"É triste ver tanta gente lutar para sobreviver. E não estou falando apenas daqueles que ganham salário mínimo, mas de executivos que vivem angustiados com tantas pressões; de empresários que fogem de suas famílias, pois não aprenderam a amar; de pessoas de todos os níveis sociais que estão sempre assustadas perante a vida.
São pessoas que não vivem.
Apenas sobrevivem, como se estivessem numa crise asmática permanente: aquela eterna falta de ar e, de vez em quando, o alívio rápido e passageiro. Logo depois sentem de novo o sufoco insuportável. Essas pessoas não vivem, sobrevivem. E apenas sobreviver é trabalhar em algo sem sentido só para manter o salário; é fazer joguinhos de poder para manter o emprego; é sair com alguém que não se ama somente para aplacar a solidão; é ter relações sexuais só para manter o casamento; é não conseguir desgrudar os olhos da TV, com medo de escutar a voz da consciência; é ter de tomar alguns drinques para conseguir voltar para casa.
A sociedade nos pressiona diariamente para nos transformar em máquinas. Todos os dias, pela manhã, uma multidão liga seu corpo como se fosse mais uma máquina e sai pela porta para uma repetição infinita de ações rotineiras sem nenhuma relação com sua vocação e seu talento. E muita gente chama a isso livre-arbítrio.
Depois vão a massagens, saunas, fazem um monte de ginástica em busca de um pouco de energia extra para, no dia seguinte, voltar a fazer o mesmo trabalho que não tem nenhuma relação com sua alma. Muitos estados de depressão são, na realidade, frutos de uma terrível sensação de inutilidade. Esse olhar vago do deprimido é muitas vezes o olhar de quem poderia ter aproveitado as oportunidades da vida, mas não soube valorizar o que era realmente importante. Se, por acaso, você se identificou com a descrição acima, está na hora de mudar. Aproveite o início de semana e mude!
O filósofo espanhol Julián Marías escreveu que a infelicidade
humana está em não preferir o que preferimos. Quando uma pessoa não prefere o que prefere, acaba se traindo. As escolhas de nossa vida têm sempre de privilegiar a nossa essência. Nossa vocação não tem nada a ver com ações sem afeto. O ser humano nasceu para realizar a sua vocação divina. No entanto, quantas vezes acabamos nos dedicando exclusivamente à sobrevivência!
Sobreviver e viver são experiências completamente distintas.Viver é ser dono do próprio destino. É saber escrever o roteiro da própria vida. É ser participante do jogo da existência, e não mero espectador. É viver as emoções, é ter os próprios pensamentos e viver os seus sonhos.
Sobreviver é administrar o tempo para que o dia acabe o mais rápido possível. É conseguir ter dinheiro até o próximo pagamento. É respirar de alívio porque chegou o final do expediente. É ir resignado de casa para o trabalho e do trabalho para casa. É adiar o máximo possível as mudanças para não ter de arriscar nada...
Chega de migalhas da vida! Chega de viver como um fugitivo,olhando para os lados, com medo de tudo e de todos! O ser humano merece mais do que simplesmente completar seus dias. Merece a plenitude da vida".
'Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles.
Estão onde devem estar.
Agora, construa os alicerces'.
Autoria: Roberto Shinyashiki
São pessoas que não vivem.
Apenas sobrevivem, como se estivessem numa crise asmática permanente: aquela eterna falta de ar e, de vez em quando, o alívio rápido e passageiro. Logo depois sentem de novo o sufoco insuportável. Essas pessoas não vivem, sobrevivem. E apenas sobreviver é trabalhar em algo sem sentido só para manter o salário; é fazer joguinhos de poder para manter o emprego; é sair com alguém que não se ama somente para aplacar a solidão; é ter relações sexuais só para manter o casamento; é não conseguir desgrudar os olhos da TV, com medo de escutar a voz da consciência; é ter de tomar alguns drinques para conseguir voltar para casa.
A sociedade nos pressiona diariamente para nos transformar em máquinas. Todos os dias, pela manhã, uma multidão liga seu corpo como se fosse mais uma máquina e sai pela porta para uma repetição infinita de ações rotineiras sem nenhuma relação com sua vocação e seu talento. E muita gente chama a isso livre-arbítrio.
Depois vão a massagens, saunas, fazem um monte de ginástica em busca de um pouco de energia extra para, no dia seguinte, voltar a fazer o mesmo trabalho que não tem nenhuma relação com sua alma. Muitos estados de depressão são, na realidade, frutos de uma terrível sensação de inutilidade. Esse olhar vago do deprimido é muitas vezes o olhar de quem poderia ter aproveitado as oportunidades da vida, mas não soube valorizar o que era realmente importante. Se, por acaso, você se identificou com a descrição acima, está na hora de mudar. Aproveite o início de semana e mude!
O filósofo espanhol Julián Marías escreveu que a infelicidade
humana está em não preferir o que preferimos. Quando uma pessoa não prefere o que prefere, acaba se traindo. As escolhas de nossa vida têm sempre de privilegiar a nossa essência. Nossa vocação não tem nada a ver com ações sem afeto. O ser humano nasceu para realizar a sua vocação divina. No entanto, quantas vezes acabamos nos dedicando exclusivamente à sobrevivência!
Sobreviver e viver são experiências completamente distintas.Viver é ser dono do próprio destino. É saber escrever o roteiro da própria vida. É ser participante do jogo da existência, e não mero espectador. É viver as emoções, é ter os próprios pensamentos e viver os seus sonhos.
Sobreviver é administrar o tempo para que o dia acabe o mais rápido possível. É conseguir ter dinheiro até o próximo pagamento. É respirar de alívio porque chegou o final do expediente. É ir resignado de casa para o trabalho e do trabalho para casa. É adiar o máximo possível as mudanças para não ter de arriscar nada...
Chega de migalhas da vida! Chega de viver como um fugitivo,olhando para os lados, com medo de tudo e de todos! O ser humano merece mais do que simplesmente completar seus dias. Merece a plenitude da vida".
'Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles.
Estão onde devem estar.
Agora, construa os alicerces'.
Autoria: Roberto Shinyashiki
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