8 de agosto de 2014

Voce quer ser vitima ou criador de sua realidade? Por Isha

"Ao adotar uma atitude de abertura e receptividade,
estamos prontos para começar a destruir as ilusões que
nos impedem de acordar do pesadelo do sofrimento.
Quando eu digo destruir soa como algo negativo, mas a
verdade é que a sabedoria vem da destruição.
 
 O vácuo
vem da destruição da nossa conversa interna - das
ideias, opiniões, juízos e conceitos que estão lutando
para ter a vanguarda da nossa atenção.
Este ruído de fundo, esse zumbido de estática é o que
nos mantém distraídos, cegos, ignorantes de nossa
verdadeira natureza, da glória e da beleza de ser.
 
Presentes em nós mesmos é onde descobrimos o
assombro. Sendo - sem nada mais, apenas o ser puro - é
onde achamos a satisfação. Nesse vazio se descobre o
indescritível e podemos conseguir tudo aquilo pelo que
estivemos lutando, controlando, obtendo e nos queixando
no intento de realizá-lo, para ser alguém, para nos
superarmos.
Esteve aí o tempo todo, esperando por nós para levantar
as mãos com desespero e, finalmente, parar de buscar a
satisfação fora de nós. 
 
Quando achamos esse estado
interior, a alegria do amor-consciência começa a penetrar
cada momento, cada uma das nossas ações.
Nós nos tornamos artistas, criadores, entregando ao
mundo nossa própria expressão tão única. Não estamos
tentando tomar, nem nos concentramos em como
podemos nos beneficiar. Nós só estamos dando e
adicionando nosso próprio sabor à mistura.

Nesta troca é que cada um começa a encontrar a
felicidade e a satisfação. Nesta seção, é que destruindo
as ilusões que turvam nossa visão de nós mesmos e do
mundo, aprenderemos a transformar o vitimismo em
criatividade, descobrindo as limitações da comodidade,
destruindo a falsa noção da carência, superando a
passividade, transcendendo a discriminação, olhando
para além da aparente separação, transcendendo o
próprio julgamento, entendendo a natureza sufocante do
controle e começando a nos libertar de nossa própria
repressão.
 
As circunstâncias que moldaram nossas vidas são tão
únicas e individuais como a nossa personalidade -não há
duas pessoas iguais. No entanto, a nossa capacidade de
crescer como indivíduos, para evoluir como pessoas mais
compassivas, amorosas e conscientes, não depende do
que nos aconteceu, mas da nossa atitude em relação a
essas situações.
 
Diante das dificuldades nos encolhemos ou crescemos?
Resistimos ou usamos a situação para crescer?
Em última análise, só há duas atitudes que podemos
tomar na vida: a atitude de vítima ou de criador.
A vítima não pode ver a beleza, a abundância nem a
perfeição inerente de cada momento porque tem uma
ideia de como as coisas deveriam ser, uma ideia que tem
sido inevitavelmente violada, uma ideia que está em
desacordo com o que é.
Este sentimento de descontentamento gera raiva - raiva
perante a vida, perante Deus - mas manifesta-se na
vítima como passividade, peso depressivo, inércia e
aparente falta de interesse, mostrando-se mais como
tristeza que como raiva. Em última análise, representa o
ódio e a violência contra si mesmo.
É a rejeição suprema ao que é: a violência em relação à
vida.
 
A única maneira de quebrar com este padrão de
vitimização é pegando o papel de criador.
Um criador aprecia sua criação, a vítima a critica.
O criador vive em apreciação, uma vítima reclama, sem
assumir a responsabilidade.
São totalmente opostos.
O criador abraça tudo o que se apresenta.
Responde sim para tudo, o que lhe permite viver uma
vida em abundância.
A vítima, por outro lado, é ressentida e negativa. Não
pode ver a perfeição e beleza inerentes à vida porque tem
uma ideia rígida de como as coisas deveriam ser. Envolto
em um cobertor de passividade fervente, transforma-se
na ira suprema: a rejeição à existência, a negação ao que
é.
 
Toda vez que olho para a minha vida com um não ou
com uma ideia melhor de como as coisas deveriam ser,
estou rejeitando a vida.
A consciência vive na unidade do coração.
Quando você é criativo, vive no amor e a necessidade
desesperada de entender desaparece; o medo e
sofrimento desaparecem, absorvidos pela alegria plena do
ser puro."
 
Isha

4 de agosto de 2014

Autossabotagem: o medo do novo por Flávio Bastos


"Aquilo que não fazemos aflorar à consciência, aparece em nossa vida como destino". (Carl Jung)

"Sigmund Freud, o pai da psicanálise, escreveu certa vez em um artigo chamado "Os que fracassam ao triunfar", onde ele afirma que algumas pessoas não são capazes de aproveitar a satisfação que uma conquista pode trazer, sentindo apenas angústia e ansiedade, como se fosse um medo de ser feliz. Autossabotagem é um ciclo vicioso e nocivo, já que uma parte de si mesmo quer se sentir feliz, enquanto a outra sente culpa por esse desejo.

Muitos de nós tem uma grande dificuldade de aceitar o novo. No entanto, cada indivíduo é a vida que se movimenta. A busca pelo avanço, como registra Gurdjieff, inicia-se por um estado de insatisfação com o que somos e um desejo forte por sermos melhores e colocarmos um ponto final no sofrimento, medo e angústia.

Contudo, em alguns casos, por mais paradoxal que pareça, o desconforto psíquico, que esconde em seus bastidores a experiência da dor e do sofrimento, serve como "conforto", ou seja, um estado de coisas mantido pela mente com medo da mudança interior, do novo. Este empobrecimento que interfere na qualidade de vida pode permanecer por tempo indeterminado, até o protagonista de sua história de vida se conscientizar de que a quebra do atual paradigma comportamental é a solucão para o seu problema.

Baseado na minha experiência psicoterapêutica interdimensional, entendo que as pessoas são o que são, e somente "serão" com o processo de autotransformação. Fato que exige do individíduo acreditar e confiar na possibilidade de uma mudança interior que o liberte da zona de conforto que tornou-se a sua vida.

"Muitos destes comportamentos destrutivos estão quase fora do domínio da consciência", afirma o psicólogo americano Stanley Rosner. "A autonomia, a independência e o crescimento pessoal são apavorantes para algumas pessoas porque indicam que elas não poderão mais argumentar que suas necessidades precisam ser protegidas", completa o autor do livro "O Ciclo da Autossabotagem".

Algumas verdades que são interpretadas durante o processo terapêutico, podem repercutir como ameaça para a zona de conforto do autossabotador, mesmo que ele esteja convicto da necessidade de ajuda para encontrar a solução de seu problema.

Recentemente, tratei de um caso em que a pessoa tinha plena consciência de sua situação, cujo histórico revelava repetidas experiências de autoboicote decorrente de traumas infantis que bloqueavam o seu crescimento pessoal. No entanto, à medida que as interpretações foram surgindo para que o indivíduo elaborasse uma libertação de nível consciente, o inconsciente puxou-o de volta para a zona de conforto através de uma nova autossabotagem. E o ciclo, com certeza, manteve-se gerando ganhos secundários à pessoa que teve medo de quebrar o próprio paradigma comportamental. 

