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29 de agosto de 2013

Artimanhas das Trevas...


(...)                       (...)
"A ideia deste post é alertar para o modus operandi das Trevas no dia-a-dia do cidadão comum. Muitas pessoas, que têm buscado a espiritualidade séria, acabam se deparando com obstáculos e desafios que, muitas vezes, conseguem fazê-las desistir desse caminho. Claro que, no final, tudo é resultado do arbítrio pessoal, mas e quando você acha que está tomando uma decisão acertada, baseada em bom senso e racionalismo, 
porém está é sendo influenciado por uma vontade que subjuga a sua?

O que é um encosto ou obsessor? Alguém, encarnado ou desencarnado, que tenta dominar você para que aja de acordo com a vontade dele. Ou seja, toda e qualquer criatura que não respeita o arbítrio alheio e força situações e atitudes, inclusive com violência verbal ou física. Nenhum ser mais evoluído, comprometido com a espiritualidade superior e a evolução, jamais, em momento algum, infringe a regra básica: respeitar o poder de escolha individual. Pode orientar e até conduzir alguém, caso ele não esteja em seu juízo perfeito e se agredindo demais na ignorância, porém não interfere além do que a Lei Maior permite, sob pena de sofrer as devidas consequências.

Por vezes, a tentativa de ajudar acaba sendo prejudicial, na medida em que atrapalha o aprendizado do outro. Se a Vida quer que ele passe por certas situações desafiadoras, por ser esta a melhor forma de ele aprender algo, qualquer um que tente atrapalhar esse processo será devidamente afastado. Se insistir, poderá até levar uma rasteira (perder o emprego, ficar doente e qualquer forma de contrariedade) para não se meter. Obreiros do Bem logo aprendem quando e se é possível interferir para ajudar ou se convém deixar que a Vida siga seu rumo natural.

Isto posto, fica subentendido que o modo de ação dos seres trevosos é o oposto: interferir visando um resultado negativo, que prejudique a pessoa, atrapalhe e também atrase seu processo evolutivo. 
Então, quanto mais determinado o indivíduo estiver no seu propósito de aprender e aumentar seu nível de consciência (evoluir na espiritualidade), mais aumenta a chance de ele encontrar entraves externos.
A artimanha mais comum (e eficaz) das Trevas é atuar sobre as pessoas mais próximas, familiares em especial, usando-as como instrumento do baixo astral. Insuflam ideias negativas, contrárias, críticas e até cobranças no estilo chantagem emocional. Qualquer tentativa é válida para fazer o buscador questionar seus interesses genuínos.
Na prática, pode ser que o cônjuge questione a idoneidade dos professores ou orientadores espirituais, além de cobrar a presença em casa para cumprir com deveres familiares. Os ataques à pessoa aumentam, são acusações por qualquer coisa, pequena ou grande. Fora isso, é comum o clima doméstico ficar como que inflamável: em segundos, uma conversa vira uma discussão violenta, com agressões que fogem ao bom senso.
 Os argumentos são o de menos, o que importa é a raiva dominante.
Que tipo de espírito se presta a esse tipo de trabalho baixo, de atiçar o pior de cada um? Os de nível bem inferior, que se comprazem em ver o circo pegar fogo mesmo.
 Por mais que possa parecer inacreditável para uma pessoa de bem, o fato é que existem, sim, criaturas que sentem verdadeiro prazer em ver as outras se ferrando. Não precisa nem haver um motivo de desavença pessoal, que gere um desejo de vingança. A satisfação provém de tirar os outros do sério instigando-os, irritando-os, despertando raiva e inimizade.
Querem mais é uma boa briga, pois se alimentam da energia gerada nessas ocasiões, além de se divertirem com os efeitos causados por eles mesmos (sentem-se poderosos e superiores assim). Vão além dos espíritos considerados zombeteiros, que adoram pregar peças, ou dos obsessores comuns, motivados pela vingança. São verdadeiros sociopatas, tão desconectados de suas essências divinas (ou almas), que não sentem empatia por alguém numa situação de sofrimento. Frios, insensíveis, cínicos, mentirosos, debochados, ardilosos e mergulhados no mal, riem com a desgraça alheia e, se puderem, ainda tentam piorá-la. São o que se chama de espíritos de porco, com todo respeito pelo animal.
Esses são os que mais perturbam em ambientes onde há interação entre encarnados, especialmente se pelo menos um deles estiver no caminho da espiritualidade séria. Aproveitam-se da invigilância mental para instigar ideias maldosas e, principalmente, de dúvida. O instrumento encarnado deles começa, então, a questionar a idoneidade do seu alvo, sugerindo má fé em seus atos. Ou questiona os ensinamentos adquiridos, quando não parte para o deboche.

Além de as pessoas próximas passarem a duvidar e criticar mais o interessado no autoaperfeiçoamento, também passam a cobrar mais atenção ou apenas cismar com qualquer coisa que ele faça ou deixe de fazer. Implicância gratuita, em suma. Sem mencionar uma maior irritabilidade e tendência a se ofenderem por nada. Afinal, quanto menos uma pessoa vigia e controla os próprios pensamentos e sentimentos, mais sujeita fica a ser dominada por outra inteligência.
Pior ainda se a influência nefasta vier de um desencarnado, uma vez que esses seres trevosos se valem da invisibilidade para uma subjugação covarde e intensa. E não recorrem só aos entes mais próximos para promover a perturbação e o caos. 

Também se valem da mídia e da internet, em especial, para distrair e desequilibrar seu alvo. E uma coisa é perder tempo com informações inúteis ou deprimentes, que não promovem o progresso pessoal; outra é se valer da impressionabilidade de alguém para perturbá-lo com notícias, imagens, áudios e textos. Não importa se o conteúdo é violento, chocante, provocador ou de baixo nível, o propósito é desviar do bem e da paz e instalar o desequilíbrio ou caos interno.
Claro que é possível selecionar o que se assiste na televisão, por exemplo.
 Entretanto, diante de um email ou bate-papo virtual, por exemplo, é muito fácil haver má interpretação do que o outro quis dizer e, na invigilância, deixar brotar uma irritação que pode evoluir para o orgulho ferido. Cabe aqui um aviso: salas de bate-papo com estranhos são um prato cheio para os seres trevosos, principalmente quando os frequentadores são motivados por carência emocional, afetiva ou sexual.
As ligações energéticas estabelecidas entre quem conversa, seja pessoalmente, por telefone ou via computador, são reais e muitas vezes intensas, a depender da abertura que se dá para receber o que o outro tem a oferecer. 

