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30 de dezembro de 2015

Começando novo ano...

"Aproximava-se o Ano Novo.
Aquele homem, desiludido e desacorçoado frente às dificuldades da vida, busca orientações junto a um sábio:
Senhor, eu me encontro sem vontade de viver neste mundo de tantos horrores e desilusões. 
Espero dia após dia e nenhuma melhora acontece em minha vida.
Parece que o mundo está todo contra mim. Resolvi que se, nesse novo ano, nada mudar comigo, desistirei de viver...

O sábio o deixou desabafar para melhor conhecer seu interior. Depois se manifestou:
Meu filho, de fato, um novo ano representa nova chance, novo recomeço...
Deus é tão bom que nos permite oportunidades novas, em menores ou maiores escalas.
Todos sonhamos com mais facilidades para ascender na vida, mas ao mesmo tempo, nós mesmos criamos várias dificuldades.
Não esqueçamos que, quando o ano recomeça, recomeçam também as cobranças de antigas promessas, que não cumprimos. Por exemplo:

Se alguma ofensa nos dói na alma, isso nos indica que é hora de perdoar.
Se temos inimigos a nos espreitar com olhares de ódio, vamos aproveitar o novo ano, e nos reconciliar.
Se o desalento nos invade a mente, vamos realizar bem as nossas obrigações, e asserenar a consciência.
Se o trabalho não tem feito parte de nossas horas, vamos abraçar as obrigações, e semear a próxima colheita.
Se as indecisões nos prendem, é tempo de nos decidirmos pelo melhor.
Não esqueçamos que cada um de nós constrói o próprio destino.
As vicissitudes que nos assaltam, esperam nossas iniciativas para sua solução.
Deus nos permite tantas formas de vencermos nossos desafios. Basta que aproveitemos a nova chance para fazê-lo.
Embora os anos se renovem indefinidamente, nosso tempo na Terra é contado, não sabemos quando termina.

Nossa vontade portanto, deve ser direcionada na solução do problema que nos desafia.
Não há tempo para vacilos nem desânimos, a rotação do tempo se faz mais dinâmica, exigindo ações firmes e rápidas.
Quanto mais complicadas nossas questões, mais precisamos simplificar as nossas vidas.
Jamais desistir de viver. Sempre é tempo de novo recomeço.
Se queremos dar início a uma nova etapa, não esperemos por uma nova encarnação, basta o novo ano que começa.
* * *
Frente às dificuldades que a modernidade nos apresenta, sejamos mais práticos e objetivos.
Frente a árduo reinício, saibamos simplificar nossas vidas.
Dessa forma, teremos mais tempo para o que realmente importa.

Simplicidade em nossa maneira de ser, em nossas moradas, em tudo o que nos rodeia.
A vida traz em si tudo o de que realmente necessitamos. Somos nós que a complicamos.
Simplicidade é valor intrínseco da humildade, uma das maiores virtudes.
Oremos e vigiemos.
 Trabalhemos, no limite de nossas forças. 
Busquemos coroar nossos esforços, perseverando sempre.
Comecemos um novo ano, com disposição de nos enriquecermos espiritualmente e venceremos os desafios da vida."
Redação do Momento Espírita.
Em 30.12.2015.

21 de dezembro de 2014

Indo para casa... Por Suzanne Lie PhD


"A criancinha queria ir para Casa, mas ela não sabia o caminho.
Ela podia se lembrar das imagens e sons do Lar e
ela podia se lembrar de seus amigos maravilhosos.

Ela estava sozinha aqui, nesta terra estranha e árida.
Ela queria tanto experimentar tudo que era do Lar

Amor Verdadeiro, Aceitação Completa, Beleza Divina,
e União Total com toda vida.

Aqui ela se sentia separada.
Existiam grandes muros dividindo cada parte da vida.
E tinha um muro menor ao seu redor.

Quando ela veio pela primeira vez para este lugar ela estava com medo.
Ela não entendia essas pessoas estranhas ou seus modos estranhos.

