4 de junho de 2011

A Medicina da Alma!


"Os Cientistas já admitem que as práticas espirituais fazem bem à saúde.


Por: Celina Côrtes, Cilene Pereira e 
Mônica Tarantino 

Não importa o nome do deus ou se há deus. O fato é que a medicina começa a incluir cada vez mais em suas práticas o instrumento da espiritualidade no cuidado com os pacientes. Isso significa usar a favor do doente sua crença em uma religião ou sua busca de aprimoramento espiritual por meio de outros caminhos que não os religiosos. O tema, que sempre incomodou os homens da ciência, também começa a ganhar destaque na literatura científica, em eventos médicos e nas escolas de medicina. 

Esse fenômeno é resultado de várias circunstâncias. Uma delas diz respeito à demanda dos próprios pacientes por um tratamento que contemple sua saúde em dimensões mais amplas. Eles querem ter seu lado espiritual respeitado e incluído nas terapias. Um estudo da Universidade de Ohio (EUA) feito no ano passado com 798 pessoas deixa esse anseio patente. Segundo o trabalho, cerca de 85% dos voluntários gostariam de discutir sua fé com o médico e 65% deles esperavam compreensão desse desejo por parte dos doutores. 

Outra razão que explica o crescimento da importância do assunto está ancorada na observação clínica dos efeitos positivos da espiritualidade. Já são muitos os médicos que fazem essa constatação no dia a dia. O oncologista Riad Yunes, do Hospital do Câncer de São Paulo, é um deles. “Os pacientes que têm religiosidade parecem suportar mais as dores e o tratamento. Também lidam melhor com a idéia da morte”, observa.

Esse tipo de informação já aparece em diversas pesquisas. Muitas estão sendo feitas sob a batuta do médico Harold Koenig, da Universidade de Duke (EUA). Entre seus achados estão resultados interessantes. Pessoas que adotam práticas religiosas ou mantêm alguma espiritualidade apresentam 40% menos chance de sofrer de hipertensão, têm um sistema de defesa mais forte, são menos hospitalizadas, se recuperam mais rápido e tendem a sofrer menos de depressão quando se encontram debilitadas por enfermidades. “Hoje há muitas evidências científicas de que a fé e métodos como a oração e meditação ajudam os indivíduos”, afirma Thomas McCormick, do Departamento de História e Ética Médica da Universidade de Washington (EUA). 

Estimulados por essa realidade, os cientistas procuram respostas que elucidem de que modo esse sentimento interfere na manutenção ou recuperação da saúde. Há algumas explicações. Uma delas se baseia numa verdade óbvia: a de que quem cultiva a espiritualidade tende a ter uma vida mais saudável. “Os estudos comprovam que a religiosidade proporciona menos comportamentos auto-destrutivos como suicídio, abuso de drogas e álcool, menos stress e mais satisfação. A sensação de pertencer a um grupo social e compartilhar as dificuldades também contribuiria para manter o paciente amparado, com melhor qualidade de vida”, explica o psiquiatra Alexander Almeida, do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). 

Para os cientistas, essa explicação é só o começo. O que se quer saber é o que se passa na intimidade do organismo quando as pessoas oram, lêem textos sagrados e qual o impacto disso na capacidade de se defender das doenças. Embora não existam estudos conclusivos, acredita-se que esse plus esteja relacionado a mudanças produzidas pela fé na bioquímica do cérebro. “Setores do sistema nervoso relacionados à percepção, à imunidade e às emoções são alteráveis por meio das crenças e significados atribuídos aos fatos, entre outros fatores. 

Assim, um indivíduo religioso tem condições de atribuir significados elevados ao seu sofrimento físico e padecer menos do que um ateu ou agnóstico”, explica o psicólogo e clínico João Figueiró, do Centro Multidisciplinar da Dor do Hospital das Clínicas (HC/SP). 

