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7 de setembro de 2011

Diminuindo as expectativas, as decepções também diminuirão!


 

 "É muito comum criarmos expectativas sempre que estamos em um projeto ou querendo obter algum resultado de algo que esperamos ou ainda, participando de um programa de reeducação alimentar.

A espera do resultado sempre gera ansiedade e expectativa. A maioria de nós sempre espera que certas coisas aconteçam de uma certa maneira. O que dizer quando estamos dentro de um relacionamento instável e ficamos sempre esperando um telefonema, a presença constante, uma atitude?

As expectativas são o que pensamos que deve acontecer como resultado do que fazemos, dizemos ou planejamos. E a decepção é inevitável quando as coisas não saem como planejamos. Você espera pelo aumento que acredita merecer.Você espera ser amada para sempre. Deseja nunca mais ser abandonada. Espera que seus amigos a compreendam quando mais precisa deles. Espera não ser julgada nem criticada quando algo não dá certo.

Quando somos frustrados em nossas expectativas, nossos medos mais secretos podem surgir, como o medo de não mais ser amada, ser abandonada, rejeitada. A sensação de que não temos valor, que não valeu à pena a espera, que já sofremos tanto, por que de novo, por que comigo, são alguns dos pensamentos que tomam conta de nossa mente.

Esperamos sem nada fazer quando acreditamos no pensamento mágico, em nossas fantasias e desprezamos os dados de realidade.

         Suas expectativas são coerentes com a realidade? 

Talvez seja uma pergunta importante para explorar.Muitas vezes a realidade está muito distante de nossas expectativas, mas a ignoramos.A expectativa consome nossa paciência, harmonia e equilíbrio interno.

Parece que quanto mais esperamos mais difícil se torna chegar ao resultado. E nesse compasso de espera, como nem sempre temos controle de tudo, nos decepcionamos.Nesse momento é muito comum a busca por culpados.

 Costumamos culpar alguém por quase tudo. Essa é uma maneira sutil de não enfrentar os próprios desejos, que em geral ficam ocultos. As expectativas não realizadas geram raiva, autopiedade, e nos colocamos no papel de vítima.Pensamos o quanto o outro foi injusto.

Pode até ser que tenha sido mesmo, mas será que não recebemos sinais de que isso poderia acontecer e os desprezamos? Será que é a outra pessoa que nos decepciona ou nós que esperamos algo que nem sempre podem nos dar? Claro que depende do caso. 

É diferente da situação no trabalho quando alguém te prejudicou seriamente.Outro conflito muito comum gerado pela expectativa é quando esperamos alguma atitude de alguém e não expressamos o que queremos, como se o outro tivesse a capacidade de ler nossos pensamentos.

 Um exemplo muito comum é do marido ao chegar em casa depois de um dia de trabalho. A esposa está preparando o jantar, esperando que o marido ao chegar irá lhe dar um abraço e ele ao ver sua seriedade pensa que ela deve estar envolvida com o que está fazendo e para não atrapalhar, a cumprimenta rapidamente com algumas palavras.Conclusão: os dois queriam receber um abraço, mas como reagiram de acordo com os próprios pensamentos, imaginando o que o outro estaria pensando, ambos acabam se frustrando. 

O mesmo pode acontecer com quem faz um programa de reeducação alimentar. Espera que os demais membros da família adivinhem o quanto está sendo difícil manter os novos hábitos, principalmente enquanto todos desfilam com seus pratos recheados de tudo que adora comer. Será que eles imaginam sua dificuldade? 

Nem sempre as pessoas sabem exatamente como nos sentimos. Por isso, o mais indicado é identificar suas expectativas. Ao dizer: "você me ignora quase toda noite ao ficar assistindo televisão" é muito diferente de dizer: "eu me sinto ignorada quando você fica assistindo TV".

Quando as expectativas não são expressas tendemos a fazer um julgamento impulsivo diante do comportamento do outro e que nem sempre corresponde ao que o outro desejava demonstrar. Verbalizar suas expectativas é importante em qualquer relação. Como o caso citado acima de quem faz uma reeducação alimentar.

Pactos de silêncio acontecem muitas vezes sem que percebemos e geram muitos conflitos. Todos nós queremos que as coisas aconteçam de um certo modo, mas quando este desejo não se realiza ficamos irados e sequer conseguimos pensar. As expectativas em geral nos deixam com uma venda nos olhos, não conseguimos enxergar a situação em sua totalidade e podem impedir nosso crescimento e a capacidade de manter relações saudáveis.

