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4 de fevereiro de 2013

A Vida merece ser vivida - por Debbie Ford

...(...)"Em vez de dizer: “Não posso fazer isso”, você precisa perguntar: “Por que eu não faria isso? Estou com medo de quê?” Essas perguntas desafiam as amarras que o mantêm preso. O objetivo é fazer você descobrir qual é a finalidade da sua vida.
Indagar-se se você está no caminho certo parece fácil. A parte difícil é ouvir a resposta do coração. Sua mente terá uma resposta, mas seu coração talvez tenha outra.

O medo pode incitá-lo a manter o rumo atual, enquanto o amor pode instigá-lo a mudar de rumo. Você precisa acalmar a mente para ouvir qual é o chamado mais alto e abrir o coração para descobrir onde mora o amor.
Se decidir seguir suas paixões e seus desejos, precisa ser forte o suficiente para ouvir as respostas da sua alma. Se você se mantiver na superfície, o cenário parecerá sempre o mesmo.

Aventure-se em águas mais profundas e um mundo mágico estará à sua espera.
Mas temos medo de afundar, de errar, de falhar.

Seus desejos são suficientemente importantes para fazer você enfrentar seus medos? Você os quer realizar de verdade? A escolha é sua: você pode mudar sua atitude de resignação para uma de comprometimento; passar de uma condição de medo para um estado amoroso.
O primeiro passo é questionar a si mesmo, para transformar radicalmente suas certezas em perguntas.

Troque: “Sou um fracassado” por “Eu poderia ser um sucesso?” Mude: “Estou aborrecido com minha vida” para “Eu seria capaz de ser animado?” Transforme: “Minha vida não faz diferença” em “Eu faria alguma diferença para o mundo?”

A necessidade de ser corretos de nos sentirmos seguros nos impede de assumir um compromisso com a vida. Ficamos inseguros ao questionar nossos motivos.

O que você prefere: estar certo a respeito de ser um fraco ou estar errado quanto à sua capacidade de ser grande? Você escolheria estar no controle de uma pequena soma de dinheiro ou inseguro em relação a como equilibrar uma conta bancária polpuda? Entre permanecer num emprego de que você não gosta e se arriscar criando um empreendimento próprio, qual seria sua escolha?

Se soubesse que só tem um ano de vida, você continuaria a fazer o que está fazendo agora?

Você faria as mesmas escolhas para a sua vida?

Feche os olhos e focalize mentalmente um lugar dentro de você, bem no fundo, onde se sinta a salvo e à vontade. Pergunte a você mesmo o que gostaria de estar fazendo nesse exato momento da sua vida.
 Por que não está se dedicando à busca desse sonho? Do que você tem medo? Faça a você mesmo a pergunta que lhe fiz: o que você faria se tivesse apenas um ano de vida? O que você mudaria?

Mantendo as respostas na quietude do seu coração, comprometa-se a mudar sua vida, de forma a poder manifestar seus sonhos.

Comprometa-se a sempre prestar atenção à sua própria verdade e a dar ouvidos a ela.

Proponha-se a deixar o Universo guiá-lo em direção àquilo que o seu coração deseja.

Só esses compromissos já mudarão sua vida.

Ao fazer isso, você estará dizendo a você e ao mundo todo:
“Mereço ter o que quero e farei o que for necessário para realizar meu desejo”.

W. H. Murray escreveu:

Até que uma pessoa se comprometa, há a vacilação, a oportunidade de recuar, a ineficiência de sempre. 
No que diz respeito a todos os atos de iniciativa (e criação), só existe uma verdade elementar: o fato de não sabermos o que mata inúmeras ideias e esplêndidos planos e que, no instante em que alguém se compromete definitivamente, a Providência muda também.
 Então, para ajudar essa pessoa, acontecem coisas que de outra forma jamais ocorreriam. Uma sucessão de acontecimentos emana da decisão tomada, gerando toda espécie de incidentes imprevistos, encontros e apoio material que favorecem essa pessoa e que ninguém jamais sonharia que se apresentariam dessa forma. 
Dê início a qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar. A ousadia tem talento, poder e magia.