Para aprofundar as investigações, está surgindo até um novo campo de conhecimento, chamado de neuroteologia. Trata-se de uma área de pesquisa dedicada ao estudo da resposta das regiões cerebrais em face da fé e da espiritualidade. Um dos pesquisadores da área é o neurocirurgião Raul Marino Jr., chefe do setor de neurocirurgia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em julho, ele lançará um livro dedicado ao estudo dessas reações (A religião do cérebro, Ed. Gente). “Práticas como a prece, a meditação e a contemplação modificam a produção de substâncias do cérebro que têm atuação em locais como o sistema límbico, envolvido no processamento das emoções”, garante o especialista. Marino reuniu estudos feitos com aparelhos de ressonância magnética, PET/Scan (equipamento de imagem de última geração) e dezenas de trabalhos mostrando as modificações no cérebro. 

Médiuns – A abrangência dos estudos também está aumentando. Se antes a maioria das pesquisas estudava populações protestantes, católicas e adeptos do judaísmo, agora começam a surgir trabalhos com praticantes de outras religiões. O psiquiatra Almeida, da USP, verificou a saúde mental de 115 médiuns espíritas. Descobriu que a incidência de transtornos como ansiedade e depressão nessa população fica em torno de 8%, um porcentual menor do que aestimativa encontrada na população em geral, de 15% de incidência. 

Todo esse movimento está levando muitas escolas de medicina a abrir espaço para debate. De acordo com um trabalho da Universidade de Yale (EUA) publicado no Jornal da Associação Médica Americana (Jama), em 1994 apenas 17 faculdades americanas ofereciam cursos sobre medicina e espiritualidade. Em 2004, já eram 84 instituições. No Brasil, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará inaugurou, também no ano passado, um curso opcional de 20 horas. Cem alunos já cursaram a disciplina. “A mudança está ligada a uma nova abordagem da escola médica, focada na humanização do relacionamento do médico com o paciente”, diz a criadora da disciplina, a professora de histologia e embriologia humana Eliane Oliveira. 

Aos poucos, essa modificação começa a se desenhar nos hospitais brasileiros. Um dos médicos que fazem questão de estimular a prática da espiritualidade em seus pacientes é Eymard Mourão Vasconcelos, da Universidade Federal da Paraíba e com pós-doutorado em espiritualidade e saúde pela Fundação Oswaldo Cruz. Para ele, não restam dúvidas quanto ao poder da fé na recuperação dos doentes. “É preciso despertar a garra em portadores de enfermidades. Isso não se faz com conhecimento técnico, mas mexendo com a emoção profunda da espiritualidade”, frisa. 

Outro que usa a ferramenta da fé é o cirurgião oncológico Paulo Cesar Fructoso, do Rio de Janeiro, integrante da Sociedade Brasileira de Cancerologia. “Mas nenhum tratamento médico deve ser interrompido”, ressalta. 

Risco – O médico toca em um ponto importantíssimo. Quando a religiosidade toma o lugar da medicina, as coisas se complicam. Quem leva a fé a ferro e fogo e decide depositar tudo nas mãos de Deus corre o sério risco de perder a vida. Um estudo feito pelo médico Riad Yunes com três mil pacientes de câncer de mama no Hospital do Câncer de São Paulo mostra o quanto essa possibilidade é real. Segundo o trabalho, 20% das mulheres preferiram fazer tratamentos espirituais antes de se submeter à cirurgia e tomar os medicamentos indicados pelos médicos. 

“Quando voltaram ao hospital, três ou quatro meses depois, os tumores tinham dobrado de tamanho”, diz Yunes. Como se vê, o equilíbrio entre as necessidades da alma e as do corpo é um dos segredos de uma boa saúde. É o que busca, por exemplo, a atriz Lucélia Santos, 47 anos. “ 

O desenvolvimento espiritual me traz harmonia. A saúde do organismo e do espírito andam juntas”, diz."