Quando foi a última vez que você se sentiu frustrada porque alguém não agiu como esperava? Você culpou a outra pessoa mesmo ela não sabendo o que você esperava dela? Geralmente quando culpamos alguém é porque tínhamos expectativas de que aquela pessoa "deveria" ter agido de maneira diferente do que fez.

As expectativas sempre nos deixam fora de controle.Quando compreender que não é responsabilidade de ninguém "adivinhar" o que você quer seus conflitos podem diminuir. Quando nossas expectativas são um fator primário na maneira em que pensamos, ouvimos, falamos, a decepção se torna uma constante.

E quando as expectativas de nossos próprios comportamentos são frustradas? É muito doloroso manter a expectativa enquanto percebe que o tempo passa e que seu desejo está longe de ser alcançado. Você aguarda e aguarda, até desistir.Mas, o que tem feito para alcançar efetivamente o que deseja?

Muitas pessoas simplesmente ficam em compasso de espera, acomodadas ao velho e conhecido padrão antigo de comportamento, como se não dependessem delas para que as coisas aconteçam como deseja. É certo que há situações que somos impotentes ou quando esperamos a atitude de alguém, mas, ainda assim, se criar expectativas em relação ao comportamento de outra pessoa, estará no caminho mais seguro para se decepcionar e se frustrar.

As expectativas podem nos mover, motivar, mas também nos destruir internamente. Quanto mais expectativas criarmos, mais estaremos propensos a nos decepcionar. Pense sobre suas expectativas, em que áreas elas aparecem mais? O que você tem feito para que se realizem? 

Se quiser se aprofundar mais, escreva sobre cada uma de suas expectativas não realizadas e veja se eram coerentes com a realidade.Talvez você descubra coisas novas sobre si mesma. Talvez aprenda a aceitar o que realmente está acontecendo e como lidar com a situação.

 Nem sempre as coisas acontecerão da maneira como desejamos, mas, nem por isso devemos parar de lutar e desistir. Talvez seja um sinal de que o mais indicado é mudar o caminho e não seu destino em chegar onde deseja."

Autora: Rosemeire Zago - Psicóloga clínica com abordagem jungiana, especialização em psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento e ministra palestras motivacionais.
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/

9 de agosto de 2011

"O Problema da Insegurança - por Krishnamurti



"Sem compreender-se o problema da insegurança, não é possível a segurança. Se buscamos segurança, não a encontraremos; a busca da segurança acarreta a destruição da própria segurança. É necessária a insegurança para a com preensão da Realidade, porém uma insegurança que não seja o oposto da segurança.

 Uma mente bem ancorada, uma mente que se sente segura em algum refúgio, jamais pode compreender a realidade. O desejo de segurança gera a indolência; torna a mente-coração inflexível e insensível, timorata e sem penetração; impede o estar acessível à realidade. Na profunda insegurança é-nos dada a percepção da Verdade.

Mas necessitamos de uma certa segurança, para vivermos: necessitamos de alimento, de vestuário e de morada, sem o que não é possível a existência. Seria relativamente simples organizar e distribuir eficientemente os recursos necessários à vida, se ficássemos satisfeitos só com o provimento de nossas necessidades fundamentais de cada dia.



 Não haveria egoísmo nem nacionalismo; não haveria expansão com petitória nem crueldade; não haveria necessidade de governos soberanos separados não haveria guerras se ficássemos inteiramente satisfeitos com o provimento de nossas necessidades diárias. Entretanto, assim não o é.

Mas, porque não é possível organizar os meios de atender às nossas necessidades? Não é possível, em virtude do conflito incessante de nossa vida cotidiana, com sua avidez, sua crueldade e seus rancores. Não é possível, porque nos valemos de nossas necessidades como meios para satisfação de nossas exigências psicológicas.



 Porque, interiormente somos estéreis, vãos, destrutivos, servimo-nos de nossas necessidades como meio de fuga. E assumem elas, por isso, importância muito maior do que realmente têm. Tornam-se, psicologicamente, de suma importância. Ganham, assim, enorme significado os valores mundanos. 


A propriedade, o nome, o talento, tornam-se meios para se galgarem posições, para se alcançar o poder e a dominação. Relativamente às coisas feitas pela mão ou pela mente, vivemos em perene conflito; por esse motivo, a elaboração de planos econômicos para a existência converte-se no problema predominante.


 Desejamos coisas que criem a ilusão de segurança e conforto, mas que só nos trazem conflito, confusão e antagonismos. Perdemos, na segurança das coisas produzidas pelo intelecto, aquela felicidade da Realidade criadora, cuja natureza intrínseca é a insegurança.


