21 de agosto de 2010

O que é o ódio? - OSHO

 
A psicologia do ódio é esta: você queria algo e alguém o impediu de conseguir, alguém surgiu como uma pedra, como um obstáculo.

Toda a sua energia estava sendo dirigida para conseguir algo e alguém bloqueou essa energia. Você não pôde conseguir o que queria.

Agora essa energia frustrada se transforma em ódio, ódio contra a pessoa que destruiu a possibilidade de realização do seu desejo.

Você não pode impedir o ódio, porque o ódio é um subproduto, mas você pode fazer uma coisa a mais para que o subproduto não aconteça de forma alguma.

Na vida, lembre-se de uma coisa: nunca deseje algo tão intensamente como se fosse uma questão de vida ou morte. Seja um pouco brincalhão.

Não estou dizendo para não desejar - porque isso seria uma repressão para você. Estou dizendo: deseje - mas deixe seu desejo ser brincalhão. Se você conseguir isso, bom. Se não conseguir, talvez não fosse a hora certa - veremos da próxima.

Aprenda algo sobre a arte de jogar.

Osho, em "Dinheiro, Trabalho, Espiritualidade

A sabedoria de Aprender -


"Nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.
Uma das perguntas mais freqüentes que alguém faz a si mesmo é: por que estou enfrentando este problema?

Infelizmente, a maioria das pessoas encontra a resposta do modo errado: culpando o outro. A culpa é do chefe, do companheiro, dos pais, do empregado.
Mas o outro nunca é a razão de seus problemas.

Se você não aprender com a dificuldade, vai repeti-la ao infinito.

Vai trocar de emprego, de companheiro, de empregados, mas, quando perceber, trocou as pessoas e o problema continua o mesmo, e se repete.

Os problemas são oportunidades de aprendizado e, quando perdemos essa lição, toda dor que sentimos se torna inútil. Lembre-se: para todo problema existe solução.

Aliás, essa é uma boa definição: problema é um acontecimento que vem sempre acompanhado de solução. Quando você não tiver uma solução, será necessário definir qual é o problema.
Por exemplo: você descobre que não tem dinheiro para pagar as contas.

Está bem, não ter dinheiro é um problema, principalmente se os credores estão lhe cobrando e os juros aumentando.

A solução provavelmente se inicia com o corte de gastos, continua com uma negociação com os credores e alguma ação para ganhar mais dinheiro. No final, extraiu-se um aprendizado de uma situação que parecia ter apenas um lado negativo.
Perceba tudo o que você pode aprender em uma situação assim:

· Aprender a gastar de acordo com seus rendimentos;

· Aprender a ser humilde para negociar com os credores;

· Aprender a ganhar mais.

A solução sempre existe!

E, na maior parte das vezes, a pessoa sabe qual é. O difícil é ter a coragem de pô-la em prática. Nunca perca a oportunidade de aprender com uma dificuldade.

Aprender em geral é destruir uma visão e construir uma nova perspectiva.
E, principalmente, tenha certeza de que o problema será resolvido.

Se você tiver alguma dúvida disso, pense: se você morresse agora, qual seria a evolução do problema? Percebeu? Ele de alguma maneira se resolverá.

A única coisa que não funciona é jogar no outro a responsabilidade por suas dificuldades.

O ódio bloqueia a criatividade e só piora as coisas.

As pessoas que chamamos de inimigos são os melhores mestres que a vida nos oferece para nos ajudar a aprender as lições que nos farão crescer.

Elas nos mantêm acordados para podermos evoluir.

Perceba que, depois que você resolve uma dificuldade, fica até agradecido por essa pessoa ter lhe ensinado uma lição.

"Perdoar é descobrir que você não tem razão nenhuma para perdoar; é apenas viver o aprendizado.

Isso só acontece quando você aproveita a oportunidade para crescer".

Se você carrega ódio de alguém, pense na lição que você tem a aprender com esse alguém e sua vida será muito melhor.
Se você tem muitos problemas, pense na lição que você tem a aprender com esses problemas e sua vida será muito melhor.
Aliás, sabe por que você tem tantos problemas? Pela simples razão de estar vivo. Pela simples razão de ter muito ainda por aprender.