Muitas pessoas fazem como o caracol que depende de sua casca para proteger-se dos perigos externos. Passam o tempo, às vezes a vida inteira, limitados pelos seus temores de desafiar o desconhecido além de suas áreas de proteção criadas pelos bloqueios internos. Queixam-se da vida, sentem-se vítimas de situações, entram em depressão, procuram ajuda nas terapias, mas algumas não conseguem se libertar do ciclo vicioso e retornam para o estado de coisas de suas vidas. E isso acontece bem mais do que imaginamos, pois o desconforto das verdades reveladas pode doer mais que as verdades não reveladas à luz da consciência.

O autoboicote tem muitas origens e também muitas formas de se manifestar. Para sabermos como isso se processa internamente, podemos começar com uma pergunta: "O que eu sei de mim mesmo que preferia não saber?". A resposta deve gerar em nós um processo, o autoconhecimento. É através dele que começamos a desmontar o mecanismo de autossabotagem.

Nesta lógica, a ligação com o passado é tão intensa que não conseguimos nos desligar de padrões de comportamento que nos acompanham de vivências passadas. Portanto, na abordagem psicoterapêutica, devemos considerar que trazemos um modelo comportamental de vidas pretéritas que pode ser alterado para melhor ou para pior, conforme as experiências infantis que tivemos na relação com os pais biológicos ou substitutos da vida atual.

Dissociar o foco do eu interdimensional, em benefício do ego exclusivamente dimensional, é limitar o autoconhecimento a um nível superficial da existência humana, sabotando um conhecimento que poderia -através da regressão de memória extracerebral- acrescentar profundidade e qualidade nas descobertas em relação a si próprio e em relação à natureza humana.

O ser dotado de excepcional capacidade de expansão consciencial se sabota quando sai de seu propósito existencial. Caminho que passa pelo processo de autoconhecimento que aponta onde queremos chegar e quais os caminhos e métodos que iremos escolher para alcançar e avançar. Somente diante desta clareza de intenções aplicadas à prática do cotidiano, é que teremos a certeza de que começamos a alterar um padrão comportamental pela influência de um novo foco: o foco do crescimento integral e sem limites para aquele que deseja expandir a sua consciência além das fronteiras do ego."
 


Flavio Bastos
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=40059

3 de agosto de 2014

Além da vítima por Rubia A. Dantés

 "Muitas vezes na vida nos sentimos como vítimas indefesas de pessoas e situações e passamos muito tempo presos em histórias que nos levam a estar nessa incômoda posição, da qual nem sempre é muito fácil sair se acreditamos que a culpa pelos nossos problemas é sempre do outro.

Recentemente, vi-me em uma situação onde me senti assim... e tudo parecia me dar força para crer que eu realmente era uma vítima indefesa naquele caso.
Nesse estado de agitação mental, percebi que não conseguiria controlar minhas reações na situação onde me sentia vítima, e por um instante de lucidez, lembrei-me do H'oponopono e ali mesmo comecei a praticar... 
 
As emoções e a certeza que era vítima eram bem fortes, mas, ao praticar o Ho'oponopono, elas foram deixadas de lado pouco a pouco e a consciência foi ficando mais clara.

E mesmo que sob o efeito das memórias, onde tudo o que me oprimia parecia vir de fora e ser culpa do outro, assumi os 100% de responsabilidade pelo que em mim estava causando aquela situação...
E depois de algumas horas de prática, adormeci falando as palavras mágicas... No dia seguinte, tive um insight sobre algo em mim que não percebera até então.... e que tinha a ver com a situação em questão... vi com muita clareza uma dificuldade que nunca havia percebido.... e aquela dificuldade me fazia atrair situações como aquela.

Passei da posição de vítima do outro para a posição de quem, ao descobrir em si mesmo um problema, faz algo para solucionar... e isso não tem preço. Me dediquei a isso com afinco, usando mais uma vez o Ho'oponopono, e alguns dias depois, surpreendia-me em como estava diferente e como as dificuldades que tinha em relação àquele problema foram se dissolvendo, revelando partes minhas que não tinham aquele problema. Soluções inesperadas foram acontecendo com tanta facilidade que me vendo agir parecia outra pessoa.

Muitas vezes nos sabotamos em algum ponto e atraímos situações que nos fazem parecer que somos vítimas indefesas e que o problema sempre está fora... na vida... no outro... e em mais um monte de configurações que criamos para nossa realidade, para não enfrentar determinadas dificuldades que temos... para evitar as coisas das quais temos medo...
 
Nessas sabotagens, atraímos situações que vão de alguma forma contribuir para que não vivamos aquelas coisas... e sempre parecemos que somos as vítimas e, por isso, não podemos fazer nada a não ser lamentar.
Imagina que você comprou um aparelho para fazer exercícios, mas nunca usou e os exercícios ficaram na eterna promessa... um dia você vê que alguém pegou seu aparelho e está fazendo exercícios com ele...
Você se sente triste porque um dia ia usar e passa a culpar a pessoa por não ter feito, a partir de então, os exercícios que iria fazer...
Fica magoada e triste e, ao invés de simplesmente pedir o aparelho e começar a usar, você não toma nenhuma atitude e se afunda no papel de vítima e nas queixas.
Aquela pessoa a deixou em um beco sem saída, porque, se você pedir o aparelho vai ter que usar e, como não deu conta de fazer isso por tanto tempo, prefere se queixar com os outros e com a vida e ser "a vítima" do que fazer algo para resolver o problema.
Você cria um outro problema para mascarar a sua falta de capacidade para fazer os exercícios...

Quase sempre quando nos sentimos vítimas de pessoas ou situações, ali está, na verdade, uma grande oportunidade de curarmos em nós coisas que não percebíamos. 
 
O outro está sempre nos revelando algo sobre nós mesmos e sempre podemos escolher se vamos perpetuar a vítima indefesa ou se vamos usar essas oportunidades mágicas para ir além e nos libertar de padrões e crenças que nos impedem de viver uma vida mais plena. Se você tiver coragem de sair do papel de vítima pode descobrir que é muito mais do que aparenta ser e que pode muito mais do que pensava até então."..
 
 Rubia A Dantés
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=13905
 

1 de agosto de 2014

A grama do vizinho é sempre mais verde? por Diogo Antônio Rodriguez


 
"Existe um provérbio muito popular por aqui e também em países que falam a língua inglesa que diz o seguinte: "A grama do vizinho é sempre mais verde". A frase serviu como inspiração para essa capa de vida simples.

O provérbio foi também, há alguns anos, inspiração - e objeto de estudo - do psicólogo americano James R. Pomerantz, que resolveu checar, por meio de vários métodos, como percepção ótica e psicologia, se a frase é, de fato, verdadeira.