A Medicina da Alma
Por: Celina Côrtes, Cilene Pereira e Mônica Tarantino
Revista IstoÉ – nº Edição: 1859.

site:  http://hospitalespiritualdomundo.blogspot.com

Por Que Aceitamos Que Alguém Nos Trate Mal?


 
 "Certa vez, disse a Lama Gangchen Rinpoche:

"Desta vez quero olhar para a negatividade de frente. Não vou negá-la".

Ele, então, me respondeu:
"Olhar é bom, mas não a toque. É como quando você assiste ao noticiário na TV. Você vê a negatividade, mas não deixa que ela entre na sua casa. Você pode encarar a negatividade de frente, mas não deixe que ela entre na sua mente".

A maior parte das mensagens de nossa sociedade contém idéias destrutivas e negativas. Basta ligar a TV em qualquer noticiário para nos lembrarmos do quanto o mundo é perigoso.

Na tentativa de tentarmos nos proteger das ameaças cotidianas, vamos nos tornando acuados ou até mesmo igualmente perversos ao ambiente hostil que frequentamos.

Manter a mente limpa é um desafio que requer reflexão constante para não deixar as informações ou pontos de vista negativos de outras pessoas influenciarem nossa mente. Lama

Gangchen Rinpoche nos alerta:
"Não devemos seguir professores negativos ou comprar informações negativas no supermercado dos pensamentos".

Em outras palavras, Marie France Hirigoyen, autora do livro "Assédio Moral" (Ed. Bertrand Brasil) nos diria para reconhecermos as características dos comportamentos perversos para não nos deixar levar por eles.
No entanto, não é tão simples nem fácil reconhecer um comportamento perverso.

Marie France esclarece:
"Pequenos atos perversos são tão corriqueiros que parecem normais. Começam com uma simples falta de respeito, uma mentira ou uma manipulação. Não achamos isso insuportável, a menos que sejamos diretamente atingidos. Se o grupo social em que tais condutas aparecem não se manifesta, elas se transformam progressivamente em condutas perversas ostensivas, que têm consequências graves sobre a saúde psicológica das vítimas. Não tendo certeza de serem compreendidas, estas se calam e sofrem em silêncio".

Uma vez em que aprendemos a olhar os maus tratos como algo aparentemente normal, e, portanto, teoricamente aceitável, nem pensamos que seja possível e saudável nos desvencilharmos destes maus tratos!

Afinal, por que aceitamos que alguém nos trate mal?
Porque duvidamos de nossa própria sanidade mental. Neste sentido, saber de si, quer dizer, conhecer nossos potenciais, recursos e limitações é a base de nossa segurança interna. Todos nós já sabemos que vivemos num mundo hostil, mas é preciso saber como não cair nas armadilhas da hostilidade alheia. Precisamos nos encorajar o tempo todo a não seguir a negatividade, especialmente se estivermos cercados dela.

Assim como escreve Lama Gangchen Rinpoche, em seu livro
"Ngelso Autocura Tântrica III" (Ed Gaia):
"a única mensagem que recebemos dos outros é:
'Não me incomode'. Por isso, precisamos ter um forte refúgio interior, impenetrável às influências alheias".

Para melhor responder à questão "por que aceitamos que alguém nos trate mal?", vamos conhecer as artimanhas do comportamento de quem nos trata mal. Uma característica comum a todo comportamento perverso é impedir o outro de pensar, para que ele não tome consciência do seu processo de dominância - ele cria fragilidade a fim de impedir que o outro possa se defender.

Marie France Hirigoyen esclarece: "Entre casais, o movimento perverso instala-se quando o afetivo falha ou, então, quando existe uma proximidade excessivamente grande com o objeto amado. Excesso de proximidade pode dar medo e, exatamente por isso, o que vai ser objeto da maior violência é o que há de mais íntimo. Um indivíduo narcisista impõe seu domínio para controlar o outro, pois teme que, se o outro estiver demasiadamente próximo, possa vir a invadi-lo. Trata-se, portanto, de mantê-lo em uma relação de dependência, ou mesmo de propriedade, para comprovar a própria onipotência. O parceiro, mergulhado na dúvida e na culpa, não consegue reagir".