Se você está passando por um problema, pode ficar tranqüilo: ele não será o último nem o pior.
"Roberto", você pode perguntar, "vai me acontecer um problema pior do que este pelo qual estou passando?"
Com toda certeza. Você já notou que o problema que estamos enfrentando no momento é sempre o pior? Quando você olha para trás, certamente vê que já teve problemas muito maiores, mas a angústia do momento presente é sempre a pior.

Viver é enfrentar desafios, pois a função da vida é o aprendizado. Eu tenho um jeito de lidar com as dificuldades que me ajuda muito. Quando estou no meio de uma situação difícil, procuro afastar todas aquelas emoções que poderiam me angustiar e digo a mim mesmo: "Roberto, não faça drama! Isso é somente um exame de uma matéria em que você foi reprovado. Estude, se dedique e passe de ano".

Os problemas são matérias que temos de aprender.

Mantenha a cabeça tranqüila e procure aprender rápido a lição, para poder passar de ano. Se não aprender a lição, a vida sempre trará os mesmos problemas de volta para que você possa evoluir o mais rápido possível.

E não se esqueça: os problemas são sempre do seu tamanho. Como disse o poeta Adoniran Barbosa, "Deus dá o frio conforme o cobertor". A solução está sempre dentro de você. Analise a situação, peça ajuda a um amigo e concentre sua atenção na solução do problema. Mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, você encontrará a solução. E nesse dia vai descobrir que se tornou um pouquinho melhor como pessoa.

Uma dica fundamental: nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.
O mal é como chuva de granizo: faz muito barulho, às vezes machuca, mas passa logo. Já o nosso aprendizado, não. Ele é eterno."
 
Roberto Shinyashiki 

20 de agosto de 2010

A vida retribui e transfere! de Roberto Crema


Quando eu falo em espiritualidade,
não estou me referindo a nenhuma igreja,
a nenhuma religião particular...
embora respeite todas
 
Refiro-me à espiritualidade
como fazia Einstein,
apontando para uma
vivência cósmica...
ou ainda Fritjof Capra, que denominou
seu último livro de...
“Pertencendo ao Universo”

Espiritualidade é uma consciência
não-dual, uma consciência
de participação da parte no Todo...
que na essência é o amor...
e que na prática é a solidariedade.
 
Uma pessoa que despertou para
essa dimensão espiritual...
é uma pessoa que não se vê separada do OUTRO,
da Comunidade... e do Universo
 
Eu pergunto:
em sã consciência...
...você colocaria fogo
no seu corpo?

Se você se sente não-separado do outro...
...você jogaria fogo em alguém que está
dormindo num banco?

E se você se sente
não-separado
da natureza...
...você iria empesteá-la,
destruir ecossistemas por
uma neurose de...
 
Sem sombra de dúvida.
Nestes últimos séculos
temos investido de forma unilateral no
mundo da matéria
e os frutos são notáveis!
sintetizados na tecnociência
maravilhosa que dispomos.

A grande tragédia,
entretanto...
é que não houve praticamente
nenhum investimento significativo
no mundo da subjetividade...
da alma, da ética, da consciência...
da essência.
 
O resultado encontra-se nos noticiários
tristes e apocalípticos de cada dia.
Escaladas de violência...
guerras infindáveis...
A exclusão desumana...
de uma maioria que morre de fome...
extinção
em massa de espécies.
 
Rota da colisão do ser humano
com a natureza...
e todo tipo de aplicações
tecnológicas irresponsáveis.
viabilizar a perpetuação...
...com qualidade e dignidade
de nossa espécie.
Antigas e esquecidas lições...
 
“De que serve o mundo inteiro
se você perdeu a sua alma”?
Se você se perdeu de si mesmo?
Se você esqueceu do
Ser que lhe faz ser?
 
Felizmente...
crise é também oportunidade de...
crescer e evoluir.