Muitos vampiros encarnados e desencarnados valem-se da internet para sugar qualquer um que se disponha a lhes dar atenção. Se houver envolvimento sexual (por palavras ou imagens), então, prato cheio!

A virtualidade não é tão virtual como se pensa. A proteção que se julga ter atrás de uma tela de computador é aparente e totalmente ilusória, pois energia não tem distância. Cuidado com quem você interage: quem vê cara, não vê obsessor. Sem mencionar os trolls, verdadeiros instrumentos do baixo astral na internet (digite o termo no seu buscador, para saber mais a respeito).
Conhecimento é poder e, também, responsabilidade. Portanto, quem tem mais conhecimento numa relação, tem igualmente mais responsabilidade nela. Você que se interessa sinceramente por espiritualidade, autoconhecimento e evolução pessoal, tem obrigação de vigiar seus pensamentos e sentimentos, de modo a não ser influenciado sorrateiramente pelos répteis do baixo astral. Evoluir é adquirir plena posse de si e isso não é possível enquanto houver outros seres lhe dominando, quer você tenha consciência disso ou não, sejam eles encarnados ou não.

E, além de estar sempre alerta em relação a possíveis perturbações astrais sobre você, é preciso que esteja vigilante com o que ocorre ao seu redor, em especial com as pessoas de seu convívio. A qualquer momento pode vir uma provocação e, se você aceitá-la e entrar nela, lá se foi sua paz interior, substituída pelo caos, pela irritação, pela raiva, pelo desejo de mal para o outro... Você conhece o drama, já o vivenciou muitas vezes, por isso não é preciso descrever os detalhes sórdidos.

Não é que você tem de controlar os demais, apenas fique atento para não sair do seu melhor. Diz o ditado: quando um não quer, dois não brigam. Se perceber que já entrou no jogo do mal, quando estiver gritando umas verdades para quem lhe provocou, recorra ao autodomínio para calar-se e afastar-se. Até porque, palavras, depois que saem da boca, não podem ser apagadas; e vale o mesmo depois que se deu enter no teclado do computador.

Controle-se, saia de perto e, imediatamente, mande de volta para a pessoa tudo que é dela. Fazendo isso, você se limpa de toda carga negativa e agressiva que lhe foi enviada, além de conseguir equilibrar-se mais rápida e facilmente. O difícil mesmo é segurar a boca e a cabeça, que vão insistir na briga aí dentro, por isso é tão importante ter força e disciplina para se conter e parar a agitação negativa em si. Porque, se você persiste na discussão mental, continua alimentando o mal e enviando dardos para agredir a aura do outro, mantendo a conexão negativa com ele. Sem falar na diversão que propicia aos espíritos sádicos, que ficam satisfeitos em ver que conseguiram instalar a raiva e o caos no ambiente.

De nada adianta orar pela intervenção dos bons espíritos, dos santos, das forças da Natureza (Orixás) ou de Deus, se você não faz sua parte, que consiste no básico: vigiar. As Trevas estão à solta por aí e em polvorosa. Um indivíduo a menos seguindo a espiritualidade e irradiando Luz é um a menos para atrapalhar seus planos e uma vítima a mais para, estando desequilibrada, ajudar a espalhar o caos generalizado.

Portanto, vigie e muito.
 Atenção redobrada com pensamentos súbitos de intolerância, crítica, menosprezo, desânimo, derrotismo, impaciência, irritação... Surgidos em você ou expressos por outros. Também evite entrar em discussões com esses elementos, bem como em intrigas e fofocas, ainda mais se prevalecer a maledicência (prazer em falar mal de alguém). Todos esses são sinais de influência do astral inferior. Ignorar é a melhor defesa, pois, quando não damos atenção a uma pessoa que insiste em nos provocar, ela acaba cansando e indo embora atrás de outra vítima para perturbar. Cuide-se, porque quem paga o preço da invigilância é você mesmo."

Por Grace e P.J.
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

1 de maio de 2012

Aprenda a observar a sua mente...equilibre-se!


(...)"Comece a observar atentamente como vários pensamentos inúteis, de preocupação, do passado ou do futuro surgem em sua mente e fogem de seu controle. Um pensamento conduz a outro e você vai se tornando agitado. Observe como se torna tenso quando se deixa envolver por estes pensamentos. Você fica remoendo mágoas, reproduzindo mentalmente cenas conflitantes e gerando assim raiva e sofrimentos inúteis.

Perceba o que acontece em sua mente antes destes pensamentos formarem estas ondas negativas trazendo aflições e ansiedade. Quando detectar isto, diga para você mesmo: 

"Olha eu aí de novo... Olha eu alimentando isto de novo".
"Para que pensar isto e causar sofrimento para mim? Isto é mente negativa".


E deste modo, corte o mal pela raiz. Este método é infalível. Quando a mente perceber que está sendo observada, que agora tem alguém no comando, ela vai se tornando menos resistente, mais dócil e se torna mais fácil controlá-la.
Antes de sua mente disparar com tantos pensamentos, pare com esta inquietação. Procure se concentrar no que está fazendo. Converse com sua mente. Explique a ela que no momento certo você fará o que tem de ser feito, que tudo acontece para melhor. Acredite em você e na sua mente positiva que é sua verdadeira amiga.
Não permita que a mente permaneça nos velhos sulcos, nos antigos padrões mentais e hábitos antigos de pensamentos. Pratique a vigilância. Mantenha-se alerta. Compreenda que você pode afastar os pensamentos desnecessários, negativos, de irritação, de tristeza, de medos. Cultive pensamentos proveitosos, benéficos e úteis.
 Aprenda a estar presente no momento presente.
Comece a praticar isto agora mesmo.

 Não desanime se no princípio achar que é difícil ou até impossível. Muitos destes pensamentos negativos estão morando em seu interior há muito tempo e eles se sentem donos de sua mente; não vão querer sair com facilidade. Tenha a coragem de mudar e ser livre para ser mais feliz. Seja persistente e determinado!
Ao perceber, algumas vezes ao dia, um pensamento negativo e imediatamente substituí-lo por um pensamento oposto, você começa a exercer seu poder de escolha.
Você começa a usar o poder da mente a seu favor. Você compreende que pode parar de sofrer. Você adquire o apoio de uma mente tranquila, amável, mais silenciosa e pacífica.

