Mostrando postagens com marcador ser. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ser. Mostrar todas as postagens

9 de agosto de 2011

Penso, Logo Não Existo - por Marcos Keld


"Não somos como a rocha, e sim como a água. Estamos experienciando uma forma, aprendendo a viver sob determinado contexto limitado, mas em essência somos amorfos. Se pudéssemos nos traduzir para a materialidade, seríamos como o vento que sopra invisível, sem que possamos saber onde ele começa e onde ele termina.

Quando nossa mente entra em ação, sua primeira atitude é dar forma a tudo o que puder experienciar. Damos formas aos nossos corpos, às pessoas e ao mundo ao redor. Damos formas à fala por meio da escrita, damos formas aos sentimentos por meio das palavras, damos formas inclusive ao subjetivismo da existência por meio de símbolos. Tudo o que a mente consegue fazer é criar formas para traduzir aquilo que experimenta.

Na existência absoluta do Ser não existem formas, não existem pensamentos. O que há é apenas a observação e o estado de consciência pura. Isso é ser, isso é existir. Ser não tem relação com a vida. Esta é uma experiência limitada e, por que não, fechada sob um contexto maior e atemporal. Ser é não ter limites e não ter qualquer linearidade. Portanto, ser é não pensar.

Pois que todos os pensamentos são lineares. Todos têm um começo ou um fim. Mesmo uma simples fagulha mental já constitui um começo, portanto uma linearidade. De fato, todos os pensamentos estão na percepção do passado. No agora, no estado perpétuo do presente, não existem pensamentos. O pensamento é a interpretação de algo que vimos no período infinitesimal pelo qual já passamos.

Portanto, quando há o pensamento, o que passa a tomar forma é uma ilusão, a nossa ilusão. Quando o pensamento surge, quem realmente somos deixa de estar presente, ficando escondido no recanto mais profundo de nossos psiquismos. Ele deixa de existir de maneira objetiva, pois que como fato, ele é sempiterno.

Deste modo, apenas existimos como fato quando não há pensamentos. Eis então a importância da meditação em nossas vidas. Sendo ela o estado de não-mente, esvazia-nos então de todas as formas que criamos, de todas as imagens e de todos os símbolos, trazendo-nos de volta ao estado amorfo do Ser.

Podemos ficar por apenas alguns instantes, até mesmo por apenas alguns milésimos de segundos, mas nesse momento nos tornamos unos com a criação.

Alguém dissera sabiamente: penso, logo não existo. A compreensão profunda dessa simples frase já é o suficiente para derrubar algumas das barreiras criadas por nossas mentes.

A mente cria, mas apenas a não-mente É."


Marcos Keld
Fonte:http://www.blog.potencialidadepura.com

15 de junho de 2011

Tornando-se um ser espiritualizado! por Wayne W.Dyer


"Tornar-se um ser espiritual é sinônimo de se tornar um obreiro milagroso e conhecer o êxtase da verdadeira mágica. As diferenças entre as pessoas que não são espiritualizadas, ou "somente físicas", e aquelas a quem eu chamo de seres espiritualizados, são dramáticas.

Eu uso os termos espiritualizado e não espiritualizado no sentido de que um ser espiritualizado tem uma consciência tanto da dimensão física, quanto da dimensão invisível, enquanto que os seres não espiritualizados estão somente conscientes do domínio físico. Nenhuma categoria, como eu as uso, implica em ateísmo ou orientação religiosa de qualquer modo. A pessoa não espiritualizada não é incorreta ou má, porque ele ou ela experiencie o mundo somente de uma maneira física.

Abaixo estão 12 crenças e práticas para que vocês cultivem enquanto desenvolvem as suas habilidades em manifestar milagres em sua vida. Tornar-se um ser espiritualizado como esboçado aqui é uma necessidade total se a verdadeira mágica for o seu objetivo nesta existência.

1 - O ser não espiritualizado vive exclusivamente dentro dos cinco sentidos, acreditando que se vocês não puderem ver, tocar, perceber, ouvir ou experimentar algo, então este algo simplesmente não existe. O ser espiritualizado sabe que além dos cinco sentidos, há outros sentidos que usamos para experienciarmos o mundo da forma. Enquanto vocês trabalham para se tornar um ser espiritualizado, assim como um ser físico, vocês começam a viver mais e mais conscientemente dentro do mundo invisível. Vocês começam a saber que há sentidos além deste mundo físico. Ainda que não possam percebê-lo através de um dos cinco sentidos, vocês sabem que são almas com um corpo, e que a sua alma está além dos limites e desafia o nascimento e a morte. Ela não é governada por qualquer uma das regras e leis que governam o universo físico.

Ser um ser espiritualizado significa que vocês se permitem a opção de serem multi-sensoriais. Conseqüentemente, um mundo inteiramente novo se abre. Como Gary Zukav escreve: "As experiências do humano multi-sensorial são menos limitadas do que as experiências do humano de cinco sentidos. Elas proporcionam mais oportunidades para o crescimento e o desenvolvimento e mais oportunidades para evitar dificuldades desnecessárias". "A sede da Alma, Gary Zukav)

2 - O ser não espiritualizado acredita que estamos sozinhos no universo. O ser espiritualizado sabe que ele ou ela nunca está sozinho. Um ser espiritualizado está confortável com a idéia de ter professores, observadores, e orientação divina disponível a qualquer momento. Se nós acreditamos que somos almas com corpos, e não corpos com almas, então o invisível, a nossa parte eterna, está sempre disponível para nós para auxílio.

 Uma vez que esta crença seja firme e inabalável, ela nunca pode ser questionável, não obstante os argumentos racionais daqueles que vivem exclusivamente no mundo físico. Para alguns, isto é chamado de súplica intensa, para outros ela é chamada de inteligência ou força universal, onipresente, e para outros, orientação espiritual. Não importa como vocês chamem a este eu superior ou como o digam, desde que ele está além das limitações, dos rótulos e da própria linguagem.

 Para o ser não espiritualizado tudo isto é sem sentido. Nós aparecemos na Terra, temos uma vida para viver e ninguém tem quaisquer fantasmas por perto ou interiormente para ajudar. Este é um universo somente físico para o ser não espiritualizado e o objetivo é manipular e controlar o mundo físico.

O ser espiritualizado vê o mundo físico como um lugar para o crescimento e a aprendizagem, com o propósito específico de servir e de evoluir aos níveis superiores do amor. 