Por isso, aqui vai o primeiro conselho para impedir que alguém lhe faça mal:
Não aceite críticas unilaterais. Ninguém é totalmente responsável por uma situação-problema. Portanto, não assuma a 'culpa' toda para si crendo que desta forma poderia aliviar a tensão presente. Nestes momentos, nos ajuda lembrar que a origem do comportamento perverso está justamente no fato da pessoa não querer assumir a responsabilidade por seus atos. Portanto, ao assumir o que cabe ao outro, estamos nutrindo o seu comportamento hostil.

Outra artimanha do comportamento perverso consiste em recusar uma comunicação direta. Marie France Hirigoyen alerta:
"O parceiro vê-se obrigado a fazer as perguntas e dar as respostas e, caminhando a descoberto, evidentemente comete erros que são captados pelo agressor
para enfatizar a nulidade da vítima".
Portanto, se você percebe que anda falando sozinho num relacionamento a dois, está na hora de parar e perguntar-se se vale a pena ajustar-se a tal comportamento. Pois ele é autodestrutivo.

A esta altura, já entendemos que quem nos trata mal não está receptivo a conversar, pois isso significaria o fim do conflito, o que o impediria de extravasar a sua agressão. Portanto, é importante levarmos em conta os custos e benefícios de tal relacionamento. Neste sentido, ao invés de lamentarmos "Me solta!", podemos nos dizer: "Eu te solto!". Para tanto, teremos que nos tornar conscientes tanto de nossas limitações quanto de nossos recursos para, passo a passo, nos soltarmos da crença de que estamos presos a uma posição sem saída.

Ainda que os outros nos tratem mal, podemos nos tratar bem!Na medida em que cultivamos uma certeza interna inabalável de não querermos mais nos envolvermos em relacionamentos destrutivos, desenvolvemos amor e gentileza - uma energia positiva interior impede que nossos inimigos ou seres malignos nos causem mal, pois precisariam apoiar-se em alguma negatividade nossa para isso.

Assim como aconselha Lama Gangchen Rinpoche:
"A coisa mais importante do mundo é nunca abandonar nosso coração acolhedor, mesmo diante de uma ameaça de morte, pois esse é o nosso verdadeiro e eterno amigo".


Autoria: Bel Cesar
www.somostodosum.com.br/brlcesar

3 de junho de 2011

CONSCIÊNCIA DA CENTELHA DIVINA

"Tudo pode abandonar-nos, podemos perder tudo, exceto nós mesmos.Então, por que não havemos de procurar em nós, pois é a única posse, a única certeza que temos verdadeiramente? Quer nos encontremos na terra ou no outro mundo, nunca nos separaremos de nós. Para permanecermos senhores da situação em todas as circunstâncias, todos dispomos de algo que nada nem ninguém pode tirar-nos. E o que nada nem ninguém pode tirar-nos somos nós. Na vida, na morte, estaremos eternamente conosco. Sim, é o que há de mais seguro, tudo o resto não é seguro e pode escapar-nos. E este "nós" que nada pode tirar-nos é a consciência da centelha divina que nós somos, portanto, a capacidade que recebemos do Criador e ocasiões que nos são dadas todos os dias para pormos essas capacidades em ação." 

Omraam Mikhaël Aïvanhov 

1 de junho de 2011

Distinção entre mente e consciência...!


"Não consigo ver a distinção entre o que você está chamando de consciência, de eu puro, e aquilo que você chama de pensamentos, de mente. Para mim é tudo igual.

"É muito simples. Tudo que aparece como visível para você é o que é observado. O visível é apenas um reflexo do seu ser real. E tudo que não aparece é o eu puro, o observador. Você não pode ver o observador, porque ele é quem vê. Vá a um espelho e olhe seu reflexo. Você é o reflexo? Não. Da mesma forma, o que você concebe como você, é simplesmente um reflexo do Ser Real, da consciência espiritual que você é.

