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23 de janeiro de 2018

5 feridas emocionais da infância que persistem quando somos adultos...


"É bastante comum, infelizmente, que a nossa saúde emocional esteja danificada desde a infância. Frequentemente, não somos conscientes do que é o que nos bloqueia, o que nos dá vertigem ou o que nos provoca temor.
Em grande parte desses casos, a origem está em situações que vivemos de crianças, essas feridas que nos ocasionaram nossas primeiras experiências com o mundo e que não pudemos curar.
Feridas emocionais são experiências dolorosas da infância que conformam nossa personalidade adulta, o que somos e como vamos nos confrontar com as adversidades.

Devemos ser conscientes delas e, portanto, evitar disfarçá-las, pois, quanto mais tempo esperamos para curá-las, mais profundas elas vão se tornar. O medo a reviver o sofrimento que nos causaram faz com que evitemos essas situações, mas isso só vai dificultar o nosso desenvolvimento e nos prejudicará.

Traição, humilhação, desconfiança, abandono, injustiça… São algumas das feridas que Lisa Bourbeau nos assinala no seu livro “As cinco feridas que impedem de ser nós mesmos”. Vejamos a seguir como podemos identificá-las:

1. O medo ao abandono
O desamparo é o pior inimigo de quem viveu o abandono em sua infância. Imaginem-se quão doloroso tem que ser para uma criança sentir o medo de estar sozinho, isolado e desprotegido diante de um mundo que não conhece.
Como consequência, quando a criança desamparada for adulta, tentará prevenir o fato de voltar a sofrer o abandono. Portanto, quem já passou por isso, vai tender a abandonar tanto os seus companheiros, como os seus projetos de forma precoce. Isso responde, única e exclusivamente, ao temor que lhe ocasiona reviver aquele sofrimento.
É muito comum que estas pessoas falem ou pensem desta forma: “Deixo você antes que você me deixe”, “ninguém me apoia, não estou disposto a suportar isso”, “se for embora, não volte…”.
Essas pessoas vão ter que trabalhar seu medo à solidão, seu temor a serem abandonadas e a sua rejeição ao contato físico (abraços, beijos, contatos sexuais…). Essa ferida não é fácil de curar, mas um bom começo para cicatrizá-la é confrontar o temor a ficar a sós até que flua um diálogo interior positivo e esperançoso.

2. O medo à rejeição
Essa ferida nos impede de aceitar os nossos sentimentos, nossos pensamentos e nossas vivências.
Sua aparição na infância é ocasionada pela rejeição dos progenitores, da família ou dos seus pares. A dor que é gerada por essa ferida impede uma construção adequada da autoestima e do amor próprio da pessoa que o sofre.
Gera pensamentos de rejeição, de não ser desejado e de desqualificação com nós mesmos.
Essa criança rejeitada não se sente merecedora de afeto nem de compreensão e o que lhe faz se isolar por temor a voltar a experimentar esse sofrimento.É provável que o adulto que foi uma criança rejeitada seja uma pessoa arredia. Por essa razão, devem ser tratados os medos internos que geram situações de pânico.Se esse for seu caso, ocupe o seu lugar, arrisque e tome decisões por si mesmo. Cada vez, vai lhe incomodar menos que a pessoa se afaste e não vai tomar como uma questão pessoal que se esqueceram de você em algum momento. Você é a única pessoa que você precisa para viver.

3. A humilhação
Essa ferida é gerada quando sentimos que os outros nos desaprovam e nos criticam. Podemos criar esses problemas nas nossas crianças, dizendo a elas que são desajeitadas, más ou chatas, e também mostrando os seus problemas frente aos demais (uma coisa que é, tristemente, muito comum). Isso, sem dúvida, destrói a autoestima infantil e, portanto, dificulta a possibilidade de cultivar um amor próprio saudável.O tipo de personalidade gerada, com frequência, é uma personalidade dependente. Além disso, podemos ter aprendido a ser “tiranos” e egoístas como um mecanismo de defesa, e inclusive a humilhar a outros como escudo protetor.
Ter sofrido esse tipo de experiências requer um trabalho pela nossa independência, nossa liberdade, a compreensão das nossas necessidades e temores, assim como as nossas prioridades.