Os seres não espiritualizados aceitam a existência de um ser supremo ou Deus, não como uma força universal que está dentro de nós, mas como um poder separado que algum dia nos manterá responsáveis. Eles não se vêem como tendo auxílio ou um eu superior, a menos que tenham o tipo de experiência direta da presença divina registrada por São Paulo ou São Francisco de Assis.

 Os seres espiritualizados simplesmente sabem, através de sua experiência pessoal ou por terem estado em contato com a sua própria orientação divina, que eles não estão sozinhos, e que podem usar esta orientação para se tornarem criadores milagrosos em suas vidas.

3 - O ser não espiritualizado está focado no poder externo. O ser espiritualizado está focado na capacitação pessoal. O poder externo está localizado no domínio e no controle do mundo físico. Este é o poder da guerra e do poder militar, o poder das leis e da organização, o poder dos negócios e dos jogos da bolsa de valores. Este é o poder de controlar tudo o que é externo ao eu. O ser não espiritualizado está focado neste poder externo.

 Por contraste, o ser espiritualizado está focado em se capacitar e aos outros aos níveis mais e mais elevados da consciência e da realização. O uso da força sobre outro não é uma possibilidade para o ser espiritualizado. Ele ou ela não está interessado em acumular poder, mas sim em ajudar os outros a viverem em harmonia e a vivenciarem a mágica verdadeira. Este é um poder do amor que não julga outros. Não há hostilidade ou raiva neste tipo de poder. A verdadeira capacitação é saber que se pode viver no mundo com os outros que tenham pontos de vista diferentes e não tenham necessidade de controlá-los ou subjugá-los como vítimas.

Um ser espiritualizado conhece o enorme poder que vem da habilidade de manipular o mundo físico com a mente. Uma mente em paz, uma mente centrada e não concentrada em prejudicar outros, é mais poderosa do que qualquer força física no universo. Toda a filosofia do Aikido e das Artes Marciais Orientais está baseada não no poder externo sobre o oponente, mas em tornar-se uno com esta energia externa para remover a ameaça. A capacitação é a alegria interior de saber que a força externa não é necessária para estar em harmonia consigo mesmo. 

Para o ser não espiritualizado, nenhum outro meio é conhecido. Deve-se estar constantemente preparado para a guerra. Ainda que os mestres espirituais a quem eles freqüentemente garantem devotamento falem contra tal uso de poder, os seres não espiritualizados simplesmente não podem ver outras alternativas.

4 - O ser não espiritualizado se sente separado e distinto de todos os outros, um ser em si mesmo. O ser espiritualizado sabe que ele está conectado a todos os outros e vive a sua vida como se cada pessoa que ele encontre compartilhe ser humano com ele.

 Quando uma pessoa se sente separada de todos os outros, ela se torna mais egocêntrica e muito menos preocupada com os problemas dos outros. Ela pode sentir alguma simpatia pelas pessoas famintas em outra parte do mundo, mas a abordagem diária desta pessoa é "Não é o meu problema." O ser não espiritualizado está concentrado mais em seus próprios problemas, e freqüentemente sente que outros seres humanos estão ou em seu caminho ou tentando obter o que ele quer e assim ele deve "trapacear" o outro cara, antes que ele faça alguma coisa.

O ser espiritualizado sabe que estamos todos conectados, e ele é capaz de ver a plenitude de Deus em cada pessoa com quem ele faz contato. Este sentido de conexão elimina muito do conflito interior que o ser não espiritualizado experiencia quando ele julga outros constantemente, categoriza-os de acordo com as aparências físicas e comportamentos, e então continua a encontrar meios ou de ignorar ou de se aproveitar deles para o seu próprio benefício.

 Estar conectado significa que a necessidade pelo conflito e confrontação é eliminada. Saber que a mesma força invisível que flui através dele mesmo, flui através de todos os outros, permite que o ser espiritualizado viva verdadeiramente o conceito moral, de tratar os outros como queremos ser tratados. O ser espiritualizado pensa: "Como eu estou tratando os outros, é essencialmente como eu estou me tratando, e vice-versa." O significado de "Ame ao seu vizinho como a si mesmo", está claro ao ser espiritualizado, enquanto isto é considerado como tolice pelo ser não espiritualizado. O julgamento negativo não é possível quando se sente conectado com todos os outros.

O ser espiritualizado sabe que ele não pode definir outro através dos seus julgamentos, assim ele somente se define como uma pessoa crítica. A pesquisa ao nível quântico subatômico revela uma conexão invisível entre todas as partículas e todos os membros de uma dada espécie. Esta unidade está sendo demonstrada em notáveis descobertas científicas. As descobertas mostram que a distância física, o que pensamos como espaço vazio, não impede uma conexão pelas forças invisíveis. Obviamente devem existir conexões invisíveis entre os nossos pensamentos e as nossas ações. Nós não negamos isto, ainda que a conexão seja inacessível aos nossos sentidos.

O ser não espiritualizado não pode fazer tal salto, mas o ser espiritualizado sabe que esta força invisível o conecta com todos os outros, e, portanto, trata todos os outros como se fossem uma parte de si mesmo. É tudo uma questão de conhecer. O ser não espiritualizado age como se ele fosse uma ilha, separado e distinto de outros, desconectado. Claramente afirmado, os milagres e a mágica verdadeira estão simplesmente indisponíveis àqueles que se acreditam como ilhas no mar da humanidade.

5 - O ser não espiritualizado acredita exclusivamente em uma interpretação da vida causa e efeito. O ser espiritualizado sabe que há um poder superior operando no universo além da mera causa e efeito. O ser não espiritualizado vive exclusivamente no mundo físico, onde a causa e o efeito regem. Se alguém planta uma semente (causa), ele verá o resultado (efeito). Se alguém estiver com fome, ele procurará alimento. Se estiver zangado, ele dará vazão a esta raiva. Este é realmente um modo racional e lógico de pensar e de agir, desde que na terceira lei do movimento, para cada ação há uma reação igual e oposta que está sempre operando no universo físico.

 O ser espiritualizado vai além da física de Newton e vive em um reino totalmente diferente. O ser espiritualizado sabe que os pensamentos surgem do nada, e que em nosso estado de sono (um terço de todas as nossas vidas físicas), onde estamos com o pensamento puro, a causa e efeito não desempenham qualquer papel.