 A mente que busca a segurança vive em perene temor; nunca tem alegria, nunca experimenta o estado de potência criadora. A forma suprema do pensar-sentir é a compreensão negativa, e a sua verdadeira base, a insegurança.

Quanto mais estudamos o mundo sem compreendermos os nossos anseios, exigências e conflitos psicológicos, tanto mais complexo e insolúvel se torna o problema da existência. Quanto mais planejamos e organizamos a nossa existência econômica, sem compreender e transcender as nossas interiores paixões, temores, despeitos, tanto mais conflito e confusão haverão de surgir.



 O contentar-se com pouco resulta da compreensão de nossos problemas psicológicos, não da legislação ou do esforço determinado de ter poucas posses. Devemos eliminar, inteligentemente aquelas exigências psicológicas que encontram satisfação nas coisas, nas posições, na eficiência.


 Quando não procurarmos o poder e o domínio, quando deixarmos de ser egoístas, haverá a paz. Mas, enquanto nos servirmos das coisas, das relações, ou das idéias, como meios de satisfazer nossas sempre crescentes exigências psicológicas, haverá contendas e misérias.


 Com a isenção do anseio vem o correto pensar, e só este pode trazer a tranqüilidade."

Krishnamurti - Do livro: O Egoísmo e o Problema da Paz – ICK - 1945

12 de julho de 2011

VOCÊ TEM MEDO DA FELICIDADE?


"Ao ler a pergunta acima certamente a primeira resposta é que ninguém tem medo da felicidade; pelo contrário, todos temos receio de não atingirmos os objetivos, fracassarmos e sermos infelizes. Mas será que isso é realmente verdade? Quem está respondendo, seu Eu Consciente ou sua alma?

Você já parou para pensar nas ocasiões em que uma situação, acontecimento agradável ou benéfico surgiu em sua vida e você pensou no lado negativo?Ficou com medo de não conseguir, de não dar certo? Pensando o que faria se não desse certo? E se acontecer isso, e se eu fracassar...sempre o “SE”. Será que não está na hora de trocar o SE por ESTOU FELIZ, CONSEGUI, EU MEREÇO?

Muitas vezes quando algo positivo surge em nossa vida pensamos que é muito bom para ser realidade, com medo de que o momento se finde. Inventamos desculpas para adiar as coisas boas da vida, alegando falta de tempo, de dinheiro, cansaço, ou ainda culpando os outros.

 Ora, não há dúvidas de que somos os responsáveis pela nossa existência e muitas vezes somos os nossos maiores inimigos, pois nos criticamos, nos magoamos, nos culpamos sem razão plausível, apenas para afastar a felicidade. Nosso Eu inferior sempre querendo nos dizer que algo não vai dar certo. Então nos perguntamos: Será que eu mereço? Será que eu posso?

 Queremos que as coisas aconteçam, mas quando elas se manifestam, sequer estamos atentos ao momento presente, já pensando no próximo passo, ou ainda, nem vemos que aconteceram. Podemos também dizer: Poderia ter acontecido um pouco diferente, seria melhor... 

Esquecemos de agradecer, de honrar, de nos respeitar pelas pequenas conquistas diárias e vamos levando a vida no aguardo de que tudo mude da noite para o dia, sem o mínimo esforço. 

Mesmo quando o Universo, os seres de luz, os anjos nos dão uma força, nos mostram caminhos, nos revelam situações positivas, oportunidades de crescimento, não enxergamos e apontamos o lado negativo, o medo, a opinião alheia. Assim, negamos a felicidade a cada dia, quando reclamamos, quando nos culpamos, quando culpamos os outros, quando cremos que não somos bons o suficiente para sermos felizes.

 Quando algo positivo acontece achamos que não somos merecedores, pensamos nos muitos que não estão em nosso nível. Mas afinal, o que queremos?

 Pedimos de forma insistente, reclamamos por que não somos atendidos de forma imediata e quando somos presenteados com as bênçãos, muitas vezes, não agradecemos, focamos nos “problemas” que criamos para afastar e adiar a felicidade, problemas que criamos, pois estamos acostumados com algo negativo em nosso caminho.

 Podemos e devemos sermos felizes, apesar dos aprendizados da vida, contudo, é preciso parar de fugir da felicidade, da evolução, por nos acharmos sem merecimento.

A felicidade está disponível a nós o tempo todo. Podemos ser felizes a qualquer momento, mas temos que parar de negar nosso poder interior, impedindo que na disputa entre Eu Sombrio e Eu Superior, o primeiro vença."

  Viviane Draghetti 
Fonte:http://www.luzdaserra.com.br/

23 de junho de 2011

Apego!