4. A traição ou o medo a confiar
Essa ferida se abre quando pessoas próximas à criança não cumprem suas promessas, fazendo que ela se sinta traída e enganada. Como consequência, se gera uma desconfiança que pode ser transformada em inveja e em outros sentimentos negativos, por não se sentir merecedora do prometido e do que os demais têm.
Sofrer esses problemas na infância constrói personalidades controladoras e perfeccionistas. São pessoas que querem ter tudo pronto e arrumado, sem deixar nada ao azar.
Se você já sofreu esses problemas na infância, é provável que sinta a necessidade de exercer certo controle sobre outros. Isso se justifica, frequentemente, pela presença de um caráter forte; entretanto, digamos que obedeça a um mecanismo de defesa, um escudo de proteção diante do desengano.
Essas pessoas costumam confirmar seus enganos por sua forma de atuar, justificando seus prejuízos. É necessário trabalhar a paciência, a tolerância e o saber viver, assim como aprender a estar sozinhos e a delegar responsabilidades.

5. A injustiça
O sentimento de injustiça nasce nos lares nos quais os cuidadores principais são frios e autoritários. Uma exigência excessiva gera sentimentos de ineficácia e de inutilidade, tanto na infância como na idade adulta.
Albert Einstein sintetizou esta ideia muito bem na sua frase, mais do que famosa “Todos somos gênios. Mas se julgarmos um peixe por sua habilidade de subir em uma árvore, viveremos a vida toda acreditando que ele é estúpido”.
Como consequência, quem experimenta essa dor, pode chegar a ser uma pessoa rígida que não admite meias nuances em nenhuma ordem da sua vida. Costumam ser pessoas que tentam ser muito importantes e alcançar um grande poder.
É provável que seja criado um fanatismo pela ordem, pelo perfeccionismo ou, inclusive, pelo caos. A questão é que são pessoas que radicalizam suas ideias e, por isso, têm dificuldades para tomar decisões com segurança.
Para fazer frente a esses problemas, é preciso trabalhar a suspicácia e a rigidez mental, com objetivo de gerar uma maior flexibilidade e permitir a confiança nos outros.

Agora que já conhecemos as cinco feridas da alma que podem afetar nosso bem-estar, a nossa saúde e a nossa capacidade para nos desenvolver como pessoas, podemos começar a curá-las.
O primeiro passo, como tudo na vida, é aceitar que as feridas estão em nós, nos dar permissão para nos zangar e, sobretudo, nos dar tempo para superá-las."

Fonte da ideia: Bourbeau, L. (2003) As cinco feridas que impedem de ser nós mesmos. OB Stare.
Fonte: https://melhorcomsaude.com/5-feridas-emocionais-da-infancia-que-persistem-quando-somos-adultos/

4 de junho de 2017

A luz da consciência por Diogo Beltrame

"Existe uma fórmula para curar a mente que ainda não foi compreendida nem pelo ocidente e nem pelo oriente. Aqui, no ocidente, as técnicas terapêuticas pregam a analise de todo o passado. A pessoa é estimulada a passar toda a sua vida numa peneira. Ela precisa analisar todo o seu passado, de cabo a rabo, até eliminar toda memória causadora do sofrimento, e esse não é o caminho. Analisar e compreender as causas tem lá a sua valia, mas não basta, até porque o passado é um buraco sem fundo e a pessoa precisaria de muitas vidas para resolver todos os problemas de uma única só vida; e enquanto fizesse isto outros novos problemas surgiriam e precisariam ser resolvidos em outras vidas adiantes. Isso é impossível de ser feito. Fazer isso é o mesmo que tentar secar uma geleira.

Não dá para mudar o passado. O passado não é mais algo em potencial e nem relativo, ele é um fato. O que aconteceu não pode ser mudado e, na melhor das hipóteses, só poderá ser entendido, mudando a sua percepção sobre ele e fazendo com que você consiga substituir a palavra sofrimento por aprendizado, não sendo isto ainda suficiente, pois em seu subconsciente ainda ficaria a mensagem de que aprendizados são difíceis, logo, sofríveis. E se algo é sofrível você tende a não querer fazer, ocasionando o bloqueio de qualquer outra oportunidade de aprender, seja lá o que for. Analisar significa entrar no problema, e para entrar nele você está dando energia para essa tal coisa, ou seja, alimentando aquilo que você não quer mais que viva. Portanto, você mesmo estará dando comida para o lobo mal do qual sente tanto medo. Entenda bem, compreender as causas dos seus problemas é importante. É impossível transcender algo que você não sabe o que é. Mas, tentar mudar o passado, ou fazer de conta que ele não foi tão ruim quanto você pensa é ilusão, é mentira. E na mentira nada se resolve.

É bem provável que a sua raiva atual esteja relacionada com algo que aconteceu em seu passado. A raiva tem que nascer em algum momento, e isso representa algo que já passou. Mas e daí? O que importa onde ela nasceu? E se essa raiva veio de outra vida? E se essa raiva veio de uma vida bem distante? Quantas regressões terão que ser feitas para se chegar até a causa principal dela?