6 - O ser não espiritualizado é motivado pela façanha, pela proeza e aquisições. O ser espiritualizado é motivado pela ética, serenidade e qualidade de vida. Para a pessoa não espiritualizada, o foco está na aprendizagem com o propósito de graus elevados, de prosperar e de adquirir posses. O propósito do atleta é a competição. O sucesso é avaliado em rótulos externos, tais como posição, graduação, contas bancárias e recompensas. Tudo isto é parte de nossa cultura, mas simplesmente não é o foco da vida do ser espiritualizado.

Para o ser espiritualizado, o sucesso é conquistado ao se alinhar com o propósito, o quaL não é avaliado pelo desempenho ou aquisições. O ser espiritualizado sabe que estas coisas externas fluem na vida em quantidades suficientes e que elas chegam como resultado de uma vida com propósito. O ser espiritualizado sabe que viver com propósito envolve servir de um modo amoroso. Madre Teresa que passou muitos anos de sua vida se preocupando com os mais oprimidos entre nós, nos cortiços de Calcutá, definiu o propósito deste modo em "Pelo amor de Deus": "O fruto do amor é o serviço, que é a compaixão em ação. A Religião nada tem a ver com a compaixão. É o nosso amor por Deus que é a coisa principal, porque todos nós fomos criados com o único propósito de amarmos e sermos amados."

 É assim que a realidade interna e externa do ser espiritual é vivenciada. Não é necessário se tornar um santo, servindo aos pobres para se tornar um ser espiritualizado. Deve-se simplesmente saber que há muito mais na vida do que façanhas, desempenho e aquisições, e que o valor de uma vida não está no que é acumulado, mas sim no que é dado aos outros. Viver ética, moral e serenamente enquanto se está alinhado com um propósito espiritual está no âmago do seu ser. A mágica verdadeira não pode ser vivenciada quando o seu foco está em obter mais para si mesmos, particularmente se for à custa de outros. Quando vocês experienciarem um sentimento de serenidade e qualidade em relação à vida, sabendo que é a sua mente que cria tal estado, vocês saberão também que de tal estado da mente flui a mágica de criar milagres.

7 - O ser não espiritualizado não tem espaço em sua consciência para a prática da meditação. O ser espiritualizado não pode imaginar a vida sem ela. Para o ser não espiritualizado, a idéia de se interiorizar e de ficar sozinho por um período de tempo, repetindo um mantra, esvaziando a mente, e buscando respostas ao se alinhar com o Eu Superior beira a demência. Para esta pessoa, as respostas são obtidas com um trabalho árduo, com esforço, com perseverança, estabelecendo objetivos, alcançando estes objetivos e determinando novos e competindo em um mundo cruel.

 O ser espiritualizado conhece o enorme poder da prática da meditação. Ele sabe que a meditação o torna mais alerta e capaz de pensar mais claramente. Ele sabe do efeito muito especial que a meditação tem em aliviar o stress e a tensão. As pessoas espiritualizadas sabem, em virtude de terem estado lá e a experienciado diretamente, que pode receber orientação divina, tornando-se tranqüilas e calmas, e pedindo respostas. Elas sabem que são multidimensionais e que a mente invisível pode estar ligada aos níveis mais e mais elevados através da meditação, ou como vocês queiram chamar à prática de estar sozinho e esvaziar a sua mente dos frenéticos pensamentos que tanto ocupam a vida diária. Elas sabem que na meditação profunda, podem deixar o corpo e entrar em uma esfera de mágica com tanto êxtase como em um estado que qualquer droga poderia proporcionar temporariamente.

 Para o ser não espiritualizado, isto é percebido como uma fuga da realidade, mas para o ser espiritualizado é uma apresentação a uma realidade inteiramente nova, uma realidade que inclui uma abertura na vida que levará à criação de milagres.

8 - Para o ser não espiritualizado, o conceito de intuição pode ser reduzido a um pressentimento ou a um pensamento casual que acidentalmente dispara na cabeça na ocasião. Para o ser espiritualizado, a intuição é muito mais do que um pressentimento. É percebida como uma orientação ou uma conversa com Deus, e este insight interior nunca é assumido de modo inconseqüente ou ignorado. Vocês sabem através de sua própria experiência que quando ignoram as suas intuições, acabam se lamentando por isto ou tendo que "aprender do modo difícil".

 Para a pessoa não espiritualizada, a intuição é completamente imprevisível e ocorre ao acaso. Ela é freqüentemente ignorada ou evitada em benefício de comportamentos de modos habituais. O ser espiritualizado se empenha em aumentar a consciência a respeito de sua intuição. Ele presta atenção às mensagens invisíveis e sabe interiormente que há algo operando que é muito mais do que uma coincidência. Os seres espiritualizados têm uma consciência do mundo não físico e não estão presos exclusivamente a um universo restrito ao funcionamento dos seus cinco sentidos. Por esta razão todos os pensamentos, ainda que invisíveis, são algo a que prestar atenção. Mas a intuição é muito mais do que um pensamento em relação a algo, é quase como se alguém estivesse recebendo um gentil cutucão para se comportar de um determinado modo ou evitar algo que poderia ser perigoso ou prejudicial. Embora inexplicável, a nossa intuição é verdadeiramente um fator de nossas vidas.

 Para a pessoa não espiritualizada, isto parece ser meramente um pressentimento e nada para considerar ou se tornar mais sintonizada. A pessoa não espiritualizada pensa: "Isto passará. É apenas a minha mente funcionando em seu modo confuso". Para a pessoa espiritualizada, estas expressões interiores intuitivas são quase como ter um diálogo com Deus.

Uma Perspectiva Pessoal - Eu percebo a minha intuição em relação a tudo e qualquer coisa como Deus conversando comigo. Eu presto atenção quando "sinto algo" fortemente e sempre sigo esta inclinação interior. Uma vez em minha vida eu a ignorei, mas agora eu estou ciente e estes sentimentos intuitivos sempre, e eu quero dizer sempre, me orientam em uma direção de crescimento e propósito. Algumas vezes a minha intuição me diz aonde ir para escrever, e eu sigo, e o texto é sempre agradável e harmonioso. Quando eu ignorei esta intuição, eu me esforcei tremendamente. Eu não somente confio nesta orientação em meus trabalhos literários, mas conto com ela virtualmente em todas as áreas da minha vida.