 
"O que significa eu me apegar a algo?Todos nós vivemos apegados a uma realidade que vivemos no passado ou há um medo de algo que possamos viver no futuro.

Ou estou aprisionada a infância que tive. As crenças, valores e hábitos que meus pais me passaram.Ou ainda. Vivo amedrontada com tudo o que posso viver.


Vivo com medo do que possa acontecer comigo ou ainda com as pessoas que amo.Isto faz com que nós não percebamos o presente, pois, estamos aprisionados a um mundo que nós próprios criamos.Se eu tive um pai muito rígido na infância, muitas vezes, ainda carrego este pai comigo.


 Na hora de me expressar, ouço a voz dele me censurando, ou ainda, o “projeto” nos homens que conheço. E percebo todos como sendo muito rígidos.Por quê? Por que estou apegada àquela imagem, estou apegada à identidade de uma garota assustada. Que por mais sofrimento que me traga é a que conheço. E a que me faz me reconhecer como um ser.


Somos tão apegados a esta realidade interna que construímos que para mantê-las, nós distorcemos, omitimos ou ainda generalizamos aspectos da realidade, dos outros e de nós mesmos.Isto faz com que as nossas experiências sejam vividas basicamente da mesma forma.E aí repetimos para nós.


 Por que isto sempre acontece comigo? Por que as coisas não mudam?A pergunta correta seria? A que estou tão apegada, que preciso repetir mais e mais vezes a mesma experiência?Será a uma crença, a uma pessoa do passado, ou ainda a uma ilusão de futuro?Provavelmente, a um pouco de cada uma destas coisas.Pois tudo isto, em algum momento, foi necessário e me ofereceu um suporte para viver.


 Mas agora, talvez eu não precise mais disto.Talvez eu possa, me desapegar da idéia que tenho a respeito de mim, dos outros e do mundo.Talvez eu possa mergulhar no vazio do “não saber” para que de fato comece a viver.


Assim, talvez eu possa perceber que cada “Por do Sol” é único. Que cada experiência traz em si algo novo pois de fato, nada está como estava a um segundo atrás.Pois a cada momento, eu, assim, como todo o universo estou em profunda transformação.E assim, posso começar a viver na única realidade, que existe. “O aqui e agora”."

Autor:Carla Poletti Schmidt - Myonin
http://www.monjacoen.com.br/textos-budistas/textos-diversos/251-apego
Fonte:

18 de maio de 2011

O lindo desacontecer no silencio -de Satyaprem

"Pensar a si mesmo como um objeto é parte de uma tremenda incompreensão. Você se pensa.  Foi programado a pensar que acaba no limite da sua pele.  Mas você não acaba aí. É tudo energia. Só não temos acesso, porque não temos os óculos corretos. Então nos enganados a respeito da realidade.

Mas, se você se deixar cair no Silêncio, indo mais e mais fundo, indo para dentro, você vê. Essa energia está sempre em movimento – ela nunca para, caso você goste ou não. A observação, no entanto, nos dá a maestria sobre os acontecimentos.  Um breve olhar e você pode ver que está implícito no que está acontecendo, o desacontecer. Tudo desacontece mais cedo ou mais tarde. Tudo é temporário.

Se houver uma grande turbulência, não se preocupe tanto, porque assim como veio, vai passar. Todas as coisas passarão e isso é inevitável.  Por que você está se preocupando tanto? A sua preocupação pertence a uma profunda ignorância. Acorde! Não há nada para se preocupar.

Agora, ouça bem: isso não significa que você não deva ir trabalhar. Vá! Trabalhe. Apenas saiba que não é você que está indo trabalhar. Este é simplesmente mais um evento, no tempo e no espaço. Faça o que for necessário que seja feito e nada mais além disso.

Lembre-se que tudo está preso a uma enorme rede de energia. Você não pode voluntariamente interromper a evolução dessa rede, pelo simples fato de não estar separado dela.  Não estamos falando a respeito de regular a sua vida. Você não precisa disso. Estamos falando a respeito de quem você é.

Investigue e deixe cair os seus conceitos. Aliás, eventualmente eles largarão você. Desperte e veja que eles não sobrevivem onde há luz.  Os conceitos vivem na escuridão, eles se alimentam da ignorância.  Se você acende a luz, eles somem."
 
Satyaprem
Fonte:http://satyaprem.blogspot.com

15 de abril de 2011

A importância de amar a si mesmo !!!

  "O maior milagre no mundo é este: você existe, eu existo. Existir é o maior milagre, e a meditação abre as portas para esse grande milagre.

