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2 de outubro de 2010

SALMO DO ELEITOR - Cidadania, consciência, responsabilidade !

"Senhor Deus, Rei de todas as nações, estamos diante de mais uma eleição.

É neste tempo que teu nome sofre os maiores ultrajes, como também pode ser honrado e glorificado.

BENEDITO SEJAM todos os amigos do Senhor, amantes da Justiça.

Que ao chegaram ao lugar de votação levam a consciência limpa e o voto livre.

Que não se deixaram corromper pelo dinheiro dos poderosos.

Nem foram enganados com suas palavras vazias e promessas falsas.

Que não se iludiram com discursos mentirosos, não se desuniram por paixões partidárias.

Felizes todos aqueles que fazem de seu voto uma arma de libertação dos oprimidos e não se deixam fazer de escada para levar ao poder pessoas e partidos, grupos e classes que pisam a dignidade dos pequenos ou jogam nas costas do povo os mais pesados fardos de exploração e de sofrimento.
Quem age com firmeza e liberdade, exultará de alegria ao Senhor ao sair da cabine eleitoral e poderá gritar a todos: que não se vendeu por dinheiro, favor ou amizade interesseira. 

Que não votou amarrado aos cabrestos do chefe ou patrão ou mesmo dos pais ou parentes.

Que não manchou o voto com medo, covardia ou qualquer sujeira daqueles que promovem a politicagem.

Esses glorificam o teu nome Senhor e serão honrados no teu reino de amor.

Mas aqueles que sujaram a história com violência e impõem ao povo interesses pessoais como sendo os interesses da Nação, não escaparão ao julgamento no dia da razão!

Perdoa-nos, Tu, que és a verdadeira fonte do poder livre e serviçal, se nesta eleição, por qualquer desculpa, ainda votamos no partido deles!"

Autor: Zé Vicente
Fonte:http://www.pime.org.br

6 de agosto de 2010

O velho Pai! - texto de Constantin Pilavios


O cenário é comum, a cena é singela. Num banco de jardim da casa estão sentados um homem idoso e um jovem.

O jovem lê o jornal, com atenção. O idoso parece imerso em algo indefinível.
Então, um pequeno pássaro pousa no arbusto próximo e canta. O homem parece despertar e indaga: O que é aquilo? - apontando com o dedo na direção da pequena ave.
O rapaz alça os olhos e diz, secamente: É um pardal.
 
A avezita saltita de um galho a outro e a pergunta se repete: O que é aquilo?
A resposta agora não é somente seca, mas também denota enfado: Já disse, é um pardal!
O pássaro voa do arbusto para a árvore, continuando na sua dança matinal.
O que é aquilo? - soa de novo.
Agora, o rapaz se irrita e quase grita: É um pardal!
 
A ave, feliz, prossegue no seu bailar. Alça voo e parece desaparecer. Poucos segundos passados e retorna ao chão, bicando aqui, saltitando acolá.
O homem leva a mão aos olhos, como se desejasse ajustar a visão embaçada e, com natural curiosidade, pergunta: O que é aquilo?
O filho responde, em altos brados: É um pardal! Já disse: um pardal.
E soletra, aos gritos: P - a - r - d - a - l. Você não entende?
 
O homem se ergue, sobe os degraus, adentra a casa, lento e decidido. Pouco depois, retorna com um velho caderno nas mãos.
A capa é bonita, denotando que foi guardado com cuidado, como se guardam preciosidades.
Abre-o, procura algo, depois o entrega ao rapaz, ainda inquieto e raivoso.
Leia! - ele pede. E acrescenta: Em voz alta!
 
Há surpresa no moço, que lê pausada e cada vez com maior emoção: 
Hoje, meu filho caçula, que há uns dias completou 3 anos, estava sentado comigo, no parque, quando um pardal pousou na nossa frente.
Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo e eu respondi em todas as 21 vezes que era um pardal.
Eu o abracei todas as vezes que ele repetiu a pergunta, vez após vez, sem ficar bravo, sentindo afeição pelo meu inocente garotinho.
 
Então, o filho olha o pai. Há culpa e dor em sua alma.
Abraça-o, lacrimoso, beija-lhe a face, emoldurada pela barba por fazer.
Estreita-o, puxando-o para perto de si. E assim ficam: um coração ouvindo outro coração.
*****
Cenas como essa acontecem todos os dias, em milhares de lares, em todo o mundo.
Nossos anciãos, de braços dados com Alzheimer, demência senil ou problemáticas outras, indagam, perguntam, questionam.
A memória recente lhes falha. Mergulhados em retalhos de lembranças do passado, não entendem porque recebem gritos como resposta.

Pensemos nisso! E se as lágrimas nos umedecerem os olhos, não tenhamos vergonha de abraçar com amor nosso velho pai, nossa mãe, vovó, vovô, madrinha, tia... Agora.

(Texto do Momento Espírita, baseado no “O que é aquilo?”, de Constantin Pilavios)

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