 Eu desenvolvi um relacionamento pessoal com a minha intuição em relação ao que comer e em relação ao que escrever, e como me relacionar com a minha esposa e outros membros da família. Eu medito em relação a isto, confio nela, considero-a, e procuro me tornar mais consciente dela. Quando a ignoro, eu pago um preço, e então me lembro da lição de confiar nesta voz interior na próxima vez. Eu imagino se posso conversar com Deus e chamo a isto de oração, acreditando em tal presença divina e universal; então não há nada maluco em ter Deus conversando comigo. Todas as pessoas espiritualizadas sobre quem li, compartilham um sentimento semelhante. A intuição é a orientação amorosa e elas sabem que não devem ignorá-la.

9 - O ser não espiritualizado está envolvido em muita luta, ele está alinhado com as ferramentas do poder em uma guerra contra o que ele acredita ser o mal. Esta pessoa sabe o que ele odeia, e experiencia muita perturbação interior em relação às iniqüidades percebidas. Muita de sua energia, tanto mental quanto física, é devotada ao que percebe como hostil ou mal. 

Os seres espiritualizados não determinam a sua vida contra qualquer coisa. Elas não estão contra a fome, eles estão para alimentar as pessoas e ver que todos no mundo estejam nutricionalmente satisfeitos. Combater a fome somente enfraquece o guerreiro e o torna zangado e frustrado, enquanto trabalhar por uma população bem alimentada é eficiente. Os seres espiritualizados não são contra a guerra, eles são pela paz e gastam a sua energia trabalhando pela paz. Eles não se unem em uma guerra de drogas ou pobreza, porque as guerras precisam de guerreiros e combatentes, e isto não fará com que os problemas desapareçam.

 Os seres espiritualizados são a favor de uma juventude bem educada, que pode ser eufórica, inconstante e arrogante sem a necessidade de substâncias externas. Eles trabalham em relação a este fim, ajudando os jovens a conhecer o poder de suas próprias mentes e corpos. Eles nada combatem. Quando vocês combatem o mal, empregando os métodos do ódio e da violência, são parte do ódio e da violência e do próprio mal, apesar da retidão de sua posição em sua própria mente. Se todas as pessoas no mundo que são contra o terrorismo e a guerra fossem mudar a sua perspectiva, apoiando e trabalhando pela paz, o terrorismo e a guerra seriam eliminados. De algum modo as nossas prioridades são distorcidas.

Os seres espiritualizados não se ligam ao ódio. Eles estão focados refletidamente naquilo para o que vivem e traduzem isto em ação. Os seres espiritualizados mantêm os seus pensamentos no amor e harmonia, diante de coisas que eles adorariam ver mudadas. Tudo o que vocês combatem os enfraquecem. Tudo aquilo para o que vivem os capacita. A fim de manifestarem milagres, vocês devem estar totalmente focados naquilo para o que vivem. A verdadeira mágica ocorre em sua vida quando vocês eliminaram o ódio que está em sua vida, até o ódio que vocês têm contra o ódio.

10 - A pessoa não espiritualizada não tem nenhum sentimento de responsabilidade com o universo, portanto ela não desenvolveu uma reverência pela vida. O ser espiritualizado tem uma reverência pela vida que vai à essência de todas as coisas. 

O ser não espiritualizado acredita, como disse Gary Zukav que: "Somos conscientes e o universo não é". Ele acha que a sua existência terminará com esta existência e que ele não é responsável com o universo. O ser não espiritualizado se tornou arrogante.

 O ser espiritualizado sente uma responsabilidade com o universo. Ele está em reverência desta vida e tem uma mente com a qual processa o universo físico. Esta reverência o leva a encarar toda a vida e o meio ambiente com um sentimento de apreciação e reverência, dedicando-se à própria vida a um nível mais profundo do que meramente ao mundo material.

Para o ser espiritualizado, os ciclos da vida são abordados como típicos do infinito, com a reverência que é verdadeiramente um respeito pela vida. Há uma abordagem dócil e amorosa em relação a tudo o que existe em nosso mundo, um reconhecimento que a própria Terra e o universo têm uma consciência e que a nossa vida está conectada de algum modo invisível a toda a vida agora e no passado. A inteligência invisível que se infunde em toda a forma é uma parte de nós mesmos, assim uma reverência por toda a vida é saber que há uma alma em tudo. Esta alma é digna de ser honrada.

A pessoa espiritualizada está consciente da necessidade de não assumir mais da Terra do que seja necessário, e de devolver ao universo de algum modo para aqueles que habitarão o planeta depois dele. A capacidade de criar milagres surge de uma forte reverência por toda a vida, incluindo a sua própria, e, portanto, a fim de conhecer a verdadeira mágica, vocês devem aprender a pensar e a agir de modos consistentes a ser um ser reverente e espiritualizado.

11 - O ser não espiritualizado está carregado de rancores, hostilidade, e com a necessidade de vingança. O ser espiritualizado não tem espaço em seu coração para estes impedimentos de criar milagres e a verdadeira mágica. O ser espiritualizado sabe que todos os mestres espirituais falaram sobre a importância do perdão. Aqui estão alguns exemplos de nossos principais ensinamentos religiosos:

Judaísmo: A coisa mais bela que um homem pode fazer é perdoar a ofensa.

Cristianismo: Então Pedro se aproximou e lhe disse: "Senhor, quantas vezes o meu irmão pecará contra mim, e eu o perdoarei?" "Tanto quanto sete vezes". Jesus lhe disse: "Eu não lhe digo sete vezes, mas setenta vezes sete."

Islamismo: Perdoe ao seu empregado setenta vezes por dia.

Hinduísmo: Onde há o perdão há o próprio Deus.

Taoísmo: Retribua a injúria com a bondade.

Budismo: Nunca o ódio é diminuído pelo ódio. É somente reduzido pelo amor. Esta é uma lei eterna. Para o ser espiritualizado é crucial ser capaz de "viver o discurso". Não se pode professar ser um membro praticante de uma determinada fé, e então se comportar de modos inconsistentes com os ensinamentos.

O Perdão é um Ato do Coração.

12 - O ser não espiritualizado acredita que há limitações verdadeiras no mundo e que embora possa haver alguma evidência para a existência de milagres, eles são percebidos como acontecimentos ao acaso para alguns afortunados.

 O ser espiritualizado acredita em milagres e na sua própria habilidade de receber orientação amorosa e vivenciar um mundo de mágica verdadeira. O ser espiritualizado sabe que os milagres são muito reais. Ele acredita nas forças que criaram os milagres, pois outras ainda estão presentes no universo, podendo entrar em ligação com elas.

O ser não espiritualizado vê os milagres com uma luz totalmente diferente. Ele acredita que eles sejam acidentais, e, portanto, não tem fé em sua própria habilidade de participar do processo de criar milagres.

