Eu Sou a Consciência!’, tudo mais não passa de turismo!

Todo pensamento, toda emoção é apenas um turista, sim, e eu mesmo não sou um hotel para estes pensamentos, que eles venham e logo partam!
 
A experiência deve acompanhar sua resposta, o que pode criar modificações ou algum impacto em você? Tudo está acontecendo por si mesmo e em sua presença – quem é você?

Chamo isso de estar estabelecido em seu próprio Ser."
 

Mooji em Satsang
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br

14 de julho de 2014

Reconheça suas carências e medos: tenha a coragem de enfrentá-los por Emilce Shrividya Starling

"Quando jovens ou ainda imaturos, achamos que a felicidade consiste em realizar todos nossos sonhos, ter muito dinheiro, realização profissional, casar, ter filhos, viajar para lugares lindos, e ter sempre uma vida fácil, sem problemas.

A vida, porém, nos ensina que não é bem assim. Mesmo que realizemos todos nossos sonhos e metas, temos que enfrentar desafios, dificuldades ou decepções.
Precisamos superar essas lições da vida com paciência e aceitação. Ter a humildade de admitir nossas fraquezas e aprender com nossos erros. Sentir serenidade nos momentos difíceis e fé em Deus.

Importante descobrir que a felicidade é paz no coração. É adquirir a paz mental. É ter a consciência tranquila que fizemos o melhor que pudemos. Assumir responsabilidades e cumpri-las, com leveza de espírito, sem tensões.

É o entendimento de que é possível ser feliz apesar de... Aceitando a vida como ela é no momento presente, com tolerância, e entendendo as lições importantes que a vida nos dá.

Admita suas imperfeições e defeitos. Reconheça suas carências e medos. Tenha a coragem de enfrentá-los e superá-los cada dia um pouco mais.

Reconheça suas qualidades, talentos e potencialidades. Não se diminua e nem permita que alguém o diminua. Valorize-se. Seja seu melhor amigo. Trate a você mesmo, com respeito e gentileza.

Reconheça que você é filho de Deus, pertence à família divina e que Deus habita em você como o Ser interior. Portanto, você não é um pecador, pois sua essência é a chama divina que existe em você.

A chave para a paz é fazer aos outros o que gostaria que fizessem a você. É não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem a você. Pratique o amor em ação, que é a gentileza, caridade e bondade em movimento.

É bom construir bons relacionamentos, boas amizades, manter a harmonia no lar e no trabalho. Desenvolva paciência e compreensão para ouvir. Disciplina na fala para não ofender nem criar discussões com a as palavras.

Como disse Emanuel: "Se não puder elogiar, cale-se". Não faça críticas que possam diminuir ou magoar. Se precisar fazer uma critica, faça com gentileza e que ela possa ajudar e não criar brigas ou ressentimentos.

Respeite as opiniões contrárias, sem impor suas ideias. Admita que nem sempre você tem razão, e mesmo que tenha, não crie conflitos por causa disso.

Esqueça as ofensas. Não fique remoendo palavras ou atitudes que lhe ofenderam. Compreenda que se fizer isso, você estará sendo seu próprio inimigo, deixando que o veneno do ódio destrua sua paz.
Não durma com raiva, nem permita que ela envenene sua alma. Se a raiva surgir em você, deixe-a ir logo ir embora. Não a alimente, porque a raiva é um grande inimigo de sua paz.

Aprenda a dizer não quando é isso que você quer dizer. Isso evita a raiva acumulada e brigas futuras. Tenha a coragem de chorar ou rir quando tiver vontade. Seja autêntico. Seja você.

Se errar ou ofender alguém, tenha a humildade de pedir perdão. Entenda que somente os fortes são humildes e perdoam. Atitudes de orgulho e raiva são sinais de fraqueza. Seja forte, perdoe e peça perdão.

O perdão liberta tanto você como a outra pessoa. E a melhor maneira de perdoar, de se libertar, é desejar, verdadeiramente, que o outro seja feliz.

Ore: "Eu lhe perdoo. Você me perdoa. Eu e você somos uma só pessoa perante Deus. Oro sinceramente pela sua felicidade".

Tenha a vivência de que a Oração do Perdão é um instrumento de cura e libertação. Ore com esse entendimento de que o mesmo Deus que habita em você, também habita nos outros.

Alimente a paz de sua alma, admirando o belo. Admire a beleza das flores, de cada pôr-do-sol e cada amanhecer. Encante-se com a natureza tão grandiosa, com o mar, os rios, cachoeiras e as paisagens tão deslumbrantes nesse planeta.

Encontre encanto nas coisas simples da vida. Deixe que o sorriso de uma criança alegre seu coração. Brinque com seus filhos, sobrinhos e netos. Abra seu coração para o amor incondicional.
Compreenda que o hábito de agradecer tem o pode de curar as dores da alma, como depressão, raiva, ansiedade e tristeza.

Para ser feliz e ter paz mental , em vez de reclamar ou lamentar o que não tem, agradeça a tudo que possuiu, a todas as coisas, pessoas e acontecimentos. Ao agradecer você se sente satisfeito e mais contente. Agradeça a você mesmo, reconhecendo seu próprio valor, e assim, aumente sua autoconfiança.

Tenha a tranquilidade de aceitar os outros como são e a disposição para mudar suas imperfeições. Seu dever é mudar a si mesmo para melhor. Com seu exemplo, você pode ajudar aos outros a melhorarem também. Mas, não fique dando sermões nem impondo sua autoridade e vontade.

Reconheça que não sabe tudo e aprenda até com os erros de outras pessoas para não agir como elas.

É possível você sentir paz vivendo no mundo em suas atividades diárias. Para isso, aja sem pressa. Agende seus compromissos, com intervalos entre eles, para não se apressar ou tensionar-se por causa de atrasos.

Acalme-se no trânsito, ouvindo músicas suaves no seu carro, sem se estressar. Dirija com atenção, sem falar no celular, e muito menos, sem escrever mensagens. Além de perigoso, você perde sua concentração e calma no momento presente.

Uma das maneiras de conservar a paz é estar presente no agora, no que estiver fazendo. É muito importante também cultivar pensamentos bons e positivos. Não permita que os pensamentos negativos destruam sua paz mental.

Priorize, diariamente, momentos de recolhimento, de oração, de relaxamento para alimentar sua serenidade e sua fé em Deus. Essa confiança em Deus vai gerar autoconfiança, combustível que vai lhe trazer entusiasmo para sua vida.

Faça o melhor que puder, no seu dia a dia, com alegria, paciência e boa vontade. Aceite o que não pode ser mudado. Tenha a coragem de mudar o que pode ser mudado. E adquira a sabedoria de distinguir uma coisa da outra.

Para ter paz no seu coração, não brigue com a vida. Tenha entendimento de que você colhe o que planta. Procure plantar as sementes do bem e colha os bons frutos da vida. Namaste! Deus que habita em mim reverencia e agradece Deus que habita em você! Fique em paz!"
 
Emilce Shrividya Starling
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/equilibrese.htm
 

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...