A maioria das pessoas nem mesmo começa a tentar, e a maioria daqueles que começam, não se lembram de continuar a fazê-lo. Todavia, se você for persistente e estável, pode criar o hábito do pensamento positivo. Em vez do hábito da preocupação e tristeza, desenvolva o hábito da alegria e felicidade.
A maioria de nós tem sido condicionada a pensar negativamente. Isto se tornou um velho hábito e parece perfeitamente natural. Todavia, você pode apagar o velho condicionamento e criar tendências positivas.
Para experimentar um sentimento você tem que primeiro produzir o pensamento que é responsável por este sentimento.

 Quando se sentir triste, deprimido, desanimado, observe seu pensamento -- com certeza você alimentou um pensamento negativo. Sem pensamento negativo não pode existir a depressão, o estresse, a angústia. Você mesmo alimenta seus conflitos, irritação e ansiedade com a força de seu pensamento.

Precisamos compreender que passado é passado e não adianta ficar remoendo o que já passou, se torturando, se culpando e sendo assim seu próprio inimigo. Sentir mágoas e guardar ressentimentos não muda as situações, apenas perturba nossa mente e causa infelicidade. Não é errado se lembrar do passado, mas precisamos nos libertar dos sentimentos negativos ligados aos acontecimentos.
Se você tem uma pedra em seu sapato, você a tira. Descalça o sapato, o sacode e senti alívio imediato.
 Você precisa compreender que também pode remover um pensamento negativo da mente. Basta decidir fazer isto. Escolher o que pensar. Escolher optar por ser mais feliz.

Pratique o doce autoesforço. Permita que a jóia da paciência emerja de seu próprio ser e brilhe. Desenvolva o poder do pensamento positivo e colha seus frutos benéficos, vivendo com mais entusiasmo e tranquilidade.Fique em paz!

Autor:Emilce Shrividya Starling
Referências bibliográficas:
O poder do pensamento pela Ioga. Sivananda,Swami. Ed. Pensamento
Não faça tempestade em copo d'água...e tudo na vida são copos d'água. Carlson,Richard. Ed. Rocco

13 de janeiro de 2012

Queixas e ressentimentos por Eckhart Tolle..


"Queixar-se é uma das estratégias prediletas do ego para se fortalecer.

Cada reclamação é uma pequena história que a mente cria e na qual acreditamos inteiramente. Não importa se ela é feita em voz alta ou apenas em pensamento. Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas. Quando estamos presos a um ego assim, reclamar, sobretudo de alguém, é algo habitual e, é claro, inconsciente, o que mostra que não sabemos o que estamos fazendo.

Uma atitude típica desse padrão é aplicar rótulos mentais negativos às pessoas, seja na frente delas ou, como é mais comum, falando sobre elas com alguém ou até mesmo apenas pensando nelas. Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: "idiota", "desgraçado", "prostituta", “etc”, todas essas afirmações definitivas contra as quais não se pode argumentar.

No nível seguinte, descendo pela escala da inconsciência, estão os gritos.
Não muito abaixo disso se encontra a violência física.

O ressentimento é a emoção que acompanha a queixa e a rotulagem mental dos outros. Ele acrescenta ainda mais energia ao ego. Ressentir-se significa ficar magoado, melindrado ou ofendido. Costumamos nos sentir assim em relação à cobiça das pessoas, à sua desonestidade, à sua falta de integridade, ao que estão fazendo no presente, ao que fizeram no passado, ao que disseram, ao que deixaram de dizer, à atitude que deviam ou não ter tomado. O ego adora isso.

Em vez de detectarmos a inconsciência nos outros, nós a transformamos em sua identidade. Quem é o responsável por isso? Nossa própria inconsciência, o ego em nós. Algumas vezes, a "falta" que apontamos em alguém nem mesmo existe. Ela pode ser um erro total de interpretação, uma projeção feita por uma mente condicionada a ver inimigos e a se considerar sempre certa ou superior.

Em outras ocasiões, a falta pode ter ocorrido; contudo, se nos concentrarmos nela, às vezes excluindo todo o resto, nós a tornamos maior do que ela realmente é. E dessa maneira fortalecemos em nós mesmos aquilo a que reagimos no outro, o ego.

Não reagir ao ego das pessoas é uma das maneiras mais eficazes de não só superarmos nosso próprio ego como também de dissolver o ego humano coletivo.

No entanto, só conseguimos nos abster de reagir quando somos capazes de reconhecer o comportamento de alguém como originário do ego, como uma expressão do distúrbio coletivo da espécie humana insana. Quando compreendemos que não se trata de nada pessoal, a compulsão para reagir desaparece.

Não reagindo ao ego, muitas vezes podemos fazer aflorar a sanidade nos outros, que é a consciência não condicionada em oposição à consciência condicionada. Em determinadas ocasiões, talvez precisemos tomar providências práticas para nos proteger de pessoas profundamente inconscientes. Isso é algo que temos condições de fazer sem torná-las nossas inimigas.

Nossa maior defesa, contudo, é sermos conscientes aqui e agora.

Alguém passa a ser um inimigo quando personalizamos a inconsciência dele que é o ego. A não-reação não é fraqueza, mas força. Outra palavra para não-reação é perdão. Perdoar é ver além, ou melhor, é enxergar através de algo. E ver, através do ego, a sanidade que há em cada ser humano como sua essência.

O ego adora reclamar e se ressente não só de pessoas como de situações.

O que podemos fazer com alguém também conseguimos fazer com uma circunstância: transformá-la num inimigo. Os pontos implícitos são sempre os mesmos: “isso não deveria estar acontecendo”, “não quero estar aqui”, “estou agindo contra minha vontade”, “o tratamento que estou recebendo é injusto”, “etc”. E, é claro, o maior inimigo do ego acima de tudo isso é o momento presente, ou seja, a vida em si, o agora.

Não confunda a queixa com a atitude de informar alguém de uma falha ou de uma deficiência para que elas possam ser sanadas.. Além disso, abster-se de reclamar não corresponde necessariamente a tolerar algo de má qualidade nem um mau comportamento.

Não há interferência do ego quando dizemos ao garçom que a comida está fria e precisa ser aquecida - desde que nos atenhamos aos fatos, que são sempre neutros.

"Como você se atreve a me servir uma sopa fria?"
Isso é se queixar, isso é ego.

Nessa situação, existe um "eu" que adora se sentir pessoalmente ofendido pela comida fria e ele aproveitará esse fato ao máximo, um "eu" que aprecia apontar o erro de alguém. A reclamação a que me refiro está a serviço do ego, e não da mudança. Algumas vezes fica óbvio que o ego não deseja que algo se modifique para que possa continuar se queixando e continuar existindo.

Veja se você consegue capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela esteja reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais do que um padrão mental condicionado, um pensamento.

Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela.

Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz.
Atrás, em segundo plano, está a consciência.
À frente, se situa a voz, aquele que pensa, o ego.
Dessa maneira você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada.

No momento em que você se tornar consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado.

O ego implica inconsciência.
Ele e a consciência não conseguem coexistir.

O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por mais um tempo porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si. No entanto, toda vez que é reconhecido, ele se enfraquece.

Só a prática da auto-observação consciente leva ao despertar da consciência e conseqüentemente com a eliminação do ego. (para quem realmente quer acordar da ilusão)"

                      Eckhart Tolle

21 de novembro de 2011

O MEDO – Krishnamurti


(...)"Considerai agora vosso temor particular. Olhai-o. Observai vossas reações a ele. Podeis olhá-lo sem nenhum movimento de fuga, de justificação, condenação ou repressão? Podeis olhar aquele medo, sem a palavra que causa medo? Podeis olhar a morte, por exemplo, sem a palavra que suscita o medo da morte? A própria palavra produz um estremecimento, não é exato? — assim como a palavra amor produz seu estremecimento, sua imagem peculiar. Pois bem; a imagem que tendes na mente a respeito da morte, a lembrança de tantas mortes a que assististes, e o relacionar a vossa pessoa com tais incidentes — é essa a imagem que está criando o medo? Ou, com efeito, tendes medo do findar e não da imagem que cria o fim? É a palavra morte que vos causa medo ou é o próprio findar? Se é a palavra ou a memória que vos está causando medo, então não se trata realmente do medo.

Estivestes doente há dois anos, digamos, e a lembrança daquela dor, daquela doença, persiste, e a memória, agora em funcionamento, diz: “Tem cuidado, para não adoeceres de novo!” Por conseguinte, a memória, com suas associações, está criando o medo, e isso não é realmente medo, porque, com efeito, neste momento estais gozando perfeita saúde. O pensamento, que é sempre velho — pois o pensamento é reação da memória, e as lembranças são sempre velhas — o pensamento cria, no tempo, a idéia que vos faz medo, a qual não é um fato real. O fato real é que estais bem de saúde. Mas, a experiência, que permaneceu na mente como memória, faz surgir o pensamento “Tem cuidado para não adoeceres novamente”.

Estamos vendo, pois, que o pensamento engendra uma espécie de medo. Mas, separado desse, existe realmente medo? É o medo sempre resultado do pensamento? Se é, existe alguma outra forma de medo? Tememos a morte — uma coisa que acontecerá amanhã ou depois de amanhã, no tempo. Há uma distância entre a realidade e o que será. Ora, o pensamento experimentou esse estado; observando” a morte, ele diz: “Eu vou morrer”. O pensamento cria o medo da morte; e, se não o cria, existe então realmente o medo?

É o medo resultado do pensamento? Se é, uma vez que o pensamento é sempre velho, o medo é sempre velho. Como dissemos, não há pensamento novo. Se o reconhecemos, ele já é velho. Portanto, o que tememos é a repetição do velho— o pensamento sobre o que foi, projetando-se no futuro. Por conseguinte, o pensamento é o responsável pelo medo. Isso é um fato que podeis observar por vós mesmo. Quando vos vedes diretamente em presença de alguma coisa, não há medo. Só quando surge o pensamento é que há medo.

Por conseguinte, perguntamos agora: É possível à mente viver de maneira completa, total, no presente? Só assim a mente não tem medo. Mas, para compreender isso, tendes de compreender a estrutura do pensamento,da memória e do tempo. E, compreendendo-a, não intelectual nem verbalmente, porém de maneira real, com vosso coração, vossa mente, vossas entranhas, ficareis livre do medo; a mente pode então servir-se do pensamento, sem criar medo.

O pensamento, como a memória, é naturalmente necessário ao viver. É o único instrumento de que dispomos para nos comunicarmos, para trabalharmos em nossos empregos etc. O pensamento é a reação da memória, memória acumulada por meio de experiência, do conhecimento, da tradição, do tempo. Desse acúmulo de memória é que provêm as nossas reações, e essas reações constituem o pensar.

O pensamento, portanto, é essencial em certos níveis, porém, quando o pensamento se projeta, psicologicamente, como futuro e como passado, criando o medo bem como o prazer, a mente se embota e, por conseguinte, torna-se inevitável a inércia.

Assim, pergunto a mim mesmo: “Mas por que penso no futuro e no passado em termos de prazer e de dor, quando sei que esse pensamento gera medo? Não é possível o pensamento deter-se, psicologicamente, pois de outro modo o medo nunca terá fim?”

Uma das funções do pensamento é estar continuamente ocupado com alguma coisa. Em geral, desejamos ter a mente continuamente ocupada, para nos impedir de ver-nos como realmente somos. Temos medo de sentir-nos vazios. Temos medo de encarar os nossos temores.

Conscientemente, podeis perceber os vossos temores, mas estais cônscio deles nos níveis mais profundos? E como ireis descobrir os temores ocultos,secretos? Pode o medo dividir-se em consciente e inconsciente? Esta é uma pergunta muito importante. O especialista, o psicólogo, o analista, dividiram o medo em camadas profundas e camadas superficiais, mas, se fordes seguir o que diz o psicólogo ou o que eu digo, tereis a compreensão de nossas teorias, de nossos dogmas, de nossos conhecimentos, mas não tereis a compreensão de vós mesmos.
 Não podeis compreender-vos de acordo com Freud, Jung, ou de acordo comigo. As teorias de outras pessoas não têm importância alguma. É a vós mesmo que deveis perguntar se o medo pode ser dividido em consciente e subconsciente. Ou só existe medo, que traduzis de diferentes maneiras? Só existe um desejo; só há desejo. Vós desejais. Os objetivos do desejo variam, mas o desejo é sempre o mesmo. Assim, talvez, da mesma maneira, só existe o medo. Tendes medo de uma porção de coisas, mas só existe um medo.

Ao perceberdes que o medo não pode ser dividido, vereis que acabastes com o problema do subconsciente, pregando um logro aos psicólogos e aos analistas. Ao compreenderdes que o medo é um movimento único que se expressa de diferentes maneiras, e ao verdes o movimento e não o objetivo a que se dirige, estareis então em presença de uma questão imensa: Como olhar o medo sem a fragmentação que a mente cultivou?