Conclusão: A espiritualidade requer muito pouco de vocês. Ela não é difícil de compreender nem requer qualquer treinamento longo ou doutrinação da sua parte. Tornar-se um ser espiritualizado ocorre dentro deste eu invisível sobre o qual eu estive escrevendo. Não obstante a como vocês escolheram ser até agora, trabalhar para se tornar um ser espiritualizado pode ser a sua escolha hoje. Vocês não têm que adotar quaisquer doutrinas religiosas específicas ou passarem por uma transformação religiosa em que vocês simplesmente tenham que decidir que este é o modo que vocês gostariam de viver pelo resto de sua vida. Com este tipo de compromisso interior vocês estão em seu caminho.

É importante reconhecer que a verdadeira mágica está indisponível àqueles que escolheram a vida não espiritualizada. Ser capaz de fazer com que os milagres aconteçam é fundamentalmente um resultado de como vocês escolhem se alinhar, como escolhem usar a sua mente, e quanta fé vocês têm para serem capazes de usá-la para afetar o seu mundo físico."

Este artigo foi extraído de: A VERDADEIRA MÁGICA, pelo Dr. Wayne Dyer, CRIANDO MILAGRES NA VIDA DIÁRIA, do Dr. Wayne Dyer.

2008 Dr. Wayne W. Dyer. Todos os Direitos Reservados

1 de março de 2011

Ser Jovem - de Artur da Távola

 "Ser jovem.
Quem não gosta de permanecer jovem?

Ser jovem
é amar a vida, cantar a vida, abraçar a vida,
perdoando até as pedradas que a vida nos joga em rosto.

Ser jovem
é Ter altos e baixos, entusiasmos e desalentos.
É vibrar com os momentos bons e
passar por cima do que nos machuca,
com um sorriso fácil apagando os percalços.

Ser jovem
é apiedar-se dos mais fracos,
não ter vergonha de fazer um sinal da cruz em público,
cantarolar uma canção em pleno ônibus.
E apreciar uma piada gostosa.

Ser jovem
é escrever diário, às vezes.
Copiar poesias de amor e remetê-las ao namorado,
à namorada, com assinatura própria.

Ser jovem
é compadecer-se de quem sofre,
com aquela vontade imensa de fazer o milagre da cura,
de restituir a saúde àqueles que a gente estima e ama.

Ser jovem
é beber um lindo pôr-do-sol,
ar livre e noites estreladas.
Não se intrometer na vida alheia,
fazer silêncios impossíveis,
ficar ao lado das crianças,
gostar de leitura,
Ter ódio de guerra e de ser manipulado.

Ser jovem
é Ter olhos molhados de esperança e
adormecer com problemas,
na certeza de que a solução madrugará no dia seguinte.

Ser jovem
é amar a simplicidade,
o vento,
o perfume das flores,
o canto dos pássaros.
Ter alegria ao dramático, ao solene.
E duvidar das palavras.

Ser jovem
é vibrar um gol do time,
jogar na loteria esportiva,
emocionar-se com filmes de ternura e
simpatizar secretamente com alguém que a gente viu só de passagem.

Ser jovem
é planejar praias no fim do ano,
sonhar com um giro pela Europa
e uma esticada pela Disneylândia... algum dia.

Ser jovem
é sentir-se um pouco embaraçado diante de estranhos,
não perder o hábito de encabular,
tremer diante de um exame e detestar gente gritona e resmunguenta.

Ser jovem
é continuar gostando de deitar na grama,
caminhar na chuva,
iniciar cursos de inglês e violão, sem jamais terminá-los.

Ser jovem
é não dar bola ao que dizem e pensam da gente.
Mas irritar-se, quando distorcem nossas melhores intenções.

Ser jovem é
aquele desejo de fazer parar o relógio, quando o encontro é feliz,
quando a companhia é agradável e a ventura toma conta do nosso ser.

Ser jovem
é caminhar firme no chão, à luz dalguma estrela distante.

Ser jovem
é avançar de encontro à morte,sem medo da sepultura e do que vem depois.

Ser jovem
é permanecer descobrindo, amando, servindo,
sem nunca fazer distinção de pessoas.

Ser jovem
é olhar a vida de frente, bem nos olhos,
saudando cada novo dia, como presente de Deus.

Ser jovem
é realimentar o entusiasmo, o sorriso, a esperança, a alegria, a cada amanhecer...
"Ser jovem
é acreditar um pouco na imortalidade, em vida.
É querer a festa, o jogo, a brincadeira, a lua, o impossível.

Ser jovem
é ser bêbado de infinitos que terminam logo ali.
É só pensar na morte, de vez em quando.
É não saber nada e poder tudo.

Ser jovem
é gostar de dormir e crer na mudança.
É meter o dedo no bolo e lamber o glacê.
É cantar fora do tom, mastigando depressa, mas engolir devagar a fala do avô.

Ser jovem
é embrulhar as fossas no celofane do não faz mal.
É crer no que não vale a pena, mas ai da vida se não fosse assim.

Ser jovem
é misturar tudo isso com a idade que se tenha,
trinta, quarenta, cinqüenta, sessenta, setenta ou dezenove.

É sempre abrir a porta com emoção.
É abraçar esquinas,
mundos, luzes, flores, livros, discos, cachorros e a menininha,
com um profundo, aberto e incomensurável abraço feito de festa,
dentes brancos e tímidos, todos prontos para os desencontros da vida.
Com uma profunda e permanente vontade de ser"

Artur da Távola
Fonte:http://www.contos.poesias.nom.br

21 de dezembro de 2010

Existe vida após a morte? - OSHO

 "Essa é uma pergunta errada, sem sentido. A pessoa nunca deve saltar à frente de si mesma; há toda a chance de ela cair de cara no chão.

É preciso fazer a pergunta básica,
começar do começo. Minha sugestão é que se faça uma pergunta mais básica.

Por exemplo, você pode perguntar: "
Existe vida após o nascimento?"

Isso seria mais básico, porque
muitas pessoas nascem, mas poucas têm vida. Só o fato de nascer não é o bastante para você ter vida.  Você existe, certamente, mas a vida é mais do que mera existência.

Você nasceu, mas,
a menos que renasça em seu ser, você não vive, nunca vive."

Osho, em "O Livro do Viver e Do Morrer
Fonte: http://www.palavrasdeosho.