As conclusões de James Pomerantz são curiosas, para dizer o mínimo. Levando em conta o ângulo que uma pessoa forma em relação à própria grama e à do vizinho quando olha, ele deu um jeito de explicar se há realmente uma grama mais verde do outro lado da cerca. Qual foi a conclusão do estudioso? Vamos deixar isso para mais tarde, para o fim do texto. E continuo com outra pergunta: Realmente importa saber se as pequenas folhas têm coloração mais intensa aqui ou acolá? E se olhássemos para esse dito popular procurando entender outras coisas
a seu respeito, como, por exemplo, prestar atenção ao que ele diz sobre nós?
Sim, inveja
Acharmos que a grama do vizinho é mais verde do que a nossa é algo que pode ser traduzido em um termo mais claro: inveja. Sim, olhar para algo que pertence a outra pessoa e nos sentirmos mal porque ela tem algo, acreditamos nós, melhor do que o
que temos. Ou que não temos. "A definição budista sobre a inveja é que ela é uma sensação desagradável que a gente tem quando observa pessoas experimentando prazer, virtude ou boa sorte", diz o monge Gen Kelsang Tsultrim, professor residente do Centro de Meditação Kadampa Brasil.

Portanto, uma das características da inveja é voltar nosso olhar para as outras pessoas focando em coisas e características delas que gostaríamos de ter. Mas algo na definição do monge Tsultrim chama a atenção. Se inveja é sentir desconforto quando outros sentem prazer ou boa sorte, o que isso diz sobre nós? A grama do vizinho é mesmo mais verde? E por que nos importamos tanto com esse tipo de coisa?
Segundo o rabino Nilton Bonder, em seu livro A Cabala da Inveja (editora Rocco), a inveja não só nos deixa incomodados com as vantagens que alguém recebe, como também nos faz criar "enormes estruturas de injustiça em nossas mentes". Além de nos sentirmos mal com o sucesso do outro, criamos uma explicação do porquê disso
ter acontecido com ele e não conosco.
 
 Deduzimos, inconscientemente, que éramos nós os verdadeiros merecedores de tais benesses. Nos sentimos deixados de lado, esquecidos pelo Universo. "O invejoso se sente incompreendido, ele acha que o mundo lhe deve alguma coisa", explica o psicólogo e escritor Alexandre Bez, autor de Inveja - O Inimigo Oculto (Juruá Editora). Assim, começamos a alimentar uma raiva direcionada a quem conseguiu algo que queríamos ter. Nasce uma inveja.

Pronto, a inveja está ali instalada, mesmo que a gente ainda não tenha se dado conta disso. E ficamos matutando, tentando encontrar uma explicação para aquele incômodo. A primeira reação é negar esse sentimento. E construir uma justificativa mais ou mesmo assim: "não é inveja, mas eu queria tanto aquela (complete aqui com qualquer coisa boa). Lutei muito por isso, sou aplicado, me esforço, e justo ele/ela foi conseguir? Realmente não é justo".

Cair nesse raciocínio não custa muito. O perigoso disso é que, a partir daí, pode-se justificar muitas coisas danosas para nós e os outros. Afinal, se estamos sendo injustiçados, temos de nos defender, não é? Mas e se a injustiça for falsa? E se o Universo não estiver em dívida com a gente? O monge Gen Tsultrim explica: "Parece que a inveja é causada de fora para dentro: alguém me fez sentir raiva, alguém me fez sentir inveja". Tal percepção é, no entanto, enganosa, observa ele. "Na verdade, é um movimento essencialmente interno e da pessoa que está sentindo, não é de fora", completa Tsultrim.

O psiquiatra e psicoterapeuta José Toufic Thomé, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, destrincha esse percurso interno. "Tenho dois caminhos: ou ataco meu objeto de desejo, desqualificando, desvalorizando, ou eu me sinto destruído por aquilo, me consumo na minha inveja. É como aquela expressão popular `comer o próprio fígado", diz.

Motivos para invejar não faltam. Três tipos de coisas, aponta o monge Gen Tsultrim, são combustíveis para esse sentimento: posses, qualidades e o conhecimento. E o que dizer dos dias de hoje, quando todos querem expor o que há de melhor em suas vidas? As redes sociais, tão pródigas em nos conectar e manter informados, são, dessa forma, um terreno bastante fértil para a semente da inveja.

Um estudo de duas universidades alemãs - Tur e a Técnica de Darmstadm - mostra o porquê de o Facebook não querer incluir um botão "descurtir" em sua plataforma. Seiscentas pessoas foram entrevistadas e um terço delas (33%) disseram que se sentem inferiores depois de olharem o perfil de amigos ou colegas. O que mais incomodou, segundo a pesquisa, foram fotos de férias, de atividades sociais e ficar sabendo de conquistas e do sucesso dos outros. De acordo com o artigo publicado pelos pesquisadores, "a disseminação e
a onipresença da inveja nas redes sociais enfraquecem a satisfação dos usuários em relação a suas vidas".

Faz sentido, já que a vida dos "conhecidos", até pouco tempo atrás, não era tão acessível assim. Agora, basta abrir uma rede social para ficar sabendo de tudo o que os outros querem divulgar: novos empregos, viagens, relacionamentos. O tempo todo temos um lembrete de como os outros estão, e olhamos para as nossas vidas e pensamos se não poderíamos estar melhor.
Comparações
A inveja é um sentimento humano tão antigo que está no Velho Testamento. Um dos exemplos mais famosos é o de Caim, que matou seu irmão Abel. Segundo conta o texto do livro Gênesis, Caim ficou furioso porque, quando ambos os irmãos fizeram oferendas a Deus, apenas a de Abel foi reconhecida. Essa sede por recompensas pode não ser nova, mas as transformações que o mundo vem sofrendo desde o século 16 têm contribuído para que sintamos cada vez mais necessidade de nos comparar aos outros - e acabamos sofrendo mais por isso.

Mas, afinal, por que nos comparamos tanto? Comparar é um ato que pressupõe haver algo de similar entre duas coisas. Por exemplo: Podemos ir a dois supermercados diferentes para saber quanto cada um cobra pelo quilo do tomate. O preço pode ser diferente,
mas o tomate é, essencialmente, o mesmo. Não somos tomates, claro, mas esse ato de olhar para o outro e seu "preço" tem a mesma lógica: somos basicamente iguais àquela pessoa. O que nos diferencia, então, é a "etiqueta" colada em nós.

Para entender melhor o porquê de nos compararmos, temos de entender que nem sempre as pessoas se consideravam iguais. Na Antiguidade, por exemplo, até antes da época em que a Bíblia foi escrita, a noção de igualdade era diferente da que temos hoje. O filósofo suíço Alain de Botton mostra que, na Grécia, a desigualdade entre as pessoas era uma coisa natural. Em seu livro Status Anxiety (em tradução livre, Ansiedade por status), de Botton relata que o filósofo Aristóteles (384 - 322 a.C.) via a escravidão como algo normal. "Só no meio do século 17 é que o pensamento político começou a contemplar o igualitarismo", escreve. Até então, o mundo era um lugar dominado por monarquias e aristocracias. 
Quando a ideia da democracia começou a ficar popular pela Europa e América, a noção sobre as pessoas mudou junto. Antes, pensava-se que as desigualdades entre as pessoas eram naturais e até justificadas pela religião. Com o fim desses regimes políticos, a ideologia passou a ser de oportunidade igual para todos, já que todos seriam essencialmente iguais. "Nas democracias, a atmosfera da imprensa e opinião pública incessantemente sugeria aos servos que eles poderiam alcançar os cumes da sociedade. E que poderiam se tornar donos de indústrias, juízes, cientistas ou presidentes", observa o filósofo. Teoricamente, a partir do momento em que a democracia se tornou o ideal da sociedade ocidental, qualquer um poderia ser o que quisesse. Só dependeria do próprio esforço.