Flores, árvores e animais não conversavam com ela.
E se ela tentava conversar com eles, os outros riam.

Portanto, ela começou a construir um muro ao seu redor.
Com cada risada e pensamento de censura, um novo tijolo era posto.

Ela não podia mais conversar com seus amigos vegetais e animais,
não importava o quanto ela tentasse.

O muro ficou tão pesado e alto que ela mal podia ver o sol
ou sentir a brisa ou enxergar o mundo ao seu redor.

Ela estava sozinha dentro de seu muro, sozinha e com medo.

Um dia, quando o sol ficou invisível e a brisa inexistente,
ela decidiu que era hora do muro vir abaixo.

Mesmo se eles rissem, ela poderia sentir o sol.
Mesmo se eles a censurassem, ela poderia ver as flores.

Então ela começou.

No início, foi muito difícil.
Os tijolos estavam firmemente cimentados e exigia grande esforço
para remover mesmo um.

Entretanto, os tijolos de alguma forma estavam conectados e
quando um era solto os outros ficavam enfraquecidos.
Com a retirada de cada tijolo, o processo tornou-se cada vez mais fácil.

Com o muro ficando menor o sol ficou mais brilhante
e a brisa mais refrescante.

Ela tinha se esquecido de que, afinal de contas, o mundo era bonito.

Ela não tinha percebido que para cada um que ria dela
havia alguém que se preocupava.

Ela não tinha percebido que se ela ignorasse a ridicularização dos outros,
ela poderia então ouvir os vegetais e animais sofregamente respondendo seu chamado.

Quando ela conseguiu a coragem para retirar seu muro,
ela conseguiu a coragem de encarar o que estava por trás dele.

No final, o muro parecia muito pequeno.
Ou talvez ela tivesse crescido.

Parecia que, quando removia cada tijolo,
ela ficava mais alta.

Ela não tinha certeza disso, é claro.
Apenas parecia assim.

Na verdade, ela não tinha certeza de muita coisa.
Ela apenas sabia que sua vida estava melhor.

Ela não sabia o que aconteceria
quando todos os tijolos fossem tirados.

Mas ela sabia que o medo tinha construído o muro
e somente o AMOR poderia removê-lo completamente!"
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com
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5 de janeiro de 2013

Praticando o otimismo por Matthieu Ricard


 "Para um otimista, não faz sentido perder a esperança. Sempre se pode fazer alguma coisa (em vez de ficar se sentindo desesperado, resignado ou desgostoso com a vida); 
limitar os estragos (no lugar de deixar tudo se arruinar); descobrir uma solução alternativa (em vez de charfudar na autopiedade pelo fracasso); 
reconstruir o que foi destruído (em vez de dizer "é o fim de tudo!"); tomar a situação corrente como um ponto de partida (no lugar de perder tempo chorando pelo passado e lamentando o presente);
 recomeçar do nada (em vez de terminar em nada); compreender que é essencial se esforçar sempre na direção que parece ser a melhor (em vez de ficar paralisado pela indecisão e pelo fatalismo); e usar cada momento presente para avançar, apreciar, agir e desfrutar o bem-estar interior (em vez de perder tempo ruminando o passado e temendo o futuro).

Mas há aqueles que dizem, como o fazendeiro australiano entrevistado por uma estação de rádio durante os incêndios florestais em 2001: "Perdi tudo, nunca mais vou conseguir reconstruir a minha vida."
 E há pessoas como o navegador Jacques-Yves Le Toumelin, que, ao ver em chamas o seu primeiro barco, incendiado pelos alemães em 1944, parafraseou Rudyard Kipling: 
"Se tu podes ver destruída a obra da tua vida e, sem perder tempo, colocar novamente tuas mãos à obra, então serás um homem, meu filho."
 Sem tardar, ele construiu um novo barco, com o qual deu a volta ao mundo, velejando sozinho."

Matthieu Ricard em "Felicidade: a prática do bem-estar".
Fonte:http://embuscadeprajna.blogspot.com.br
  

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