Sem comprometimento, o Universo não pode produzir os acontecimentos de que precisamos para realizar nossos desejos.

Infelizmente, a maioria das pessoas não se compromete com aquilo que quer. À noite, na cama, rezamos para ter uma vida melhor, um corpo melhor, um emprego melhor, mas nada muda.

Isso acontece porque mentimos para nós mesmos. Em geral, o que pedimos em nossas orações e aquilo com que estamos comprometidos são coisas totalmente diferentes. Rezamos para ter uma vida mais saudável, mas somos sedentários. Pedimos a Deus um relacionamento gratificante, mas ficamos sentados em casa. Estamos mais à vontade com o status quo.

Porém, quando percebemos que ninguém está vindo para nos salvar ou fazer algo por nós e que nossas velhas feridas continuam lá, quer gostemos delas ou não, então nos damos conta de que somos nós que temos de exercer o nosso potencial."


Debbie Ford
Fonte: livro: O lado sombrio dos buscadores da luz - Editora Cultrix

15 de julho de 2010

SENDA ESPIRITUAL !



"No redemoinho moderno em que vivemos torna-se cada vez mais difícil mantermos conexão com o mais Alto e percebermos os benefícios advindos de se trilhar um caminho espiritual.

O corre-corre diário, com suas idas e vindas, apelos, apegos e dissabores tende a nos manter o tempo todo ilhados em vãos pensamentos nascidos do labirinto mental.

Trilhar um caminho espiritual, em princípio, requer disposição para o autoconhecimento e o cultivo de pensamentos e sentimentos mais elevados, amorosos e positivos, com a intenção de colocarmos em evidência o nosso maior poder, o de co-criadores.

Construir a própria história a partir de uma decisão fundamentada em princípios que nos direcionem a uma dimensão mais ampla da realidade, pode ser estranho e desafiador para alguns. No entanto, crescer como pessoas e nos desenvolvermos como espíritos em evolução, talvez sejam os principais objetivos de nossa existência.

Motivação e discernimento são imprescindíveis àqueles que decidem por essa trilha, já que a primeira mantém a firme vontade de seguir adiante, e o segundo nos protege das fantasias espirituais, tão comuns aos desavisados.

Um caminho espiritual para nós ocidentais, não significa afastamento da realidade cotidiana. É preciso descobrir ‘como’ conciliar de modo equilibrado a experiência de estar num mundo material, no qual precisamos nos manter vivos e ativos, e ao mesmo tempo, ter o olhar voltado às coisas do espírito.

Dessa forma, sugerem os budistas, o caminho espiritual precisa ser como um espelho: devemos usá-lo para nos enxergarmos. Não pode ser como uma janela, pela qual olhamos para fora e nos perdemos em julgamentos e distrações. Se o nosso rosto estiver sujo ao olharmos no espelho, é o rosto que precisa ser limpo, caso queiramos ver uma imagem limpa nele refletida.

As percepções advindas de um silêncio meditativo, certamente serão úteis àqueles que desejam enveredar por uma senda espiritual. Aquietar o coração e submeter a mente ao silêncio criativo nos ajuda a mergulhar nas profundezas do próprio ser de onde provem as orientações necessárias ao avanço no caminho.

A palavra senda tem por sinônimo: rumo, direção, orientação, mas, também aponta para uma trilha não livre de obstáculos. Obstáculos estes que encontraremos certamente numa senda espiritual. Atualmente, parece ser a demanda externa, com todos os seus atrativos nos convidando sempre ao consumo sem critério, às distrações e aos excessos de toda natureza.

Descobrir qual é a ‘nota’ que soa em nós, em que ponto do caminho nos encontramos e o que realmente pretendemos realizar na atual existência pode ser muito proveitoso a todo aquele que busca caminhar e desenvolver-se espiritualmente.

O resultado compensará o esforço. Demais percepções e disposição para avançar virão por acréscimo.

Ines S. Mártims


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