Há mais liberdade e, ao mesmo tempo, menos referências de como devemos viver. O rabino Nilton Bonder escreve que "quando instituições e ideologias enfraquecem, não temos em que investir nossas vidas, a não ser no crescimento pessoal". "Se por um lado este é um movimento extremamente enriquecedor para a humanidade, por outro pode tornar-se um grande retrocesso, pois não é difícil encontrarmos verdadeiras multidões que compreendem erroneamente o investimento pessoal como sendo um verdadeiro bem. Desejam "ter crescimento, em vez de vivê-lo", afirma Bonder. Alain de Botton concorda com a ideia: "Só nos consideraremos afortunados quando tivermos o mesmo que, ou um pouco mais que, as pessoas com quem crescemos, trabalhamos, somos amigos e nos identificamos na área pública".

Uma busca incessante por esse sucesso entre nossos iguais nos leva a um ressentimento específico quando a inveja desfere sua picada. Vivendo entre iguais e nos comparando incessantemente, vamos nos sentir mal quando olharmos para aqueles que estão mais próximos, pessoas com quem podemos nos comparar.
 
A neurociência também explica
Em um estudo publicado pela revista Nature, o Instituto Nacional de Ciências Radiológicas do Japão identificou no cérebro humano a manifestação dainveja. Usando ressonância magnética, verificaram que a sensação provocada é interpretada por nós de maneira similar a uma dor física. Além disso, notaram que isso só aconteceu quando os 90 voluntários se compararam com pessoas similares a eles, que tinham recebido algum benefício material ou de status.

Se invejar é algo, digamos, natural, como não deixar que nossos desejos individuais se transformem em um vetor de negatividade apontado para aqueles que estão recebendo algo bom? Em primeiro lugar, é preciso ter consciência. "O melhor é reconhecer que estou invejando e aí tentar aceitar esse sentimento: ter condição de conviver com isso sem me atacar ou atacar o outro", diz o psiquiatra e psicoterapeuta José Toufic Thomé. Claro que isso é difícil, mas não devemos fugir e, sim, encarar nossos sentimentos, por mais obscuros que sejam.

"Apesar de a inveja ser real, ela não representa necessariamente que desejamos mal à pessoa com quem tivemos dificuldade de compartilhar a alegria", afirma Nilton Bonder. E o segredo é simples. "O oposto disso é o regozijo", ensina o monge Gen Tsultrim. "É uma prática muito encorajada no budismo. É você ficar feliz quando alguém desfruta prazeres." Em ídiche, relata Bonder em seu livro, existe uma palavra
para descrever essa atitude: farinem, que significa "compartilhar prazer".

Compartilhar a felicidade do outro é deixar de lado nosso egoísmo e considerar o ponto de vista de quem tem o que comemorar. Em vez de lamentarmos o fato de não sermos agraciados pela mesma facilidade, melhor é se juntar à festa.

E como fica a pergunta do início do texto? Afinal, a grama do vizinho é ou não mais verde que a nossa? Pomerantz descobriu que sim: o jardim do outro lado da cerca brilha com uma cor mais intensa do que a nossa. Ao olhar para a nossa própria grama, por entre as folhas, vemos também a terra marrom, que "dessatura" o verde, fazendo com que ele fique mais fraco. Quando olhamos para o vizinho, no entanto, o ângulo não deixa que vejamos a terra, só as folhas, o que fortalece a percepção do verde.

A grama do vizinho é sempre mais verde pelo mesmo motivo que a vida dos outros parece, não raramente, melhor do que a nossa: porque estamos presos ao nosso próprio ponto de vista. Sempre haverá algo que pareça melhor, mais bonito ou ainda mais colorido. Temos é de aceitar as nossas bênçãos para não perdê-las de vista. Talvez o nosso vizinho não concorde conosco. Será que se perguntarmos a ele, vai achar que a grama dele é tão verde assim? Será que não vai achar que a sua é a mais verde?
"


Diogo Antonio Rodriguez
é jornalista e cientista social, escreve para vida simples há dois anos
Fonte:
http://vidasimples.abril.com.br/temas/grama-vizinho-sempre-mais-verde-760636

27 de julho de 2014

“Teias”da comunicação: a mentira mascarada de verdade...por Yehuá

 

"Nem tudo o que parece ser bom
é, de fato, realmente bom;
pode ser apenas próximo, mas não verdadeiro.
Nem tudo o que é mostrado como belo
carrega a beleza dentro de si,
porque o que está fora
nem sempre é sinônimo do que está dentro,
e nem tudo que está dentro,
é sinônimo do que está fora.
Podem, sim, haver pontos em comum
que identificam semelhanças internas com externas
mas, às vezes, os pontos que identificam as dissonâncias
são em maior número e mais difíceis de serem percebidos.
Portanto, observe, amplie sua percepção
e procure ver além e através do que é mostrado para você,
por meio de qualquer forma de comunicação;
mesmo por trás de uma mensagem justa e ética
pode haver outra deturpada e conflitante.
Desenvolva a expansão de consciência
para captar esta sutil frequência,
escondida e mascarada com mensagens altruístas;
Identifique o que está por trás dela
e que causa um certo desconforto ao recebê-la
através das "redes" e "teias" da comunicação
que nem sempre comunicam,
assim como os alimentos
que nem sempre nutrem.
Filtre o que você ouve, vê,
absorve e capta pela percepção sensorial,
assim como os golfinhos e as baleias.
Seja um observador e um investigador de si mesmo,
escolhendo aquilo que lhe faz bem,
que lhe traz sentimentos de paz e alegria,
cujo termômetro está em equilíbrio
à temperatura do coração!
Diante do que "parece ser",
descarte as dissonâncias;
Diante do que simplesmente É,
aprenda e ensine sempre
a sabedoria luminosa da verdade
e suas semelhanças!"
 
Yehuá
http://wohaliterapias.wordpress.com

21 de julho de 2014

Equilibrio emocional por Maria Isabel Carapinha


 
"Seu equilíbrio emocional se reflete em todos os aspectos de sua vida, mas o que mais podemos perceber é com relação à nossa capacidade de estabelecer e manter relacionamentos saudáveis e em obter o máximo de satisfação com o nosso trabalho. 
Através destes dois aspectos você pode fazer um diagnóstico de como anda o seu equilíbrio emocional.

Existem observações com relação à vida que devem sempre ser realizadas como, por exemplo, de que forma você encara os sentimentos e como você os percebe? Você realmente consegue se colocar no lugar de outra pessoa em uma determinada situação? Como está o seu relacionamento consigo mesmo(a)?

