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15 de junho de 2016

Ilusão por Alexandra Solnado


"Há pessoas que são muito felizes. São pessoas positivas, são pessoas que olham para tudo procurando encontrar o melhor lado. São pessoas que não têm muitos problemas, são pessoas resolvidas. Pelo menos parece que são.

Estes anos todos de Conexão com Jesus, em que recebi milhares de mensagens, fiz milhares de perguntas e recebi respostas a quase todas elas, ajudaram -me a interpretar este tipo de pessoas. É muito difícil interpretá-las, porque a nossa tendência é a de acreditar nelas, pensar que está tudo bem. Mas com a prática, nós começamos a perceber que não é bem assim. E não só não é bem assim, como é bastante mais grave do que parece. Trata -se de um padrão de comportamento muito complexo, chamado ilusão.

Estas pessoas iludem-se achando que está sempre tudo bem, para fugir da realidade. Para fugir dos problemas e em última análise para fugir da dor. Eu sei que este conceito de que "quando está sempre tudo bem é porque é ilusão" não soa muito bem. Parece que as coisas têm que ser más, parece que andamos à procura do que está mal. Parece até um pouco de masoquismo.

Às vezes eu própria me debato com este conceito "porque é que tudo tem que ser mau?". Inclusive há tantas filosofias que defendem que temos que ter pensamento positivo... Porque é que não podemos apenas ser positivos e achar que está tudo bem?

Na verdade a resposta é simples. Pode estar tudo bem... Não pode é estar a vida toda sempre tudo bem. Nós vivemos cá em baixo na matéria, e aqui em baixo funciona o sistema dual. Nunca nada é absolutamente uma coisa. Todas as coisas trazem dentro de si os pólos opostos, os contrários. Há sempre associações que têm que ser feitas. A paz é associada à guerra, a saúde à doença, a alegria à tristeza e assim sucessivamente. Nunca nada pode ser apenas bom, completamente bom. Tal como nada pode ser apenas mau. Este é o sistema dual. E a nossa função como seres humanos é a de harmonizar os opostos.

Todas as pessoas que insistem em não ver que a vida também tem um lado negativo, que se recusam a ver a parte má da vida, na realidade estão tão erradas quanto as pessoas que se recusam a ver a sua parte boa. Essas pessoas estão iludidas. Utilizam a ilusão para fugir da dor. E é óbvio que a vida, a grande mestra, aos poucos, vai tendo que mostrar que o mar não é só de rosas.

Porque é através do lado negativo que nós podemos escolher ser Luz no meio da densidade. Porque quando só há positivo, é fácil escolher ser Luz. Já estamos na Luz. Não exige um compromisso, não exige uma determinação. Não exige a consciente utilização do livre -arbítrio. A vida mostra -nos o seu lado negativo para que possamos escolher ser Luz.

A vida é feita de ciclos. Temos o dia e a noite, temos o certo e o errado, o fora e o dentro, a Luz e a sombra. São pólos de opostos que nos são apresentados para que possamos vivenciar tudo e aprender.

Para que possamos harmonizar. Ora quando as pessoas só vêem o lado bom da vida, na realidade estão a desprezar os ciclos, não há ciclos para elas, não há aprendizagem. E a vida é então obrigada a mostrar o lado menos bom, para que as pessoas tenham oportunidade de vivenciar os ciclos, aprender e finalmente escolher evoluir.

E como a violência é proporcional à resistência, quanto mais a pessoa se ilude, mais forte será a experiência negativa, para que a pessoa, de uma vez por todas, aceite olhar, ver, entender e finalmente escolher que é um ser de Luz na matéria."

Alexandra Solnado
in "Conexão - O que Jesus me ensinou"

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