"Como seres energéticos e transdutores de energia, somos canais por onde flui a energia universal. Este fluxo é a vida. Quanto mais energia fluir por nosso ser, mais integrados estaremos ao Todo.
A energia é consciência manifesta, e toda energia traz consigo uma consciência associada. Ao permitir que a energia flua por nosso Ser, captamos também o conteúdo psicológico da consciência associada. Isto é experiência de vida, é conhecimento. Processamos este conteúdo de acordo com a nossa capacidade de fazê-lo.
A energia flui por nossos chacras, o Prana entra, é processado e encontra-se com nossa Kundalini. Neste momento ocorre uma das mais belas experiências etéreas, que é a captação deste conteúdo conscencial pela nossa consciência-Kundalini. Neste “crossing-over etérico” nos conectamos ao Todo, compartilhamos parte de seu conhecimento e doamos nossa consciência – nos tornamos um com Ele.
A qualidade da energia que recebemos e a capacidade de processá-la são fortemente influenciadas por nosso estado emocional. Ao contrário da física material, no etéreo os opostos se repelem e os semelhantes se atraem. Vamos receber e processar tudo que está em harmonia com nosso estado emocional.
Além disto, a capacidade de fluxo energético dependerá do estado de nossos chacras. Quanto mais abertos, mais energia fluirá por eles. Neste sentido, o chacra mais importante é o chacra raiz, que nos liga a terra e potencializa nosso canal vertical de energia, com o chacra coronário.
Manter nossa ligação com a mãe Terra, mantendo nosso chacra raiz aterrado e vibrante, ativa nossa ligação ao Pai cósmico Universal através do chacra coronário. Este vórtice vertical de energia potencializa os outros chacras criando turbilhões de energia e consciência em nosso Ser.
Quanto mais forte esta ligação, mais vibrante nos tornamos, e igualmente nossa consciência que passa a sofrer as transformações necessárias à nossa evolução.
Esta evolução de consciência não é bem vista pelos dominadores que mantém cativa esta grande massa de consciência que é a humanidade. É conveniente manter estrangulado este canal de energia em cada habitante cativo.
É muito simples fazer isto, basta manter o chacra raiz bloqueado para que você receba o mínimo de energia, o necessário apenas a sua vida servil. Isto é feito através do medo, que bloqueia o chacra raiz.
Quando uma população torna-se um pouco mais feliz, a energia passa a fluir com mais facilidade, alguns se desprendem um pouco mais dos aspectos materiais e começam a ter idéias. E estas idéias são contagiosas … É necessário uma crise para instaurar o medo coletivo e manter o controle.
O medo torna-se uma grande egrégora, uma potente forma pensamento que entra pelos chacras e contamina a todos que se harmonizam com ela. Seus receios tornam-se medos com muito mais facilidade. O medo corta sua ligação com o Todo e lhe prende a matéria. Achata você no chão.
E o medo gera mais medo. As pessoas com medo falam de seus medos aos amigos, que ficam receosos e com medo. O espiritual se afasta da mente das pessoas e o material passa a ser o mais importante. A crise passa a ser o assunto de todas as rodas. O medo derruba a ética e a moral, aumenta o consumo de álcool, os excessos e a busca pela inconsciência. E todos são entregues de bandeja às forças trevosas, que passam a manipular corações e mentes cada vez com mais facilidade.
O medo é gerado pela ansiedade com relação ao futuro. O oposto do medo é a confiança. Confiar no seu caminho, no seu Deus. Pensar no agora, que é a única coisa que nós temos, o futuro não é nosso. E quando acontece é determinado pelo que você faz do “agora”. Estamos criando a nossa realidade a cada instante e vamos passar pelas experiências que nosso Eu interior já definiu. O modo de passar por estas experiências é determinado pelo nosso nível de consciência. Se este nível for baixo, as experiências serão mais drásticas e grosseiras.
Não se deixe contaminar por esta corrente trevosa, mantenha a confiança no seu caminho e em vez de divulgar a crise, divulgue a serenidade de quem confia."
através de Prama Shanti,
Fonte:https://pramashanti.wordpress.com/2015/10/12/o-medo/