Mas somente uma pessoa que ama a si mesma pode meditar; do contrário, você está sempre fugindo de si mesmo, evitando a si mesmo. Quem quer olhar para uma face feia e quem quer penetrar num ser feio?

Quem quer penetrar fundo em sua própria lama, em sua própria escuridão? Quem quer entrar no inferno que você julga ser? Você quer manter tudo isso coberto com belas flores e sempre fugir de si mesmo.

Por isso as pessoas estão continuamente procurando companhia. Elas não conseguem ficar com elas mesmas e querem ficar com outras. As pessoas estão procurando qualquer tipo de companhia; se elas puderem evitar a companhia delas mesmas, qualquer coisa servirá.

Elas sentarão num cinema durante três horas, assistindo algo completamente idiota; lerão um romance policial por horas, desperdiçando seu tempo. Lerão o mesmo jornal repetidamente, apenas para se manterem ocupadas; jogarão cartas e xadrez apenas para matar o tempo, como se tivessem muito tempo!

Nós não temos muito tempo, não temos tempo suficiente para nos desenvolver, para ser, para nos alegrar.
Mas este é um dos problemas básicos criados por uma educação equivocada: evite a si mesmo. As pessoas ficam sentadas em frente à TV, grudadas na poltrona durante quatro, cinco, até seis horas.

Na média, o norte-americano assiste à televisão durante cinco horas por dia, e essa doença se espalhará por todo o mundo. E o que você está vendo? E o que você está ganhando com isso? Queimando seus olhos...

Mas isso sempre foi assim; mesmo se a televisão não existisse, haveria outras coisas. O problema é o mesmo: como evitar a si mesmo? Porque a pessoa se sente muito feia. E quem a fez ficar tão feia? Seus pretensos religiosos, seus papas, seus shankaracharyas. Eles são responsáveis por distorcerem suas faces, e foram bem-sucedidos, tornaram todos feios.

Toda criança nasce bela e, então, começamos a distorcer sua beleza, mutilando-a e paralisando-a de muitas maneiras, distorcendo sua proporção, tornando-a desequilibrada. Mais cedo ou mais tarde ela fica tão desgostosa consigo mesma que aceita ficar com qualquer um. O sujeito pode procurar uma prostituta apenas para evitar a si mesmo.

Ame a si mesmo, diz Buda. E isso pode transformar todo o mundo, pode destruir todo o feio passado, pode anunciar uma nova era, pode ser o princípio de uma nova humanidade."


Osho, em "Amor, Liberdade e Solitude: Uma Nova Visão Sobre os Relacionamentos 

20 de janeiro de 2011

A Renovação Espiritual da Humanidade está acontecendo agora - por Robert Happé


 
 


"Presenciamos atualmente o nascimento de um novo mundo. A luz de uma nova esperança chega à consciência das massas, preparando todos para a união. 

Anos repletos de desenvolvimentos estimulantes em todos os setores da vida, de modo que mudanças significativas e duradouras possam ser feitas. É aconselhável manter-se um observador(a) informado(a), sem se deixar arrastar emocionalmente pelos eventos. 

Durante milênios, todas as atividades políticas e religiosas têm sido projetadas para manter a maioria das pessoas prisioneiras. Através do medo as forças controladoras manipulam as escolhas de livre-arbítrio das massas. Atualmente, muitos temem as previsões de desastres; é aconselhável, porém, ignorar tais mensagens, não entregando a elas a sua energia. 

Os desastres acontecem apenas àqueles que não se alinham com a luz; quanto mais pessoas começarem a desejar um mundo de paz e harmonia, mais rapidamente as sombras se desintegrarão. 

Chegou a hora de transformar o passado, incluindo experiências de relacionamentos mal entendidos. Decida simplesmente retornar à paz. 

O despertar é um processo individual no qual descobrimos habilidades e
valores em nós mesmos dos quais não tínhamos consciência
anteriormente. Quando esses predicados são aplicados em nossas
experiências diárias, ajudamos a implementar o processo de reforma.

Desse modo podemos participar na promoção do progresso.É uma
questão de sintonia com as forças de orientação interiores. 

Foi necessário que a humanidade passasse, no decorrer do seu processo de despertar, por um período de ´tentativa e erro`, para que pudesse aprender o discernimento. Quando a mente estiver treinada a abrir-se à voz do coração, as experiências serão bem mais criativas, espontâneas, cooperativas e emocionalmente recompensadoras. A pergunta é, então: o quanto somos livres? 

O livre-arbítrio é um princípio universal. Trata-se de um conceito não muito bem compreendido. Há pouca experiência de livre-arbítrio em nosso mundo, por causa da programação cultural, pressões econômicas, rituais, hábitos, etc. Contudo, o livre-arbítrio está ao alcance de todos. Refere-se à escolha da atitude que uma pessoa assume nas experiências que atrai de momento a momento em sua vida. 