Gosto de confiar que o ser humano
será a maior descoberta do...
...Terceiro milênio

.... "A vida não dá nem empresta;
não se comove nem se apieda...
Tudo quanto ela faz é
Retribuir e transferir...
Tudo aquilo que nós lhe oferecemos.
Albert Einstein

19 de agosto de 2010

Os Sete passos para a superação do controle do Ego!

 
"Aqui estão sete sugestões para ajudá-lo a transcender os conceitos enraizados do orgulho. Foi escrito com o intuito de preveni-lo contra a falsa identificação com o ego orgulhoso.

1. Pare de se sentir ofendido.
.O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado.
.Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece.
.Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina.
.É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é.
.Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal.
.Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido.
.Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz.
.A paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz.
.O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz.
.Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.

2. Abandone o querer vencer.
.O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores.
.A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção.
Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre.
.Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas.
.Você não se resume as suas conquistas e vitórias.
Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos.
.Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia.
Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras.
.Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas.
.Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho.
.Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder.
.Esse é o medo do ego.
Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego.
.Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu.
.Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção.
.De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.

3. Abandone o querer estar certo.
.O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas.
.Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção.
.O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura.
.Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego:
"Não sou seu escravo.Quero me tornar generoso.Quero rejeitar a necessidade de ter razão.Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade".
.Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção.
Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado.
.Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas.
Preste atenção à vontade controlada pelo ego.
Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; "Quero estar certo ou ser feliz?"
Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá.
Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção.
A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.


4. Abandone o querer ser superior.
.A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros.
É uma questão de ser melhor ao que você era.
Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém.
Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora.
Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance.
Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros.
É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus.
Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um.
.Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego.
.Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade.
Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção.
A distinção sempre leva a comparações.
Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.

5. Deixe de querer ter mais.
.O mantra do ego é "mais".
Ele nunca está satisfeito.
Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente.
Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada.
Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha.
Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você.
Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros.
Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.
A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente.
Nunca obstrui suas criações por razões egoístas.
Cria e deixa ir.
Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte.
Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis:
"É dando que se recebe".
Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.

6. Abandone a idéia de  você  baseado em seus feitos.
.É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza.
Deus compõe todas as músicas.
Deus constrói todos os prédios.
Deus é a fonte de todas as realizações.
Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som.
Mas, vá se afinizando com essa idéia.
Tudo emana da Fonte!
.Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos.
.Você é um observador.
.Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas.
Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada.
Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho.
.Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.

7. Deixe sua reputação de lado.
.Sua reputação não está localizada em você.
Ela reside na mente dos outros.
Você não tem controle algum sobre isso.
.Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens.
Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz.
Esse é o seu propósito aqui.
.Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias.
.É o seu ego no controle.
É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção.
Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos.
.Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte.
.Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter.
.Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa."
 
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A Arte de Ouvir ! de Rubem Alves

 
De todos os sentidos, o mais importante para a aprendizagem do amor, do viver juntos e da cidadania é a audição. Disse o escritor sagrado: “No princípio era o Verbo”. Eu acrescento: “Antes do Verbo era o silêncio.” É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar. 
 
Quem fala muito não ouve. Sabem disso os poetas, esses seres de fala mínima. Eles falam, sim. Para ouvir as vozes do silêncio. Veja esse poema de Fernando Pessoa, dirigido a um poeta: 
“Cessa o teu canto! Cessa, que, enquanto o ouvi, ouvia uma outra voz como que vindo nos interstícios do brando encanto com que o teu canto vinha até nós. Ouvi-te e ouvia-a no mesmo tempo e diferentes, juntas a cantar. E a melodia que não havia se agora a lembro, faz-me chorar...” 
A magia do poema não está nas palavras do poeta. Está nos interstícios silenciosos que há entre as suas palavras. É nesse silêncio que se ouve a melodia que não havia. Aí a magia acontece: a melodia me faz chorar.

Não nos sentimos em casa no silêncio. Quando a conversa para por não haver o que dizer tratamos logo de falar qualquer coisa, para por um fim no silêncio. Vez por outra tenho vontade de escrever um ensaio sobre a psicologia dos elevadores. Ali estamos, nós dois, fechados naquele cubículo. Um diante do outro. Olhamos nos olhos um do outro? Ou olhamos para o chão? Nada temos a falar. Esse silêncio, é como se fosse uma ofensa. Aí falamos sobre o tempo. Mas nós dois bem sabemos que se trata de uma farsa para encher o tempo até que o elevador pare.