Para acalmar sua mente e deixar seus pensamentos mais claros não existe nada melhor do que meditar, o que irá fazer com que a sua consciência se modifique perante a vida.

Outra maneira interessante de crescer é pela escrita.
Crie um diário, use este meio para extravasar suas emoções, e você perceberá que quando terminar estará mais calmo. Quando escrevemos sobre um determinado acontecimento, acabamos trazendo-o para nossa consciência, através da lembrança de cada etapa.
E quando o fato chega a ser conscientizado, significa que 50% já está resolvido.

Muitas vezes sentimos uma necessidade enorme de contar algo para outra pessoa, o que nada mais é do que repetirmos a história para nós mesmos, a fim de entendermos o que está de fato acontecendo, ou até percebermos alguma coisa relevante ou essencial que estava fora de nosso alcance.

Procure estabelecer ligações cada vez mais fortes com as pessoas que você ama.
Incentive as pessoas e as encoraje sempre. Você estará neste momento fazendo aos outros o que deseja receber. Isto fará com que você se sinta fortalecido.

Existe outra consideração a ser feita, a pessoa que não acredita que merece receber amor incondicional e acha que suas necessidades não são importantes, além de se tornar cada vez mais desequilibrada emocionalmente, terá sempre a certeza que só mantém o amor em sua vida pelo sofrimento e doação constante. Irá suportar qualquer situação simplesmente para receber um pouco de amor.

Tenha sempre a certeza de que a pessoa mais importante neste mundo é VOCÊ!
Ame-se, respeite suas necessidades, seus desejos e seus sentimentos.
Aprenda a se conhecer!!!
Aprenda a se curtir!!!
Aprenda a estar em sua companhia!!"
 
Maria Isabel Carapinha
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=02771

18 de julho de 2014

Este é seu poder por Mooji

 
"Este é seu poder!
Você determina se algo acontece ou não.
A menos que a mente diga ‘algo está acontecendo’, efetivamente ou de modo
experimental, nada aconteceu!
 Se não ficou registrado na consciência (através da atenção), efetivamente, nada aconteceu.

Assim, se algo aconteceu ou não, é você quem decide! E é também você a determinar se vai designar um acontecimento ou não.

Não lhe será imposto. Este é seu poder: você desconsidera, aquilo não aconteceu!
Mas, se seu interesse está em alguma coisa, subitamente… acontece.

Qual é o remédio para todas estas coisas?
 Permaneça apenas como o observador. Mantenha a atenção em neutralidade.

De início, parece que vai requerer algum esforço. Porém, com um pouco de resolução de sua parte, torna-se simples.

Você tem alguns poderes: primeiro, o poder da atenção, pois, onde quer que a atenção toque, isso é registrado como experiência.
Segundo, sua crença!
Qualquer coisa pode aparecer em sua consciência, mas, se você não acredita
nela, se não se identifica com ela, não tem nenhum poder!
 Um pensamento, sem crédito, não tem poder! Nem tudo que surge (na mente) precisa ser aceito, precisa ser procurado. Você pode ignorar!

Esta é a grande Mestria dos Sábios. Eles começaram a ignorar! Não que tenham desenvolvido alguma técnica, mas simplesmente por reconhecer ‘Eu Sou a Realidade!’, ‘Eu Sou a Consciência!’, tudo mais não passa de turismo!

Todo pensamento, toda emoção é apenas um turista, sim, e eu mesmo não sou um hotel para estes pensamentos, que eles venham e logo partam!
 
A experiência deve acompanhar sua resposta, o que pode criar modificações ou algum impacto em você? Tudo está acontecendo por si mesmo e em sua presença – quem é você?

Chamo isso de estar estabelecido em seu próprio Ser."
 

Mooji em Satsang
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br

14 de julho de 2014

Reconheça suas carências e medos: tenha a coragem de enfrentá-los por Emilce Shrividya Starling

"Quando jovens ou ainda imaturos, achamos que a felicidade consiste em realizar todos nossos sonhos, ter muito dinheiro, realização profissional, casar, ter filhos, viajar para lugares lindos, e ter sempre uma vida fácil, sem problemas.

A vida, porém, nos ensina que não é bem assim. Mesmo que realizemos todos nossos sonhos e metas, temos que enfrentar desafios, dificuldades ou decepções.
Precisamos superar essas lições da vida com paciência e aceitação. Ter a humildade de admitir nossas fraquezas e aprender com nossos erros. Sentir serenidade nos momentos difíceis e fé em Deus.

Importante descobrir que a felicidade é paz no coração. É adquirir a paz mental. É ter a consciência tranquila que fizemos o melhor que pudemos. Assumir responsabilidades e cumpri-las, com leveza de espírito, sem tensões.

É o entendimento de que é possível ser feliz apesar de... Aceitando a vida como ela é no momento presente, com tolerância, e entendendo as lições importantes que a vida nos dá.

Admita suas imperfeições e defeitos. Reconheça suas carências e medos. Tenha a coragem de enfrentá-los e superá-los cada dia um pouco mais.

Reconheça suas qualidades, talentos e potencialidades. Não se diminua e nem permita que alguém o diminua. Valorize-se. Seja seu melhor amigo. Trate a você mesmo, com respeito e gentileza.

Reconheça que você é filho de Deus, pertence à família divina e que Deus habita em você como o Ser interior. Portanto, você não é um pecador, pois sua essência é a chama divina que existe em você.

A chave para a paz é fazer aos outros o que gostaria que fizessem a você. É não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem a você. Pratique o amor em ação, que é a gentileza, caridade e bondade em movimento.

É bom construir bons relacionamentos, boas amizades, manter a harmonia no lar e no trabalho. Desenvolva paciência e compreensão para ouvir. Disciplina na fala para não ofender nem criar discussões com a as palavras.

Como disse Emanuel: "Se não puder elogiar, cale-se". Não faça críticas que possam diminuir ou magoar. Se precisar fazer uma critica, faça com gentileza e que ela possa ajudar e não criar brigas ou ressentimentos.

Respeite as opiniões contrárias, sem impor suas ideias. Admita que nem sempre você tem razão, e mesmo que tenha, não crie conflitos por causa disso.

Esqueça as ofensas. Não fique remoendo palavras ou atitudes que lhe ofenderam. Compreenda que se fizer isso, você estará sendo seu próprio inimigo, deixando que o veneno do ódio destrua sua paz.
Não durma com raiva, nem permita que ela envenene sua alma. Se a raiva surgir em você, deixe-a ir logo ir embora. Não a alimente, porque a raiva é um grande inimigo de sua paz.

Aprenda a dizer não quando é isso que você quer dizer. Isso evita a raiva acumulada e brigas futuras. Tenha a coragem de chorar ou rir quando tiver vontade. Seja autêntico. Seja você.

Se errar ou ofender alguém, tenha a humildade de pedir perdão. Entenda que somente os fortes são humildes e perdoam. Atitudes de orgulho e raiva são sinais de fraqueza. Seja forte, perdoe e peça perdão.