25 de agosto de 2010

Relações - de Alexandra Solnado (eu e os outros)

"Cada encarnação é uma oportunidade da alma se manifestar. Quando as relações te propõem deixares de ser quem és e tu aceitas, quando as relações, seja com quem for, maridos, esposas, pais e filhos ou mesmo de cariz profissional, quando as relações te propõem empenhares a tua alma, quem vieste à terra ser, em prol de desejos mesquinhos e manipulação psíquica, então esse ser ou esses seres que partilham a vida contigo não te conseguem «ver». Não conseguem ver a tua alma.

Ou porque não sabem, ou porque não querem, ou, pior, porque tu próprio não te vês e aceitas essa situação. A culpa não é deles, a culpa não é tua, não existe culpa mas existe a responsabilidade, e essa é só tua, de não abandonares a tua alma no meio do caminho. A tua alma é a tua luz. A tua alma é a tua vida.

E depende de ti orientares essas relações, colocares limites, aprenderes a dizer não, aprenderes a dizer não sei, não posso, não tenho. Aprenderes a interiorizar, a olhar para dentro de ti próprio e procurar a tua lógica. Procurar as tuas opções, as tuas próprias opiniões e a tua escolha.

Aprenderes a ser e a partilhares o que és com os outros. E, fundamentalmente, respeitares o que os outros são e escolhem até ao mais ínfimo pormenor. E só nessa altura estarás em contacto com essa força oculta, imensa que, quando a conheceres bem, vais habituar-te a chamá-la de tua luz.
 
O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde
de Alexandra Solnado

16 de agosto de 2010

Auto estima!


"A auto-estima é o amor que sentimos por nós mesmos. Esse amor, entretanto, sofre influências de um padrão de imagens que temos sobre nós ou da forma como nos vemos, nos respeitamos e acreditamos no que somos. Geralmente, graduamos esse padrão como uma auto-estima baixa ou elevada e atribuímos uma opinião e um sentimento, ou seja, fazemos um auto-julgamento e, como conseqüência, sentimos uma valorização ou uma depreciação de quem somos. 
 
Apesar desse movimento que envolve julgamentos e sentimentos ser interno, subjetivo, as causas que nos fazem sofrer e diminuir a auto-estima são, em geral, externas, o que significa que vivenciamos determinadas situações e, como conseqüência, começou a nos sentir desvalorizados, inseguros, inadequados, não capazes de fazer certas coisas, e acabamos por mergulhar num mar de dúvidas sobre o que somos e devemos fazer. 
 
As atitudes que desenvolvemos nessa situação, na maioria das vezes, estão entre aquelas que buscam a aprovação dos outros, ou uma necessidade de agradar e ser reconhecido; o perfeccionismo, a atribuição de culpa, ou auto- culpa e a rigidez de atitudes não se permitindo errar, entre outras. Postas estas considerações, vamos abordar uma nova forma de entender a auto-estima na Nova Energia e, também, o que precisamos compreender para mudar nossos padrões de crenças, de forma a permitirmos ter uma auto-estima equilibrada.
 
A Nova Consciência é relativa a uma auto-estima equilibrada, pela qual devemos nos amar profundamente, pois, se desejamos apoiar ou ajudar alguém ou alguma situação, este é o alicerce. Provavelmente deve-lhe soar familiar essa questão, pois Jesus já nos disse isso em sua época: “Ama-te a ti mesmo, e da mesma maneira que te amares a ti, assim amarás a teu próximo.”
 
Liberação dos padrões de auto-estima baixa A auto-estima está, de qualquer modo, relacionada a duas formas de permissão, uma interna e outra externa: a primeira é a relação que desenvolvemos conosco mesmos, permitindo que uma situação vivida lá na infância, por exemplo, como um sentimento de ter sido desprezado pelos pais, ou desdenhado pelos colegas de escola, possa manter-se viva e cultivada de forma a afetar o amor próprio até hoje. A segunda é, ao mesmo tempo, uma relação que desenvolvemos com o mundo externo, isto é, nas relações pessoais que vivemos, permitindo que valores criados na sociedade possam diminuir o amor que sentimos por nós mesmos. 
 
A questão aqui é a permissão: se permitimos que essas coisas nos afetem, podemos permitir a sua liberação, de uma forma simples e definitiva. É preciso que identifiquemos esses sentimentos e opiniões que nos mantêm num estado de desvalorização e os libertemos, pela firme intenção. Basta isso, a profunda intenção de amar-se a si próprio, e a libertação dessas energias que aprisionamos ao longo da vida, tais como as energias de desprezo, as energias de inferioridade ante os outros, as energias da pobreza e da carência material, as energias de sentir-se excluído por alguma situação, a energia do abandono, a energia da incompreensão, a energia da insegurança quanto ao futuro, a energia da violência, a energia do fracasso, as energias das culpas e dos medos, as energias da necessidade do reconhecimento, enfim, todas aquelas que no colocam distantes de nós mesmos. 
 
A liberação desses padrões de energia deve ser feita sem nenhum ritual. Entretanto, é necessário  “Guarde” esse novo estado como um novo “padrão” de sentir-se e amar-se. Uma nova auto-imagem Não somos meramente humanos, somos DIVINAMENTE humanos. Não somos pecadores, somos livres experimentadores. Não somos ovelhas que devem seguir o pastor, somos anjos humanos redescobrindo e ancorando nesse planeta nossos atributos Divinos. Não viemos aqui para sofrer, espiar nossas falhas, nós estamos aqui, AGORA, para trazer energias de LUZ a esse novo tempo. Não somos pequenos e ignorantes, pois portamos os atributos Divinos e estamos vivendo uma história de amor incondicional. 
 
Cada ser humano é uma expressão Divina, realizando uma jornada para ancorar em si próprio e nessa Terra a LUZ do amor incondicional e as qualidades de Deus. Essa é nossa missão.
 
Mesmo que não a estejamos manifestando, ou que não consigamos nos lembrar, é isso que viemos fazer aqui. Alguns estão muito distantes dessa FONTE DE LUZ, por sua própria permissão, e querem permanecer assim.
Muitos estão, inclusive, causando sofrimento a si e aos outros porque estão, ainda, presos a carmas pessoais e coletivos. Não os julguem, ao contrário, ame-os , não pelo que manifestam neste vida, mas pelo que são, pois no momento que se permitirem poderão expressar toda a Luz de que são constituídos. 
 