Os orientais entendem melhor do que nós. Se não me engano o nome do filme é “Aconteceu em Tóquio”. Duas velhinhas se visitavam. Por horas ficavam juntas, sem dizer uma única palavra. Nada diziam porque no seu silêncio morava um mundo. Faziam silêncio não por não ter nada a dizer, mas porque o que tinham a dizer não cabia em palavras. A filosofia ocidental é obcecada pela questão do Ser. A filosofia oriental, pela questão do Vazio, do Nada. É no Vazio da jarra que se colocam flores.

O aprendizado do ouvir não se encontra em nossos currículos. A prática educativa tradicional se inicia com a palavra do professor. A menininha, Andréa, voltava do seu primeiro dia na creche. “Como é a professora?”, sua mãe lhe perguntou. Ao que ela respondeu: “Ela grita...” Não bastava que a professora falasse. Ela gritava. Não me lembro de que minha primeira professora, Da. Clotilde, tivesse jamais gritado. Mas me lembro dos gritos esganiçados que vinham da sala ao lado. Um único grito enche o espaço de medo. Na escola a violência começa com estupros verbais.

Milan Kundera conta a estória de Tamina, uma garçonete. “Todo mundo gosta de Tamina. Porque ela sabe ouvir o que lhe contam. Mas será que ela ouve mesmo? Não sei... O que conta é que ela não interrompe a fala. Vocês sabem o que acontece quando duas pessoas falam. Uma fala e outra lhe corta a palavra: ‘é exatamente como eu, eu...’ e começa a falar de si até que a primeira consiga por sua vez cortar: ‘é exatamente como eu, eu...’Essa frase ‘é exatamente como eu...’ parece ser uma maneira de continuar a reflexão do outro, mas é um engodo. É uma revolta brutal contra uma violência brutal: um esforço para libertar o nosso ouvido da escravidão e ocupar à força o ouvido do adversário. Pois toda a vida do homem entre os seus semelhantes nada mais é do que um combate para se apossar do ouvido do outro...”

Será que era isso que acontecia na escola tradicional? O professor se apossando do ouvido do aluno ( pois não é essa a sua missão?), penetrando-o com a sua fala fálica e estuprando-o com a força da autoridade e a ameaça de castigos, sem se dar conta de que no ouvido silencioso do aluno há uma melodia que se toca. Talvez seja essa a razão porque há tantos cursos de oratória, procurados por políticos e executivos, mas não haja cursos de escutarória. Todo mundo quer falar. Ninguém quer ouvir.

Todo mundo quer ser escutado. (Como não há quem os escute, os adultos procuram um psicanalista, profissional pago do escutar.) Toda criança também quer ser escutada. Encontrei, na revista pedagógica italiana “Cem Mondialità” a sugestão de que, antes de se iniciarem as atividades de ensino e aprendizagem, os professores se dedicassem por semanas, talvez meses, a simplesmente ouvir as crianças. 
 
No silêncio das crianças há um programa de vida: sonhos. É dos sonhos que nasce a inteligência. A inteligência é a ferramenta que o corpo usa para transformar os seus sonhos em realidade. É preciso escutar as crianças para que a sua inteligência desabroche.

Sugiro então aos professores que, ao lado da sua justa preocupação com o falar claro, tenham também uma justa preocupação com o escutar claro. Amamos não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A escuta bonita é um bom colo para uma criança se assentar...

Para descontrair e refletir!!! .. Uma comédia corporativa no paraiso!

"Foi tudo muito rápido. O executivo bem-sucedido sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou, deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso portal.

Ainda meio zonzo, atravessou-o e deu de cara com uma miríade de pessoas, todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, o executivo bem-sucedido abordou um dos passantes:

- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para meu escritório porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazido para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu???
- É.
- Tipo o quê, por exemplo? Tipo assim, céu? "O" céu, aquele? Com querubins voando e coisas do gênero? Que é isso amigo, você está com gozação?
- Aquele mesmo. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.