So há o medo total, mas como pode a mente que pensa fragmentariamente observar esse quadro total? Pode observá-lo? Temos levado uma vida de fragmentação e só somos capazes de olhar o medo através do processo fragmentário do pensamento. Todo o processo do mecanismo do pensamento é dividir tudo em fragmentos: Eu te amo e eu te odeio; tu és meu amigo, tu és meu inimigo; minhas idiossincrasias e inclinações, meu emprego, minha posição, meu prestígio, minha mulher, meu filho, minha pátria e tua pátria, meu Deus e teu Deus— tudo isso é fragmentação do pensamento.
 E o pensamento olha o estado atual de medo, ou tenta olhá-lo, e o reduz a fragmentos. Vemos, por conseguinte, que a mente só pode olhar esse medo total quando não há movimentação do pensamento".(...)

Autor:Krisnamurti

11 de setembro de 2011

A Fonte da Abundância!


"Muitas pessoas se queixam de que não recebem um tratamento bom o bastante. "Não me tratam com respeito, atenção, reconhecimento, consideração. Tratam-me como se eu não tivesse valor", elas dizem. Quando o tratamento é bondoso, elas suspeitam de motivos ocultos. "Os outros querem me manipular, levar vantagem sobre mim. Ninguém me ama."

Quem elas pensam que são é isto: "Sou um ‘pequeno eu’ carente cujas necessidades não estão sendo satisfeitas." Esse erro básico de percepção de quem elas são cria um distúrbio em todos os seus relacionamentos. Esses indivíduos acreditam que não têm nada a dar e que o mundo ou os outros estão ocultando delas aquilo de que precisam. 

Toda a sua realidade se baseia num sentido ilusório de quem elas são. Isso sabota situações, prejudica todos os relacionamentos. Se o pensamento de falta – seja de dinheiro, reconhecimento ou amor – se tornou parte de quem pensamos que somos, sempre experimentaremos a falta.

 Em vez de reconhecermos o que já há de bom na nossa vida, tudo o que vemos é carência. Detectarmos o que existe de positivo na nossa vida é a base de toda a abundância. O fato é o seguinte: seja o que for que nós pensemos que o mundo está nos tirando é isso que estamos tirando do mundo. Agimos assim porque no fundo acreditamos que somos pequenos e que não temos nada a dar.

Se esse for o seu caso, experimente fazer o seguinte por duas semanas e veja como a sua realidade mudará: dê às pessoas qualquer coisa que você pense que elas estão lhe negando – elogios, apreço, ajuda, atenção, etc. Você não tem isso? Aja exatamente como se tivesse e tudo isso surgirá. Logo depois que você começar a dar, passará a receber.

 Ninguém pode ganhar o que não dá. O fluxo de entrada determina o fluxo de saída. Seja o que for que você acredite que o mundo não está lhe concedendo você já possui. Contudo, a menos que permita que isso flua para fora de você, nem mesmo saberá que tem. Isso inclui a abundância. 

A lei segundo a qual o fluxo de saída determina o fluxo de entrada é expressa por Jesus nesta imagem marcante "Daí, e dar-se-vos-à. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada, sacudida e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também."

A fonte de toda a abundância não está fora de você. Ela é parte de quem você é. Entretanto, comece por admitir e reconhecê-la exteriormente. Veja a plenitude da vida ao seu redor. O calor do sol sobre a sua pele, a exibição de flores magníficas num quiosque de plantas, o sabor de uma fruta suculenta, a sensação no corpo de toda a força da chuva que cai do céu.

 A plenitude da vida está presente a cada passo. Seu reconhecimento desperta a abundância interior adormecida. Então permita que ela flua para fora. Só o fato de você sorrir para um estranho já promove uma mínima saída de energia. Você se torna um doador. Pergunte-se com freqüência: "O que eu posso dar neste caso? Como posso prestar um serviço a esta pessoa nesta situação?"

Você não precisa ser dono de nada para perceber que tem abundância. Porém, se sentir com freqüência que a possui, é quase certo que as coisas comecem a acontecer na sua vida. Ela só chega para aqueles que já a têm. Parece um tanto injusto, mas é claro que não é. É uma lei universal. 

Tanto a fartura quanto a escassez são estados interiores que se manifestam como nossa realidade. Jesus fala sobre isso da seguinte maneira: "Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que não tem"..

Autor: Eckhart Tolle

28 de agosto de 2011

Pensamento possui peso, forma, tamanho, cor.!



"O pensamento possui um poder incrível. É uma força dinâmica, magnética como a gravitação, coesão e repulsão. O pensamento é a força mais sutil, mais vital que existe no Universo. É mais poderoso que a eletricidade. Ele se move e a velocidade supera a velocidade da luz; é instantâneo na sua propagação.

Como diz Swami Sivananda, em seu livro O poder do pensamento pela Ioga : "Todo pensamento possui peso, forma, tamanho, estrutura, cor, qualidade e poder. Um iogue, com seu olho iogue interior, pode ver claramente todos esses pensamentos. Os pensamentos são como coisas. Da mesma maneira que você entrega uma laranja a um amigo e a toma de volta, também pode dar um pensamento útil, poderoso a seu amigo e tomá-lo de volta. O pensamento é uma grande força; move-se; cria. Você poderá operar milagres com o poder do pensamento. Precisa saber a técnica certa de como manipular e usar um pensamento".

No livro Formas de Pensamento, Annie Besant e W. Leadbeater dizem: "O que nem todos sabem, porém,é que os pensamentos são "coisas" no mundo oculto; isto é, além de ser uma força, produzem definidas formas mentais, com cores próprias, segundo a natureza do pensamento, e com a duração proporcional à intensidade."

Neste livro, Annie Besant e Leadbeater trasmitem os resultados de suas experiências e mostram como disciplinar a mente e aproveitar de maneira inteligente os próprios recursos internos que muitas vezes são ignorados.

Em um capítulo muito instrutivo sobre o significado das cores dos pensamentos, eles mostram as belíssimas formas mentais que são criadas pela música clássica, por uma música tocada na Igreja; as lindas formas mentais observadas em pessoas meditando ou orando, formas de simpatia e amor . E, ilustram também as terríveis forças mentais da raiva, do egoismo, do apego, de medos.

Lei do pensamento

Existe a lei do pensamento que diz: Semelhante atrai semelhante. Os pensamentos são emitidos e magneticamente atraem coisas semelhantes que estão na mesma frequência.

Nossa mente é como um aparelho de rádio. Os pensamentos e sentimentos são como mensagens radiofônicas e têm uma frequência. São transmitidos através do éter e captados pelas pessoas cuja mente é receptiva a essas vibrações.

A lei básica do pensamento é: Você se torna o que pensa. O que mais pensa se manifestará em sua vida. Você atrai para si o que estiver pensando.

Você só pode sentir o que pensa. Se você tiver um pensamento negativo, vai se sentir triste, deprimido; se tiver um pensamento positivo vai se sentir alegre, calmo, entusiasmado.