O corpo e a mente são expressões de quem você é.
A sua atenção deveria se voltar para o sujeito.
O sujeito é você! O sujeito é o observador. O sujeito é você, sempre intocado pelo mundo. Mas este sujeito não é uma pessoa. É simplesmente uma consciência impessoal.

O amor e o desapego desabrocham quando sua atenção começa a transitar da mente para o coração.

O coração sente diretamente a vida.
O coração ama. A mente duvida.
O coração sempre o guia ao que você precisa.
A mente hesita, põe minhocas em sua cabeça, lhe impõe dezenas de condições para ser feliz.

Coloque-se do ponto de vista do coração, que é seu Eu puro.
Olhe para a vida sem exigências, sem imposições, sem julgamentos.
Olhe para a vida com os olhos de criança.

Os olhos puros veem apenas pureza. Olhos corrompidos veem corrupção.
Os olhos do eu puro são límpidos e frescos. Eles não carregam o ranço da memória, dos anos. Eles estão sempre jovens e presentes.

Os olhos do espírito estão sempre límpidos. O que você está vendo no mundo é aquilo que está em sua mente. Se sua mente está pura, se você vê sob o ponto de vista da pureza, tudo está no seu lugar.

Assim, quando está em seu centro de amor, todos os pensamentos de que você precisar para viver a vida, virão naturalmente a você, e não lhe causarão nenhum mal.

Pensamentos não são o problema quando você vive do ponto de vista do seu coração inocente.

Pensar é natural e espontâneo, mas a mente e o coração precisam estar alinhados um com o outro."

SAIBA COMO RELAXAR NO DIA-A-DIA Conheça a autorregulação e aprenda a se desfazer das tensões

"Relaxar pode e deve ser uma atitude consciente, aprendida, exercitada e melhorada. Não precisamos depender de relaxantes musculares, paisagens calmantes, ofurôs, massagens ou drinks para nos livrarmos do estresse. Por isso, vale a pena entender como encaixar a prática do relaxamento no nosso cotidiano.
Nós não podemos viver constantemente relaxados, porque em muitas situações do dia-a -dia precisamos de uma certa tensão muscular e adrenalina pra dar conta de tudo. Mas podemos aprender como desfazer as tensões diariamente, da mesma forma como limpamos as sujeiras do corpo todos os dias ao tomar banho e escovar os dentes.
É interessante conhecer a linda teoria (e prática) chamada "autorregulação", criada pela norueguesa Gerda Boyesen. Trata-se exatamente desta limpeza diária para que o corpo não paralize, cristalize, enrijeça ou adoeça, se ocorrer a "digestão das tensões". Gerda explica que o aparelho digestivo não digere apenas os alimentos físicos, mas também todas as tensões e emoções do dia- a-dia, como medo, raiva, sustos e até mesmo uma alegria muito grande.
 Quando a emoção é forte demais, nosso corpo dá um jeito de amenizar a percepção da mesma, bloqueando a respiração e enrijecendo a musculatura. Mas apesar disso, se a emoção não for digerida, poderá ficar armazenada e inconsciente.
Um jeito muito simples de começar a se autorregular e digerir as emoções é assim:
  • 1
    À noite, antes de dormir, já deitado na cama, feche os olhos e perceba seu corpo. Onde está tenso? O que estou fazendo para tensionar esta parte do meu corpo? Repare na inevitável contração dos olhos, mandíbula e pescoço, os campeões de tensão.
  • 2
    Solte-se, mande seu corpo relaxar tal lugar e sinta o que acontece. Preste atenção à respiração e massageie as partes do corpo que estão tensionadas. A melhor automassagem ou relaxamento são aqueles que realizamos de forma intuitiva, ouvindo o que o corpo está pedindo naquele determinado momento. Pode ser uma pressão ou esfregação nos músculos, pode ser um alongamento ou mesmo um movimento. Pode ser simplesmente repousar as mãos sobre seus olhos cansados.
  • 3
    Descubra-se! Às vezes o corpo vai mostrando o que fazer a seguir no processo de autorregulação. Por exemplo após um alongamento pode surgir uma vontade de chacoalhar as pernas para cima, um sinal de que a circulação quer ser ativada. Respeite a vontade, não se iniba!
Se a sua barriga fizer um barulhinho e a sensação for boa (diferente da fome), isto é o peristaltismo se abrindo, os movimentos intestinais sendo ativados e as tensões sendo digeridas! O aumento da peristalse é só um dos sinais de auto-regulação, existem muitos outros, como bocejos, aumento da salivação, lacrimejamento, vontade de se espreguiçar...
Com o tempo e a prática, você será capaz de perceber e manejar suas tensões até nas mais turbulentas situações, em qualquer lugar e a qualquer hora, basta parar um pouco e ouvir seu corpo. Assim, terá um corpo e mente mais vivos!"