Percebe o tamanho do buraco que você estará entrando?
Mais importante do que saber o "onde" algo surgiu, é aprender "como" lidar com ele. Isto é, estar consciente do que acontece com você e praticar o testemunho disto. Quando você é uma testemunha das energias que estão dentro de você, automaticamente estará consciente de cada uma delas, e não existe espaço para a consciência e para a raiva ocuparem simultaneamente. Só existe espaço para uma delas. Se você está consciente a raiva não pode estar presente. Se a raiva está presente você não está consciente. Onde tem consciência só existe consciencia. Consciência é luz, e na luz não existe escuridão. Nenhuma escuridão pode existir onde a luz está presente. A luz ilumina tudo, e o que está claro não pode ser ameaçador.

Torne-se consciente da sua raiva e ela irá embora. Torne-se consciente do seu medo e ele irá embora. Onde a consciência está presente nada pode existir que não seja ela mesma. Você só tropeça no escuro. No claro você não tropeça. A raiva, o ciúme, a insegurança e a avareza são peças jogadas num quarto. Se o quarto está no escuro você tropeça nelas, mas, se a luz está acesa, não.

Portanto, o caminho para a cura mental é a compreensão do que aconteceu e dos impactos disto em sua vida, mas, principalmente, da observação sem julgamento de tudo o que você sente. Ou seja, sendo uma testemunha de si mesmo, sendo aquele que está no alto de uma montanha observando tudo o que acontece nela, mas sem interferir na natureza que as acompanha.

E como estar consciente a partir da observação?

O passado é um peso morto. Ele é um fardo que você carrega junto de si, para cima e para baixo, como se fosse uma sombra.
É necessário que se encerre os ciclos vividos. Se você terminou um relacionamento, não traga mais ele para o seu momento presente. Se você brigou com alguém, ou se foi injustiçado, não traga essa briga ou a sensação de ser uma vítima para o seu agora. Toda vez que você se lembra da agressão que possa ter sofrido no passado, ao acessar essa memória, é você mesmo que está se agredindo, e não mais aquele que o agrediu. Não importa o que tenha acontecido ontem, ano passado, ou há dez anos atrás. Isso não é mais real e deve ficar lá trás, e não aqui. Não importa se o passado é bom ou ruim. Você teve ótimas e péssimas experiências, mas nenhuma delas existem mais, elas são mortas e devem ser liberadas. Você deve se desapegar de toda essa bagagem velha, pesada e inútil.

Trazer o passado para a sua vida é assassinar o momento presente, pois o passado é morto e nada que esteja morto pode tocar a vida. A vida existe, ela está acontecendo agora, mas ao trazer as suas memórias passadas para ela, você a transformou nesse mesmo passado. Você a matou. Você tirou a vida dela e perdeu mais uma oportunidade de experimentar essa vida.
Você fez muitas viagens deste que chegou aqui, neste planeta, nessa vida. A sua roupa está cheia de pó. Ela está suja, muito suja. Não é mais possível distinguir a roupa da sujeira, aparentemente elas são uma coisa só. A roupa é a mente. A poeira são as memórias. E não adianta mais tentar lavar essa roupa. Quando alguma coisa está encardida não adianta lavá-la, não adianta colocar uma série de produtos químicos para limpá-la, pois pode até ser que as manchas saiam, mas outras serão deixadas por causa dos produtos que foram usados para limpá-la e, por isso, continuarão sujas. Portanto não as lave, arranque essas roupas e jogue-as fora, simplesmente. Saiba que por trás dessas roupas existe algo. Talvez você tenha esquecido porque está muito acostumado a usar roupas. Você está identificado com essas roupas sujas e acha que elas são parte do seu ser, mas não são. Por trás das roupas existe você, e, mesmo que você se confunda com elas, elas nunca poderão ser você. O que você é não pode ser mudado por nada que o encubra.

