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23 de julho de 2019

As sete lições do bambú...




"Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô, corre aqui!
Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e este bambu tão fraco continua de pé ?

Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sòzinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade: que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade: é que o bambu é cheio de "nós" ( e não de eu's ). Como ele é ôco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade: é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser ôco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta."

Desconheço a autoria (compartilhado da pagina Dimensão da Luz  do facebook  )

4 de outubro de 2011

O silencio, a melhor resposta!



Desejamos paz, queremos paz e ansiamos a paz! No entanto  nos defrontamos com situações que aparentemente nos conduzem a enfrentamentos, embates e conflitos. Em determinados momentos, o gatilho emocional é detonado e entramos em choque com os outros, por motivos completamente fúteis ou  motivos inexplicáveis. Sentimos o impulso que nos inflama e nós dá um prazer imediato, perdemos muitas vezes total controle sobre nós mesmos, nossa voz e percepções transformam-se,  a agressividade e violencia nos dominam. A mente se posiciona para um alerta e defesa de posições, comandos de ataque, marcando identidade...  é o ego agindo, imperando, nos dominando...

A compreensão de que este estado conflitante  é algo que conduz a situações desgastantes de animosidade e violencia nos leva a buscar o que mais ansiamos, a felicidade de um viver harmônico, fraterno esta maravilhosa sensação de imensa paz e leveza.Mas como atingir este estado num mundo que insufla a competitividade, a comparação e ao individualismo nefasto e egoista? 
Objetivamente e sem muitas ponderações podemos afirmar que  Só  viveremos em paz com o mundo, se estivermos em paz com nós mesmos.O mundo exterior é espelho do meu mundo interior, cada um só pode dar o que tem dentro de si.
  
 O mundo não vai mudar, as pessoas não vão mudar. O que pode mudar é nossa relação com o mundo, é nossa relação com as pessoas.
Não existe outro caminho, a não ser voltar-se para dentro, chama-se o caminho do autoconhecimento. 

 Precisamos transformar nosso estado de inconsciencia, desfazendo a ilusão, acordando para nosso poder interior oculto, nossa presença, nossa verdadeira identidade, além da mente, além do ego.. mergulhar ao encontro do nosso ser espiritual e simples. 
E podemos elaborar esta conexão, quando no silencio nos encontramos com o agora, este momento onde perpassa o sempre,porque como diz Osho:
"A mente só funciona no passado ou no futuro. No presente não há mente." só o agora, silencio.

É importante nos lembrar do principio da impermanência, pois tudo passará.O passado passou, o futuro não sabemos se nem como será, somente existe este momento, agora. Os estados conflitantes nos mantêm prisioneiros, hibernando adormecidos  na competição, na inveja, nos vicios, e paixões da matrix.
 Precisamos desenvolver, despertar  a consciência para adquirirmos  força e  humildade para irmos em frente,evoluindo, fortalecendo nosso ser interior mesmo sabendo que não é uma tarefa fácil. 

 Por isto precisamos tanto do silencio, pois assim abriremos espaço para a conexão com o coração, para nossa alma. Precisamos da meditação, porque silenciosamente  nos conectamos com os planos e niveis superiores do ser, o Eu Sou que transcende em nosso interior.
 No silencio encontramos o caminho para irmos em busca das respostas na conexão com nós mesmos. Portanto não nos enganemos com as falsas promessas e ilusões do ego e as ilusões  do mundo, somos poeira das estrelas e nosso destino é muito maior e muito além do que nem imaginamos, porque como diz JUNG,  quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.....
     "Aprenda, com o silêncio, a ouvir os sons interiores da sua alma.

Aprenda, com o silêncio, a respeitar o seu eu, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o templo que é o seu corpo e o santuário que é a sua vida.


Aprenda, com o silêncio, a valorizar o seu dia e a sua vida. A enxergar em você as qualidades que possui e descobrir as imperfeições, despertando a consciência para o que precisa ser aprimorado.

Aprenda, com o silêncio, que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo e escolher as devidas companhias.

Aprenda, com o silêncio, a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, nos momentos de dificuldade e de maior discórdia, calando-se para evitar futuros desafetos.

Aprenda hoje, com o silêncio, que gritar não traz respeito. Que apenas ouvir, em muitos momentos, é melhor do que falar.

Aprenda, com o silêncio, a aceitar alguns fatos, a ser humilde, deixando o orgulho de lado e evitando reclamações vazias e sem sentido.

Aprenda, com o silêncio, a reparar nas coisas mais simples e a valorizar o que é belo.
Aprenda, com o silêncio, que a solidão não é a pior companhia.

Aprenda, com o silêncio, que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e vir, como os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar e como a Terra, que faz a volta completa sobre seu próprio eixo.
* * *
Por vezes, o silêncio pode ser confundido com fraqueza, apatia ou indiferença. Porém, ser capaz de calar-se em certos momentos, é uma grande virtude.
Os verdadeiros mestres sabem ser firmes sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência.

Jesus demonstrou a Sua grandeza, permanecendo sempre em harmonia, sem perturbar-Se em momento algum.

Prossigamos, buscando sempre que possível, o recolhimento e o silêncio que acalma, harmoniza e edifica." (Por Redação do Momento Espírita ) 
                                                           Mariangela Barreto    

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