PARA CONTINUAR REFLETINDO SOBRE O TEMA:

Livro Entre psiquê e soma, Gerda Boyesen, Ed. Summus

Autoria:KARIN FROMM - Fisioterapeuta e psicoterapeuta, atualmente estuda medicina ayurvédica

30 de maio de 2011

SONHOS E PENSAMENTOS VIRAM EMOÇÕES Evite sofrer no corpo as consequências de sentimentos negativos!

"Somos capazes de vivenciar emoções maravilhosas ou apavorantes apenas por estímulo de nossos sonhos ou pensamentos. Às vezes essas emoções são tão intensas que desencadeiam mudanças fisiológicas em nosso organismo. Você nunca acordou assustado, suando ou com palpitações após um pesadelo? Já sonhou com pessoas ou lugares que lhe despertaram uma sensação muito forte de bem-estar ou prazer?
Isso ocorre porque nosso cérebro não consegue distinguir os sonhos da realidade. Desse modo, eles nos afetam como se estivéssemos vivenciando aquelas imagens na vida real. O mesmo pode ocorrer com nossos pensamentos, principalmente quando estamos excessivamente preocupados, ansiosos ou com receio de algo que está para acontecer. Então, surgem as emoções que nos despertam prazer ou nos desagradam.

RESPOSTAS ÀS EMOÇÕES

Quando as emoções são prazerosas todo o nosso corpo responde como se tivéssemos sendo envolvidos por uma energia positiva muito forte. Passamos a sentir alegria, conforto e bem estar. Nos percebemos leves e bem humorados, com ânimo para resolver problemas e realizar todas as atividades que havíamos deixado de lado.
Mas se as emoções que surgem são de medo, insatisfação ou descontentamento, tudo parece que vai desabar. Nosso corpo reage a tudo isso apresentando sintomas de mal estar, dores de cabeça, estresse, dores nas costas e outras tantas formas de desconforto físico.
O que não podemos esquecer é que todas essas emoções e suas consequentes transformações reais em nosso físico surgiram apenas devido aos nossos sonhos ou pensamentos e não por acontecimentos ou fatos concretos.
Nosso pensamento, assim como nosso sonho, é algo que nos afeta, definindo afeto como todas as coisas que por alguma razão nos tocam ou mobilizam. Se nosso corpo sofre mudanças geradas apenas pelos nossos sonhos ou pensamentos, imaginem a importância de termos pensamentos positivos para a manutenção de nossa saúde.

O QUE ESTÁ LHE AFLIGINDO?