Apesar das óbvias evidências (nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular), o executivo bem-sucedido custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis Técnicas Avançadas de Negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ele iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotado para assumir a posição de vice-presidente na empresa.

E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com São Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não?

O executivo bem-sucedido quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.

Mas o executivo havia feito um curso intensivo de "Approach para Situações Inesperadas" e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou um executivo bem-sucedido e...
- Executivo... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo "executivo"?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.

Foi então que o executivo bem-sucedido teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, o executivo poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial na organização.

- Sabe, meu caro Pedro, se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PhD em Reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Headcount, então, não deve constar em nenhum versículo, correto?
- Hã?
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo, isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...

- Depois, mais no médio prazo, assim que os fundamentos estiverem sólidos e o pessoal começar a reclamar da pressão e a ficar estressado, a gente acalma a galera bolando um sistema de stock options, com uma campanha motivacional impactante, tipo "O céu é seu".
- Fantástico!

- É claro que, antes de mais nada, precisaríamos de uma hierarquização e de um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver. Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?

- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias hi-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado esotérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!

- É obvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedrão. O desafio que temos pela frente vai resultar em um turn-around radical.
- Impressionante!

- Isso significa que podemos partir para a implementação?

- Não. Significa que você terá muito futuro em nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno.

- Hum?
- Deus lhe dê Paz, Saúde, Alegria e Amor!

E... vupt!"
 Autor desconhecido

18 de agosto de 2010

É Isto O Fim? - Por Sri Aurobindo -


É isto o fim de tudo o que fomos,
E tudo o que fizemos ou sonhamos?
Um nome não lembrado e uma forma desfeita.
É isto o fim?

Um corpo apodrecendo sob a laje de pedra
Ou transformado em cinza pelo fogo.
Uma mente dissolvida, perdidos seus esquecidos pensamentos.
É isto o fim?

Nossas poucas horas que foram e não mais são,
Nossas paixões outrora tão elevadas,
Sendo zombadas pela terra tranqüila e a calma luz do sol.
É isto o fim?

Nossos anseios de elevação humana em direção a Deus
Passando para outros corações
Iludidos enquanto o mundo sorri para a morte e o inferno.
É isto o fim?

Caída está a harpa, ela jaz despedaçada e muda;
Está morto o invisível tocador?

Por que a árvore tombou onde o pássaro cantava,
Deve o canto também emudecer?

Aquele que na mente planejou e desejou e pensou,
Trabalhou para reformar o destino da Terra,
Aquele que no coração amou e suspirou e esperou,
Também chega ele ao fim?

O imortal no mortal é seu Nome;
Aqui uma divindade artista
Em formas mais divinas, sempre se remodela,
Sem vontade de cessar.

Até que tudo seja feito, para o que as estrelas foram criadas,
Até que o coração descubra Deus
E a alma se conheça. E mesmo então
Não há nenhum fim.

Texto do livro "Sabedoria de Sri Aurobindo" - Ed. Shakti.

17 de agosto de 2010

Aja Independente do Medo!

 "Quantas pessoas têm idéias brilhantes, insights lindos e vibrantes, mas na hora de colocar em ação acabam vacilando. O medo de mudar, o comodismo e a estagnação nas conhecidas zonas de conforto são os maiores inimigos que uma pessoa pode ter.

É triste perceber que muita gente sonha com uma vida melhor, utiliza técnicas de criação de novas realidades e pensamento positivo, mas quando as oportunidades surgem, aí elas ficam praticamente congeladas pelos medos, e não dão o ponta pé inicial para manifestar as novidades.
Um criador consciente, que conhece a força da lei da atração e do pensamento positivo, precisa ter confiança e fazer a sua parte. Se ele vibra no medo, então, atrairá mais medo.

Escutamos as pessoas dizerem: ?não é medo de nada, apenas queremos ter certeza de que as atitudes serão corretas, queremos ter segurança?. Ora, sim! Todos queremos ter segurança em tudo que fazemos, certo? Pois bem, é aí que mora o problema. Quem quer segurança é porque vibra no medo, por isso permanece na inércia, que atrai mais inércia e assim por diante.