Saiba que, para se abrir ao novo, é necessário que antes você abandone o velho. É necessário soltar as memórias, todas elas. Você vive julgando e rotulando tudo o que vê porque traz as memórias do passado, isto é, aquilo que você viveu e classificou naquela ocasião para o seu momento presente. Ou seja, traz as suas percepções para tudo aquilo que se apresenta em sua vida e, por isso, acaba deixando de ver o real para que, a partir da limitação criada pela sua crença, projete todas as suas memórias naquilo que presencia ou vive no momento atual, reproduzindo todas as mesmas situações desgastantes do passado e, muitas vezes, sem se dar conta disto. Se você teve um relacionamento difícil, tende a projetar esse mesmo relacionamento frustrante do passado em seu presente. Se você teve um chefe ordinário, tende a reproduzir essa mesma realidade em seu novo emprego. Não adianta mudar o cenário nem os personagens, você sempre vai atrair para a sua vida o que acredita ser real. A vida não acontece de acordo com o que você quer, ela acontece de acordo com aquilo que você é. A sua vida é o que você acredita ser. Você atrai para a sua realidade tudo que ressoa com seu campo vibratório. Portanto, não adianta querer fugir das experiências passadas negando-as e chamando-as de ruins, pois, enquanto a memórias estiverem ativas e com uma crença equivocada sobre determinado assunto, tudo se repetira, até que você resolva curar e liberar.

A mente só identifica o que ela conhece, e o que ela conhece é aquilo que você viveu, seja essa experiência positiva ou negativa, portanto, a sua mente sempre irá buscar novas experiências que sejam similares as do passado. Esse é o papel da mente, e isso só muda quando você libera tais memórias entendendo que elas são apenas "memórias" e que, portanto, devem ser neutras.
O ser humano se tornou uma máquina de reproduzir o passado para o presente. Você se tornou incapaz de enxergar a realidade que simplesmente é. E, enquanto isso acontecer, a vida e o encanto virgem que caminha com ela não se mostrará a você.

Viver o momento presente é mais do que se fixar no agora e tentar não pensar. Ele é, antes de qualquer outra coisa, a alteração da sua percepção sobre o tempo.
Viver o agora é permitir que novas experiências entrem em sua vida sem distorcê-las de acordo com a sua percepção; é estar aberto para conhecer o novo, assim como uma criança o faz, tendo a oportunidade de voltar a se encantar com a simples, porém, bela e graciosa vida que se apresenta a cada instante diante de você."

Diogo Beltrame
FONTE:
http://diogobeltrame.blogspot.com.br/2016/03/a-luz-da-consciencia.html

5 de março de 2014

Criança Índigo e Cristal na visão espírita por Divaldo Franco...


"Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar.

Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração.

As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape).O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral.

As crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis. Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou trans-dimensionais.

As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira. Em meados dos anos 80, ei-las reencarnando em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.

* A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças. Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las.

* As Crianças Cristal representam a próxima etapa no processo evolutivo da humanidade, elas são simplesmente colocadas, na próxima geração das Crianças Índigo. Mas onde as Crianças Índigo vieram para derrubar as velhas estruturas, sistemas e padrões, as Crianças Cristal vieram para nos mostrar um novo e melhor modo de ser.

Elas vieram para começar o processo de renovação e de reconstrução, depois que as Crianças Índigo vieram para desmantelar e remover modos velhos e limitantes de pensamento e de ser.
Elas nos mostrarão um modo de viver que incorpora somente a alegria, o amor, a paz e a harmonia.
Elas vieram para nos mostrar como viver de nossos corações e não de nossas cabeças, elas estão aqui para nos ajudar a reconectar com nossas emoções e a viver a vida a partir desta perspectiva."

Divaldo Pereira Franco
Fonte:http://passarinhosnotelhado.blogspot.com.br/

7 de janeiro de 2011

Exigências da vida moderna - de Luís Fernando Veríssimo

"Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C.

Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir o diabetes. Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E depois uriná-los, o que consome o dobro do tempo. Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).

Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.........

Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver. Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. UFA !!!

E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.

Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. TÁ DIFICILLLLL

As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).

E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta:devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar das minhas amizades quando eu estiver viajando. Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.

Ah! E o sexo!!!!Todos os dias, um dia sim, o outro também, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.

Dizer EU TE AMO, toda hora, ''ainda pego quem inventou essa neura...que saco!!!'' isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.

Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. se tiver tem que brincar com ele, pelo menos meia hora todo dia, para ele não ficar deprimido....

Na minha conta são 29 horas por dia. A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo
tempo!!!

Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes ao mesmo tempo. Chame os amigos e seus pais, seu amor, o sogro, a sogra, os cunhados... Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher. Não esqueça do EU TE AMO, (Vou achar logo quem inventou isso, me aguarde).

Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.

Agora voce tá ferrado mesmo é se tiver criança pequena, ai lascou de vez, porque o tempo que ia sobrar para voce...meu, já era. criança ocupa um tempo danado.

Agora tenho que ir. É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro e correndo. E já que vou, levo um jornal...Tchau....

Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail."

Autor:Luis Fernando Verissimo

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