O melhor, então, é tentar identificar quais são os aspectos de nossa vida que nos incomodam e nos levam a ter pensamentos negativos. Uma boa dica é deixar papel e caneta no criado-mudo e anotar as partes dos sonhos que conseguirmos lembrar antes de sair da cama, para que não sejam esquecidas com o passar das horas. Mais tarde, ao revermos as anotações devemos procurar entender qual é a mensagem passada pelo sonho. Caso seja algo muito abstrato, tente entender o que poderia estar simbolizado nas imagens ou nas sensações percebidas.
Outra sugestão é procurar anotar tudo aquilo que acontece ao nosso redor e que costuma desencadear sensações desagradáveis geradoras de mau humor, raiva, desânimo, preocupação, insegurança, ressentimento, tristeza, etc. Se estes sentimentos são passageiros e logo conseguimos superá-los ou esquecê-los, estamos reagindo de forma saudável e natural. Porém, se continuam nos atormentando e voltamos a pensar no assunto, chegando a perder o sono ou chorar e não conseguimos sair dessa pelo resto do dia ou da semana, aí mora o perigo. Significa que chegou a hora de refletirmos: Estaríamos insatisfeitos com o aspecto físico, profissional, social, familiar? Ou seria o aspecto espiritual que nos aflige pela busca de sentido e significado para a vida?

COMO MUDAR ESSA SITUAÇÃO

Em um novo momento, ao entrarmos em contato com as anotações feitas, naturalmente estaremos analisando nossas sensações e atitudes. E, quem sabe, até nos conhecendo melhor e repensando as coisas que nos afetaram para não termos os mesmos sentimentos ruins caso elas voltem a acontecer.
Seja qual for a causa que nos aborrece ela deve ser corrigida, eliminada ou transformada dentro de nós mesmos, através do caminho do autoconhecimento.
"Seja qual for a causa que nos aborrece ela deve ser corrigida, eliminada ou transformada dentro de nós mesmos, através do caminho do autoconhecimento."
 Sabemos que esse caminho nem sempre é fácil, por tratar-se de um processo lento, embora extremamente eficiente. Mas devemos nos esforçar para trilhá-lo.

Caso não possamos superar sozinhos todo o desconforto gerado por algo que nos afetou emocionalmente e se nossos sentimentos continuarem proporcionando estresse, devemos procurar a ajuda de um profissional. Ele poderá orientar sobre as possíveis terapias capazes de resgatar nossa tranquilidade e evitar que não venhamos a sofrer no físico as consequencias de nossos maus pensamentos."
SUELY BELLO Naturóloga, educadora física e pedagoga com pós-graduação em Psicossomática

29 de maio de 2011

A natureza do caminho interior - Eckhart Tolle


 "Também necessitamos da Natureza para que nos ensine o caminho para “CASA”, o caminho de saída da prisão das nossas mentes. Dependemos da Natureza não só para nossa sobrevivência física. 


Nós nos perdemos no “FAZER”, no “PENSAR”, no “RECORDAR” e no “ANTECIPAR”. Estamos perdidos em um complexo LABIRINTO, em um mundo de problemas. 

Temos esquecido daquilo que as Rochas, as Plantas e os Animais já sabem. Nós nos esquecemos de SER: de ser NÓS MESMOS, de estar EM SILÊNCIO, de estar onde a VIDA está. AQUÍ e AGORA! 

Levar a sua ATENÇÃO a uma Pedra, a uma Árvore ou a um Animal, não significa “pensar neles”, senão simplesmente PERCEBÊ-LOS, dar-se conta deles. 

Ao se dar conta disso, você também entra em um lugar de PROFUNDO REPOUSO DENTRO DE SI MESMO. Então eles lhe transmitem algo da sua ESSÊNCIA. Você sente o quão profundamente DESCANSA NO SER , completamente UNIFICADO com aquilo que você é e com o lugar onde está. 

Quando caminhar ou descansar na Natureza, HONRA ESTE REINO, permanecendo nele PLENAMENTE. SERENE-SE. OLHE. ESCUTE. 

Observa como cada Planta e Animal são completamente eles mesmos. Diferente dos Humanos, eles não estão divididos em dois. Não vivem através de IMAGENS MENTAIS DE SI MESMOS, e por isso não têm que se preocupar em proteger e potenciar essas imagens. 