Existem muitas pessoas que vivem uma vida de estagnação e, ainda assim, não podemos dizer que se tratam de vidas fracassadas, podem ser consideradas realidades nota 6. Mas se você quiser ter uma vida de sonhos, uma vida maravilhosa, abundante, próspera, cheia de felicidades e conquistas, com certeza não é o tipo de vibração que você deve almejar.

Você deve planejar seus atos, deve estudar os seus movimentos e até se prevenir em questões diversas, mas não pode deixar de agir, independente da sensação de desconforto que você sentir, esse é um detalhe muito importante.
A maioria das pessoas passa suas vidas buscando situações confortáveis , ainda de quebra gastam muita energia para manter essas condições ?seguras?. Por quê? Porque são pessoas sem confiança, medrosas em suas vibrações!

Não se preocupe se nesse instante você se identificou com esse perfil... faz parte! Quase todos somos assim. Mas vai um conselho: prepare-se, organize-se para suas metas, e quando as oportunidades surgirem, aja! Mesmo que exista um certo desconforto, aja!

Ficar parado é criar resistência à força de criação mental que você pratica todos os dias. É como acender uma fogueira e depois jogar água. Decida-se, você quer manter o fogo aceso ou apagado? A escolha é sempre sua!
Reconheça na sua vida se o seu comportamento em geral é baseado na necessidade de sentir segurança o tempo todo. Acredite: você identificará muitas atitudes baseadas no medo, em que sem perceber, você mantém um padrão de conduta baseado na busca por segurança.

Quanto mais você encontrar comportamentos criados pela necessidade de ter segurança, maior será a sua chance de repensar a sua vida, mudar sua vibração e modificar sua realidade. Entenda que é uma característica do ser humano buscar proteção, é um instinto! Mesmo assim, você não poderá deixar esse sentimento influenciar tanto a sua vida de forma negativa.

Pode apostar que todas as pessoas de grande sucesso nesse mudo, aprenderam a agir na direção de seus objetivos, compreendendo a necessidade de controlar seus medos e agir independente dele! Jamais estagnar!

Dicas
- Avalie que possivelmente seu emprego, sua vida, a cidade que você escolheu morar, a sua formação profissional, bem como educação que você teve ou deu para seus filhos, recebeu grande influência do medo. Dessa forma, há sempre uma tendência comportamental baseada na necessidade de encontrar segurança. Comece a pensar a sua história, identificando o que realmente você gostaria de ser, ter o fazer, comparando com o que você atualmente é, tem ou faz.
- Nessa comparação, a diferença entre o que você é hoje e o que gostaria de ser, está ocupada pela necessidade de ter segurança em tudo. Em outras palavras, o medo é quem impede você de ter a vida dos seus sonhos.

Importante
- Para vencer ou aprender a lidar com o medo você precisará ter atitude, iniciativa e se reinventar a cada dia. Faça terapia, busque ajuda externa, cursos, seminários, leia muito e jamais acomode-se!"

Bruno J. Gimenes - Professor e palestrante, atua desde 2003 ministrando cursos e palestras pelo Brasil. Sua especialidade é o desenvolvimento da consciência com bases no desenvolvimento da espiritualidade e na missão de cada um. Autor de 4 livros. Criador da Fitoenergética e co-fundador do Luz da Serra.

Síndrome do Mártir -


"Você já reparou que em seu círculo familiar ou de amigos sempre tem aquela pessoa que sofre da síndrome do mártir? Parece nome de uma grave doença não é mesmo? De certa forma não deixa de ser um tipo de doença sim, mas da alma.

Para que você entenda melhor o que quero dizer com síndrome do mártir vou citar alguns comportamentos comuns dessas pessoas.

São excessivamente boazinhas, o que, na minha opinião é louvável, mas nem um pouco saudável.
São pessoas que geralmente dizem sim para tudo mesmo que isso signifique abrir mão de algo muito importante para si.
Também são pessoas que estão quase sempre envolvidas com os problemas do marido, da esposa, da família, dos vizinhos, dos amigos, do cachorro, do gato...