Os pensamentos negativos envenenam a vida. Pensamentos de preocupação, ansiedade, raiva, medos são forças destrutivas em nós mesmos. Destroem a harmonia, a vitalidade, o vigor, a habilidade de agir.

Enquanto que os pensamentos de bom humor, de alegria e coragem curam, acalmam, aumentam a criatividade, a eficiência, o discernimento,

Pelo poder do pensamento podemos ser felizes ou não. A escolha é nossa. Em nós estão latentes toda as faculdades, potencialidades, energias e poderes. Precisamos desenvolver esse potencial para nos tornar livres, prósperos e realizados.

Para realizar nossas metas e alcançar a felicidade através do poder da mente é necessário transformar nossa atitude:

1. Identificar os fatores que levam ao sofrimento e os que levam à felicidade.

2. Eliminar os pensamentos, emoções e atitudes negativas que geram ansiedade, angustia, inquietação.

3. Cultivar pensamentos e sentimentos que conduzem à felicidade, saúde, prosperidade.

Muitos conseguem aplicar o poder da mente e são mais prósperos, realizados no amor, com mais saúde. Outros, porém, logo desistem, pois não têm persistência. A diferença está na constância, na determinação, no auto-esforço de desenvolver vigilância sobre a própria mente e escolher pensar positivo.

Faça seu próprio milagre entendendo como usar sua mente:

1. Pratique relaxamento e meditação para acalmar as emoções e dissolver a turbulência dos pensamentos.

2. Alcançando a tranquilidade da mente você poderá acessar o poder interior e conseguir o que deseja através da força do pensamento positivo.

3. Não afaste os pensamentos negativos à força. Desenvolva a vigilância, a concentração e corte os pensamentos negativos na raiz. Substitua-os por pensamentos opostos de coragem, de confiança, de alegria.

4. Purifique seus pensamentos. Liberte-se de pensamentos e lembranças do passado, não fique fantasiando e imaginando o futuro com expectativas, gerando estresse e inquietação.

5. Procure ficar presente no agora e entenda que o poder está no momento presente.

6. Agradeça a tudo que tem e seja feliz com o que tem. Não fique reclamando pelo que não tem. Compreenda que a gratidão é uma energia curativa e poderosa do universo.

Invista nesses sábios ensinamentos. Insista. Persista. Perceba que com essa prática constante você vai alcançar o autodomínio, a paz de espírito, uma atitude positiva que vai atrair o melhor para sua vida. Fique em paz! Deus em mim saúda e agradece!"

Autor:Emilce Shrividya Starling

Como e por que os pensamentos afetam a sua vida!




"Uma das frases que sempre me intrigava quando assistia filmes americanos era quando um dos namorados (em geral ela) dizia: "Dou um dólar pelos seus pensamentos." Eu era um menino mas imaginava o outro entregando um pacote de pensamentos e recebendo o pagamento por eles. Mal podia imaginar o quão estava perto da verdade. Com o estudo do ocultismo, descobri que os pensamentos, embora ainda não possam ser empacotados, são coisas, são "algo".

Para os mestres da Teosofia, escola de pensamento que orientou os meus primeiros passos no caminho espiritual, os pensamentos têm forma, cores, cheiro, vibração, densidade, ou seja, têm uma existência que pode ser percebida diretamente por videntes altamente desenvolvidos, ou pela mensuração dos resultados que a sua existência provoca.

Até há algum tempo esse assunto só era falado em círculos esotéricos, qualquer um que temesse o machado da ciência deveria se abster de tocar em tal vespeiro. Mas a coisa mudou e a própria ciência usando da sem cerimônia que lhe é peculiar está invadindo a praia dos ocultistas, graças a Deus!

No laboratório de Pesquisa dos Sonhos do Veterans Hospital em Maimonides, N.Y. USA, o Dr. Willian C. Dement (ele é dement só no nome) pesquisou se uma pessoa conseguiria apenas com o pensamento penetrar/influenciar o sonho de outra. Os resultados foram chocantes (para eles). Não há espaço aqui para relatar todas as experiências que deram certo, mas acreditem-me: sob rigorosas condições de controle, um emissor conseguiu influenciar o sonho de um receptor isolado numa cabine e monitorado de todas as formas possíveis.

Outros pesquisadores no caso os físicos do Instituto de Pesquisas de Stanford, Russel Targ e Harold Puthoff, fizeram experimentos muito bem sucedidos com uma técnica chamada Visão à Distância (Remote Viewing). Eles enviavam pessoas a determinados lugares (dos quais elas não tinham conhecimento prévio) e pediam que de lá emitissem pensamentos que descrevessem o lugar. Longe dali um receptor relaxava e tentava captar os pensamentos dos emissores. Os resultados novamente chocantes foram publicados e não apareceu ninguém da comunidade científica para contestar.

Quando aceitamos essa realidade fica mais fácil entender, por exemplo, o comportamento dos grandes aglomerados humanos, quando as massas formadas por indivíduos se comportam como se fossem um só corpo. Isso é visível nos estádios de futebol, nas manifestações populares de massa, onde o pensamento como um quantum de energia é emitido e rapidamente se irradia provocando um efeito dominó.

Como numa ocasião destas as pessoas estão não só distraídas, mas também afinadas umas com as outras (a mesma torcida, os mesmos militantes políticos e etc), o contágio se dá com muita facilidade e rapidez. Quando os defensores do chamado Pensamento Positivo, insistem para que nos empenhemos a só permitir pensamentos de saúde, prosperidade, alegria, etc, eles na verdade estão trabalhando com a tese de que os pensamentos são coisas, e não devemos guardar coisas ruins em nosso corpo ou junto a ele.

Mas como essas "coisas" os pensamentos positivos podem nos beneficiar e, o contrário, os pensamentos negativos, nos prejudicar? Quando emitimos um pensamento, na maioria das vezes o fazemos de forma leviana, fragmentada. São pedaços de ideias, motivadas por um sem número de estímulos externos e internos, que logo se dissolvem no ar.

Mas pensamentos que se repetem ou que estejam, carregados de energia emocional densa, tendem a permanecer mais tempo "vivos" e é lógico girando em nossa órbita. Mesmo os pensamentos dirigidos à outra pessoa, ou para longe: "Ah como eu gostaria de estar em Paris agora..." mantém parte de sua estrutura agregada ao emissor.