Todas as coisas naturais, além de estarem unificadas consigo mesmas, estão UNIFICADAS COM A TOTALIDADE. Não se separaram do entremeado da Totalidade, reclamando uma existência separada: “EU”, o grande criador de conflitos. 

Você não criou o seu corpo, e tampouco é capaz de controlar suas funções corporais. Em seu corpo atua uma INTELIGÊNCIA maior que a Mente Humana. É a mesma Inteligência que sustenta tudo na Natureza. Para se acercar ao máximo a esta INTELIGÊNCIA, seja CONSCIENTE do seu próprio CAMPO ENERGÉTICO INTERNO, SENTE a VIDA, a PRESENÇA que anima o seu organismo. 

Quando percebe a Natureza tão só através da Mente, através do Pensamento, você não pode sentir a sua PLENITUDE DE VIDA, O SEU SER. Unicamente vê a forma e não é consciente da Vida que a anima, do MISTÉRIO SAGRADO. O Pensamento reduz a Natureza a um bem de consumo, a um meio de conseguir benefícios , conhecimento, ou algum outro propósito prático. 

Observe, sente um Animal, uma Flor, uma Árvore, e veja como DESCANSAM NO SER. É uma HARMONIA, uma SACRALIDADE que além de compreender a TOTALIDADE da NATUREZA, também está DENTRO DE VOCÊ. Cada um deles é ele mesmo.Possuem uma enorme DIGNIDADE, INOCÊNCIA, SANTIDADE. No momento em que olha mais além dos rótulos mentais, você sente a DIMENSÃO INEFÁVEL DA NATUREZA, que não pode ser compreendida pelo Pensamento. 

A Respiração é natural. O AR que respira é natural, como o próprio processo de respirar. Dirige a Atenção à sua respiração e se dê conta de que NÃO É VOCÊ QUEM RESPIRA. 

Conecte-se com a Natureza do modo mais íntimo e INTERNO, percebendo a sua própria respiração e aprendendo a manter a sua ATENÇÃO NELA . Esta é uma prática muito CURATIVA e ENERGIZANTE. Produz uma transformação de Consciência que lhe permite passar do MUNDO CONCEITUAL do PENSAMENTO ao campo da CONSCIÊNCIA INCONDICIONADA . 

Você necessita que a NATUREZA lhe ensine e lhe ajude a SE RECONECTAR COM SEU SER. 

VOCÊ não está separado da Natureza. Todos somos parte da VIDA ÚNICA que se manifesta através das incontáveis formas em todo o UNIVERSO, formas que estão, todas elas, COMPLETAMENTE INTERCONECTADAS. 

Quando você reconhece a SACRALIDADE, a BELEZA, a incrível QUIETUDE e DIGNIDADE nas quais uma Flor ou uma Árvore existem, VOCÊ AGREGA ALGO a essa Flor ou a essa Árvore. 

Pensar é uma etapa na Evolução da VIDA. A NATUREZA existe em uma QUIETUDE INOCENTE que é ANTERIOR à aparição do Pensamento. Quando os Seres Humanos se aquietam, vão mais além do Pensamento. A QUIETUDE que está mais além do Pensamento contém uma DIMENSÃO AMPLIADA de CONHECIMENTO, de CONSCIÊNCIA. 

A NATUREZA pode levá-lo à QUIETUDE. Este é o PRESENTE DELA para você. Através de VOCÊ a Natureza toma consciência de si mesma. Quando você percebe a Natureza e se une a ela no Campo da QUIETUDE ela se preenche da SUA CONSCIÊNCIA. Este é o SEU PRESENTE PARA A NATUREZA. É como se a NATUREZA estivesse ESPERANDO VOCÊ durante milhões de anos para fazê-lo." 

Presentación original cortesía de AMIK música: Sourde d’Emeraud Reedición de formato cortesía de Carlos Rangel Santiago de Querétaro, Mex. Jun.2008 [email_address] TRADUÇÃO para o PORTUGUÊS; T. Lacerda www.tlacerda.blogspot.com 

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...