Por exemplo, quando algo acontece, a reação a esse evento é amplamente determinada pelo condicionamento que a pessoa recebeu e pelas características de sua personalidade, que é desenvolvida em parte por condicionamentos astrológicos, genéticos e psicológicos. 

Essas energias, somadas às pressões ambientais, fazem de nós aquilo que somos, ditando as reações e as escolhas que fazemos ao nos expressarmos no que diz respeito a nossas experiências. São os condicionamentos que fazem de nós o que somos, e são os condicionamentos que escolhem por nós. 

Há, no entanto, uma área onde temos livre-arbítrio. Trata-se de nossa capacidade de escolher evoluir e viver uma vida livre das programações, confiando que o coração guie nosso processo de vida. 

Exercitar nosso livre-arbítrio é a experiência de felicidade. Contudo, o livre-arbítrio depende do conhecimento que temos de nosso próprio poder. A felicidade depende do amor que damos e recebemos. Para conhecermos a verdade, devemos encará-la sem a interferência do filtro de nossas crenças. 

O que parecia impossível em nossa história, muitas vezes tornou-se possível. Nosso futuro será ainda mais surpreendente à medida que descobrirmos o pior e o melhor. 

Ao tomarmos decisões baseadas no livre-arbítrio e gerenciarmos nossos próprios assuntos, poderemos atingir a maturidade espiritual e mental por nossa conta. Isto é evoluir. A evolução somente é interrompida devido à falta de desejo de unificação, à ignorância, à indiferença e ao medo. 

A maioria das pessoas pensa em termos de prosperidade material e assim acumula somente objetos quando, na verdade, o que importa é nos tornarmos seres conscientes. 

O objetivo é de se unir e realizar um projeto comum em que todos os povos e culturas possam, por sua vez, se unir e curar as energias que nos mantêm separados. A liberdade é construída dia após dia, à medida que nos tornamos conscientes de nós mesmos e do ambiente em que vivemos. 

Nossa história até aqui é de guerras entre culturas e entre pessoas, sendo as conquistas sempre em detrimento dos outros.
Muito embora cada um de nós, enquanto filho da luz, tenha muitas qualidades e capacidades potenciais, são poucos os que podem exercê-las com dignidade, devido à falta de educação útil. 

A educação e as condições da vida diária, incluindo a vida animal e vegetal, são controladas pelos representantes políticos, financeiros, militares e religiosos, forçando a maioria das pessoas a se tornar escrava de um sistema cruel que oferece riqueza para poucos e pobreza para muitos. 

Quando as verdadeiras regras do jogo forem conhecidas, entenderemos que não se trata absolutamente de vencermos os outros, mas sim de conquistarmos a nós mesmos. O número de pessoas que começaram a despertar cresce diariamente e intenções cooperativas amorosas mostram uma atitude diferente para com a vida. 

Simultaneamente, porém, um trabalho de sabotagem é conduzido inteligentemente para sufocar esse serviço amoroso dirigido aos outros.
Não é fácil exercer o livre-arbítrio, pois é pesadamente bloqueado e manipulado pelos que querem a todo custo impedir que as nações deste mundo cheguem à paz e se unam umas às outras. 

Conscientes da dádiva inestimável do livre-arbítrio, somos motivados a
buscar um ponto de vista alternativo, mais holístico em relação à vida,
onde aprendemos a ciência da interação construtiva, consequentemente
entendemos melhor a consciência. 

Cada um de nós é convidado a participar e fazer um esforço consciente para construir o mundo que deseja. A indiferença constitui uma negação do livre-arbítrio. 

Quando sabemos que somos nós a criar nossa realidade com nossas intenções e pensamentos, logo procuramos limpar aqueles pensamentos que não são saudáveis, já que eles podem, de fato, criar uma situação incômoda para nós. 

Quando finalmente avançarmos para uma consciência superior, o mundo será definitivamente baseado no reconhecimento."