Tenho observado em consultório que na maioria das vezes estão tão envolvidas com os problemas alheios, que acabam esquecendo ? se das pessoas mais importantes do mundo: elas próprias.

Isso acontece pois na correria do dia a dia entram literalmente no piloto automático e não se dão conta de que na medida que se doam de forma tão desordenada, acabam sendo muito ruins consigo mesmas.E o mais interessante é que agindo assim imaginam estar acumulando bônus com o plano superior.

Quero aqui fazer um parêntese e deixar claro que acredito muito que doação e as boas intenções são válidas sempre, porém é preciso lembrar que o amor e discernimento precisam seguir de mãos dadas.

Pois bem, se você de alguma forma se identificou com o que foi dito acima, e sente vontade de mudar, faço neste momento um convite para observar o que há por trás disso tudo.

Medite, reflita, observe o que o faz agir desta forma, seja qual for o motivo, você é plenamente capaz de reverter esta situação. Muitas vezes impor limites e dizer alguns ?nãos? é necessário para mantermos a nossa paz interior. 

Perceba que infelizmente não é possível resolver o problema de todos, que bom seria, mas como dizia o Mestre Jesus ?A cada um será dado conforme suas obras?.

Sendo assim, respeite o aprendizado do próximo, tenha compaixão sim, mas foque sua atenção maior e seu amor para você mesmo, para a sua evolução espiritual. Procure aprender pelo amor e não pela dor e livre- se desta síndrome do mártir convocando a sua força interior e a força dos seres de luz.

Lembre-se que você é o criador da sua realidade.
Fique certo de que assim você conseguirá ajudar as pessoas muito mais do que imagina, além de tornar sua vida muito mais leve e feliz!

Namastê!"

Carla Correia - Terapeuta Holística, Mestre Reiki e Psicoterapeuta Reencarnacionista

16 de agosto de 2010

Auto estima!


"A auto-estima é o amor que sentimos por nós mesmos. Esse amor, entretanto, sofre influências de um padrão de imagens que temos sobre nós ou da forma como nos vemos, nos respeitamos e acreditamos no que somos. Geralmente, graduamos esse padrão como uma auto-estima baixa ou elevada e atribuímos uma opinião e um sentimento, ou seja, fazemos um auto-julgamento e, como conseqüência, sentimos uma valorização ou uma depreciação de quem somos. 
 
Apesar desse movimento que envolve julgamentos e sentimentos ser interno, subjetivo, as causas que nos fazem sofrer e diminuir a auto-estima são, em geral, externas, o que significa que vivenciamos determinadas situações e, como conseqüência, começou a nos sentir desvalorizados, inseguros, inadequados, não capazes de fazer certas coisas, e acabamos por mergulhar num mar de dúvidas sobre o que somos e devemos fazer. 
 
As atitudes que desenvolvemos nessa situação, na maioria das vezes, estão entre aquelas que buscam a aprovação dos outros, ou uma necessidade de agradar e ser reconhecido; o perfeccionismo, a atribuição de culpa, ou auto- culpa e a rigidez de atitudes não se permitindo errar, entre outras. Postas estas considerações, vamos abordar uma nova forma de entender a auto-estima na Nova Energia e, também, o que precisamos compreender para mudar nossos padrões de crenças, de forma a permitirmos ter uma auto-estima equilibrada.
 
A Nova Consciência é relativa a uma auto-estima equilibrada, pela qual devemos nos amar profundamente, pois, se desejamos apoiar ou ajudar alguém ou alguma situação, este é o alicerce. Provavelmente deve-lhe soar familiar essa questão, pois Jesus já nos disse isso em sua época: “Ama-te a ti mesmo, e da mesma maneira que te amares a ti, assim amarás a teu próximo.”
 