O perdão liberta tanto você como a outra pessoa. E a melhor maneira de perdoar, de se libertar, é desejar, verdadeiramente, que o outro seja feliz.

Ore: "Eu lhe perdoo. Você me perdoa. Eu e você somos uma só pessoa perante Deus. Oro sinceramente pela sua felicidade".

Tenha a vivência de que a Oração do Perdão é um instrumento de cura e libertação. Ore com esse entendimento de que o mesmo Deus que habita em você, também habita nos outros.

Alimente a paz de sua alma, admirando o belo. Admire a beleza das flores, de cada pôr-do-sol e cada amanhecer. Encante-se com a natureza tão grandiosa, com o mar, os rios, cachoeiras e as paisagens tão deslumbrantes nesse planeta.

Encontre encanto nas coisas simples da vida. Deixe que o sorriso de uma criança alegre seu coração. Brinque com seus filhos, sobrinhos e netos. Abra seu coração para o amor incondicional.
Compreenda que o hábito de agradecer tem o pode de curar as dores da alma, como depressão, raiva, ansiedade e tristeza.

Para ser feliz e ter paz mental , em vez de reclamar ou lamentar o que não tem, agradeça a tudo que possuiu, a todas as coisas, pessoas e acontecimentos. Ao agradecer você se sente satisfeito e mais contente. Agradeça a você mesmo, reconhecendo seu próprio valor, e assim, aumente sua autoconfiança.

Tenha a tranquilidade de aceitar os outros como são e a disposição para mudar suas imperfeições. Seu dever é mudar a si mesmo para melhor. Com seu exemplo, você pode ajudar aos outros a melhorarem também. Mas, não fique dando sermões nem impondo sua autoridade e vontade.

Reconheça que não sabe tudo e aprenda até com os erros de outras pessoas para não agir como elas.

É possível você sentir paz vivendo no mundo em suas atividades diárias. Para isso, aja sem pressa. Agende seus compromissos, com intervalos entre eles, para não se apressar ou tensionar-se por causa de atrasos.

Acalme-se no trânsito, ouvindo músicas suaves no seu carro, sem se estressar. Dirija com atenção, sem falar no celular, e muito menos, sem escrever mensagens. Além de perigoso, você perde sua concentração e calma no momento presente.

Uma das maneiras de conservar a paz é estar presente no agora, no que estiver fazendo. É muito importante também cultivar pensamentos bons e positivos. Não permita que os pensamentos negativos destruam sua paz mental.

Priorize, diariamente, momentos de recolhimento, de oração, de relaxamento para alimentar sua serenidade e sua fé em Deus. Essa confiança em Deus vai gerar autoconfiança, combustível que vai lhe trazer entusiasmo para sua vida.

Faça o melhor que puder, no seu dia a dia, com alegria, paciência e boa vontade. Aceite o que não pode ser mudado. Tenha a coragem de mudar o que pode ser mudado. E adquira a sabedoria de distinguir uma coisa da outra.

Para ter paz no seu coração, não brigue com a vida. Tenha entendimento de que você colhe o que planta. Procure plantar as sementes do bem e colha os bons frutos da vida. Namaste! Deus que habita em mim reverencia e agradece Deus que habita em você! Fique em paz!"
 
Emilce Shrividya Starling
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/equilibrese.htm
 

11 de julho de 2014

Proteja a sua aura....

 

"Uma constante troca de energia circula entre as pessoas e os lugares. Conheça sete práticas para você se defender das energias que podem prejudicar seu bem-estar.

Esta cena é corriqueira e de fácil identificação. Uma pessoa teve uma ótima noite de sono. Acorda se sentindo bem, feliz e cheia de disposição. Ao chegar ao trabalho, no entanto, depois de pouco tempo, as coisas começam a mudar. O clima está tenso, os colegas irritados e ansiosos. Ela vai sentindo toda sua disposição diminuir. No fim do dia, o mundo parece pesar em seus ombros, tem dor de cabeça, de estômago e volta para casa com um humor completamente diferente do que tinha quando saiu. A pergunta é: como é possível perder todo aquele bem-estar em tão pouco tempo?

Segundo os profissionais que estudam o campo de energia humana, ou aura, isso ocorre porque vivemos num oceano de energia – que tem diferentes nomes nas mais diversas culturas, como energia vital, em português; prana, em sânscrito; pneumo, em grego –, com o qual se está em constante interação.

O que é a aura?

“Nossa aura nada mais é do que uma irradiação de energia, invisível a olho nu, que emana do corpo físico e está imersa num outro campo energético que nos circunda. Como a aura é penetrável, estamos o tempo todo nos relacionando com a energia exterior, vinda de outras pessoas e lugares, que pode ser positiva ou não”, explica Sandra Garabedian Shannon, professora, tradutora, curadora prânica e presidente da Associação Cura Prânica, no Rio de Janeiro.

Nos primórdios do século 20, até mesmo no meio científico o tema já despertava a curiosidade. O dr. Victor Inyushin, da Universidade de Kazakh, na Rússia, por exemplo, investigador do assunto desde a década de 50, descobriu que esse campo de energia é formado por íons, prótons e elétrons e é diferente dos quatro conhecidos estados da matéria: sólido, líquido, gasoso e plasma. Deu a ele o nome de energia bioplasmática, o quinto estado da matéria. Entre as décadas de 30 e 50, foi a vez do psiquiatra alemão Wilhelm Reich, amigo de Sigmund Freud, usar os mais potentes equipamentos da época, como avançados microscópios, para descobrir que uma energia – que ele nomeou de orgone – se irradiava no céu e de todos os objetos orgânicos, inanimados, pessoas, micro-organismos…

Por que é importante proteger a aura?

Se tudo e todos estão, portanto, numa constante troca de energia, que interpenetra nossa aura, como se defender das contaminações energéticas negativas externas? Em 1999, uma importante obra sobre o assunto, Autodefesa Psíquica Prática – Em Casa e no Trabalho, editada pela Ground, foi lançada no Brasil.

 De autoria do mestre Choa Kok Sui (1952-2007), filipino estudioso das ciências ocultas e da cura paranormal, o livro ensina diferentes e simples técnicas de proteção áurica – algumas delas apresentadas nesta reportagem nas próximas páginas. “A importância dessas técnicas é que elas podem ser feitas de forma rápida e simples diariamente. Quando protegemos nossa aura, evitamos entrar em contato com a energia negativa externa, que pode afetar nosso comportamento e nosso bem-estar”, explica Sandra, discípula do mestre Choa. Além dos fatores externos, como o ambiente onde vivemos e trabalhamos e as pessoas com que nos relacionamos, a qualidade negativa da saúde física contribui muito para o enfraquecimento da aura. “O campo de energia está intimamente associado à saúde. Se a pessoa não for sadia, o campo de energia ficará desequilibrado ou com uma energia estagnada”, explica a ex-pesquisadora da Nasa e curadora prânica Ann Brennan, autora do livro Mãos de Luz.