Autor:Robert Happé
Fonte: http://www.roberthappe.net/produto/detalhe.asp?id=240

10 de setembro de 2010

Possuir e desfrutar - maravilhoso texto de Derek Lin

"Era um dia bonito. O céu estava claro e a temperatura suavemente agradável, de modo que o sábio resolveu dar uma volta.
Por acaso, seu passeio o conduziu até uma casa luxuosa, que pertencia a um homem rico que o sábio conhecia bem. Em sua frente havia um belo jardim com muitas flores exóticas importadas de terras distantes.
À medida que o sábio se aproximava, viu que muitas dessas flores estavam no auge do florescimento. Ele ficou maravilhado pela sua beleza. As cores eram tão vivas e brilhantes que pareciam se separar das pétalas em seu esplendor.
O sábio se maravilhou com a habilidade humana que foi capaz de transplantar estas flores de tão longe - provavelmente de algum paraíso tropical que ele nunca visitara.
Ele ficou alguns minutos saboreando a vista. Respirou fundo para sentir a flagrância. Depois de algum tempo, suspirou discretamente e seguiu seu caminho.
O sábio pensou sobre o homem rico. Há pouco tempo ele adoecera seriamente. Como eram amigos há muito tempo, o sábio estava muito preocupado.
O médico dissera que a doença foi causada por stress. O homem estava sujeito a muita tensão ao administrar seu negócio. O negócio era a origem de sua fortuna, mas ele pagou um alto preço por ele – sua saúde.
O problema era que o homem insistia em fazer tudo pessoalmente, assumindo cada vez mais responsabilidades. À medida que as pressões aumentavam, perdeu o apetite e não conseguia mais uma boa noite de sono. Estava sempre cansado e perdera o interesse pelos prazeres simples da vida.
O homem tinha ignorado o jardim por muitos anos. Ele não tinha tempo, energia e disposição para passear entre as belas flores de seu próprio jardim.
De repente, a ironia da situação se tornou manifesta. O homem rico tinha o jardim, mas não podia apreciá-lo. O sábio não o possuía, mas era capaz de desfrutá-lo plenamente.

Um dos erros mais comuns da vida envolve a relação da felicidade com o possuir e o desfrutar.
Esta confusão acontece porque usualmente imaginamos que devemos possuir para desfrutar. Compramos um DVD para ver filmes, um estéreo para ouvir música. Possuir e desfrutar parecem andar juntos, e assim pensamos que são correlacionados.

Na verdade, os dois são independentes. Apenas um deles está associado à felicidade, e não é a posse. O possuir não só é desnecessário para o desfrutar, como pode ser um obstáculo. Mas muitas pessoas não pensam assim, e associam a felicidade mais ao possuir do que ao desfrutar – exatamente o oposto da realidade.

Por exemplo, conheço uma senhora que associa a aquisição de jóias à felicidade. Ela ama anéis, colares e braceletes. Ela tem muitos, mas nuca os usa, por medo de perda ou roubo. A coleção é muito preciosa para ser posta em risco!
Ela só fica realmente feliz imediatamente antes e depois de uma aquisição. Comprar jóias lhe dá um fugaz momento de excitação, seguido pelo volta do desejo de comprar, levando-a implacavelmente a uma nova compra.

Você provavelmente conhece alguém assim. Talvez um aficionado por carros antigos, que tem um na garagem. Não poupa esforços para consertos e ajustes, nunca se cansa de limpar e polir, mas nunca o dirige.
Ou então alguém que tem uma vasta coleção de gravações de músicas, mas ouviu apenas uma pequena fração delas. Por que? Porque está muito ocupado procurando novos Cds para a coleção.

Talvez você conheça alguém que acabou de mobiliar a sala com sofás e almofadas novas, num tecido da moda, e as mantém cobertas com capas plásticas, porque não quer os móveis novos fiquem manchados, ou sequer empoeirados. Quando você a visita e senta em sua sala, está sentando literalmente em móveis de plástico, e tem de ser cuidadoso com seus movimentos para não causar muito barulho.

Ou então tem um conhecido com um relacionamento baseado em possuir o outro, em lugar de apreciá-lo. Você sabe que o relacionamento vai fracassar se continuar nesse caminho.

Pode ser que o elemento comum em todos os exemplos acima é a ênfase em possuir em lugar de desfrutar. Se olhar à sua volta com espírito observador, verá muitos outros exemplos.

Quando olho para minhas estantes vejo muitos livros de meus autores favoritos. Cada um é uma bela flor de sabedoria, esperando para ser saboreada. O que eu já possuo é um jardim cheio com essas flores, mas da mesma forma que o homem rico, estou negligenciando-o. Em lugar de desfrutá-lo, continuo indo às livrarias para comprar outros. A aquisição contínua tornou-se um hábito.

Fazemos um enorme favor a nós mesmos quando quebramos esse padrão habitual. O tempo e a energia que desperdiçávamos antes agora estão liberados para que possamos usar e desfrutar aquilo que já temos. Com isto, melhoramos a qualidade da vida e tomamos a chave da felicidade em nossas mãos.

