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27 de agosto de 2010

Começando a despertar - texto de Ana Jácomo (lindo!!)

 
"Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que tudo começou a ganhar uma cara que, no fundo, eu já conhecia, mas havia esquecido como era. Comecei a despertar do sono estéril que, com suas mãos feitas de medo e neblina, fez minha alma calar. E foi então que comecei a ouvir o canto de força e ternura que a vida tem.

Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que ninguém começa a despertar antes do instante em que algo em nós consegue deixar à mostra o truque que o medo faz. Só então a gente começa, devagarinho, para não assustar o medo, a refazer o caminho que nos leva a parir estrelas por dentro e a querer presentear o mundo com o brilho do riso que elas cantam. Só então a gente começa a entender o que é esse sol que mora no coração de todas as coisas. Não importa com que roupa elas se vistam: ele está lá.


]Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a lembrar de onde é o céu e a perceber que o inferno é onde a gente mora quando tudo é sono. Comecei a sair dos meus desertos. E a olhar, ainda que timidamente, para todas as miragens, sem tanto desprezo, entendendo que havia um motivo para que elas estivessem exatamente onde as coloquei. Nenhum livro, nenhum sábio, nada poderia me ensinar o que cada uma me trouxe e o que, com o passar do tempo, continuo aprendendo com elas. Dizem que só é possível entendermos alguns pedaços da vida olhando para eles em retrospectiva. Acho que é verdade.


Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a compreender o respeito e a reverência que a experiência humana merece. A me dar conta de delícias que passaram despercebidas durante um sono inteiro. E a lembrar do que estou fazendo aqui. Ainda que eu não faça. Ainda que os vícios que o sono deixou costumem me atrapalhar. Ainda que, de vez em quando, finja continuar dormindo. Mas não tenho mais tanta pressa. Comecei a aprender a ser mais gentil com o meu passo. Afinal, não há lugar algum para chegar além de mim. Eu sou a viajante e a viagem.


Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a querer brincar, com uma percepção mais nítida do que é o brinquedo, mas também com um olhar mais puro para o que é o prazer. A ouvir o chamado da minha alma e a querer desenhar uma vida que passe por ele. A assumir a intenção de acordar a cada manhã sabendo para o quê estou levantando e comprometida com isso, seja lá o que isso for, porque, definitivamente, cansei de perambular pelos dias sem um compromisso genuíno. E comecei a gritar por liberdade de uma forma que me surpreendeu. Antes eu também gritava, mas o medo sufocava o grito para que eu não me desse conta do quanto estava presa.


Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a desejar menos entender de onde vim e a desejar mais aprender a estar aqui a cada agora. Só sei que descobri que a solidão é estar longe da própria alma. Que ninguém pode nos ferir sem a nossa cumplicidade. Que, sem que a gente perceba, estamos o tempo todo criando o que vivemos. Que o nosso menor gesto toca toda a vida porque nada está separado. Que a fé é uma palavra curta que arrumamos para denominar essa amplidão que é o nosso próprio poder.


Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que não importam todos os rabiscos que já fizemos nem todos os papéis amassados na lixeira, porque todo texto bom de ser lido antes foi rascunho. E, por mais belo que seja, é natural que, ao relê-lo, percebamos uma palavra para ser acrescentada, trocada, excluída. A ausência de uma vírgula. A necessidade de um ponto. Uma interrogação que surge de repente. Viver é refazer o próprio texto muitas, incontáveis, vezes.



Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. O que sei é que não quero aquele sono outra vez."



Ana Jácomo

http://anajacomo.blogspot.com/

11 de agosto de 2010

Quem está no controle da sua vida?


Uma Mensagem de Aurora
Canalização: Karen Downing
postada em 5 de agosto de 2010
às 18:37

Quem está realmente no controle da sua vida?

Até você entender a resposta para esta questão, você não será capaz de ultrapassar determinado ponto do seu crescimento espiritual.

Controle na verdade é uma crença condicionada, uma crença que a humanidade mantém de que figuras autoritárias devem ser as que ditam leis, código moral e os comportamentos do outro. Mas, quando isto está ocorrendo, então uma alma não é realmente o mestre de sua própria vida.

Quando você decide fazer alguma coisa, em que é baseada esta decisão?

Ela vem de uma posição de conformismo, uma posição de julgamento moral, ou ela vem de uma posição do conhecimento absoluto provindo do seu interior?

Quando crianças, muitas almas são ensinadas que ser adulto é estar no controle, e mesmo assim, quando essas mesmas almas atingem a fase adulta, elas não querem assumir o controle de suas próprias vidas porque elas se acostumaram com os outros tomando as decisões por elas.

Quanto mais se puder entender a energia original por trás de seu próprio processo de tomar decisões, mais poder-se-á liberar os medos que têm a ver com controle. Alguns levam esta ideia de controle para uma posição onde o controle assume. Isto pode ser visto em indivíduos portadores Transtorno Obsessivo Compulsivo, quando eles tentam controlar as coisas em seu ambiente através de mínimas ações.

Na verdade, não existe essa coisa de controle, trata-se de uma ilusão criada pelo homem. O controle é simplesmente a noção de uma alma para tentar "normalizar" sua vida. A noção de controle para a maioria das almas está em fazer coisas que supostamente devem ser feitas. E, essas noções de normalização e comportamentos supostos são simplesmente baseadas em acordos coletivos da humanidade a respeito do que é "certo" e do que é "errado".

Nos reinos espirituais não há essa necessidade de controle, pois tudo se baseia em escolha.

No mundo do espírito, todas as almas podem fazer como elas escolherem, e não há julgamentos dessas escolhas. No espírito, não há meios de tentar controlar o comportamento, porque não é permitido interferir nas escolhas dos outros.

Há alguma coisa na sua vida hoje que você permite que assuma o controle sobre você?

Ou, há alguma coisa que você está tentando controlar?

Qual o medo que está por trás dessa necessidade?

Por que estar no controle é uma necessidade na sua vida?

Tente por um dia escolher não estar no controle ou não ser controlado pelos outros. Para fazer isto somente é preciso de um segundo extra para pensar no que você está fazendo ou dizendo. Se a noção de controle não está permitindo que você seja você mesmo, então ela não está mais servindo aos seus melhores interesses.

Tente liberar o controle e acolher a incerteza.

Quando você vive no agora, você não pode se debater entre isto e aquilo, você só pode viver naquilo que está acontecendo no momento.

E viver trata-se de experimentar todas as coisas, boas ou más; não se trata de controlá-las.

Amor,
Aurora


Fonte: http://lightworkers.org/

Tradução: SINTESE
http://blogsintese.blogspot.com/

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