Quando pensamos "positivo" ou seja, em coisas benéficas, esses pensamentos tendem a atrair outros da mesma vibração e naipe, ao mesmo tempo que são atraídos por outros pensamentos e grupos de pensamentos análogos. Isso acaba criando uma rede, que atrai no plano invisível a vibração dos pensamentos bons e no visível atrai os pensantes desses bons pensamentos.

Na verdade as pessoas acabam se agrupando atraídas pela força gravitacional de seus próprios pensamentos. Num plano mais oculto existem outras instâncias onde os pensamentos podem servir de molde, a entidades elementais, bem como nos conduzir às grandes "torres de pensamentos coletivos" chamadas de egrégoras. Mas essa é uma outra história.

Quando emitimos um pensamento de ódio, rancor ou ressentimento, a energia íntima dessas "coisas", a sua semântica é naturalmente venenosa, infecciosa. Mesmo que boa parte dessas coisas consiga atingir o seu alvo (o ser odiado), uma outra boa parte fica grudada no "pai" ou "mãe" que o gerou (sabe como são os filhos não é?), envenenando o seu criador. É aquela velha história do feitiço se virar contra o feiticeiro. Além disso, essa qualidade de pensamento por sua natureza é mais densa de que qualquer pensamento positivo, e, portanto cria uma espécie de liga gosmenta entre o emissor e o alvo. Por isso que certos sentimentos (pensamentos) são tão obsessivos, porque criam uma ponte de comunicação constante entre o odiador e o odiado, que permanece se realimentando até que a morte os separe.

Recentemente a ciência mais uma vez correu em socorro das teses ocultistas e pesquisadores ingleses publicaram uma pesquisa mostrando que existe uma correlação positiva entre a manutenção de ressentimentos e a gênese de doenças degenerativas (é o tal veneno mental). Se aceitarmos isso, estaremos diante de uma série de possibilidades fantásticas, mas também assustadoras.

Se cada pessoa é uma emissora de ondas como uma estação de rádio, podemos estar a cada momento captando emissões de outros e achando que são nossas. Infelizmente isso é mais comum do que parece. A maioria das pessoas nasce vive e morre sem desenvolver aquilo que Jung chamou de Individuação, por isso não sabem quem são, nem mesmo sabem o que são.

Assim fica fácil de serem cooptadas pelas egrégoras culturais onde já existem pensamentos pré-pagos que adotam como se fossem seus. Essas pessoas não têm defesas contra pensamentos intrusos, e como certos passarinhos acabam chocando ovos postos no seu ninho por pássaros espertos com vinte anos de praia.

Crimes são cometidos motivados pelo combustível de pensamentos intrusos, separações, doenças, vícios, muitos dos males da humanidade são oriundo desses estupros mentais.

Por outro lado pensamentos luminosos atraem para si pessoas luminosas, sócios de vida que vêm atraídos pelo "cheiro" de pensamentos afins, energias espirituais benfazejas, alto astral também são atraídas pela luz de pensamentos positivos.

Caminhamos para um estágio onde deveremos aprender a emitir pensamentos num determinado espectro vibratório, e identificar e rechaçar pensamentos intrusos que não se adequarem ao padrão que estabelecemos. Isso não significa de modo algum criar um ser unidimensional, ao contrario significa alcançar um nível elevado de Consciência, e assim se libertar das cadeias dos falsos egos que nos tangem na direção que não desejamos ir.

 Pensar bem, é pensar o Bem."

Autor: Roberto Goldkorn
Fonte: http://www2.uol.com.br

8 de maio de 2011

Esclarecedor texto sobre Vibração [ e Sintonia] energética !

"Com freqüência falamos de vibração. Mas afinal o qual o significado dessa palavra? No dicionário vibração é sinônimo de branir, tremular, pulsar, ecoar entre outras coisas. Podemos dizer que a vibração é um fenômeno físico. Imagine que quando eu falo, o ar entra nos pulmões e quando sai passa pelas cordas vocais que vibram e produz o fenômeno físico do som. O som da voz se propaga pelo espaço entre uma pessoa e outra através de ondas que obedecem um determinado padrão ao qual chamamos de freqüência. Esse deslocamento provoca uma vibração no ar enquanto se desloca de um ponto a outro, podemos dizer também que ecoa. 
 
Nós não vemos o som, mas sabemos que ele existe, pois o escutamos e sabemos que o mesmo pode ser medido ou mensurado, e ainda registrado em gravadores por exemplo, que registram as impressões eletromagnéticas recebidas.

Sabemos que o som é um fenômeno físico produzido por nós e que pode ser comprovado cientificamente. Com nossos pensamento ocorre a mesma coisa, ou seja, também podemos mensurar as vibrações emitidas por nosso cérebro.

Quando fazemos um eletroencefalograma, que nada mais é do que mensurar as ondas eletromagnéticas emitidas pelo nosso cérebro, são colocados em nossa cabeça alguns eletrodos de que tem a finalidade de captar as ondas eletromagnéticas de nosso cérebro e enviá-las um aparelho que vai registrar a freqüência dessas ondas. 
 
Não cabe aqui nos aprofundarmos na finalidade do exame em si, mas sim esclarecer a funcionalidade do aparelho. As ondas eletromagnéticas saem de nosso cérebro entram no eletrodo e vai até o aparelho que registra a freqüência dessas ondas. É importante lembrar que os eletrodos que captam essas ondas estão somente encostados na pele da pessoa que se submete ao exame, e não há nada ligado diretamente ao cérebro.
 
O que nos leva a deduzir que as ondas eletromagnéticas saem de nosso cérebro para fora de nosso corpo. Da mesma forma que o som de nossa voz, as ondas eletromagnéticas emanadas de nosso cérebro.

As vibrações emitidas pelo som da nossa voz encontra a barreira tênue do ar, ao passo que as vibrações emitidas pelo nosso cérebro encontram várias barreiras, que são: a membrana que envolve o próprio cérebro, a caixa craniana, que é o osso mais duro do corpo humano e as diversas camadas da pele.

A ciência já descobriu de uma forma ainda incipiente que também pode registrar determinados padrões de nossos sentimentos. Quando fazemos uma ressonância magnética do cérebro é registrado além de outras coisas que também não cabe aqui também analisar, que quando estamos felizes, determinada região do cérebro está ativa, e que outra região é ativada quando sentimos algo que nos trás desconforto ou tristeza.

Esse três parâmetros caracterizam nosso padrão vibratório, ou seja, o que falamos, o que pensamos e o que sentimos pode nos levar a ter uma noção de onde nos situamos espiritualmente.