Há muitos “jardins” em sua vida. Pode-se possuir alguns ou muitos deles, mas este é um detalhe sem importância. O que é importante – e a única coisa importante – é que você pode desfrutá-los se realmente quiser. 

Vamos dirigir nossa atenção para as flores desses jardins. Quando respira sua flagrância e se contempla suas cores brilhantes, você não pode senão se maravilhar com milagre da existência humana. É um milagre que trouxe uma parte do paraíso celestial para o plano mortal. É o Tao."

Autor:Derek Lin
Fonte:http://www.taoism.net

12 de maio de 2010

O SOFRIMENTO HUMANO SE TORNOU UM ESPORTE DE OBSERVAÇÃO POPULAR



Mensagem de SAUL

Canalizada por John Smallman
09/05/2010

Como prometido, o plano de Deus está prosseguindo perfeitamente.

O desejo e a intenção d'Ele são que vocês se libertem da ilusão que lhes traz tanta tristeza e incômodo, de forma que vocês possam despertar na Realidade d'Ele de paz e maravilha que é o seu lar e o seu destino.
Para despertar nesta Realidade formidável, é necessário que vocês relaxem e atenuem o foco que vocês mantêm na ilusão.

Focalizar-se nela traz à sua atenção, com uma intensidade que se fortalece continuamente enquanto vocês focalizam nela, todos os problemas, a dor, e o sofrimento com que suas imaginações a preenchem.

Assistir ao desenrolar de trauma, desastre, e catástrofe é um comportamento viciador com que a humanidade tornou-se obcecada.

Vocês se sentem ameaçados e inseguros, e estes temas são explorados e trabalhados com enorme entusiasmo por suas mídias, seus cineastas e contadores de histórias.

Vocês não ousam perder um noticiário, um capítulo de sua novela favorita, ou o mais recente filme ou romance com medo de... quê?

Perder a oportunidade excitante de assistir ao desdobramento de ainda mais sofrimento humano?

Na ilusão, seu sofrimento humano é um meio de manter sua atenção em vocês e se tornou um esporte de observação incrivelmente popular.

Não é de admirar que vocês não possam ouvir seus guias respondendo às suas orações e pedidos já que suas cabeças estão constantemente ocupadas com o ruído de uma superabundância de histórias extremamente dramáticas.

Lembrem-se... o que vocês acreditam vocês criam, e o que vocês acreditam vocês demonstram e ensinam.

A saída desse ciclo fechado de dor, de ansiedade e de medo é deixar de prestar tanta atenção a isso, a menos que vocês estejam ativa e afetuosamente envolvidos, sem qualquer julgamento, em ajudar aqueles que estão sofrendo.

Caso contrário façam de suas vidas uma atividade de compaixão e bondade, em que vocês aceitam sem julgamento cada situação conforme ela acontece e se desenrola em suas vidas.

O poder da bondade, positivamente vivido em todos os momentos de suas vidas, os surpreenderia se vocês pudessem ver os efeitos dele quando flui de vocês e toca todos com quem vocês interagem.

Vocês tendem a focalizar no ataque e na defesa, esperando a presença deles em toda interação - dirigindo o carro, na fila no supermercado, quando vocês interagem com a família e amigos - e, por conseguinte, vocês se mantêm em um estado de alerta alto para estarem aptos a enfrentar imediatamente a próxima ameaça, de onde quer que ela possa vir.

Com tantos de vocês vivendo permanentemente em estado de alerta alto, surpreende realmente que vocês se encontrem em conflito com tanta frequência?

As energias que cada um de vocês projeta, embora a maior parte seja invisível, têm efeitos enormes naqueles que estão ao seu redor.

Paz atrai paz, tensão atrai tensão e, porque a maioria de vocês vive na última ao invés de na primeira como sua companhia constante, o conflito é inevitável.

Mas vocês podem mudar tudo isso praticando paz e bondade na sua vida diária até que se torne seu estado natural e então vocês verão isto constantemente sendo refletido de volta para vocês por aqueles com quem vocês interagem, encorajando-os a continuarem com esta prática tão recompensadora.

Este é o modo para se transformarem, transformarem o mundo, e se libertarem da ilusão!

Muitos de vocês já estão fazendo isto muito efetivamente e os números estão aumentando.

Tudo verdadeiramente está no curso e no esquema para um grande despertar.

O Amor de seu Pai constantemente se funde com seu próprio amor e esta abundância de amor em fusão e em combinação está chegando ao seu propósito divino que é despertar vocês no formidável conhecimento de quem vocês realmente são e de como vocês são magnificentemente amados e honrados, sempre - porque vocês todos são criações perfeitas de Deus.

Com muito amor,
Saul

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