Mas não é só isso. “O medo, a culpa, a baixa autoestima, enfim, a qualidade das emoções, pensamentos e sentimentos também enfraquece o campo energético”, alerta Marta Ricoy, professora de ioga e terapeuta de aura soma, sistema terapêutico de cura por intermédio das cores. Por outro lado, existem inúmeras ações que fortalecem nossa aura e não permitem o rápido e fácil envolvimento com essa energia externa. Elas estão em sintonia com a qualidade de nosso estilo de vida. Praticar qualquer tipo de atividade física é uma delas, pois aumenta a concentração de prana na aura. “Meditar também, pois alivia o estresse, que tem um efeito danoso para a qualidade da aura. E a oração purifica as emoções negativas, elevando a frequência vibracional”, explica Sandra.

Essas ações, associadas às técnicas de proteção áurica, podem provocar uma grande mudança na vida de quem as pratica. “Eu achava que era muito azarada. Estava sempre perdendo algo, me machucando. Bastava entrar em um lugar com muitas pessoas, como num ônibus ou restaurante, para me sentir cansada. Conforme fui treinando os exercícios de proteção áurica, isso melhorou muito”, conta a bancária Marina Salvador. Mas existe uma premissa para que eles funcionem: “Devem ser feitos com convicção. Acreditar é fundamental para se beneficiar das técnicas”, alerta Sandra. Porém seríamos nós espécies de fantoches à mercê do destino, da energia dos lugares e das pessoas? Marta Ricoy acredita que todo esse trabalho – como os exercícios de proteção áurica ou as mudanças no estilo de vida para ter o campo áurico mais fortalecido – deve ser acompanhados por ações e reflexões sobre nosso posicionamento perante a vida.

“Quando estamos conectados com nosso ser, não ficamos vulneráveis, à mercê de tudo. Não importa se estamos num hospital ou num velório, onde a energia é mais densa, ou com pessoas que, como ‘vampiros’, desejam roubar a nossa energia”, explica ela. Essa conexão é um treino a ser feito diante das situações desagradáveis que surgem. Mas, para isso, é importante estar no presente. “Estando no presente você consegue escolher o seu estado de ser, ou seja: ‘Vou ficar irritado porque o outro está irritado?’ Coloque limites dizendo para si mesmo: ‘Isso não vai me invadir’.”

É claro que existem momentos mais difíceis, quando se manter forte exige um esforço maior. “Mas não tem problema. Se você der uma balançada, depois se ajusta e volta para si novamente. Faz algumas respirações e afirmações mentais do tipo: ‘Eu escolho ficar na luz’. Essa conexão com seu poder pessoal faz sua aura brilhar.”

Técnicas de proteção da aura: 


Para se proteger de pessoas e lugares estressantes e tristes


Como fazer: cruzar braços e pernas.

Por que fazer: para tornar a aura mais densa, compacta, menor.

Quando fazer: quando se sentir mal, cansado depois de lidar com certa pessoa, como se ela tivesse sugado sua energia; diante de vendedores agressivos, que desejam persuadi-lo a comprar algo desnecessário; quando estiver em lugares estressantes; em lugares como hospitais, velórios e delegacias de polícia, onde há grande energia de sofrimento e de dor.

Observação: em uma reunião ou diante de um superior, não é indicado o uso da posição de fechamento total (braços e pernas) para não ser mal interpretado. Portanto, nessas ocasiões, cruze as pernas e coloque as mãos juntas no colo. Dessa forma, a posição é de receptividade e cooperação. 

 Para curar relacionamentos conturbados

Como fazer: concentre-se nos chacras do coração e da coroa (no topo da cabeça) durante todo o processo. Levante ambas as mãos em posição de bênção. Visualize à sua frente a pessoa que deseja abençoar. Diga, suavemente, o nome da pessoa três vezes. Projete bondade e amor e entoe as palavras “a paz esteja com você” por cerca de 3 minutos. Repita o procedimento duas ou três vezes por semana ou até quando achar necessário.

Por que fazer: para repelir e transmutar pensamentos negativos que lhes são dirigidos; para curar relacionamentos conturbados.

Quando fazer: quando se indispuser com pessoas durante discussões, em brigas de casal ou com os filhos, enfim, quando desejar transformar a energia negativa em positiva e para que a calma se instale. 

-Fortalecimento da aura em qualquer ocasião social
Como fazer: sentado ou de pé, conecte a língua ao céu da boca e feche as mãos na frente do corpo, com a mão esquerda sobre a mão direita.

Por que fazer: para aumentar o nível de energia no corpo e fortalecer a aura.

Quando fazer: em qualquer ocasião social, como ir a um restaurante, coquetel, reunião, vernissage.

Observação: você pode usar outras formas de fechamento das mãos. Algumas delas são: fechar as duas mãos com os polegares dobrados para dentro e colocá-las nos bolsos para que outras pessoas não vejam; colocar as mãos atrás das costas e fechar a mão esquerda com o polegar dobrado para dentro e depois segurá-la com a mão direita. 

Para fazer em encontros com pessoas estressadas

Como fazer: sentado ou de pé, imagine uma rosa de frente para você na distância de um braço estendido. Essa rosa, com a flor na altura de seu rosto, deve ter uma cor muito vibrante. O caule desce até a altura do seu cóccix e deve ser repleto de folhas e espinhos. Imagine agora esse caule vindo ao encontro de seu corpo e entrando nele até o chacra básico (no cóccix). De lá, esse caule desce e enraíza no chão.

Por que fazer: para se proteger de ambientes e pessoas perniciosos.

Quando fazer: durante encontros com pessoas estressadas; em lugares onde prevalece o nervosismo.

Observação: essa técnica foi desenvolvida pela pesquisadora científica Karla McLaren.

Para se proteger antes de sair de casa
Como fazer: de pé ou sentado, feche os olhos e tome consciência do seu chacra básico (na altura do cóccix). Conecte a língua ao céu da boca. Inspire vagarosamente em sete tempos, segure a respiração em um tempo e expire vagarosamente em sete tempos. Visualize uma lâmpada de forma elíptica de cor laranja à sua frente. Imagine-se pequeno entrando nessa lâmpada e depois imagine-se dentro dela envolto nessa luz laranja. Sinta o quanto esse escudo é forte. Visualize agora esse escudo áurico etérico com uma cor metálica laranja que envolve toda a luz laranja. Mentalmente afirme: “Estou escudado e protegido de todos os ataques e contaminações psíquicas, protegido de todo mal e perigo. Esse escudo ficará comigo durante 12 horas”.

Por que fazer: esse escudo protege o corpo físico e mantém o equilíbrio interior e a clareza mental.

Quando fazer: antes de sair de casa, para pessoas que moram em grandes cidades, onde o estresse é muito alto; em situações de violência física; durante um assalto; quando se sabe que vai visitar uma área perigosa. 