Cada um de nós temos um determinado padrão de vibração.Essa é a forma com a qual nos relacionamos com o mundo utilizando nosso veículo carnal, nosso corpo. Se compararmos o ser humano com um rádio desses comuns que utilizamos para ouvir música, vamos ver que o rádio também emite uma determinada onda eletromagnética de acordo com a sintonia que escolhemos, e que podemos mudar a sintonia do rádio a qualquer momento.
 
Mas o ser humano não tem botão para mudar a sintonia. E como fazer para mudarmos nosso padrão vibratório?

Sempre falamos de Jesus normalmente O relacionamos com a religiosidade, mas falarei aqui da praticidade de seus ensinamentos, e cabe lembrar o "Orai e Vigiai". Sobre a oração sabemos que podemos orar para louvar a Deus, que é o ato de glorificar e enaltecer. Podemos também orar para agradecer a Deus por inúmeros benefícios que recebemos.
 
Mas parte que mais conhecemos da oração é orar para pedir, o que é claro não tem nada de errado. Jesus mesmo disse: - Pedi, e dar-se vos á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se vos-á. (Mateus 7:7). 
 
Muitas pessoas acreditam que não precisamos pedir nada porque Deus sabe de todas as nossas necessidades. É claro que Ele sabe, mas também devemos lembrar da exemplificação que Jesus fez quando passou pela terra e um cego que seguia Jesus e O chamava.
 
Jesus parou e perguntou ao cego: - O que queres que eu faça? e o cego respondeu? - Que eu veja senhor. Jesus disse: Que veja então. E o cego passou a enxergar.


Imagine você que uma pessoa cega fica sabendo que existe alguém que pode faze-la enxergar. Encontra essa pessoa que é seguida por muitas outras que também procuram a cura para seus males. É claro que Jesus sabia que o cego queria enxergar, mas ele perguntou primeiro, porque o cego tem o seu livre arbítrio. Sendo assim quando o cego pediu, Jesus o curou. 
 
Quando pedimos algo a Deus, nossa oração tem o papel de levar ao Criador a nossa vontade, e a nossa submissão ao Pai, e como Pai ele vai nos atender de acordo com nosso merecimento e necessidade. Ela ainda proporciona a possibilidade de abrir um canal de comunicação com o plano espiritual superior, quando a fazemos de forma sincera.
 
Aqui a oração faz o papel de botão de mudança de sintonia, porque até para recebermos as graças do Senhor precisamos estar preparados.

O “Vigiai” nos remete a nossa conduta diante da vida e da forma que nos relacionamos com o mundo, ou seja; de que forma nós interagimos com o plano em que estamos vivendo; como nos comunicamos; como percebemos e como sentimos o mundo em que vivemos, a sociedade e as pessoas mais próximas.
 
O que eu falo, o que eu penso e o que eu sinto sai de mim e atinge o que está diretamente relacionado com o alvo de minhas palavras, de meus pensamentos e de meus sentimentos, e de uma forma boa ou ruim atinge esse alvo, influenciando-o de alguma maneira. 
 
Posso enviar minhas vibrações a uma ou mais pessoas ou até ao meio ambiente. Quando emanamos boas vibrações assumimos compromisso com o bem, o que é ótimo, mas quando emanamos más vibrações o mesmo não acontece, e ai podemos assumir compromissos com a vida, e não sabemos quais as repercussões que terão. Daí a importância desse ensinamento sempre tão atual: “Orai e Vigiai”.


E o que devemos vigiar então? A resposta é clara; devemos vigiar a nós mesmos e de que forma nos relacionamos com o mundo, ou seja; devemos vigiar o que falamos, o que pensamos e o que sentimos. É interessante porque muitos pensam que não temos como dominar os sentimentos, mas na verdade sentimos o que estamos acostumados a pensar e a falar.
 
Tem um ditado que diz: “A boca fala do que esta cheio o coração.” E digo que o coração se enche do que pensamos. 
 
Para não dizer que não temos controle sobre os pensamentos lembremos Kardec quando decodificou a Doutrina Espírita e perguntou ao Espírito de Verdade: É possível eu Ter um pensamento que não seja meu? E o Espírito de Verdade respondeu: “Na verdade a maioria dos seus pensamentos não são seus”. 
 
O que ocorre então, é que ao pensarmos em algo, nos conectamos a uma corrente vibratória do mesmo padrão que a nossa, e daí em diante temos que estar atentos para não ficarmos conectados a corrente, que geralmente é potencializada por ser alimentada por outros emissores do mesmo padrão de pensamento que o nosso. 
 
Claro que não é fácil estar em constante vigília, mas devemos começar de algum ponto, porque tudo o que vibrarmos influenciara nossa vida de uma forma boa ou ruim."


Autor: Marcos Medeiros

11 de abril de 2011

PENSAR É TRANSGREDIR - Lya Luft

"Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.

Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.

Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo. Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. 
Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"

O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.

Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.

Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto. Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.

Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.

Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer."


Lya Luft

26 de fevereiro de 2011

Nós nos tornamos aquilo em que pensamos!

 
"O pensamento é a ferramenta quântica com que construímos nosso destino. A força do pensamento coloca em ação a lei que faz com que aquilo em que alguém pensa, regularmente, termine por se manifestar em sua vida, tornando-se realidade.

O poder do pensamento tem sido descrito nos livros sagrados de todas as religiões, em todos os tempos. Correntes filosóficas, religiosas e científicas traduzem, em diferentes palavras, a lei cósmica que torna o pensamento criador.

Dependendo do que você pensar a maior parte do tempo poderá tornar sua vida cheia de entusiasmo e realizações, ou transformá-la num um cenário de sombras e frustrações.

Buda dizia: “Somos o que pensamos. Pense no bem e o bem se seguirá, pense no mal e o mal se seguirá.” Einstein afirmou que a imaginação é mais importante do que o conhecimento. Goethe, o ilustre escritor alemão escreveu: “qualquer coisa que você queira ou sonhe fazer, comece. A ousadia tem engenho, poder e magia”.

Suas crenças se transformam em profecias auto-realizadoras. Quando acredita na própria força para alcançar um objetivo, descobre os meios para concretizá-lo.

Mas se, ao contrário, você não acreditar na própria capacidade de fazer algo, mesmo que possua todos os recursos necessários para tal, sua mente irá bloqueá-los.

A verdade é que você se torna aquilo que você pensa, e só é capaz de realizar aquilo que acreditar ser capaz de fazer. 

Pensamento é energia. Onde você coloca o seu pensamento é para onde direciona a sua energia. Pense nisso e use o poder do pensamento a seu favor."

  Autora: Jael Coaracy é escritora, personal e executive coach.
Fonte:http://www.melhoramiga.com.br

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