Haverá um tempo em que isso será possível para todos, porque esse planeta será elevado e haverá uma atração muito forte convidando a todos para essa Luz. Aqueles, entretanto, que estão aqui e agora, lendo essas palavras e conectando-se em algum nível nessa freqüência de Luz, sabem, se assim o permitirem, que não estão naquele grupo, pois “algo” em si está chamando-os para que recordem o quanto Divinos somos e o quanto é grandiosa a nossa missão nesta vida.
 
Somos os faróis de Luz, aqueles que permitem que a Luz Divina fique acesa e elevada para iluminar o caminho daqueles que virão. Esse é o nosso grande feito. Não precisa sair do seu lugar, basta que crie essa nova energia para si mesmo e a sustente bem ao alto. Com a auto-estima equilibrada nos Sentimos como um ser de Luz, portador de toda sabedoria, Humanamente Divinos. 
 
Essa é a auto-imagem que devemos espelhar para que nos possamos manter na energia equilibrada e permanecermos no Agora. Olhe-se no espelho, olhe sua alma, flua para dentro de si mesmo, descubra que você é Deus também, e conseqüentemente sinta o quanto é aplaudido pela sua jornada. Permita-se ser servido pelo universo. Saiba que nunca esteve e nunca estará sozinho."
 
http://agrandefraternidadebrancauniversal.blogspot.com
 

31 de julho de 2010

Agora: onde o dentro mora.


"Você tem que se acomodar no silêncio do Agora. Só tem um lugar para ficar, e esse lugar lhe é dado, naturalmente, de presente. Ele é absolutamente o lugar mais relaxante de você Ser. Seja Agora! E veja o que você colhe desse "Ser Agora".

Se você se aquieta, você nota que aqui e agora não tem mente. E mesmo que ela apareça, como você não está a alimentando, ela desaparece. É como se a energia que estava focada antes em algum lugar, é desfocada.O seu corpo-mente tem sempre um impulso, porque a natureza do corpo-mente é movimento. Parada, a mente não existe. Ela sabe que parada, some. Então, ela se alimenta, ela tem sempre que fazer alguma coisa.É o movimento da mente e do corpo que faz a manutenção da idéia que você tem de quem você seja.Se você começa a se aquietar, essa idéia não é mais retroalimentada. Essa idéia começa a sumir e começa a aparecer algo novo: você começa a se tornar consciente de que você não é o que você pensa que é.

Você permanece sendo quem você pensa que é, simplesmente, relembrando o passado. Sua memória tem um poder e se você nota isso, você pára de contar sua história e começa a ficar no Silêncio. Então, a história do Silêncio - que não é uma história - começa a ser contada para você. Agora você olha para o Agora. E, nisso, nasce um "novo você".

A ênfase em olhar para dentro tem que ser absoluta. Se você olhar para o lado externo, o que você vê? Limitação, em todos os lugares. Se você olhar para fora, tudo o que você vê é limite, inexoravelmente. Se você vê isso, você tem que antever que esse corpo e essa mente têm limites, porque eles foram criados por pessoas altamente limitadas pelo tempo, pela cultura imposta. Claro que você pode trabalhar isso, mas, mesmo assim, não há ilimitado na mente e no corpo.

A partir daí nasce uma outra possibilidade: como não olhar para o outro com compaixão, se você tem limites também? Nasce uma relação diferente. Você não mais exige do outro algo que ele não tenha condições de lhe dar. Você não está aqui para preencher o outro, porque o seu preenchimento não vem de fora para dentro, e sim: de dentro para fora.

A ênfase é: vá para dentro! E na medida em que você vai para dentro, você vê que as pessoas estão nesse atropelo, nessa ansiedade, nessa angústia, nesse medo, porque tudo que elas têm está do lado de fora. Você tem que começar a ver isso no seu dia-a-dia. Comece agora! Este é um bom momento.

Neste instante: quem é você? Para onde você olha para responder esta pergunta? Olhe para dentro! Comece a entender o que "dentro" seja. E, de dentro, não pode surgir resposta nenhuma, a não ser Silêncio, relaxamento e paz. Toca nisso, se desmancha nisso... Já está aqui e agora!
Meditação, então, não é uma técnica ou algo a ser feito, é algo inerente, que está dentro de você. Basta olhar para dentro."

Trecho do Satsang
Folha Zen

24 de julho de 2010

Espiritualidade e consciência!

 
"Espiritualidade é um estado de consciência; não é doutrina, não!
É o que se leva dentro do coração.
É o discernimento em ação!
É o amor em profusão.
É a luz nas idéias e equilíbrio na senda.
É o valor consciente da alegria na jornada.
É a valorização da vida e de todos os aprendizados.
É mais do que só viver; é sentir a vida que pulsa em todas as coisas.
É respeitar a si mesmo, para respeitar o próximo e a Natureza.

É ter a plena noção de que nada acaba na morte do corpo, pois a alma segue além, algures, na eternidade... É saber disso - com certeza -, e não apenas crer nisso.
É viver isso - com clareza -, sem fraquejar na senda.
É ser um presente, para si mesmo, para os outros e para a própria vida.

Espiritualidade é brilho nos olhos e luz nas mãos.
E isso não depende dessa ou daquela doutrina;
depende apenas do próprio despertar espiritual;
depende do discernimento de se unir aos sentimentos legais,
no equilíbrio das próprias energias, nos atos da vida.

Ah, espiritualidade é qualidade perene; não se perde nem se ganha; apenas é!
É valor interno, que descerra o olhar para o infinito...
Para além dos sentidos convencionais.
É janela espiritual que se abre, dentro de si mesmo, para ver a luz que está em tudo!

Espiritualidade é essa maravilha: o encontro consigo mesmo, em paz.
Espiritualidade é ser feliz, mesmo que ninguém entenda por quê.
É quando você se alegra, só pelo fato de estar vivo!
É quando o seu chacra do coração se abre igual a uma rosa, e você se sente possuído por um amor
que não é condicionado a coisa alguma, mas que ama tudo.
É quando você nem sabe explicar porque ama; só sabe que ama.

Espiritualidade não depende de estar na Terra ou no Espaço;
de estar solteiro ou casado;
de pertencer a esse ou aquele lugar;
ou de crer nisso ou naquilo.

É valor de consciência, alcançado por esforço próprio e faz o viver se tornar sadio.
Espiritualidade é apenas isso: Ser feliz!
Ou, como ensinavam os sábios celtas de outrora: Ser um ser presente!"

Texto de: Wagner Borges.