Para fazer em locais em que há briga. Também para proteger os filhos de bullying
Como fazer: de pé ou sentado, feche os olhos e tome consciência do seu chacra do coração. Inspire vagarosamente em sete tempos, segure a respiração em um tempo e expire vagarosamente em sete tempos. Visualize uma lâmpada de forma elíptica (formato de uma lâmpada) cor-de-rosa à sua frente. Imagine-se pequeno entrando nessa lâmpada e depois imagine-se dentro dela envolto nessa luz rosa. Sinta o quanto esse escudo é forte. Visualize agora esse escudo astral com uma cor rosa metálica que envolve toda a luz cor-de-rosa. Mentalmente afirme: “Estou escudado e protegido de todos os ataques e contaminações psíquicas, protegido de todo mal e perigo. Esse escudo ficará comigo durante 12 horas”.

Por que fazer: para melhorar a eficácia do escudo etérico, a fim de conseguir paz interior e calma emocional nas situações que sejam psicologicamente perturbadoras.

Quando fazer: em lugares onde há brigas, como em residências onde o casal discute muito; os pais podem fazer esse escudo para proteger os filhos que sofrem bullying na escola.
Observação: pessoas com problemas cardíacos não devem usar essa técnica, pois ela pode piorar a condição. 

 Para fazer no trabalho

Como fazer: de pé ou sentado, feche os olhos e concentre-se no chacra ajna (entre as sobrancelhas). Inspire vagarosamente em sete tempos, segure a respiração em um tempo e expire vagarosamente em sete tempos. Visualize uma lâmpada elíptica amarela à sua frente. Imagine-se pequeno entrando nela e depois imagine-se dentro dela envolto nessa luz amarela. Sinta como o escudo é forte. Visualize o escudo mental com uma cor amarela metálica que envolve a luz amarela. Mentalmente afirme: “Estou escudado e protegido de todos os ataques e contaminações psíquicas, protegido de todo mal e perigo. Esse escudo ficará comigo durante 12 horas”.

Por que fazer: para obter clareza mental a fim de não ser atingido por pensamentos criados por muitas pessoas durante um período considerável de tempo.

Quando fazer: no trabalho, para se manter concentrado sem se distrair com as formas mentais alheias; em caso de um ataque psíquico intencional, quando desejam influenciar seu comportamento."
 

Esta matéria foi extraída da Revista Bons Fluídos – edição 168
Fonte:http://seresdeluz.wordpress.com/evolucao/proteja-a-sua-aura/ 

 

5 de julho de 2014

Respeitando os Limites, por Maria Cristina Tanajura

 
"Vivemos neste planeta que, na verdade, é uma grande escola, coabitando com pessoas que estão nos mais variados degraus de evolução, embora na maioria, sejamos todos muito necessitados de aprendizado. Poucos chegaram e chegam aqui pra nos ensinar e muitas vezes são muito mal recebidos ou compreendidos.

Jesus foi assassinado, Gandhi, Sócrates e Martin Luther King também. 
Guardando as devidas proporções também o foram John e Robert Kennedy, fora os que nem chegamos a saber, pois nos foi dito que se suicidaram ou que morreram de doenças. Talvez nem tivesse sido por essas razões que partiram...

Infelizmente, a Sombra tenta apagar a Luz a qualquer preço, mas isto não é possível nem jamais o será. O que é necessário é que se tenha a devida compreensão de que há pessoas com quem a gente convive que não têm ainda a condição de nos entender. Por mais que tentemos isto, é uma questão de nível espiritual.
 
 Sempre haverá muitos que estão mais evoluídos que nós e também inúmeros que se encontram menos capazes, ainda, de compreender o que já conseguimos aceitar como verdade. Se não tivermos isto em mente, dificilmente conseguiremos viver em sociedade de uma forma razoavelmente saudável, pois estaremos sendo levados a julgar, a criticar, o que não nos leva a nada de bom ou de construtivo.

O exemplo é o grande mestre! Vivendo de acordo com o que realmente somos, agindo como achamos certo, estaremos mostrando o nosso caminho, sem muitas palavras e sem discussões desnecessárias. Jesus assim o fez e seu exemplo de bondade, de simplicidade, de compreensão para com a ignorância de todos nós, até hoje assinala um caminho verdadeiro de paz e felicidade!

Quando compreendemos que muitos não podem ainda compreender o que talvez já compreendamos, ao invés de críticas, lhes daremos compreensão e compaixão – que é uma bela forma de Amor!

O mundo em que estamos vive um momento muito difícil onde está se processando uma divisão entre níveis evolutivos e não estamos todos reunidos por acaso – este não existe. Tudo acontece com um propósito evolutivo. Tornou-se necessário ter uma grande dose de paciência para continuar caminhando, pois o que está se passando em torno de todos nós chega a ser inacreditável, estarrecedor. Mas está tudo previsto, mesmo assim. Importante é continuar caminhando, procurando se relacionar com os que encontrarmos, da forma mais pacífica possível. Ajudando a quem quiser ser ajudado – se a gente tiver como – e aceitando que muitos ainda não sentem que precisem sequer de ajuda. E aprendendo com quem pode nos ensinar o que necessitamos.

O Livre-Arbítrio é um direito de todo o ser vivo! Inerente à nossa natureza humana. O nosso Pai Criador permite que caiamos quantas vezes sejam necessárias, para nosso próprio aprendizado. Precisamos fazer o mesmo com os que nos cercam. É fácil? Não é não, mas é o certo.

Dizem os irmãos já desencarnados que quando partimos para uma outra dimensão somos atraídos para o plano que merecemos, para aquele com o qual nos afinamos. Aí, sim, deve ser bem mais simples viver! Mas enquanto estamos cursando a escola chamada Terra, precisamos lembrar que a paciência é um requisito indispensável para que possamos bem viver por aqui.

Acredite que estou procurando exercitar tudo que estou escrevendo, para o meu bem e o das pessoas que estão à minha volta. Jamais pensei – nem nos meus piores pesadelos – de assistir ao que estou sendo levada a presenciar. Tempos muito tristes esses nossos, mas lembremos que o Amor de nosso Pai se revela a todo instante especialmente no lindo céu azul que nos envolve.
 
 Precisamos olhar a Natureza com mais cuidado e perceberemos que mesmo que os pássaros estejam diminuindo em número, continuam cantando – alegrando todos nós. Que o mar, mesmo sendo invadido diariamente por toneladas de poluição, no mundo todo, continua no seu movimento de ida e vinda, e com suas algas oxigenando a atmosfera, da forma melhor possível. Que mesmo que a chuva seja ácida, como os cientistas declaram, continua a molhar a terra, para que as plantações floresçam. Assim, nós precisamos continuar dando o melhor de nós mesmos, pois o pouquinho que pudermos fazer, certamente melhorará o mundo e talvez alguém que nos olhe enquanto buscamos acertar, também nos siga, fazendo o mesmo, logo adiante.

Que o Sol nasce a cada manhã, não temos como duvidar.

Não podemos desanimar. Precisamos resistir, pois de nada adianta a gente ficar na beira da estrada, justo agora que já estamos perto da implantação de uma nova consciência.

Vamos confiar no Amor e seguir sempre pra frente, pois tudo isto vai passar um dia e queremos ser parte do grande número daqueles que tiveram uma fé maior do que o desânimo!"

Maria Cristina Tanajura
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=37956

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