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28 de maio de 2015

Do saber envelhecer...


"Existe uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia. Essa lei diz que: “A energia de um corpo tende a se degenerar e com isso a desordem do sistema aumenta”. Portanto, tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar. Como fazemos parte do universo isso também acontece conosco. Sendo assim, relaxe e aproveite a beleza de cada fase de sua vida. Parafraseando Freud: “A morte é o alvo de tudo que é vivo”. O mesmo acontece a nós. Portanto, Viva! Não deixe nunca de sonhar, não o sonho pelo sonho, mas sonhar para criar novas realidades. 

Com o passar do tempo envelhecemos, mas não devemos ficar presos ao passado nem temerosos do futuro, é importante reconhecer a importância do presente como resultado do passado, e o futuro como algo que construímos no presente.
 Pare de evocar lembranças de romances vividos, a nostalgia do que passou e a lembrança do poderia ter sido precisa ser afastada quando surge do recôndito inimigo, da furna escura da nossa melancolia. Isso porque vai nos ferir inutilmente. Já viveu essa fase, reconcilie-se com você e com o que foi vivido, sem mágoa e permita que o que ainda o entristece, se torne passado. Esse é o pré-requisito para viver o presente plenamente e criar espaço para viver novas experiencias. “O passado é lenha calcinada. O futuro é o tempo que nos resta: finito, incerto, mas um convite à vida” como já dizia Cícero.

A flor da idade já espalhou o doce perfume da juventude, dores e sofrimentos vitorias e alegrias forjaram quem somos atualmente. A maturidade é um presente quando descobrimos o quanto nos tornamos melhores com o decorrer dos anos.

Inclusive tem uns que melhoram até fisicamente, na medida em que envelhecem. 

Nossa sociedade atualmente tem enorme resistência em aceitar as leis da natureza e faz exigências que espalham frustrações. Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna, as infinitas paixões, as loucas alegrias e os desenfreados prazeres, e a temeridade que nos faz sentir imortais quando somos jovens. . 

A causa do sofrimento está no apego como disse o Buda, está em querer que dure o que não foi feito para durar. É insistir em viver uma fase que já passou. Tente controlar emoções destrutivas, Isso pode sufocar a vida e esvaziá-la de sentido e propósito. Não dê ouvidos a isso, está na hora de enfrentar as crises sabendo que elas significam abalo em grego, e que só é abalado o que não está firme o suficiente. Crise é um convite a superação de alguma coisa. 

Você não tem de experimentar todas as coisas, viver todos os desafios, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades do mundo, para ter uma vida interessante. Faça o que pode ser feito com o que está disponível, e desfrute. 

O que importa é o que está dentro de nós, “quem tem muita riqueza dentro de si exige menos dos outros, de si mesmo e da vida”. Descobrimos isso quando atingimos a maturidade, portanto, não brigue com o tempo, deixe que ele passe por você como um vento renovador, e benfazejo que limpa a poeira das ilusões enganadoras."

Professor Pachecão...

29 de setembro de 2010

A arte de envelhecer! maravilhoso texto.. encantador!

"Conta um jovem universitário que, no seu primeiro dia de aula, o professor se apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que não conheciam ainda.

Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente no ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.

Ela lhe falou sorrindo: “Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso lhe dar um abraço?”

O moço riu e respondeu com entusiasmo: “Claro que pode!”
Ela lhe deu um abraço muito forte.

“Por que a senhora está na Universidade, numa idade tão jovem, tão inocente?” perguntou-lhe o rapaz.
Rindo, ela respondeu: “Estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos, e logo me aposentar e viajar.”
“Eu falo sério”, disse seu jovem colega. “Quero saber o que a motiva a enfrentar esse desafio na sua idade.”
Rose respondeu gentil: “Sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter.”

Depois da aula, ambos caminharam juntos, por longo tempo, e se tornaram bons amigos.Todos os dias, durante os três meses seguintes, saíam juntos da classe e conversavam sem parar.

O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência.Durante o curso, Rose se fez muito popular na Universidade. Fazia amizades onde quer que fosse.

Gostava de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes.Ao término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de confraternização. Naquele dia, ela deu a todos uma lição inesquecível.

Logo que a apresentaram, ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde estavam seus apontamentos.

Frustrada e um pouco envergonhada, se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
”Desculpem que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me simplesmente dizer-lhes o que sei.”
Enquanto todos riam, ela limpou a garganta e começou:

“Não deixamos de brincar porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar.
Há alguns segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar.
Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias.
Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer.
Há tantas pessoas caminhando por aí, que estão mortas, e nem sequer sabem!
Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e ficam um ano inteiro sem fazer nada produtivo, se converterão em pessoas de vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei oitenta e oito anos.
Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecer, encontrando sempre a oportunidade na mudança.
Não me arrependo de nada. Nós, de mais idade, geralmente não nos arrependemos do que fizemos, mas do que não fizemos.
E, por fim, os únicos que temem a morte são os que têm remorso.”

Terminou seu discurso cantando “A rosa”. Pediu a todos que estudassem a letra da canção e a colocassem em prática em suas vidas.
Rose terminou seus estudos e, uma semana depois da formatura, morreu tranqüilamente, enquanto dormia.
Mais de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres, para render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou, com seu exemplo, que nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode e deve ser.

                                                        *   *  *
O importante não é acumular muitos anos de vida, mas adquirir sabedoria em todos os momentos que os anos nos oferecem.
Afinal, envelhecer é obrigatório, amadurecer é opcional.
Pense nisso!"

Texto da Redação do Momento Espírita, baseado em história de autor ignorado.
Fonte:http://www.momento.com.br

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