17 de julho de 2010

EU ESTOU APRENDENDO! (maravilhoso texto)

Luiz Antônio Trevizani

"Existem momentos em que eu me recolho, fico quieto, não escrevo; falo pouco, reflito e penso muito. Observo e avalio o que já escrevi, o que já falei, o que já fiz; se escrevo, guardo ou apago. Observo o que os escritores, profissionais ou amadores como eu escrevem. Presto atenção no modo como o ser humano se desenvolve na vida, como age, como fala, e percebo que as atitudes de cada um refletem o modo como a realidade é percebida e sentida por cada um. As expressões físicas de cada um refletem a sua visão da realidade, ou o modo como encara a vida e as oportunidades de se desenvolver, de evoluir para estados mais elevados de consciência. Ao olhar para o mundo e observar o modo como a humanidade vive e age nele, às vezes sinto tristeza, outras vezes alegria, e no movimento dessas emoções sempre há razão suficiente para discernir e ajustar a direção. Por vezes eu mesmo me surpreendo agindo com a mesma arrogância que já caracterizou minhas atitudes no passado, sinal de que a gente demora para limpar memórias; de vez em quando elas se mostram como tendências ocultas.

Percebo que evoluir às vezes cria desconforto. Muita coisa muda e se transforma, ou sei lá que nome dar a esse movimento da consciência. Sinto vontade de apagar tudo o que já escrevi, de apagar memórias de tudo o que já concebi como verdades conceituais sobre vida, religião, espírito, evolução, e tudo mais que possa imaginar. Esses conceitos serviram em momentos de maior ignorância, mas hoje percebo que não eram tão verdadeiros como pensava. Não que a ignorância tenha desaparecido, pelo contrário, esta reflexão mostra o quanto ainda ignoro da verdade. Isso me leva também a observar que a maioria dos humanos está preso a conceitos. Conceitos sobre Deus, sobre amor, relacionamentos, sexo, trabalho e muitas outras coisas, mais ou menos importantes. E esses conceitos, aceitos como sendo a verdade, norteiam a vida, alimentam esperanças e criam expectativas, que muitas vezes resultam em frustrações. Levam a acreditar num Deus que está sempre pronto para servir aos caprichos do ego humano, e a exigir-Lhe fidelidade. Mas há aqueles que já se adiantaram e se libertaram da escravidão do ego-consciência, e despertaram para um nível de consciência espiritual.

Este momento de reflexão, no entanto, torna a minha visão da vida ainda mais bela, porque me permite observar que há sempre alguém à frente mais consciente e evoluído, e há os que ainda estão mais atrasados. Mostra que cada um de nós está onde está na razão do seu desenvolvimento, progredindo por esforço próprio. Com mais vontade, esforço e ação, o progresso é mais significativo; deixando-se levar pelas circunstâncias, o progresso é lento. A consciência evolui junto com o aparelho físico onde ela se manifesta avançando em espiral ascendente (embora o sentido ascendente possa ser conceitual), e o ser humano aprende primeiro a dominar os impulsos instintivos remanescentes do animal; passando depois a dominar os impulsos emocionais; depois aprende a dominar o ego predominante como egoísmo no nível de consciência do intelecto, até alcançar o nível de consciência espiritual. Cada consciência em evolução se encontra em um nível de predominância - instintivo, emocional, intelectual ou espiritual -, mas todos os níveis existem em cada ser humano, latentes ou manifestos.

A busca por si no caminho do autoconhecimento exige persistencia, mas muita paciência. Estar sempre aberto para novas experiências e novos conhecimentos, mas prudente e saber discernir entre o que é real e o que é fantasioso. Autoconhecimento implica conhecer a si e para isso é preciso meditar e silenciar a turbulenta mente. O Ser consciente, que pensa e imagina, precisa também permitir o afloramento do Ser não consciente e do Ser super consciente. O Ser não consciente (subconsciente) - o Eu básico - carrega memórias de todas as experiências passadas e acumula as experiências atuais; o Ser super consciente - o Eu superior - é fonte de inspirações e contato espiritual. Os três aspectos da consciência, quando integrados, formam o Ser Consciente Pleno, o Ser Cósmico.

A busca pela verdade implica primeiro abandonar tudo o que já se sabe, esvaziar o banco de memórias dos conhecimentos adquiridos de terceiros e mergulhar fundo no conhecimento das experiências pessoais. Aí reside a dificuldade de muitos, porque todo o conhecimento comprado engordou tanto o ego que ele resiste a se entregar. Mas quem quiser, quanto mais cedo começar mais rapidamente conseguirá ir enfraquecendo o ego até a sua capitulação. O ego não pode se iluminar, só a consciência pode tornar-se Luz.

Luiz Antônio Trevizani

24 de fevereiro de 2010

ARMADILHAS..


"Os problemas são armadilhas. Pensa só nisto. Os problemas não são mais do que armadilhas. Eu explico. Pensa num ser de luz – tu – a fazer a experiência da densidade, da negatividade – a vida na terra. Pensa que esse ser de luz desce à terra com o único intuito de reagir à densidade. E a escolha é dele. Pode reagir com luz, quem ele verdadeiramente é, ou pode reagir tornando-se denso, como a terra.

Durante a sua vida na terra, nós vamos enviando experiências densas – na realidade, o ser vai atraindo experiências –, problemas, frustrações, injustiças, traições. Experiências extremamente densas para testar a reacção. O ser ficará em luz e manter-se-á quem é – sai assim da roda das encarnações, missão cumprida – ou irá transformar-se em densidade e perpetuar as suas vindas à terra? Qual será a sua escolha?

Muitos seres, por não aguentarem a experiência, esta dura provação, tentam modificar a densidade. Querem que o mundo seja justo, seja perfeito. Ora, se o mundo fosse justo e perfeito, já não haveria a experiência da densidade. O ser ia à terra e não haveria nenhuma armadilha para testar a sua reacção. Em última análise, não haveria nada a escolher, tudo era luz. Era luz cá em cima, e era luz aí em baixo. Ora, isso não faz sentido.

Quando vos enviamos aí para baixo, ou melhor, quando vocês escolhem ir aí para baixo, a ideia é precisamente que vivenciem as armadilhas da matéria densa para testar se conseguem permanecer em luz ou se se transformam em seres materialistas, racionais e densos. Os problemas pelos quais todos vocês passam não são mais do que armadilhas do céu para testar o vosso nível de densidade e o vosso nível de luz. Para testar a vossa reacção à densidade. A escolha é vossa."

LUZ – Pergunte, o Céu Responde,
de Alexandra Solnado

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...