Liberação dos padrões de auto-estima baixa A auto-estima está, de qualquer modo, relacionada a duas formas de permissão, uma interna e outra externa: a primeira é a relação que desenvolvemos conosco mesmos, permitindo que uma situação vivida lá na infância, por exemplo, como um sentimento de ter sido desprezado pelos pais, ou desdenhado pelos colegas de escola, possa manter-se viva e cultivada de forma a afetar o amor próprio até hoje. A segunda é, ao mesmo tempo, uma relação que desenvolvemos com o mundo externo, isto é, nas relações pessoais que vivemos, permitindo que valores criados na sociedade possam diminuir o amor que sentimos por nós mesmos. 
 
A questão aqui é a permissão: se permitimos que essas coisas nos afetem, podemos permitir a sua liberação, de uma forma simples e definitiva. É preciso que identifiquemos esses sentimentos e opiniões que nos mantêm num estado de desvalorização e os libertemos, pela firme intenção. Basta isso, a profunda intenção de amar-se a si próprio, e a libertação dessas energias que aprisionamos ao longo da vida, tais como as energias de desprezo, as energias de inferioridade ante os outros, as energias da pobreza e da carência material, as energias de sentir-se excluído por alguma situação, a energia do abandono, a energia da incompreensão, a energia da insegurança quanto ao futuro, a energia da violência, a energia do fracasso, as energias das culpas e dos medos, as energias da necessidade do reconhecimento, enfim, todas aquelas que no colocam distantes de nós mesmos. 
 
A liberação desses padrões de energia deve ser feita sem nenhum ritual. Entretanto, é necessário  “Guarde” esse novo estado como um novo “padrão” de sentir-se e amar-se. Uma nova auto-imagem Não somos meramente humanos, somos DIVINAMENTE humanos. Não somos pecadores, somos livres experimentadores. Não somos ovelhas que devem seguir o pastor, somos anjos humanos redescobrindo e ancorando nesse planeta nossos atributos Divinos. Não viemos aqui para sofrer, espiar nossas falhas, nós estamos aqui, AGORA, para trazer energias de LUZ a esse novo tempo. Não somos pequenos e ignorantes, pois portamos os atributos Divinos e estamos vivendo uma história de amor incondicional. 
 
Cada ser humano é uma expressão Divina, realizando uma jornada para ancorar em si próprio e nessa Terra a LUZ do amor incondicional e as qualidades de Deus. Essa é nossa missão.
 
Mesmo que não a estejamos manifestando, ou que não consigamos nos lembrar, é isso que viemos fazer aqui. Alguns estão muito distantes dessa FONTE DE LUZ, por sua própria permissão, e querem permanecer assim.
Muitos estão, inclusive, causando sofrimento a si e aos outros porque estão, ainda, presos a carmas pessoais e coletivos. Não os julguem, ao contrário, ame-os , não pelo que manifestam neste vida, mas pelo que são, pois no momento que se permitirem poderão expressar toda a Luz de que são constituídos. 
 
Haverá um tempo em que isso será possível para todos, porque esse planeta será elevado e haverá uma atração muito forte convidando a todos para essa Luz. Aqueles, entretanto, que estão aqui e agora, lendo essas palavras e conectando-se em algum nível nessa freqüência de Luz, sabem, se assim o permitirem, que não estão naquele grupo, pois “algo” em si está chamando-os para que recordem o quanto Divinos somos e o quanto é grandiosa a nossa missão nesta vida.
 
Somos os faróis de Luz, aqueles que permitem que a Luz Divina fique acesa e elevada para iluminar o caminho daqueles que virão. Esse é o nosso grande feito. Não precisa sair do seu lugar, basta que crie essa nova energia para si mesmo e a sustente bem ao alto. Com a auto-estima equilibrada nos Sentimos como um ser de Luz, portador de toda sabedoria, Humanamente Divinos. 
 
Essa é a auto-imagem que devemos espelhar para que nos possamos manter na energia equilibrada e permanecermos no Agora. Olhe-se no espelho, olhe sua alma, flua para dentro de si mesmo, descubra que você é Deus também, e conseqüentemente sinta o quanto é aplaudido pela sua jornada. Permita-se ser servido pelo universo. Saiba que nunca esteve e nunca estará sozinho."
 
http://agrandefraternidadebrancauniversal.blogspot.com
 

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